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Cotidiano

Apreensão de drogas no Acre cresce 64,81% em 2024, com destaque para maconha

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Dados do Sinesp mostram que 1.566 quilos de maconha foram confiscados, enquanto apreensão de cocaína cai 52,42% em relação a 2023

O crescimento foi ainda mais expressivo, atingindo 64,81%, com 1.566 quilos de maconha e 303 quilos de cocaína apreendidos ao longo do ano. Foto: assessoria

O Acre registrou um aumento de 64,81% na apreensão de cocaína e maconha em 2024, em comparação com o ano anterior, segundo dados do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp).

A maconha foi a droga mais apreendida, com 1.566 quilos confiscados ao longo do ano, o que equivale a uma média de quatro quilos por dia. Os meses com maiores volumes foram abril (610 kg), maio (335 kg) e julho (311 kg), enquanto junho (6 kg) e dezembro (7 kg) tiveram os menores índices.

Além disso, foram registradas 830 ocorrências relacionadas a drogas no estado, uma média de dois casos por dia, representando um aumento de 18,07% em relação a 2023. Já a apreensão de cocaína, proveniente principalmente do Peru, apresentou queda de 52,42%, com 303 quilos confiscados, ou um quilo por dia. Os números destacam os desafios no combate ao tráfico de drogas na região.

O Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp) divulgou que as apreensões de cocaína e maconha no Brasil cresceram 9,45% em 2024, em comparação com o ano anterior.

A região Norte se destacou, com um aumento de 31,89% no confisco dessas drogas. No Acre, o crescimento foi ainda mais expressivo, atingindo 64,81%, com 1.566 quilos de maconha e 303 quilos de cocaína apreendidos ao longo do ano.

O crescimento foi ainda mais expressivo, atingindo 64,81%, com 1.566 quilos de maconha e 303 quilos de cocaína apreendidos ao longo do ano. Foto: assessoria 

Os dados reforçam os desafios no combate ao tráfico de drogas, especialmente em regiões fronteiriças, como o Acre, que recebe cocaína principalmente do Peru. O levantamento do Sinesp aponta para a necessidade de reforçar estratégias de fiscalização e inteligência para conter o avanço do narcotráfico no país.

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Galvez vence Santa Cruz-AC e conquista o título do Acreano Sub-20 pela quarta vez

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Foto: Arquivo pessoal/Manoel Façanha

O Galvez conquistou na noite desta segunda-feira (28) o título do Campeonato Acreano Sub-20 de 2025. Na decisão realizada na Arena da Floresta, em Rio Branco, o Imperador venceu o Santa Cruz-AC por 2 a 1 e se consagrou campeão pela quarta vez, consolidando-se como o maior vencedor da categoria.

Apesar da invencibilidade do Santa Cruz-AC, que chegou à final com 100% de aproveitamento em 12 jogos, o Galvez impôs seu ritmo desde o início. Erick abriu o placar logo aos três minutos de jogo, e Lucas Monteiro ampliou nos acréscimos do primeiro tempo. Na etapa final, o Santinha ainda descontou com Lucas, já nos acréscimos, mas não conseguiu evitar a derrota.

Com o título, o Galvez assegura vaga na Copa São Paulo de Futebol Júnior e na Copa do Brasil Sub-20 de 2026.

A campanha do Imperador terminou com 13 jogos disputados, somando oito vitórias, três empates e duas derrotas. O time marcou 25 gols e sofreu 15.

Com informações do GE-AC

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Kikão do Bebê é sucesso cinco anos consecutivos na Expoacre; nos 50 anos da feira, o famoso pão com linguiça está melhor ainda

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O Kikão do Bebê é uma das barracas mais sedutoras dentre as que oferecem lanches mais rápidos dentro do Parque de Exposições, onde acontece a 50° edição da Expoacre. Ainda pouco conhecido no Acre, o Kikão é uma versão do cachorro-quente com mais picância, uso de mais molhos e um tipo de linguiça inteira.
Trazido pro Acre pelo designer Vilandro de Castro Soares, o ‘Bebê Bolsonaro’, como gosta de ser chamado, um manauara que escolheu aqui pra viver desde 1986, o Kikão começou a fazer sucesso na capital amazonense nos anos 1970. Com uso de queijo parmesão, ervas finas e molhos a escolha do consumidor, é um canapé desejado na feira. “Estamos vendendo mais de 500 por noite”, garante o investidor Bebê
Bebê conta com o auxílio de suas pessoas para atender com muita educação a clientela, um delas sua esposa, a Dora, servidora pública aposentada que aproveita eventos especiais para ajudar o parceiro a oferecer aos acreanos uma comida do Amazonas que já é também acreana, o Kikão.

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Promovendo inclusão: Prefeitura de Rio Branco e TRE-AC lançam projeto “Eleitor Alfabetizado”: “Dignidade, cidadania e esperança a quem mais precisa”

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O lançamento aconteceu nesta segunda-feira, 28, durante um encontro do prefeito Tião Bocalom, com o presidente do TRE-AC, desembargador Júnior Alberto

A Prefeitura de Rio Branco e o Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC) firmaram, nesta segunda-feira (28), uma parceria para executar o “Projeto Eleitor Alfabetizado – Formando Cidadãos, Transformando a Sociedade”. A iniciativa visa alfabetizar jovens e adultos que ainda não sabem ler e escrever, promovendo inclusão social e fortalecendo a democracia por meio da qualificação do voto.

A solenidade de assinatura do termo de cooperação ocorreu na sede do TRE-AC, com a presença do prefeito Tião Bocalom e do presidente do Tribunal, desembargador Júnior Alberto. O objetivo central do projeto é permitir que eleitores analfabetos tenham acesso ao conhecimento necessário para compreender propostas eleitorais, participar de decisões políticas e exercer o direito de votar de forma consciente.

Para o prefeito Tião Bocalom, que também é professor, o projeto representa muito mais do que um avanço educacional. Foto: cedida 

“Minha mãe foi alfabetizada aos 55 anos e sempre dizia: ‘agora estou enxergando, porque antes não era possível, eu era cega’. O eleitor é da mesma forma. Como é que ele vai escolher o seu representante se não consegue ler uma proposta do candidato? Por isso, esse trabalho é fundamental. Por meio da busca ativa, vamos até essas pessoas levando dignidade e direito, para que elas possam escolher bem os seus representantes”, destacou o prefeito.

Analfabetismo e exclusão

De acordo com dados do Cadastro Nacional de Eleitores, o Acre possui atualmente 45.168 eleitores analfabetos. Somente na capital, Rio Branco, são 9.523 pessoas aptas a votar, mas que não dominam a leitura e a escrita. Esses números revelam um quadro preocupante de exclusão social e política.

Veja vídeo:

Para o TRE-AC, o analfabetismo representa uma das mais sérias barreiras à cidadania plena. O desembargador Júnior Alberto explicou que a Justiça Eleitoral já possui mapeamento dos eleitores analfabetos, e essa base de dados será usada para formar as turmas do projeto, com apoio da prefeitura na disponibilização de espaços e professores.

“A Justiça Eleitoral possui a identificação no cadastro de quais são os eleitores que estão nessa situação. Encaminhamos o projeto e as relações para a Prefeitura, que vai atuar na implementação das turmas de alfabetização”, explicou o magistrado.

Iniciativa conjunta busca garantir cidadania e inclusão política por meio do Projeto Eleitor Alfabetizado. Foto: cedida 

Educação como base da democracia

A alfabetização de adultos tem impacto direto na construção de uma sociedade mais justa. Além de ampliar as oportunidades no mercado de trabalho e melhorar a qualidade de vida, o acesso à educação permite que os cidadãos participem ativamente das decisões políticas e sociais.

O analfabetismo, por outro lado, restringe o exercício da cidadania, dificulta o acesso a direitos básicos e intensifica a desigualdade. Segundo especialistas, eleitores que não sabem ler nem escrever tornam-se vulneráveis a manipulações e têm sua autonomia política comprometida.

O projeto Eleitor Alfabetizado surge, assim, como um exemplo de responsabilidade cidadã da Justiça Eleitoral e do poder público municipal, promovendo não apenas a educação formal, mas também a conscientização política dos participantes.

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