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Analfabeto, falso engenheiro já foi preso por assalto no RJ e se passar por advogado no AC

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Adenilton Ferreira de Souza era conhecido no presídio por “Dr Nó” e chegou tirar dezenas de clientes do presídio e até se destacou como um “bom advogado”

Adenilton já tem duas passagens pela Penal por estelionato e se apresentava com dois nomes e engenheiro civil - Foto: Alexandre Lima

Adenilton já tem duas passagens pela Penal por estelionato e se apresentava com dois nomes e engenheiro civil – Foto: Alexandre Lima

Da redação, com jornal A Tribuna

Especialista na arte de enganar o próximo, o presidiário em liberdade condicional A.F.S que, mesmo sendo semianalfabeto por dois anos se passou como advogado criminalista em Rio Branco, tirou vários detentos do presídio local foi preso no final de semana na fronteira do Brasil com a Bolívia.

Em Brasileia e Epitaciolândia, ele se passava por engenheiro da obra do hospital que está sendo construído na fronteira usando o nome e documento falso de Fernando Augusto Figueiredo de Magalhães.

O espertalhão foi reconhecido por um policial civil que trabalhava na Unidade de Recuperação Social Dr. Francisco d’Oliveira Conde, quando Adenilton estava por estelionato. Deverá ser mandado de volta ao presídio local.

No final da década de 80, Adenilton foi preso por assalto no Rio de janeiro, e durante os seis anos em que esteve no Presídio de Bangu I se dedicou a estudo do Código Penal Brasileiro e do direito.

Quando saiu da prisão, estava preparado ganhar a vida enganando o próximo. Muito jovem veio para Rio Branco e se passando por advogado trabalhou por dois anos em um conceituado escritório de advocacia.

Conhecedor do direito, Adenilton tirou dezenas de clientes do presídio e até se destacou como um “bom advogado”. Ele só foi descoberto por não ter estudado português. Durante um final de semana na ausência de sua secretária que escrevia todas suas defesas e tipos de documentos, ele foi fazer uma petição e escreveu com dois s. Preso por estelionato, falsificação de documento público e exercício ilegal da profissão foi recolhido ao presídio onde passou vários anos.

Por diversas reincidiu e nos últimos 20 anos passou diversas vezes pela Unidade de Recuperação Social Dr. Francisco d’Oliveira Conde, onde ficou conhecido por “Doutor Nó”. Em liberdade condicional ele se mudou para a fronteira e passou a agir no eixo Brasiléia/Epitaciolândia , e por vezes em Cobija, na Bolívia.

Há meses vinha se passando por engenheiro civil responsável pela construção do Hospital Geral de Brasileia. Iria continuar enganando a população, caso um policial civil que trabalhava no presídio no período em que ela esteve preso, não o tivesse reconhecido, o que fez com que o delegado Sérgio Lopes o prendesse e constasse que este usava documentos falsos.

A. usava uma carteira de engenheiro civil com o nome falso de Augusto Fernando Figueiredo de Magalhães. Quando da sua prisão ela estava na Prefeitura de Brasiléia onde iria fechar alguns contratos como engenheiro. A polícia que o “Doutor Nó” tinha algumas obras em Cobija, na Bolívia. Deverá ser indiciado novamente for falsificação de documento público. Exercício ilegal da profissão e estelionato. Nos próximos deverá retornar ao presídio da Capital.


 

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Falso engenheiro é preso em Epitaciolândia após ser reconhecido por delegado

 

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Morador em situação de rua é esfaqueado no pescoço em Rio Branco

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Um homem de 50 anos, identificado como Edilmo Inácio Pereira, foi vítima de um ataque a faca na noite desta quinta-feira (25) no bairro 6 de Agosto, em Rio Branco. Ele caminhava pela Rua Seis de Agosto quando foi abordado por um homem armado com uma faca, que desferiu um golpe no pescoço da vítima.

Edilmo conseguiu caminhar até um posto de combustíveis próximo, onde desabou com intenso sangramento. O SAMU foi acionado e o levou ao Pronto-Socorro de Rio Branco, onde deu entrada em estado estável, mas com risco de agravamento.

A Polícia Militar esteve no local e iniciou as investigações, que agora seguem com a Polícia Civil, que busca identificar e prender o autor do crime.

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Acre deve arrecadar R$ 6,4 bilhões em impostos em 2025, aponta Impostômetro

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Valor representa 0,16% da arrecadação nacional e supera em R$ 500 milhões o total de 2024; até 25 de dezembro, contribuintes já pagaram R$ 6,3 bilhões

Em comparação até o fim de novembro de 2025, os recursos recolhidos por prefeituras, governo estadual e União somavam R$5,8 bilhões no estado. Foto: captada 

A arrecadação de impostos municipais, estaduais e federais no Acre deve alcançar cerca de R$ 6,4 bilhões em 2025, segundo estimativa do Impostômetro, ferramenta mantida pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). O valor corresponde a aproximadamente 0,16% de toda a arrecadação nacional.

Comparativo anual:
  • 2025 (previsão): R$ 6,4 bilhões

  • 2024 (realizado): R$ 5,9 bilhões

  • Até 25/12/2025: R$ 6,3 bilhões já arrecadados

  • Até novembro/2025: R$ 5,8 bilhões acumulados

Principais tributos pagos pelos acreanos:
  • Impostos sobre produção e circulação: ICMS e ISS

  • Tributos sobre renda: Imposto de Renda (pessoa física e jurídica)

  • Impostos sobre propriedade: IPTU e IPVA

  • Taxas de comércio exterior e outros encargos

Destinação dos recursos:

Os valores arrecadados são utilizados para:

  • Custeio da máquina pública (salários e manutenção)

  • Financiamento de obras e infraestrutura

  • Execução de programas governamentais

  • Pagamento de servidores públicos

  • Quitação de dívidas do estado e municípios

O crescimento da arrecadação reflete tanto a expansão da atividade econômica no estado quanto a melhoria na eficiência da cobrança tributária. Entretanto, especialistas alertam que o Acre continua com uma das menores participações na arrecadação nacional, refletindo suas limitações econômicas estruturais e baixa densidade populacional.

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Cânticos de fé e acolhimento transformam Natal de pacientes no PS

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Foto: Cedida

Corredores do Pronto-Socorro de Rio Branco foram tomados por um som diferente do habitual nesta quarta-feira (24). Em meio à rotina intensa da unidade, servidores se reuniram para realizar um cântico natalino, levando música, palavras de fé e gestos de acolhimento a pacientes e profissionais que permanecem em serviço durante a data.

A iniciativa, que já se tornou tradição, tem como propósito aproximar o verdadeiro significado do Natal de quem passa esse período longe de casa. Para muitos pacientes, a internação na véspera da data simboliza medo e solidão. Para os servidores, é o desafio de cumprir o dever de cuidar enquanto a família celebra à distância. O cântico surge, então, como um gesto simples, mas carregado de sensibilidade, capaz de aquecer corações e renovar esperanças.

Para o gerente de Assistência do Pronto-Socorro, Matheus Araújo, a ação representa uma forma de humanizar ainda mais o atendimento e fortalecer os vínculos dentro da unidade.

“O Natal fala sobre amor, cuidado e presença. Sabemos que muitos servidores passam essa data longe de suas famílias e que muitos pacientes gostariam de estar em casa. Esse momento é para lembrar a todos que eles não estão sozinhos, que aqui existe acolhimento, humanidade e compromisso com o cuidado”, destacou.

A programação percorreu diferentes setores do hospital e contou com a participação de servidores da gestão, do corpo de enfermagem, supervisores e colaboradores do Núcleo de Atendimento ao Servidor (NAST). A organização da ação é feita de forma voluntária e colaborativa, com recursos arrecadados entre os próprios profissionais, que se mobilizam todos os anos para tornar o momento possível.

Além do simbolismo, o cântico também revela o outro lado do cotidiano do pronto-socorro: o cuidado que vai além da técnica e alcança o emocional e o espiritual. Em um cenário marcado por desafios e dias difíceis, a iniciativa ajuda a reforçar para a população que, diariamente, a unidade trabalha com dedicação, empatia e compromisso com a vida.

A enfermeira emergencista Jonnyka Lima, que atua na linha de frente do atendimento, ressaltou o impacto do momento tanto para os pacientes quanto para os profissionais.

“Esse momento toca profundamente quem está aqui dentro. Para o paciente, é um alívio no coração; para nós, profissionais, é uma renovação de forças. Às vezes, tudo o que alguém precisa é ouvir uma música, uma palavra de carinho, sentir que não foi esquecido. O Natal nos lembra exatamente isso: cuidar do outro também é um ato de amor”, afirmou.

Após a apresentação, as reações falavam por si. Olhares emocionados, sorrisos tímidos, lágrimas discretas e palavras de gratidão marcaram o encerramento da ação. Muitos pacientes relataram que precisavam exatamente daquela música ou daquela mensagem. Entre os servidores, o sentimento era de comunhão e fortalecimento coletivo.

Em meio à urgência, ao cansaço e aos desafios diários, o cântico reafirmou que o Natal pode acontecer em qualquer lugar, inclusive dentro de um hospital e que, onde há cuidado, há também humanidade, esperança e amor.

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