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Aplicativo que oferta consultas on-line, monitora e georreferencia casos de Covid-19 é lançado no AC

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‘Previna’ foi desenvolvido por servidores e estudantes do Ifac, com apoio da Incubadora de Empreendimentos do Instituto e do governo do Acre. App vai ser liberado em junho.

Aplicativo que oferta consultas online, monitora e georreferencia casos de Covid-19 é lançado no Acre — Foto: Divulgação/Ifac

Por Aline Nascimento e Janine Brasil, G1 AC

“Previna”. Essa é a nova ferramenta que vai ser usada para ajudar no combate ao novo coronavírus no Acre. O aplicativo, que deve de ser liberado ainda em junho, tem como objetivo monitorar e mapear casos de Covid-19 no estado de uma forma simples e explicativa. Além disso, o App também oferece serviço de consultas on-line e disponibiliza dados em tempo real.

Criado por servidores e estudantes do Instituto Federal do Acre (Ifac), com apoio da Incubadora de Empreendimentos do Instituto e do Governo do Acre, o Previna vai ser um elo de comunicação direto entre a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) e a comunidade em geral através de mensagens e notícias, informando a população em tempo real.

A ferramenta foi apresentada na terça-feira (12) pela reitora do Ifac, Rosana Cavalcante dos Santos, ao governador Gladson Cameli e ao secretário de Estado de Saúde, Alysson Bestene. Um Acordo de Cooperação Técnica foi assinado para efetivar a parceria com o governo do Acre.

A parceria também tem como foco desenvolver projetos que ajudem na produção e fabricação de equipamentos de proteção individual e coletivo para a proteção de profissionais de saúde e demais pessoas que atuam diretamente na linha de frente no combate à Covid-19 no Acre.

O projeto contou com apoio financeiro da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), do Ministério da Educação (MEC).

A reitora do Ifac, Rosana Cavalcante dos Santos, disse que com as informações que o cidadão colocar no App vai ser possível que a Sesacre entre em contato direto com o usuário dando orientações para que ele procure ou não uma unidade de saúde, evitando, assim, filas ou a ida desnecessária a um centro específico.

“O aplicativo foi feito para uma demanda específica da Sesacre no combate à Covid-19, é uma ferramenta que vai funcionar como uma triagem utilizando os protocolos do SUS no combate à doença, então, são perguntas e respostas que o usuário vai respondendo e, no final, ele vai ser informado se tem a probabilidade de estar com a covid-19 ou não”, explicou.

A gestora falou ainda do momento em que o mundo vive e disse que é um período de parceria e trabalho em conjunto.

“Não temos dúvidas que para combater a Covid-19 é necessário que haja uma parceria da ciência e tecnologia unindo, é claro, o sentimento de solidariedade e cooperação de todos os órgãos, população e instituições, e esse é o papel do Ifac”.

O professor do Ifac e gerente do projeto, Marlon Amaro Teixeira, reforçou que o aplicativo Previna tem o objetivo de reunir os serviços e informações e criar um canal direto entre o governo e cidadão.

“Acreditamos que é uma forma de minimizar os efeitos causados pela pandemia da Covid-19. Queremos deixar a população bem informada, pois a falta de informação é um dos maiores problemas que pode agravar ainda mais essa crise. Então, o aplicativo cria um canal direto dos gestores da saúde com a população, passando com informações de qualidade”, afirmou.

Sobre o Previna

Além de monitorar e georreferenciar os casos de Covid-19, ofertar consultas on-line e ser um elo para o desenvolvimento de EPIs e EPCs, o APP também conta com um questionário criado para auxiliar os usuários em um autodiagnóstico de infecção pelo novo coronavírus. A ferramenta, inicialmente, vai estar disponível apenas para Android.

As perguntas disponibilizadas fazem parte do aplicativo do Sistema Único de Saúde (SUS) e de softwares que estão sendo usados em outros estados brasileiros. Com base nas respostas da população, o Previna vai identificar a probabilidade de a pessoa estar ou não com a Covid-19.

O sistema vai ajudar o estado a tomar, em tempo real, decisões de enfrentamento à doença. As informações repassadas pelos usuários vão ser enviadas para um banco de dados e, se for detectado que a pessoa precisa de ajuda imediata, a Saúde vai poder entrar em contato e orientar usando o próprio aplicativo evitando, assim, que a pessoa se desloque até uma unidade de saúde e se exponha de forma desnecessária aos perigos de contágio da doença.

Teixeira disse ainda que esse canal foi criado como forma de tentar agilizar e filtrar as informações sobre a doença. Ele disse ainda que toda essa gama de informação e de serviços que são disponibilizados no APP servem para contribuir ou pelo menos minimizar os problemas causados pela Covid-19.

“O governo, instantaneamente, vai poder comunicar o cidadão sobre possíveis políticas de combate à Covid-19 e reunir serviços que já existem, por exemplo, falar com atendentes da saúde, tudo reunido no aplicativo de forma simples e rápida, com apenas dois cliques”, reforçou.

O gerente do Previna agradeceu os programadores Júlio Cesar da Silva Rodrigues, Anderson Araújo Ferreira e Luís Antônio Lima Santiago, que foram voluntários e participaram do desenvolvimento do projeto.

Pós-pandemia

Além de ajudar durante a pandemia, o Previna vai poder ser usado no diagnóstico de doenças endêmicas, como a febre amarela e a dengue no estado. O App vai usar os protocolos do Governo Federal que identificam estas doenças e a ferramenta vai continuar funcionando com esse banco de dados para detectar novos casos, sintomas e prevenção.

A reitora do Ifac reforçou que o aplicativo também vai pode ser utilizado para ajudar a identificar outras doenças como a malária, febre amarela e a dengue, após a pandemia,

“Utilizando os protocolos específicos do SUS, o aplicativo passa poderá ser utilizado em outro momento colocando em contato direto a secretaria de Saúde, o governo e a população na tomada de decisões em relação a essas doenças, porque o App atua como uma triagem inicial e, a partir daí, a Sesacre pode tomar decisões. O Previna serve com um banco de dados de toda a população e pode ser utilizado no futuro para ajudar no tratamento e combate de outras doenças”, finalizou.

Covid-19 no AC

O Acre registrou mais 130 novos casos de coronavírus até essa terça (12), fazendo o número total sair de 1.460 para 1.590. O boletim da Sesacre confirmou ainda mais sete mortes por Covid-19, agora já são 51 vítimas fatais da doença. Em todo o estado, 680 pessoas ainda aguardam o resultado de exames.

Das 51 mortes registradas em todo o estado, 46 foram em Rio Branco; três em Plácido de Castro; uma em Acrelândia e outra em Tarauacá. O Acre tem letalidade de 3,2%. O boletim mostra ainda que quase todo o estado já possui casos confirmados da doença.

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Ex-deputado Daniel Silveira pede ‘saidinha’ de Páscoa a Alexandre de Moraes

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Daniel Silveira foi condenado pelo STF a oito anos e nove meses de prisão por defender pautas antidemocráticas, como a destituição de ministros do tribunal e a ditadura militar

Ex-deputado Daniel Silveira pediu para deixar a prisão na Páscoa. Foto: Zeca Ribeiro/Agência Câmara

O ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) pediu autorização do STF (Supremo Tribunal Federal) para deixar temporariamente o regime semiaberto e passar a Páscoa com a família. Cabe ao ministro Alexandre de Moraes decidir se autoriza ou não a “saidinha”.

A defesa argumenta que ele já cumpriu mais de um sexto da pena – um dos requisitos previstos na Lei de Execuções Penais para a concessão do benefício. O outro é o bom comportamento, que segundo seus advogados ele também já comprovou ao se dedicar ao trabalho e a atividades acadêmicas.

“Durante o período de reclusão, o reeducando dedicou-se de maneira constante ao trabalho e aos estudos conforme se atesta no (e-doc 603/604), desenvolvendo atividades produtivas que contribuíram significativamente para a sua ressocialização”, diz o pedido.

Daniel Silveira foi condenado pelo STF a oito anos e nove meses de prisão por defender pautas antidemocráticas, como a destituição de ministros do tribunal e a ditadura militar.

O ex-deputado chegou a ser colocado em liberdade condicional, mas voltou a ser preso na véspera do Natal por descumprir o horário de recolhimento domiciliar noturno (de 22h às 6h) estabelecido como contrapartida para a flexibilização do regime de prisão.

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Projeto de lei torna crime a perturbação da paz com pena de até 2 anos de prisão

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O autor da proposta, deputado Kim Kataguiri (União-SP), afirma que a atualização da norma é necessária para as autoridades agirem de forma eficaz contra eventos que causam transtornos à população

Deputado Kim Kataguiri alega que projeto torna mais claro identificar perturbação da paz. Foto: Pablo Valadare/Agência Câmara

Da Agência Câmara

O Projeto de Lei 4315/24 transforma em crime a perturbação da paz, que hoje é uma contravenção penal. A proposta define o crime da seguinte forma: organizar, promover ou executar evento não autorizado pelo poder público, em via pública ou em prédio particular, que cause transtorno à vizinhança pelo uso de som elevado ou aglomeração que impeça ou dificulte o trânsito de pessoas ou veículos.

A pena prevista é detenção de 6 meses a 2 anos, podendo aumentar em 1/3 até a metade se:

– o evento for realizado à noite;

– o evento for realizado em sábado, domingo ou feriado;
– houver a presença de crianças ou adolescentes no evento;

– o evento for organizado por associação criminosa ou milícia privada;

– o evento atrapalhar as atividades de escola ou hospital e outras consideradas essenciais.

Conforme a proposta, incorre nas mesmas penas:

– o artista de qualquer espécie que se apresenta no evento;

– a pessoa que cede, a título gratuito ou oneroso, equipamento sonoro para a realização do evento;

– a pessoa que participa, de qualquer modo, desse tipo de evento.

Contravenção penal

Atualmente, a Lei das Contravenções Penais pune com 15 dias a três meses de prisão e multa quem perturbar o trabalho ou o sossego alheios:
– com gritaria ou algazarra;
– exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com a lei;
– abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos;
– provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animal de que tem a guarda.

Atualização necessária

O autor da proposta, deputado Kim Kataguiri (União-SP), afirma que a atualização da norma é necessária para as autoridades agirem de forma eficaz contra eventos que causam transtornos à população.

“Ao estabelecer penalidades claras e proporcionais, o projeto visa a reprimir a realização de eventos irregulares, promovendo um ambiente urbano mais seguro e harmonioso”, argumenta. A proposta será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votada pelo Plenário da Câmara. Para virar lei, a medida precisa ser aprovada pelos deputados e pelos senadores.

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Governo lança ações para enfrentar temperaturas extremas no Brasil

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Para enfrentar as altas temperaturas, uma das ações é o Programa Cidades Verdes Resilientes, que tem o objetivo de aumentar a qualidade ambiental e preparar os municípios para lidar com a mudança do clima

Ministério do Meio Ambiente adota medidas para reduzir impacto das altas temperaturas. Imagem: YouTube

O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima articula com os ministérios da Educação e da Saúde o enfrentamento das ondas de calor que atingem o país. O objetivo é alertar a população sobre os cuidados necessários para lidar com a elevação das temperaturas e viabilizar ações para minimizar seus impactos, principalmente nas escolas.

Em janeiro, a média de temperatura global esteve 1,75ºC acima dos níveis pré-industriais (1850-1900), de acordo com o Copernicus, observatório climático da União Europeia.

O Brasil sofre os efeitos do aquecimento global, entre eles, o aumento da frequência e intensidade de eventos climáticos extremos, como ondas de calor severas. Há previsão de temperaturas intensas para as próximas semanas, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), em especial para o Sul do país. Em alguns municípios, os termômetros devem registrar mais de 40°C.

Para enfrentar as altas temperaturas, uma das ações é o Programa Cidades Verdes Resilientes, que tem o objetivo de aumentar a qualidade ambiental e preparar os municípios para lidar com a mudança do clima.

O programa é implementado a partir de ações baseadas em seis eixos temáticos: áreas verdes e arborização urbana; uso e ocupação sustentável do solo; infraestrutura verde e azul e soluções baseadas na natureza; tecnologias de baixo carbono; mobilidade urbana sustentável e gestão de resíduos urbanos.

No guarda-chuva do programa, está a iniciativa AdaptaCidades, que fornecerá apoio técnico para que estados e municípios desenvolvam planos locais e regionais de adaptação. Ao aderir ao projeto, os governos estaduais devem indicar dez municípios com alto índice de risco climático para receber a capacitação. Também podem ser beneficiados consórcios intermunicipais e associações de municípios em caráter excepcional. A aprovação das indicações será feita pelo MMA com base em critérios técnicos, considerando o risco climático e o número de pessoas em situação de vulnerabilidade social. Até o momento, 21 estados já participam da iniciativa.

Cidades Verdes Resilientes e AdaptaCidades estão alinhados ao Plano Clima, que será o guia das ações de enfrentamento à mudança do clima no Brasil até 2035. Em elaboração por 23 ministérios, sob a presidência da Casa Civil e a coordenação do MMA, o plano tem um dos eixos voltados à adaptação dos sistemas naturais e humanos aos impactos da mudança do clima. O segundo pilar é dedicado às reduções de emissões de gases de efeito estufa (mitigação), cujas altas concentrações na atmosfera causam o aquecimento do planeta.

Além das Estratégias Nacionais de Mitigação e Adaptação, o Plano Clima será composto por planos setoriais: são sete para mitigação e 16 para adaptação. Traz ainda Estratégias Transversais para a Ação Climática, que definirão meios de implementação (como financiamento, governança e capacitação) e medidas para a transição justa, entre outros pontos.

O MEC tem retomado as atas de registro de preços do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) que oferecem ganhos de escala, produtos padronizados e de qualidade aos entes federados, que ficam desobrigados a realizar processos licitatórios próprios (podendo aderir a ata da Autarquia). Já está disponível ata de registro de preços para compra de ventiladores escolares e está prevista ata para aparelhos de ar-condicionado ainda no primeiro semestre de 2025.

Além das ações coordenadas pelo governo federal, planos de contingência para período de extremo calor devem ser desenvolvidos por cada rede de ensino, considerando o princípio constitucional da autonomia federativa e as realidades locais.

Cuidados e dicas

As ondas de calor são caracterizados por temperaturas extremamente altas, que superam os níveis esperados para uma determinada região e época do ano. Esses períodos de calor intenso podem durar dias ou semanas e são exacerbados pelo aquecimento global, que tem aumentado tanto a frequência quanto a intensidade do calor em várias partes do mundo.

Esses episódios são potencializados em áreas urbanas devido ao efeito das ilhas de calor, fenômeno em que a concentração de edifícios, concreto e asfalto retém mais calor e aumenta ainda mais as temperaturas.

A saúde de toda a população pode ser afetada nessas situações, em especial os mais vulneráveis — como idosos; crianças; pessoas com problemas renais, cardíacos, respiratórios ou de circulação; diabéticos; gestantes; e população em situação de rua. O calor excessivo pode causar tontura; fraqueza; dor de cabeça; náuseas; suor excessivo; e alterações na pele. Ao notar esses sintomas, é essencial buscar ajuda médica.

Entre os cuidados para se proteger, é recomendável beber água regularmente, ainda que sem estar com sede; evitar exposição ao sol das 10h às 16h; usar roupas leves, chapéu e óculos escuros; refrescar-se com banhos frios e utilizar toalhas úmidas; e nunca deixar pessoas ou animais em veículos fechados.

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