Acre
Antonio Pedro destaca problemas nas áreas de Saúde e Segurança Pública do Estado
O deputado estadual Antonio Pedro (DEM) comentou sobre o conflito envolvendo facções criminosas na Unidade Prisional 4, mais conhecida como Papudinha, em Rio Branco, ocorrido no final da tarde da última terça-feira, 18.
“A população da capital viveu momentos de terça na terça-feira, 18. A violência tomou conta de nosso Estado. Que situação lamentável. Pessoas saindo de seus trabalhos, crianças saindo da escola e de repente se vêem em meio a um tiroteio. O Acre virou uma terra de ninguém?”, questionou.
Ele lembrou que meses atrás uma onda de incêndio ocorreu em muitas cidades do Estado. “Quando achamos que as coisas estão entrando no eixo, tudo começa de novo. Tempos atrás tivemos aqueles incêndios a casas, carros e motos. Agora tiroteio. Não é possível que a cúpula da Segurança Pública do Estado vá esperar a próxima ação desses criminosos para tomar uma atitude. Será que alguma pessoa de bem deverá morrer para chamar a atenção de alguém?, perguntou Antonio Pedro.
O deputado criticou ainda o secretário de Segurança Pública, Emylson Farias. “O secretário Emylson esteve mais de uma semana em Xapuri cuidando da campanha do candidato a prefeito Bira Vasconcelos. Ele deveria estar era na capital cuidado das ações de Segurança Pública. O que a população precisa é de autoridades que demonstrem preocupação pela população e, principalmente, que passem confiança. Um secretário que deixa seu posto para pedir votos não merece ocupar um cargo tão importante”, frisou ao pedir ainda que o Governo do estado se preocupe mais com os acreanos.
“Queremos e precisamos de um governo que se preocupe mais com o bem estar da população. Não adianta apenas vir até a imprensa e dizer que está tudo bem, pois, sabemos que não está. Sejam verdadeiros, sejam sinceros e representem a população com mais dignidade e responsabilidade. Essa onda de violência não acontece apenas na capital. Todos os municípios têm sofrido com essa onda de violência. O Estado é grande, os problemas nessa área são muitos e, ainda assim, o secretário se dá ao luxo de se afastar alguns dias para pedir voto. Lamentável”.
Antonio Pedro falou também sobre os problemas na área de saúde. Ele citou um paciente em tratamento no Hospital do Câncer que não tem recebido o devido atendimento.
“Conversei com o Jose Maria Diogo da Silva e, infelizmente, tive a triste notícia que o médico daquele rapaz o mandou de volta para cada. Esse paciente se alimenta através de sonda e até agora eu me pergunto porque esse médico tomou essa atitude. Ele mora em um seringal. O que ele vai fazer estando em tratamento de câncer e ainda mais se alimentando por sonda? Esse sofrimento já decorre a mais de um ano. Nossa Saúde está um caos, nossa Segurança está um caos”, finalizou. (assessoria Parlamentar)
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Acre
Morador em situação de rua é esfaqueado no pescoço em Rio Branco
Um homem de 50 anos, identificado como Edilmo Inácio Pereira, foi vítima de um ataque a faca na noite desta quinta-feira (25) no bairro 6 de Agosto, em Rio Branco. Ele caminhava pela Rua Seis de Agosto quando foi abordado por um homem armado com uma faca, que desferiu um golpe no pescoço da vítima.
Edilmo conseguiu caminhar até um posto de combustíveis próximo, onde desabou com intenso sangramento. O SAMU foi acionado e o levou ao Pronto-Socorro de Rio Branco, onde deu entrada em estado estável, mas com risco de agravamento.
A Polícia Militar esteve no local e iniciou as investigações, que agora seguem com a Polícia Civil, que busca identificar e prender o autor do crime.
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Acre
Acre deve arrecadar R$ 6,4 bilhões em impostos em 2025, aponta Impostômetro
Valor representa 0,16% da arrecadação nacional e supera em R$ 500 milhões o total de 2024; até 25 de dezembro, contribuintes já pagaram R$ 6,3 bilhões

Em comparação até o fim de novembro de 2025, os recursos recolhidos por prefeituras, governo estadual e União somavam R$5,8 bilhões no estado. Foto: captada
A arrecadação de impostos municipais, estaduais e federais no Acre deve alcançar cerca de R$ 6,4 bilhões em 2025, segundo estimativa do Impostômetro, ferramenta mantida pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). O valor corresponde a aproximadamente 0,16% de toda a arrecadação nacional.
Comparativo anual:
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2025 (previsão): R$ 6,4 bilhões
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2024 (realizado): R$ 5,9 bilhões
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Até 25/12/2025: R$ 6,3 bilhões já arrecadados
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Até novembro/2025: R$ 5,8 bilhões acumulados
Principais tributos pagos pelos acreanos:
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Impostos sobre produção e circulação: ICMS e ISS
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Tributos sobre renda: Imposto de Renda (pessoa física e jurídica)
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Impostos sobre propriedade: IPTU e IPVA
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Taxas de comércio exterior e outros encargos
Destinação dos recursos:
Os valores arrecadados são utilizados para:
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Custeio da máquina pública (salários e manutenção)
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Financiamento de obras e infraestrutura
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Execução de programas governamentais
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Pagamento de servidores públicos
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Quitação de dívidas do estado e municípios
O crescimento da arrecadação reflete tanto a expansão da atividade econômica no estado quanto a melhoria na eficiência da cobrança tributária. Entretanto, especialistas alertam que o Acre continua com uma das menores participações na arrecadação nacional, refletindo suas limitações econômicas estruturais e baixa densidade populacional.
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Acre
Cânticos de fé e acolhimento transformam Natal de pacientes no PS

Foto: Cedida
Corredores do Pronto-Socorro de Rio Branco foram tomados por um som diferente do habitual nesta quarta-feira (24). Em meio à rotina intensa da unidade, servidores se reuniram para realizar um cântico natalino, levando música, palavras de fé e gestos de acolhimento a pacientes e profissionais que permanecem em serviço durante a data.
A iniciativa, que já se tornou tradição, tem como propósito aproximar o verdadeiro significado do Natal de quem passa esse período longe de casa. Para muitos pacientes, a internação na véspera da data simboliza medo e solidão. Para os servidores, é o desafio de cumprir o dever de cuidar enquanto a família celebra à distância. O cântico surge, então, como um gesto simples, mas carregado de sensibilidade, capaz de aquecer corações e renovar esperanças.
Para o gerente de Assistência do Pronto-Socorro, Matheus Araújo, a ação representa uma forma de humanizar ainda mais o atendimento e fortalecer os vínculos dentro da unidade.
“O Natal fala sobre amor, cuidado e presença. Sabemos que muitos servidores passam essa data longe de suas famílias e que muitos pacientes gostariam de estar em casa. Esse momento é para lembrar a todos que eles não estão sozinhos, que aqui existe acolhimento, humanidade e compromisso com o cuidado”, destacou.
A programação percorreu diferentes setores do hospital e contou com a participação de servidores da gestão, do corpo de enfermagem, supervisores e colaboradores do Núcleo de Atendimento ao Servidor (NAST). A organização da ação é feita de forma voluntária e colaborativa, com recursos arrecadados entre os próprios profissionais, que se mobilizam todos os anos para tornar o momento possível.
Além do simbolismo, o cântico também revela o outro lado do cotidiano do pronto-socorro: o cuidado que vai além da técnica e alcança o emocional e o espiritual. Em um cenário marcado por desafios e dias difíceis, a iniciativa ajuda a reforçar para a população que, diariamente, a unidade trabalha com dedicação, empatia e compromisso com a vida.
A enfermeira emergencista Jonnyka Lima, que atua na linha de frente do atendimento, ressaltou o impacto do momento tanto para os pacientes quanto para os profissionais.
“Esse momento toca profundamente quem está aqui dentro. Para o paciente, é um alívio no coração; para nós, profissionais, é uma renovação de forças. Às vezes, tudo o que alguém precisa é ouvir uma música, uma palavra de carinho, sentir que não foi esquecido. O Natal nos lembra exatamente isso: cuidar do outro também é um ato de amor”, afirmou.
Após a apresentação, as reações falavam por si. Olhares emocionados, sorrisos tímidos, lágrimas discretas e palavras de gratidão marcaram o encerramento da ação. Muitos pacientes relataram que precisavam exatamente daquela música ou daquela mensagem. Entre os servidores, o sentimento era de comunhão e fortalecimento coletivo.
Em meio à urgência, ao cansaço e aos desafios diários, o cântico reafirmou que o Natal pode acontecer em qualquer lugar, inclusive dentro de um hospital e que, onde há cuidado, há também humanidade, esperança e amor.






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