Brasil
Após cheia histórica do Rio Madeira, trecho da BR-364 volta a desmoronar
Área é a mesma que ficou interditada em março deste ano, em RO.
Região do desbarrancamento fica a 160 quilômetros de Porto Velho.
G1
Dois trechos da BR-364 desmoronaram na noite desta quarta-feira (4), a cerca de 160 quilômetros de Porto Velho, sentido Rio Branco (AC), próximo ao distrito de Mutum Paraná. A área é a mesma que ficou interditada no mês de março, por quase 20 dias, devido a cheia histórica do Rio Madeira que formou uma lâmina de água sobre a pista.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), que avaliou a situação na noite da última quarta, o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) deve iniciar os reparos na próxima semana. A área está sinalizada apenas com cones.Para trafegar pelo local os motoristas precisam ter muita atenção e invadir a contramão, já que a BR-364, neste trecho, está operando somente em meia pista.
Segundo moradores de Mutum-Paraná, os desbarrancamentos começaram há cerca de dois dias e se agravaram na última noite. São dois pontos desbarrancados, sendo que um está a 15 metros da margem do Rio Igarapé, e outro, apesar de pequeno, pode aumentar dependendo das próximas chuvas.
Em março deste ano o alagamento na via totalizou 800 metros de extensão. O trecho chegou a ter correnteza e cobriu parte da pista, segundo o Núcleo de Comunicação da Polícia Rodoviária Federal de Rondônia (PRF-RO).
De acordo com o inspetor João Bosco Ribeiro, da PRF-RO, a lâmina d’água chegou a 50 centímetros. A BR-364 é o único acesso terrestre entre o Acre e Rondônia. O Rio Madeira ultrapassou a maior cheia já registrada em 1997, cuja marca atingiu 17,52 metros, em março de 2014.
saiba mais
- Trecho da BR-364 desmorona há mais de 160 quilômetros de Porto Velho
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- Acesso ao Acre é normalizado após baixa do Rio Madeira, em Rondônia
- BR-364, alagada pela cheia em RO, é parcialmente liberada após vistoria
- Tráfego na BR-364 entre Acre e Rondônia é interrompido pela PRF
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Pesquisadores identificam fungo da família “The Last of Us” na Amazônia paraense
Descoberta ocorreu durante trilha no REVIS Metrópole da Amazônia, mas especialistas garantem: espécie é inofensiva para humanos

A descoberta reforça a importância de unidades de conservação urbanas como o REVIS, que abriga mais de 300 espécies de fungos catalogados. Foto: internet
Em uma descoberta que parece saída de um roteiro de ficção científica, pesquisadores identificaram um fungo do gênero Akanthomyces (família Cordycipitaceae) infectando uma mariposa no Refúgio de Vida Silvestre Metrópole da Amazônia, em Marituba (PA). O achado foi realizado durante atividades da Semana do Meio Ambiente por Josi Matos, Samira Silva e Willan Silva, que registraram o inseto com estruturas fúngicas características saindo de seu corpo.
Dados que acalmam os fãs de The Last of Us:
Família conhecida: A mesma do Cordyceps, estrela da franquia de games e série da HBO
Diferença crucial: Espécies amazônicas não infectam humanos, apenas artrópodes
Importância ecológica: Fungos controlam naturalmente populações de insetos
Detalhes da descoberta:
Local exato: Trilha no REVIS, unidade de conservação com 6,3 mil hectares de floresta
Condições: Alta umidade e temperatura típica da Amazônia (28°C)
Registro científico: Primeira ocorrência documentada deste gênero na região metropolitana de Belém
Biólogos do Museu Paraense Emílio Goeldi explicam que, diferentemente da ficção, esses fungos são aliados: “Um único Akanthomyces pode eliminar até 300 lagartas por hectare, reduzindo pragas agrícolas naturalmente”, afirma a Dra. Ana Lúcia Nunes. O material coletado será estudado para verificar se trata-se de uma espécie já catalogada ou uma nova descoberta para a ciência.
A descoberta reforça a importância de unidades de conservação urbanas como o REVIS, que abriga mais de 300 espécies de fungos catalogados. Para quem quiser observar o fenômeno, pesquisadores recomendam madrugadas úmidas entre dezembro e março, quando a atividade fúngica é mais visível.
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Mega-Sena sorteia neste sábado prêmio acumulado em R$ 100 milhões

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
As seis dezenas do concurso 2.876 da Mega-Sena serão sorteadas a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo.
O prêmio da faixa principal está acumulado em R$ 100 milhões.
O sorteio terá transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa.
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.
O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5.
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PF desarticula grupo de tráfico internacional de armas em operação na fronteira com a Bolívia
Cinco pessoas foram presas durante a Operação Magnus Terminus, que apreendeu armas, munições e desmontou oficina clandestina em Guajará-Mirim (RO)
A Polícia Federal prendeu cinco pessoas nesta sexta-feira (13) durante a Operação Magnus Terminus, que tem como objetivo desarticular uma organização criminosa envolvida no tráfico internacional de armas de fogo. A ação ocorreu em Guajará-Mirim, município de Rondônia localizado na fronteira com a Bolívia.
Durante a operação, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão e três de prisão preventiva, expedidos pela 7ª Vara Federal da Seção Judiciária de Rondônia. Outras duas pessoas foram presas em flagrante por posse ilegal de armas e munições de uso restrito.
Os policiais apreenderam três revólveres, duas pistolas, cinco espingardas, 208 munições, peças e componentes para a fabricação de armamentos, dois veículos e R$ 4,9 mil em dinheiro. Uma oficina clandestina de armas, supostamente operada pelos suspeitos, também foi desativada.
As investigações são desdobramento da Operação Magnus Pedites, deflagrada em 2023 contra o tráfico de drogas na mesma região. Segundo a PF, o grupo criminoso importava ilegalmente armamentos de grosso calibre, como fuzis e submetralhadoras, da Bolívia para abastecer facções criminosas em Porto Velho.
Os investigados devem responder por tráfico internacional de armas de fogo, associação criminosa e fabricação irregular de armamentos. Todos permanecem à disposição da Justiça.
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