Brasil
Ampliação de plataformas de petróleo deve gerar 21 mil empregos no Brasil

Plataforma de petróleo (Germano Lüders/Exame)
Segundo projeções da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), o país vai receber 23 novas plataformas de produção de petróleo até 2028
Nos próximos 5 anos, o Brasil deverá implantar 23 novas plataformas de petróleo e gás. As chamadas Unidades Estacionárias de Produção (UEPs) serão instaladas nos estados do Rio de Janeiro (19), São Paulo (1), Espírito Santo (1) e Sergipe (2). Os projetos fazem parte do Anuário de Petróleo 2023, levantamento elaborado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
Segundo a Firjan, as plataformas de produção deverão gerar cerca de 21 mil novos postos de trabalho, sendo 6,9 mil diretos e 13,8 mil indiretos. O especialista de Petróleo, Gás e Naval da Firjan, Sávio Bueno, destaca a importância da indústria extrativa para a cadeia produtiva do Brasil.
“Esse é um mercado que movimenta muito a cadeia produtiva de todo o Brasil. O Rio de Janeiro é líder em produção de petróleo no Brasil. Hoje, além da bacia de Campos, a gente tem também uma produção muito grande na bacia de Santos, e muitas áreas do pré-sal. E vão ser 19 plataformas produtoras aqui para o estado do Rio, que vão movimentar toda a economia do estado gerando uma série de novos empregos diretos e indiretos”, diz.
De acordo com o especialista, a produção de petróleo no Brasil é de 3 milhões de barris por dia. Ele ainda ressalta o potencial de ampliação de produção com a implantação das novas unidades.
“Essas novas plataformas vão entrar para a gente ultrapassar a barreira dos 5,5 milhões de barris por dia. Hoje a atividade de petróleo já movimenta muita indústria, vai movimentar ainda mais. O Rio de Janeiro já responde por mais de 85% da produção do país e isso tende a crescer ainda mais. A participação do estado vai se tornar ainda mais relevante, tanto em termos percentuais, como em termos de volume. Então, isso impacta na cadeia produtiva do Brasil”, afirma.
Na avaliação do deputado federal Júlio Lopes (PP-RJ), a indústria extrativa mineral desempenha um papel importante no esforço de promover o desenvolvimento econômico e social do Brasil. Para ele, é necessário incentivar ainda mais a cadeia produtiva da indústria no país.
“Todos os incentivos devem ser concedidos para que a gente possa ampliar a cadeia produtiva do petróleo no Brasil. Acho que nós precisamos ser muito competitivos. Agora, obviamente, nós precisamos também ter uma participação nacional, tanto na construção dos navios quanto na construção das plataformas, dos barcos de apoio. E isso pode ser feito com um conteúdo nacional até 30%. Agora é muito importante que a gente tenha todo o conjunto de benefícios para subsidiar o crescimento dessa indústria”, diz.
Qualificação
Para o especialista de Petróleo, Gás e Naval da Firjan, a qualificação é muito importante para o setor. Segundo Bueno, “o mercado não consegue crescer se não tiver uma oferta de profissionais preparados para atender a demanda e o potencial de crescimento da indústria extrativa”. Ao todo, a Firjan oferece cerca de 200 cursos relacionados com o setor da indústria extrativa.
Dentre as principais áreas mapeadas pela Firjan para postos de trabalho no mercado de óleo e gás estão as áreas de engenharia, mecânica, química e elétrica. Em termos de nível técnico, os destaques são as áreas de mecânica, eletrônica, mecatrônica, automação e a área elétrica.
Fonte: Brasil 61
Comentários
Brasil
Lutador de MMA é preso por matar influencer trans a facadas em motel
Comentários
Brasil
Homem atropela multidão em Carnaval; há pelo menos 2 mortos
Comentários
Brasil
Cristiano não viaja ao Irã por risco de receber 99 chibatadas

Cristiano Ronaldo está na rota de seu 100º gol – Instagram/@alnassr
Astro português será desfalque do Al-Nassr em Teerã por possível punição por adultério, de acordo as leis locais, informou o diário espanhol ‘Marca’
Placar
Cristiano Ronaldo será desfalque do Al-Nassr no jogo de ida das oitavas de final da Liga dos Campeões da Ásia por um motivo inusitado. A equipe da Arábia Saudita encara nesta segunda-feira, dia 3, Esteghlal, do Irã, país onde o astro português pode ter problemas ao entrar.
De acordo com jornais estrangeiros como o Marca, da Espanha, Cristiano não viajou a Teerã, pois poderia ter de enfrentar uma punição de até 99 chibatadas por uma atitude que pode ser configurada como adultério nas leis locais.
Especial: O papel do futebol na abertura da Arábia Saudita ao mundo
O denúncia se refere a um caso de 2023, quando Cristiano Ronaldo, na véspera de uma partida contra outro clube iraniano, o Persépolis, foi gravado dando um abraço e um beijo na testa de Fatemeh Hammami Nasrabadi, uma artista iraniana que sofre de uma deficiência e pinta com os pés.
De acordo com a lei iraniana, o gesto pode ser considerado adultério, pois apenas o marido pode beijar sua esposa. PLACAR procurou o Al-Nassr para confirmar a história, mas não teve retorno até o momento. Titular absoluto e na rota de seu milésimo gol, CR7 não consta na lista de relacionados divulgada pela equipe de Riade.
Você precisa fazer login para comentar.