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Brasil

Após dois anos como voluntário na Guerra da Ucrânia, brasileiro morre em combate

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Ministério das Relações Exteriores afirmou que não fornece informações sobre casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros, mas que está a disposição para prestar assistência consular aos familiares do brasileiro por meio da Embaixada do Brasil em Kiev.

De acordo com a família, Murilo desembarcou em Cracóvia, na Polônia, e pegou um ônibus até a divisa com a Ucrânia. Depois, ficou cerca de um mês na cidade ucraniana Ternopil.

O brasileiro Murilo Lopes Santos, de 26 anos, morreu em combate após dois anos como voluntário na Guerra da Ucrânia. A informação foi confirmada pela mãe do jovem, que ainda aguarda uma definição sobre o translado do corpo. Murilo nasceu na cidade de Castro, no sul do Paraná, e foi para a Ucrânia em novembro de 2022 para ajudar no conflito contra a Rússia.

No Brasil serviu ao Exército Brasileiro por 18 meses e só saiu da corporação devido ao término do tempo de serviço militar. Depois de passar por diversas cidades ucranianas, a vítima estava em Zaporizhzhia – às margens do Rio Dnipro – e participou de um combate contra as tropas russas na sexta-feira (5).

Ele teria tentado salvar um colega, que ficou gravemente ferido e está internado em um hospital da região, quando foi atingido e não resistiu. Rosângela Pavin, mãe de Murilo, fez uma publicação nas redes sociais sobre a perda do filho. “Meu menino, nunca pensei que você sairia nas páginas de notícias dessa forma, mas Deus tem um propósito na vida de cada um de nós e você cumpriu sua missão aqui na Terra e com muito louvor e honra […]”, escreveu.

“Ele falava: ‘É muito covarde o que fizeram com a Ucrânia e eu quero defender’. E aquilo ficou na cabeça, no coração dele. Era o ideal que ele tinha”, disse a mãe. A morte do jovem foi confirmada na manhã da última sexta-feira (5). “Desde que ele saiu, ele nunca se desligou completamente. Ele fazia cursos online, aprendeu a língua, ele falava várias línguas. Ele fez o itinerário, comprou as passagens, foi sozinho, organizou tudo”, relatou. De acordo com a família, Murilo desembarcou em Cracóvia, na Polônia, e pegou um ônibus até a divisa com a Ucrânia. Depois, ficou cerca de um mês na cidade ucraniana Ternopil.

Em conversas com a mãe, o jovem relatava que não queria mais voltar a morar no Brasil e que tinha escolhido a Ucrânia como país para viver. Segundo ela, Murilo era um homem reservado, de poucas palavras. O contato com ele era através de aplicativo de mensagens, que aos poucos foi ficando cada vez mais escasso. Ninguém da Ucrânia ou de embaixadas fez contato com a família, segundo Rosângela. A família tem apenas um contato de outro brasileiro que também está lutando no conflito. Esse homem é natural do Rio Grande do Sul, segundo eles.

A angústia agora é tentar trazer o corpo do filho para o Brasil. A família diz não saber como e com quem falar. Por meio de nota, o Ministério das Relações Exteriores afirmou que não fornece informações sobre casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros, mas que está a disposição para prestar assistência consular aos familiares do brasileiro por meio da Embaixada do Brasil em Kiev.

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Brasil

Cristiano não viaja ao Irã por risco de receber 99 chibatadas

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Cristiano Ronaldo está na rota de seu 100º gol – Instagram/@alnassr

Astro português será desfalque do Al-Nassr em Teerã por possível punição por adultério, de acordo as leis locais, informou o diário espanhol ‘Marca’

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Cristiano Ronaldo será desfalque do Al-Nassr no jogo de ida das oitavas de final da Liga dos Campeões da Ásia por um motivo inusitado. A equipe da Arábia Saudita encara nesta segunda-feira, dia 3, Esteghlal, do Irã, país onde o astro português pode ter problemas ao entrar.

De acordo com jornais estrangeiros como o Marca, da Espanha, Cristiano não viajou a Teerã, pois poderia ter de enfrentar uma punição de até 99 chibatadas por uma atitude que pode ser configurada como adultério nas leis locais.

Especial: O papel do futebol na abertura da Arábia Saudita ao mundo

O denúncia se refere a um caso de 2023, quando Cristiano Ronaldo, na véspera de uma partida contra outro clube iraniano, o Persépolis, foi gravado dando um abraço e um beijo na testa de Fatemeh Hammami Nasrabadi, uma artista iraniana que sofre de uma deficiência e pinta com os pés.

De acordo com a lei iraniana, o gesto pode ser considerado adultério, pois apenas o marido pode beijar sua esposa. PLACAR procurou o Al-Nassr para confirmar a história, mas não teve retorno até o momento. Titular absoluto e na rota de seu milésimo gol, CR7 não consta na lista de relacionados divulgada pela equipe de Riade.

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