Brasil
Após denuncias contra Frank, outros secretários de Bocalom são acusados de assédio
Michele diz que, após as primeiras denúncias, recebeu dezenas de mensagens de outros casos na Prefeitura
POR TIÃO MAIA
O número de mulheres assediadas em órgãos da Prefeitura Municipal de Rio Branco pode ser bem maior que as sete que acusaram o secretário municipal de saúde, Frank Lima. Os assédios partiram de outros secretários e chefes de setores de órgãos municipais.
A informação foi dada pela vereadora e médica Dra. Michele durante discurso de sete minutos no grande expediente da sessão remota da Câmara Municipal de Rio Branco, nesta terça-feira (13). A vereadora confirmou que chegou à conclusão de que mais mulheres foram vítimas de assédio sexual na Prefeitura e em outros órgãos municipais a partir das denúncias das primeiras sete mulheres que a procuraram.
“Os senhores não queiram saber o número de mensagens que recebemos quando essas mulheres que trabalham no governo municipal, a partir do momento que elas descobriram que podem denunciar o que passaram”, disse a vereadora. “São mulheres que trabalham para poder colocar a comida em casa e que, quando assediadas, ficam caladas, com medo de perderem o emprego ou simplesmente com vergonha de terem que contar o que passaram”, acrescentou.
A vereadora apresentou um projeto de lei propondo medidas contra a ação de assédios sexual através de um canal específico, para acompanhar e orientar as vítimas. O projeto também propõe que a palavra da vítima tenha relevância e que as informações sobre o assunto têm que ter sigilo.
Dra. Michele reafirmou a necessidade de afastamento do secretário Frank Lima e denunciou que o prefeito Tião Boocalom visitou todas as dependências da Secretaria Municipal de Saúde, mas se recusou a ir à sala da qual partiram as denúncias contra o secretário. “Essas sete mulheres pensaram em denunciar o caso primeiro ao prefeito Tião Bocalom, mas recuaram quando viram que o sentimento de amizade do prefeito pelo secretário era maior que seu discurso de ser prefeito de todos em Rio Branco”, disse a vereadora.
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Cristiano não viaja ao Irã por risco de receber 99 chibatadas
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Cristiano Ronaldo está na rota de seu 100º gol – Instagram/@alnassr
Astro português será desfalque do Al-Nassr em Teerã por possível punição por adultério, de acordo as leis locais, informou o diário espanhol ‘Marca’
Placar
Cristiano Ronaldo será desfalque do Al-Nassr no jogo de ida das oitavas de final da Liga dos Campeões da Ásia por um motivo inusitado. A equipe da Arábia Saudita encara nesta segunda-feira, dia 3, Esteghlal, do Irã, país onde o astro português pode ter problemas ao entrar.
De acordo com jornais estrangeiros como o Marca, da Espanha, Cristiano não viajou a Teerã, pois poderia ter de enfrentar uma punição de até 99 chibatadas por uma atitude que pode ser configurada como adultério nas leis locais.
Especial: O papel do futebol na abertura da Arábia Saudita ao mundo
O denúncia se refere a um caso de 2023, quando Cristiano Ronaldo, na véspera de uma partida contra outro clube iraniano, o Persépolis, foi gravado dando um abraço e um beijo na testa de Fatemeh Hammami Nasrabadi, uma artista iraniana que sofre de uma deficiência e pinta com os pés.
De acordo com a lei iraniana, o gesto pode ser considerado adultério, pois apenas o marido pode beijar sua esposa. PLACAR procurou o Al-Nassr para confirmar a história, mas não teve retorno até o momento. Titular absoluto e na rota de seu milésimo gol, CR7 não consta na lista de relacionados divulgada pela equipe de Riade.
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