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Anomalia magnética no Brasil chama a atenção da Nasa; entenda

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Crescimento da Anomalia do Atlântico Sul (AAS)
Reprodução / Agência Espacial Europeia

Crescimento da Anomalia do Atlântico Sul (AAS)

Uma preocupante anomalia magnética tem chamado a atenção de autoridades e cientistas, especialmente nas regiões sul e sudeste do Brasil. Segundo dados divulgados pelo governo dos Estados Unidos em relatório recente, a Anomalia Magnética do Atlântico Sul (AMAS) está em expansão, movendo-se em direção ao oeste.

A AMAS, uma área de enfraquecimento da magnetosfera terrestre, está sendo monitorada de perto por várias agências governamentais internacionais, incluindo a Agência Espacial Europeia (ESA) e a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA). De acordo com os autores do relatório, a anomalia aumentou cerca de 5% em profundidade, aproximando-se de uma área onde a probabilidade de danos por radiação nos satélites é maior.

A preocupação com os impactos potenciais da AMAS é real, especialmente no que diz respeito aos danos aos satélites em órbita terrestre devido à exposição à radiação excessiva. Essa anomalia também pode interferir na propagação de ondas de rádio, afetando sistemas de comunicação e navegação.

“Essa região tem um campo mais enfraquecido, o que permite que partículas do vento solar adentrem nessa região com mais facilidade, intensificando o fluxo de partículas carregadas”, explicou Marcel Nogueira, doutor em Física e pesquisador do Observatório Nacional.

A preocupação com a AMAS não se limita apenas aos danos aos satélites. O enfraquecimento do campo magnético na região pode levar à necessidade de os satélites entrarem em “stand by”, desligando temporariamente alguns componentes para evitar danos.

Para entender melhor essa anomalia e seus potenciais impactos, agências espaciais estão intensificando os esforços de monitoramento e pesquisa. O Brasil, por exemplo, lançou recentemente o nanossatélite NanosatC-BR2 em uma missão voltada para o estudo da AMAS. Além disso, o país conta com dois observatórios magnéticos, em Vassouras (RJ) e Tatuoca (AM), focados em responder às principais perguntas sobre essa anomalia.

Quais são os perigos associados à anomalia magnética?

A intensidade do campo magnético nessa área é aproximadamente um terço da média global. Em 2020, a NASA destacou que grupos de pesquisa monitoram a Anomalia do Atlântico Sul (AAS) para se preparar para possíveis desafios futuros aos satélites e às atividades humanas no espaço.

Apesar das autoridades afirmarem que não há riscos imediatos para a saúde humana ou para as atividades cotidianas, a anomalia magnética pode causar danos por radiação aos satélites e interferir na propagação de sinais de rádio, especialmente à medida que continua a se expandir.

Por que a anomalia magnética é importante para a NASA?

Segundo a NASA, a radiação de partículas nessa região pode danificar os computadores de bordo e interferir na coleta de dados dos satélites que a atravessam. No entanto, a importância vai além disso.

A AAS também interessa aos cientistas da NASA como uma oportunidade de compreender melhor como essas mudanças afetam a atmosfera da Terra e como indicador do estado dos campos magnéticos terrestres em profundidade. Além disso, o recente enfraquecimento e divisão da anomalia em duas partes apresentam desafios adicionais para as missões de satélite.

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Fonte: Nacional

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Hugo Souza explica briga entre jogadores do Corinthians: “Fui apartar”

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Matheuzinho e Yuri Alberto protagonizaram uma discussão durante a partida contra o Vasco

Hugo Souza, do Corinthians, durante partida contra o Vasco • Divulgação/Corinthians

O empate sem gols entre Corinthians e Vasco, nesta quarta-feira (18), na Neo Química Arena, pelo jogo de ida da final da Copa do Brasil, foi marcado por um desentendimento interno no elenco alvinegro.

Durante o segundo tempo, Matheuzinho e Yuri Alberto protagonizaram uma discussão dentro do campo antes da cobrança de um escanteio. A confusão exigiu a intervenção do goleiro Hugo Souza, que entrou no meio para conter a tensão e evitar que a briga ganhasse maiores proporções.

A divergência, no entanto, não ficou restrita aos 90 minutos. Após o apito final, o lateral e o atacante voltaram a discutir no caminho para o vestiário. Matheuzinho tentou conversar com Yuri Alberto, que recusou.

Hugo Souza falou sobre o episódio na zona mista.

”Bom, na verdade ali é o jogo. Todo mundo quer ganhar e quando as coisas não estão acontecendo da forma que a gente imagina, acaba que a cabeça fica um pouco quente. Na verdade eu fui apartar uma discussão entre a gente, mas era uma discussão para a nossa melhora, para gente tentar entender o que estava acontecendo no jogo”, explicou Hugo Souza na zona mista.

Como foi o jogo

Em um jogo bastante disputado no meio e de poucas chances claras de gol, Corinthians e Vasco empataram por 0 a 0, nesta quarta-feira (17), pelo jogo de ida da final da Copa do Brasil.

A Neo Química Arena, estádio do Timão, recebeu uma bela festa dos 47.339 torcedores presentes, segundo maior público do local no ano. A partida teve dois gols invalidados por impedimento — Rayan pelo time carioca e Memphis Depay pelo paulista.

Hugo Souza avaliou que o Corinthians apresentou um desempenho abaixo do esperado.

”Ficou claro que fizemos um jogo abaixo do que esperávamos. Talvez ter um pouco mais a bola e botar o nosso plano de jogo em prática. A gente sabe que precisa melhorar e agora é corrigir o que fizemos hoje. O que aconteceu hoje pode servir de aprendizado para a gente. Que bom que não perdemos o jogo hoje. Foi difícil, a equipe do Vasco é qualificada. O plano deles hoje funcionou mais do que o nosso”, afirmou.

Sem vantagem para nenhum dos lados, a definição do campeão da Copa do Brasil virá no Maracanã, domingo (21), com mando da torcida vascaína. Os ingressos já estão esgotados.

“A gente tem certeza que vai melhorar e fazer um jogo melhor lá, porque se a gente quer ser campeão, a gente precisa fazer um jogo melhor”, concluiu o goleiro.

Fonte: CNN

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PF prende filho do “careca do INSS” em nova fase de operação contra fraudes

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Foto: reprodução/TV SENADO

A PF (Polícia Federal) prendeu, nesta quinta-feira (18), Romeu Carvalho Antunes, filho de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”,  em mais uma fase da operação Sem Desconto, que apura irregularidades no pagamento de descontos associativos a aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Ao todo, estão sendo cumpridos 52 mandados de busca e apreensão, 16 mandados de prisão preventiva e outras medidas cautelares, expedidos pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Entre os alvos da operação também está o senador Weverton Rocha (PDT-MA), vice-líder do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

As ações da PF ocorrem nos estados de São Paulo, Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Minas Gerais e Maranhão, além do Distrito Federal.

A operação desta quinta tem como objetivo “esclarecer a prática dos crimes de inserção de dados falsos em sistemas oficiais, constituição de organização criminosa, estelionato previdenciário e atos de ocultação e dilapidação patrimonial”.

 

Fonte: CNN

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MP do Amapá aciona Estado e parceiros por danos a pacientes em mutirão de catarata

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Ação civil pública pede indenização de ao menos R$ 9 milhões e pensão vitalícia a vítimas que perderam a visão após surto de infecção

O Ministério Público do Amapá (MP-AP) ajuizou uma Ação Civil Pública para responsabilizar o Estado do Amapá, o Centro de Promoção Humana Frei Daniel Saramate (Capuchinhos) e a empresa Saúde Link pelos danos causados a pacientes durante um mutirão de cirurgias de catarata realizado em 2023. A ação requer indenização por danos morais e materiais coletivos, além do pagamento de pensão vitalícia aos pacientes que tiveram perda total da visão.

Ao todo, 141 pessoas foram afetadas por um surto de endoftalmite após os procedimentos. Destas, 17 perderam completamente a visão e dezenas sofreram sequelas graves à saúde. O mutirão ocorreu no Centro de Promoção Humana – Capuchinhos, dentro de um programa socioassistencial do governo estadual.

De acordo com o MP-AP, inspeções realizadas pela Vigilância em Saúde identificaram condições higiênico-sanitárias inadequadas, falhas no controle de infecção e riscos à segurança dos pacientes. Um relatório do EpiSUS-Avançado concluiu que o episódio foi resultado de uma falha sistêmica e evitável, apontando negligência e imprudência por parte dos responsáveis. O Conselho Regional de Medicina também havia emitido alertas prévios sobre os riscos existentes nas instalações.

Com base nas provas técnicas e nos depoimentos colhidos, o MP-AP pede o reconhecimento da responsabilidade civil solidária dos envolvidos, a condenação ao pagamento de indenização por danos morais coletivos no valor mínimo de R$ 9 milhões e a concessão de pensão vitalícia às vítimas que perderam totalmente a visão.

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