fbpx
Conecte-se conosco

Extra

André Hassem encerrou mandato inaugurando várias obras com escola campeã do Ideb

Publicado

em

Da redação

Praças, avenida e escola de bairro periférico que virou campeã do Ideb são os principais destaques

O prefeito de Epitaciolândia, André Hassem (PR), que terminou seu mandato a meia-noite de sábado, 31 de dezembro de 2016, passou a semana inteira inaugurando obras. A última delas, que transformou o visual do centro da cidade, a Praça Luiza Santos de Melo, mereceu um ato público com direito a despedidas do prefeito, apresentações do Coral dos Idosos e prestação de contas diante de um público numeroso.

Foram mais de R$ 8 milhões em obras, montante adquirido por intermédio de emendas federais durante quatro anos. O ex-deputado federal Marcio Bittar (PSDB) foi o campeão de liberações de dinheiro em Brasília (DF), segundo o próprio prefeito.

Ex-deputado Marcio Bittar durante inauguração de avenida em Epitaciolândia; “campeão de emendas”, diz prefeito André Hassem/Foto: ContilNet

A agenda lotada de inaugurações transformou a fase final do mandato de quatro anos do prefeito André Hassem, em um marco no Acre por uma razão óbvia: o País está com sua economia dilacerada, o que desaguou nas prefeituras do interior. No Acre, maioria delas fecha o ano no vermelho e com seus prefeitos com a popularidade em frangalhos.

Em Epitaciolândia nos últimos dias o prefeito não parou de inaugurar obras, sem contar com o ajuste financeiro que realizou, deixando as finanças enxutas, com maioria dos fornecedores e servidores devidamente pagos, ou empenhados com dinheiro em caixa.

Uma das principais obras inauguradas nos últimos 60 dias, a duplicação da BR na chegada da cidade já seria suficiente para o prefeito fechar com chave de ouro. “Graças a Deus que tinha muitas outras obras para inaugurar e foi o que fizemos nos últimos dias”, diz o prefeito, que voltará a advogar a partir de 2 de janeiro 2017, o que fazia antes do mandato. “O futuro a Deus pertence”, afirma Hassem, ao ser perguntado se seguirá a carreira política.

Na última semana foram inauguradas duas escolas, entre elas a João Pedro da Silva, no bairro Liberdade, destaque nacional do Ideb. E na noite de sexta-feira a praça Luiza Santos, agora cartão postal da cidade, pela sua localização, logo na chegada da avenida Santos Dumont. “Uma beleza de obra, abençoada por Deus por sua serventia, por ter deixado de ser um lugar onde pessoas se escondiam para usar entorpecentes para servir como entretenimento”, elogiou o pastor Lázaro Lemes, presidente da igreja Assembleia de Deus no município, convidado para fazer uma oração em praça pública, que marcaria o encerramento do mandato de André Hassem.

A solenidade de inauguração da praça Luiza Santos, nome de uma antiga moradora da cidade, serviu como despedida para o prefeito. Em seu discurso ele prestou contas do mandato, quando lembrou que melhorou a situação dos servidores, construindo um plano de carreira junto com os sindicatos, e fez o inédito anúncio do pagamento de uma espécie de décimo quarto salário aos professores. “Peguei o dinheiro da repatriação e decidi junto com os vereadores que faríamos um reconhecimento a uma das categorias que nos orgulha muito, os professores e decidimos dividir o dinheiro entre eles. Terminou meu mandato feliz por isso”, disse.

Na entrega da Praça Luiza Santos, André entregou para as Secretarias de Saúde e Educação, dois veículos novos, que irão se juntar à frota que fora adquirida durante seu mandato, fazendo com que a Prefeitura não precise buscar fora, para melhorias de Estradas, ramais e ruas, entregando as do governo federal, fornecidas pelo INCRA.

A Sua última entrega, foi da Praça dos Mototaxistas, localizada em frente à Igreja São Sebastião, onde irá dar vida ao local, com abrigo aos passageiros e profissionais que buscam o sustento de suas famílias.

‘Um sonho realizado após 17 anos’, segundo o presidente dos mototaxistas de Epitaciolândia, Antonio R. Oliveira da Silva, onde agradeceu o empenho do Prefeito e dos vereadores que aprovaram o ponto num local estratégico para poderem melhor atender os munícipes e àqueles que venham precisar dos serviços.

Marcio Bittar é campeão de emendas para Epitaciolândia

O ex-deputado federal Marcio Bittar (PSDB) foi a figura política mais prestigiada nessa agenda de inaugurações em Epitaciolândia. A razão é elementar: ele foi o parlamentar que mais alocou emendas para o município, na legislatura passada. Bittar foi o alvo de agradecimento do prefeito, de seus secretários e até de vereadores. “Temos que reconhecer essa parceria do deputado Marcio Bittar conosco”, afirmou o prefeito André Hassem em discurso diante de numerosa plateia que assistia a inauguração da praça Luiza Santos.

O ex-deputado Marcio Bittar disse que apenas cumpriu com sua obrigação e que “se pudesse teria feito mais por Epitaciolândia”. Bittar destacou o desprendimento do prefeito André e acrescentou que sabia do esforço do prefeito para aplicar bem os recursos. “O André é um gestor capaz, muito trabalhador, razão pela qual deu certo nossa parceria. Parabenizo ele pelo sucesso de sua gestão, mesmo diante da crise”, afirmou.

Continue lendo

Extra

Violência doméstica em Epitaciolândia termina com ameaças e acidente de trânsito

Publicado

em

Homem teria ameaçado ex-esposa com tijolo e se jogou encima do veículo; vítima registrou ocorrência na delegacia. 

Um caso de violência doméstica foi registrado na tarde desta segunda-feira (3). O fato teria ocorrido na Rua Capitão Pedro de Vasconcelos, no bairro Aeroporto, em Epitaciolândia. A guarnição do 5º Batalhão de Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de acidente de trânsito, mas, ao chegar ao local, descobriu-se que o incidente estava relacionado a uma agressão doméstica.

Segundo relatos de populares, o autor da agressão identificado como Sandeson Kleito Gabriel, teria tentado jogar um tijolo no para-brisa do carro de sua ex-esposa, com a intenção de atingi-la. Ao perceber a ameaça, a mulher avançou com o veículo em direção ao agressor, que se ficou sobre o capô e foi carregado por vários metros até cair na rua. O Homem sofreu uma lesão na cabeça e arranhões pelo corpo devido à queda.

Após o ocorrido, a vítima dirigiu-se à delegacia para registrar o fato. A guarnição policial também se deslocou até o local para a confecção do boletim de ocorrência. O caso está sendo investigado, e Andeson foi levado ao hospital para ser medicado e ficou em observação até ser liberado.

O caso foi registrado como violência doméstica contra a mulher conforme o ART. 147 do CPB e as autoridades reforçam a importância de denunciar essas situações para garantir a segurança.

Veja vídeo abaixo:

Comentários

Continue lendo

Extra

Serial Killer: Criminoso de alta periculosidade que escapou do presídio Urso Branco, em Porto Velho, continua foragido

Publicado

em

João Luiz da Silva Filho, condenado a 22 anos por homicídio, estava em regime de cela livre e fugiu durante trabalho externo; polícia pede ajuda da população.

João Luiz da Silva Filho, de 53 anos, criminoso de alta periculosidade, fugiu do presídio José Mário Alves, conhecido como Urso Branco, em Porto Velho (RO), nesta sexta-feira (28). Condenado a 22 anos de prisão por homicídio e com histórico de reincidência, João Luiz estava no sistema de cela livre e fugiu quando saiu do presídio Vale do Guaporé para trabalhar no Urso Branco.

As autoridades estão em alerta e pedem a colaboração da população para localizar o fugitivo. Quem tiver informações sobre o paradeiro de João Luiz deve entrar em contato imediatamente com a polícia pelos números 190 ou 197.

A fuga reforça a necessidade de medidas de segurança mais rígidas no sistema prisional, especialmente para criminosos considerados de alta periculosidade. A população deve redobrar a atenção e evitar qualquer contato com o fugitivo.

Fonte: EuIdeial

Comentários

Continue lendo

Extra

STF, PF e CNJ não sabem quantos juízes são investigados por corrupção e venda de sentenças

Publicado

em

R7 pediu dados via LAI para os três órgãos, mas nenhum deles respondeu às demandas com dados de investigados ou condenados

Uma operação da Polícia Federal deflagrada em novembro do ano passado dainvestigação sobre juízes, desembargadores e servidores de sete tribunais de Justiça estaduais ligados a esquemas de corrupção e venda de sentenças no Brasil acendeu o alerta sobre o monitoramento dos envolvidos e a falta de dados a respeito de participação de membros do Judiciário nessas práticas criminosas. Os inquéritos, até o momento, levaram ao afastamento provisório de pelo menos 16 desembargadores e sete juízes de primeira instância. No entanto, faltam dados para diagnosticar se os episódios são parte de um problema isolado ou se atingem outros tribunais e regiões do país.

O R7 realizou reiterados pedidos via Lei de Acesso à Informação para STF (Supremo Tribunal Federal), CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e Polícia Federal questionando se os órgãos têm informações sobre o número de magistrados investigados ou condenados por corrupção e venda de sentenças.

O STF, por exemplo, justificou que não tem os dados consolidados e enviou uma lista de 131 mil processos criminais públicos recebidos desde 2019 até o fim de 2024.

A PF disse que “as bases de dados não possuem tal informação sobre investigados/indiciados para consulta”. “Tal informação iria requerer consultar milhares de inquéritos individualmente para obtenção de tal informação, sendo assim inviável o fornecimento dos dados requeridos”, alegou.

O CNJ informou que tem padronizado todos os dados e informações compreendidas pelo processo judicial, “dessa forma, os assuntos cadastrados quando da distribuição dos procedimentos também são padronizados e têm por base as tabelas processuais unificadas”. Contudo, segundo a instituição, “atualmente, não há em referida tabela o assunto venda de sentenças ou algo relacionado como, por exemplo, corrupção e enriquecimento ilícito”.

De todo modo, o Conselho Nacional de Justiça enviou dados sobre as punições aplicadas a magistrados por alguma irregularidade de conduta. O levantamento aponta que 56% das punições envolvem aposentadoria compulsória, considerando o período de 2007 até o fim do ano passado.

Em 2024, por exemplo, o CNJ abriu 5.569 pedidos de providências na corregedoria, 1.734 reclamações disciplinares aos magistrados, 44 revisões disciplinares e 40 processos administrativos disciplinares.

Monitoramento

Em nota, o CNJ disse que mantém “rigoroso sistema de fiscalização e controle da atividade jurisdicional através de múltiplos mecanismos”. “A Corregedoria Nacional de Justiça realiza, sistematicamente, inspeções e correições para apurar o funcionamento dos serviços judiciais e auxiliares, das serventias e dos órgãos prestadores de serviços notariais, identificando eventuais irregularidades. O monitoramento é realizado de forma contínua para acompanhar o cumprimento das decisões proferidas e disponibiliza relatórios de conformidade no portal do CNJ”, afirmou.

O órgão destacou que exerce um controle funcional de magistrados dos cinco segmentos do Poder Judiciário brasileiro, com exceção do Supremo Tribunal Federal. “O Conselho também planeja, coordena e acompanha políticas judiciárias para aprimorar os serviços prestados pelos tribunais.”

O CNJ explicou que tem competência para investigar denúncias contra magistrados, realizando inspeções, correições e sindicâncias. “O Plenário do CNJ pode determinar, inclusive, o afastamento preventivo de magistrados durante a tramitação de processo disciplinar”, ressaltou a entidade.

“O CNJ prioriza o julgamento de processos relacionados a corrupção, improbidade administrativa e crimes contra a Administração Pública, bem como confere prioridade ao julgamento de ilícitos eleitorais. O CNJ monitora a atuação da magistratura por meio de diversas ferramentas, incluindo dados estatísticos sobre processos e outros indicadores. O Conselho também pode requisitar informações de autoridades fiscais, monetárias e outras autoridades competentes para esclarecer processos. Nos Processos Administrativos Disciplinares, após a fase de instrução, o relator apresenta relatório circunstanciado com proposta de penalidade, quando cabível. O relatório é submetido ao plenário, onde os conselheiros podem acompanhar a proposta do relator ou divergir, sugerindo penalidade diversa”, explicou.

Situação grave

Professor do Departamento de Sociologia e Ciência Política da Universidade Federal de Santa Catarina, Luciano Da Ros pontua que “o fato de que há juízes alegadamente envolvidos em venda de sentenças é, obviamente, muito grave”.

“Mas, por outro lado, não se pode antecipar culpabilidade, e todos, inclusive os magistrados, gozam de presunção de inocência. Com isso, quero dizer que, apesar das medidas tomadas pela PF, que eu saiba ainda não há condenação em todos esses casos que possam ensejar juízo de culpa. Há que se esperar o andar dos processos, que é lento”, opinou.

O especialista disse que a maioria das punições mais severas gera aposentadorias compulsórias. “Isso ocorre porque juízes, protegidos por suas garantias de independência, somente podem ser efetivamente removidos do Poder Judiciário após serem condenados em processo criminal [e não administrativo] de forma definitiva”, detalha.

Sobre a sensação da sociedade de falta de punição aos juízes, que são aposentados após uma acusação grave, a advogada Mariana Madeira, também professora do curso de Direito da Universidade Católica de Brasília e ex-assessora de ministro do STF, explicou que essa é a “forma mais severa e efetiva que o CNJ encontra para atribuir essa punição administrativamente, em razão da vitaliciedade, que é uma prerrogativa constitucional prevista para os juízes”.

“Na aposentadoria compulsória, os proventos são pagos de maneira proporcional ao tempo de serviço. Isso não impede, no entanto, que haja maior transparência na divulgação das infrações e punições administrativas como forma de reforçar a credibilidade e a confiança do jurisdicionado, até porque um dos princípios da atuação da administração pública é o da publicidade”, comentou.

Faltam dados

O professor Luciano Da Ros pontuou que é importante saber, caso a caso, quais magistrados, punidos no CNJ, eventualmente tiveram condenações criminais.

“Conheço poucos levantamentos dessa natureza, mas concordo que seria interessante, para fins de monitoramento, o CNJ manter uma base de dados pública e transparente que acompanhasse os desfechos dos processos criminais eventualmente decorrentes dos processos disciplinares”, sugeriu.

Sobre a venda de sentenças, o professor da UFSC reforçou que a situação é grave. “Mas lembro que juízes podem eventualmente ser corruptos de outras formas. Por exemplo, há várias funções administrativas que os tribunais desempenham [contratação de pessoal, construção de prédios, contratação de prestadores de serviço] que também podem estar sujeitas a problemas de magnitude semelhante”, alertou.

Para ele, é preciso mais transparência. “Mas a transparência, por um lado, requer que os dados sejam primeiramente coletados e registrados, algo que eu não sei se ocorre nesse particular, e que esses mesmos dados eventualmente públicos não firam a intimidade, a privacidade e mesmo a reputação, injustamente por vezes, dos acusados.”

Mensagem para a população

Para a professora Mariana Madeira, publicizar as sanções criminais eventualmente atribuídas a juízes corruptos também pode transmitir para a sociedade “a mensagem de que os crimes são rigorosamente punidos e, consequentemente, desestimula a prática de novas infrações penais”.

“Precisa haver um comprometimento de toda comunidade jurídica — advogados, defensores públicos, servidores, promotores — em denunciar irregularidades para que sejam seriamente apuradas, assim como qualquer cidadão que comete crime no país”, afirmou.

Comentários

Continue lendo