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Após incêndios e ataques em série, 14 suspeitos são presos no AM

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Ordem partiu de unidade prisional depois da morte de traficante em confronto com a PM. Policiamento está reforçado na região

Após ataques em série e incêndios, 14 suspeitos são presos no Amazonas
REPRODUÇÃO RECORD TV

Do R7

As forças de segurança pública do Amazonas prenderam 14 pessoas envolvidas em incêndios e depredações de veículos, espaços públicos e agências bancárias, neste domingo (6). O governador Wilson Lima afirmou que o policiamento foi reforçado em Manaus e na região metropolitana. Os ataques tiveram início após a morte de um traficante em confronto com a Polícia Militar.

“Isso é uma reação do tráfico de drogas e a todas ações de enfrentamento que estamos fazendo a essas atividades criminosas. O estado do Amazonas no ano passado fez uma apreensão recorde de drogas: 19 toneladas. Só de janeiro a maio deste ano, foram apreendidas 11 toneladas, além de 832 armas”, destacou o governador.

Os ataques em série teriam sido ordenados por facção criminosa de dentro de um presídio. Ações de vandalismo foram registradas em Manaus e nos municípios de Parintins e Careiro Castanho.

Segundo a Secretaria de Segurança, foram registrados incêndios em 21 veículos, em quatro agências bancárias (Bradesco, Caixa Econômica, Banco do Brasil e Santander), um comércio, em via pública e no PAC (Pronto Atendimento ao Cidadão) do bairro do Educandos, na zona sul de Manaus.

A delegada geral da Polícia Civil, Emília Ferraz, informou que, do total de presos, 13 estavam envolvidos nos atos de vandalismo e um foi identificado como sendo um dos mandantes dos ataques na região do bairro da Redenção, zona sul de Manaus. O governo promete enviar os responsáveis para o presídio federal.

O governador garantiu que a polícia continua em alerta.

Comitê de crise

O governador Wilson Lima conversou com o ministro-chefe da Casa Civil, general Luiz Ramos, para informar a situação no Amazonas.

Um comitê de crise foi criado com a coordenação da Secretaria de Segurança Pública e instalado no CICC (Centro Integrado de Comando e Controle), no bairro Petrópolis, no centro-sul. O departamento de inteligência investiga quem foram os mandantes dos ataques.

Também integram o comitê o Corpo de Bombeiros do Amazonas, Departamento Estadual de Trânsito e a Seap (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária).

A polícia faz incursões em áreas apontadas pelo serviço de inteligência e reforçou o policiamento em terminais e garagens de ônibus do transporte coletivo de Manaus e espaços públicos. As ações incluem a montagem de barreiras policiais em locais estratégicos.

O secretário estadual de Segurança Pública, coronel Louismar Bonates, disse que foram convocados policiais que estavam de folga, triplicando o efetivo nas ruas.

As ações das polícias resultaram em 317 prisões por tráfico de drogas e associação ao tráfico de janeiro a abril deste ano.

 

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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre

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Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida 

O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.

De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.

As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.

O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.

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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso

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As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet 

O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.

As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.

Juiz da execução penal é competente

No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.

Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.

As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.

“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.

Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.

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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija

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Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada 

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.

Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.

Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.

Veja vídeo com TV Unitel:

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