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Cotidiano

Após flagrar adolescente dirigindo caminhonete, polícia apreende madeira ilegal no interior do Acre

Batalhão de Policiamento Ambiental recebeu uma denúncia anônima. Foram apreendidas nove toras de madeira, motosserras, um trator e outros equipamentos usados no desmatamento da floresta.

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Menor usava uma blusa de um grupo de Nova Califórnia, em Rondônia – Foto: Arquivo/Batalhão de Policiamento Ambiental

Por G1 AC — Rio Branco

O Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA) apreendeu, na sexta-feira (2), madeira retirada ilegalmente, motosserras e um rádio da polícia durante uma ação na zona rural de Acrelândia, interior do Acre. A apreensão ocorreu após a polícia receber uma denúncia de desmatamento da região e achar um adolescente, de 15 anos, dirigindo uma caminhonete no Ramal Eletrônica, BR-364.

Ao ser abordado, o menor contou que estava indo buscar alguns trabalhadores do pai para levar para o Distrito de Nova Califórnia, em Rondônia. Dentro do veículo, a equipe achou o rádio usado para detectar a chegada da polícia.

O adolescente confessou que cumpria ordens do pai. O homem se apresentou no local e foi com a equipe de policiais até a área de desmate. Lá, o batalhão ambiental encontrou um trator, nove toras de madeira, duas motosserras, um gerador de energia e outros equipamentos usados no desmate.

Polícia apreendeu nove toras de madeira retiradas ilegalmente da zona rural de Acrelândia – Foto: Arquivo/Batalhão de Policiamento Ambiental

A caminhonete foi levada para a delegacia de Acrelândia. O menor foi apreendido por dirigir sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o pai autuado por corrupção de menores e uso de rádio sem autorização.

Segundo a polícia, a madeira apreendida serial levada de forma ilegal para o estado de Rondônia.

O comando do BPA explicou que essas pessoas já foram flagradas desmatando na zona rural da cidade durante uma operação do batalhão em parceria com o Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), deflagrada no início de maio. Na época, três pessoas foram presas e mais de 300 metros cúbicos de madeira ilegal apreendidos.

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Cotidiano

Avenida Sabiá, Rio Branco, recebe 7 km de reparos com trabalho do Deracre e recursos próprios do Estado

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Os serviços cobrem 7 km da Avenida Sabiá, indo da entrada do Bloco C, no Distrito Industrial, até a entrada do Universitário, e são realizados com recursos próprios do Estado, por determinação do governador Gladson Cameli

Governo realiza recuperação de 7 km da Avenida Sabiá em Rio Branco. Foto: Thauã Conde/Deracre

O governo do Acre, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária (Deracre), iniciou na sexta-feira, 28, serviços de tapa-buraco e remendo profundo na Avenida Sabiá, em Rio Branco.

Os serviços cobrem 7 km da Avenida Sabiá, indo da entrada do Bloco C, no Distrito Industrial, até a entrada do Universitário, e são realizados com recursos próprios do Estado, por determinação do governador Gladson Cameli. A presidente do Deracre destacou que a ação visa melhorar as condições de tráfego e segurança para motoristas e pedestres.

Presidente do Deracre, Sula Ximenes, destaca investimentos do governo na recuperação da Avenida Sabiá. Foto: Thauã Conde/Deracre

“Nossas equipes estão na Avenida Sabiá realizando o remendo profundo para recuperar o pavimento e melhorar as condições de tráfego”, afirmou.

O serviço é necessário quando os danos atingem não apenas a superfície, mas também a base do asfalto. Primeiro as áreas comprometidas são delimitadas e, em seguida, a camada danificada é removida para eliminar partes deterioradas que poderiam comprometer a nova pavimentação.

Deracre amplia ações de recuperação viária em Rio Branco. Foto: Thauã Conde/Deracre

“Depois, fazemos a pintura betuminosa para garantir a aderência entre a base e o novo asfalto. Por fim, aplicamos a Camada Asfáltica Usinada a Quente (CAUQ), que proporciona mais durabilidade e qualidade ao pavimento”, acrescentou Sula.

Os serviços seguem em andamento para oferecer mais segurança a motoristas e pedestres.

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Chuvas causam novos alagamentos em Rio Branco, uma semana após enxurrada que deixou desabrigados

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Defesa Civil diz que não registrou ocorrências relacionadas a chuva da tarde deste sábado (2). Vídeo mostra ruas tomadas pelas águas

Chuva provocou alagamentos em bairros de Rio Branco neste sábado (2)

A chuva que caiu na tarde deste sábado (2) em Rio Branco, causou novos pontos de alagamento em bairros da capital. A chuva ocorre uma semana depois das chuvas que fizeram o Igarapé Batista transbordar provocando uma enxurrada que atingiu 17 bairros e deixou ao menos 20 pessoas desabrigadas.

Um vídeo gravado por um morador, mostra o cruzamento entre as ruas Plutão e Orion, no bairro Morada do Sol cobertas pelas águas.

Parte de casa desabou no bairro Joafra por causa de chuvas. Foto: Defesa Civil de Rio Branco/divulgação

A chuva também provocou pontos de alagamento na entrada do bairro Tropical. De acordo com a Defesa Civil de Rio Branco, até a última atualização desta reportagem havia sido registrado 10 mm de chuva.

“Nenhuma ocorrência ou pedido de ajuda foi registrado até o momento [por causa das chuvas da tarde], mas estamos de prontidão 24h”, disse ao g1, o coordenador da Defesa Civil Municipal, tenente-coronel Cláudio Falcão.

A Defesa Civil informou, porém, que a previsão é que março seja de muita chuva, o que preocupa o órgão.

Parte de casa desaba no Joafra

Ainda segundo Falcão, a única ocorrência que havia sido registrada no dia foi o desabamento de parte de uma casa no bairro Joafra.

“Foi relatado que a casa era piso/Laje e que as colunas de sustentação cederam tendo em vista que o local fica inundado durante o período de chuvas, com isso vindo a comprometer toda a estrutura e ocasionando desabamento, não houve vítimas. E a casa vizinha teve somente o muro atingido”, explicou.

Não houve vítimas durante desabamento de parte de casa no Joafra. Foto: Defesa Civil de Rio Branco/divulgação

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Pecuaristas de Mâncio Lima aguardam liberação de frigorífico paralisado enquanto enfrentam prejuízos

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A vereadora Alana Souza ressaltou o impacto econômico da situação, afirmando que o município já perdeu mais de R$ 5 milhões em atividades comerciais desde a interdição do frigorífico

Os empresários do município de Mâncio Lima, estão apreensivos diante da paralisação de um frigorífico, que permanece fechado desde setembro do ano passado. Foto: internet 

Com Juruá Online 

Os pecuaristas do município de Mâncio Lima, estão apreensivos diante da paralisação de um frigorífico, que permanece fechado desde setembro do ano passado. A interdição foi determinada pelo Ministério Público do Estado do Acre devido a uma ação civil pública que revelou sérias irregularidades sanitárias e ambientais na estrutura de abate.

Entre os problemas encontrados estavam condições precárias de higiene, a presença de cães nas áreas internas e externas, vazamentos de sangue e resíduos, bem como a contaminação do curso d’água. Desde a interdição, a cooperativa responsável pelo frigorífico realizou diversas adequações, incluindo reformas estruturais e melhorias sanitárias, conforme exigido pelas autoridades.

Leiben Augusto, presidente da cooperativa, expressou a preocupação dos pequenos produtores: “Hoje o pequeno produtor tem sofrido muito com nosso matadouro fechado. Fizemos o que o Ministério Público exigiu e estamos aguardando a resposta da Promotora para retomar nossas atividades e fortalecer nossa cadeia produtiva.”

A vereadora Alana Souza ressaltou o impacto econômico da situação, afirmando que o município já perdeu mais de R$ 5 milhões em atividades comerciais desde a interdição do frigorífico. Foto: assessoria 

A cooperativa, que tem capacidade de abate de até 50 animais por dia, realiza atualmente apenas dois abates semanais, com média de 20 animais por cada um. A vereadora Alana Souza ressaltou o impacto econômico da situação, afirmando que o município já perdeu mais de R$ 5 milhões em atividades comerciais desde a interdição do frigorífico.

“Esse dinheiro gera emprego e movimenta a economia local, deixando de circular no nosso município. Estamos trabalhando junto ao Executivo e à cooperativa para reabrir o frigorífico, fundamental para todos os nossos produtores, especialmente os da zona ribeirinha,” explicou Alana.

O professor da UFAC, Luiz Henrique, completou falando sobre a necessidade de transparência e legalidade na produção e comercialização da carne, buscando reduzir a prática de abate clandestino. Para ele, manter o frigorífico em funcionamento é essencial para a viabilidade econômica dos pequenos produtores, que necessitam de uma estrutura local para garantir a qualidade e rapidez na entrega dos produtos ao consumidor.

Enquanto isso, o Incra está convocando agricultores familiares de Cruzeiro do Sul para regularização de terras pelo programa Desenrola Rural, buscando também incentivar a atividade agrícola na região.

Veja vídeo reportagem:

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