Cotidiano
Anvisa aprova vacina da Pfizer contra a Covid-19 para crianças entre 6 meses e 4 anos
Segundo agência, imunizante foi considerado seguro e eficaz e tem dosagem e composição diferentes das utilizadas em faixas etárias
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou nesta sexta-feira (16) a ampliação do uso da vacina Comirnaty, da Pfizer, para crianças entre 6 meses e 4 anos de idade. O aval considerou análise internacional e das SBP (Sociedades Brasileiras de Imunologia e de Pediatria), entre outros órgãos científicos.
A aprovação permite o início do uso da vacina no Brasil para esta faixa etária. Segundo a agência, o imunizante foi considerado seguro e eficaz. A vacina para crianças entre 6 meses e 4 anos de idade tem dosagem e composição diferentes daquelas utilizadas para as faixas etárias previamente aprovadas.
“A formulação da vacina autorizada hoje deverá ser aplicada em três doses de 0,2 mL (equivalente a 3 microgramas)”, informou a agência em comunicado. “As duas doses iniciais devem ser administradas com três semanas de intervalo, seguidas por uma terceira dose administrada pelo menos oito semanas após a segunda dose.”
A vacina administrada na população de 6 meses a 4 anos de idade terá uma tampa cor vinho para diferenciá-la da vacina pediátrica para crianças de 5 a 11 anos, que tem a tampa laranja, e do imunizante para a população acima dos 12 anos, cuja tampa é a roxa.
O imunizante da Pfizer está registrado no Brasil desde 23 de fevereiro do ano passado e já é aplicado no Brasil em pessoas a partir de 5 anos de idade. A farmacêutica americana submeteu no fim de julho o pedido à Anvisa para incluir a faixa de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias.
“Sabemos que a Covid-19 impacta também as crianças menores, inclusive com a possibilidade de evolução para doença grave. Estamos orgulhosos por dar mais esse importante passo para ampliar a proteção da população pediátrica”, afirmou na ocasião Adriana Ribeiro Polycarpo, diretora médica da Pfizer Brasil. Segundo a empresa, a solicitação foi embasada por um estudo que incluiu 4.526 crianças nessa faixa de idade.
Em julho, a Anvisa liberou o uso da vacina CoronaVac para crianças de 3 e 4 anos – o único imunizante liberado para o grupo abaixo de 5 anos no país até então.
Autorização
O pedido de autorização da Pfizer entrou em análise no dia 1º de agosto. Durante esse período, foram realizadas análises técnicas de dados e estudos clínicos conduzidos pela fabricante. A aprovação da Anvisa significa que o imunizante já pode ser utilizado. Agora, compete ao Ministério da Saúde decidir sobre a incorporação da vacina e estabelecer o calendário vacinal para a faixa etária.
A agência informou que o processo de avaliação considerou o conhecimento de profissionais com experiência na imunização de crianças e foi acompanhado por especialistas de entidades médicas como a Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva), SBPT (Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia), SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), SBI (Sociedade Brasileira de Imunologia) e SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria).
Vacinação infantil
Segundo dados do consórcio de veículos de imprensa do mês de julho, de cada três crianças com idade entre 3 e 11 anos, apenas uma estava com a imunização completa e metade delas não haviam recebido sequer uma dose. Especialistas analisam que a situação se deve à falta de doses disponíveis, o que fez cidades interromperem a aplicação, e à hesitação de parte dos pais.
Copyright © Estadão. Todos os direitos reservados.
Comentários
Cotidiano
Casos de Covid-19 aumentam nas regiões Norte e Nordeste
A atualização destaca haver tendência de aumento dos casos de SRAG por covid-19 em nove estados, todos nas regiões Norte ou Nordeste: Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia, Tocantins, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe
Pelo menos 287 pessoas morreram por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) causada por Covid-19 apenas neste mês de janeiro, no Brasil. O total de casos graves com diagnóstico confirmado da doença se aproxima de 900. Os dados são do Boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e se referem às notificações feitas ao Ministério da Saúde até o dia 25 de janeiro.
O termo síndrome respiratória aguda grave se refere ao agravamento de sintomas gripais com o comprometimento da função pulmonar. A maioria dos casos acontece após uma infecção viral. Por enquanto, quase 52% dos casos registrado este ano, com resultado positivo para algum vírus, foram provocados por Covid-19. Mas o coronavírus causou 78,7% das infecções que levaram a óbito.
Os dados dessa última atualização reforçam um alerta que já têm sido feito há algumas semanas sobre o aumento das infecções pelo coronavírus. O boletim, inclusive, considera a possibilidade de que uma nova variante mais transmissível possa estar se espalhando.
A atualização destaca haver tendência de aumento dos casos de SRAG por covid-19 em nove estados, todos nas regiões Norte ou Nordeste: Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia, Tocantins, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe. A incidência de casos graves é maior entre as crianças pequenas e os idosos, e a mortalidade ocorre majoritariamente em idosos. Mas o levantamento alerta que no Amazonas e em Rondônia tem sido observado um aumento de SRAG também entre jovens e adultos.
De acordo com a pesquisadora Tatiana Portela, as recomendações de praxe permanecem: “Em caso de sintomas gripais, o ideal é ficar em casa em isolamento, evitando transmitir esse vírus para outras pessoas, mas, se não for possível fazer esse isolamento, o recomendado é sair de casa utilizando uma boa máscara. E claro, é muito importante que todas as pessoas estejam em dia com a vacinação contra a covid-19.”
O esquema atual de vacinação no Sistema Único de Saúde (SUS) preconiza duas ou três doses (a depender do imunizante) para todas as crianças de 6 meses a menos de 5 anos. Além disso, idosos e pessoas imunocomprometidas devem receber uma nova dose a cada seis meses. Já as grávidas devem receber uma dose durante a gestação, e as pessoas que fazem parte de algum grupo vulnerável, como indígenas e quilombolas e pessoas com deficiência ou comorbidade, devem tomar um reforço anual.
Comentários
Cotidiano
Polícia faz duas apreensões de drogas e prende cinco pessoas em Tarauacá
Os três homens foram presos na ação, eles foram levados para a delegacia juntamente com todo o material apreendido, para os devidos procedimentos legais
Duas apreensões de drogas foram realizadas pela Polícia Militar nesta quinta-feira, 30, em Tarauacá e cinco pessoas foram presos, sendo quatro por tráfico. Uma indígena foi detida ao ser flagrado comprando droga.
A primeira apreensão aconteceu na rua Lauriete Borges, bairro Triângulo, quando a PM percebeu uma movimentação estranha em um estabelecimento comercial. Um homem que estava no local demonstrou nervosismo ao notar a presença policial e tentou se esconder nos fundos, onde foi flagrado escondendo entorpecentes.
No total, três homens foram presos na ação e admitiram estar envolvidos na venda de drogas há cerca de um ano na região. Eles foram levados para a delegacia juntamente com todo o material apreendido, para os devidos procedimentos legais.
Já na rua Benjamin Constant, a Polícia Militar, por meio do Serviço de Inteligência, prendeu em flagrante Rafael Vasconcelos de Melo, por tráfico de pedra de crack e oxidado. Segundo a PM, ele já tem diversas passagens por furtos, roubos e tráfico. Uma indígena que estaria comprando drogas do traficante também foi presa.
Você precisa fazer login para comentar.