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Alunos e servidores reivindicam transparência no uso das verbas da Ufac nesta terça-feira
O ato, que reivindica transparência sobre o uso das verbas, será realizado enquanto acontece, na Instituição, a palestra do mágico Jardel Beck, que é, segundo o site da Ufac, “um palestrante com notável saber para ministrar palestra motivacional”.

Alunos e servidores da Universidade Federal do Acre (Ufac) realizam nesta terça-feira, 6, às 14h, um ato em frente à reitoria da instituição, reivindicando transparência sobre o uso do orçamento de 9,3 milhões, que foi descongestionado pelo governo Lula no início do ano.
Os movimentos estudantis e a Associação dos Docentes da Universidade, com o ato, exigem que a administração realize um diálogo transparente sobre o uso do dinheiro, que aplique o orçamento realocado à Ufac para o ensino, pesquisa e extensão dos estudantes e pesquisadores, e no custeio da permanência estudantil dos estudantes de maior vulnerabilidade, que após a recomposição orçamentária, tiveram as bolsas reduzidas.
De acordo com a instituição, os recursos seriam utilizados para fortalecer finanças e dar sequência a obras e ações estruturantes da Universidade. Em abril, foi anunciado um aumento de R$ 300 nas bolsas estudantis para os alunos de baixa renda (pró-estudo, pró-inclusão, auxílio creche/moradia), aumentando, de R$ 400 para R$ 700 reais. Entretanto, após o aumento, as quantidades de bolsas ofertadas diminuíram drasticamente, passando de 600 para 108 bolsas disponíveis nos editais de inscrição.
“A reitoria se nega a fazer um diálogo transparente sobre o uso desse dinheiro com os alunos. Enquanto a gente observa que estão sendo feitas várias viagens não só dela, mas de toda sua equipe. Quanto está sendo gasto em estadia e passagens nessas viagens? Não sabemos, porque a reitoria omite tudo relacionado ao orçamento de 9,3 milhões”, denúncia Samina Japiassú, coordenadora de movimento estudantil e integrante do Movimento Por Uma Universidade Popular.
O ato, que reivindica transparência sobre o uso das verbas, será realizado enquanto acontece, na Instituição, a palestra do mágico Jardel Beck, que é, segundo o site da Ufac, “um palestrante com notável saber para ministrar palestra motivacional”.
Esta é a segunda vez que o mágico é contratado. Sendo a primeira vez no outubro do ano passado, quando Jardel Beck recebeu R$ 40 mil para palestras no campus de Rio Branco e Cruzeiro do Sul. Neste ano, a Ufac não revelou quanto vai pagar ao coach.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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