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Brasil

Alimentos subiram 129% em dez anos; cebola e batata dispararam

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Problemas climáticos e aumento da demanda explicam alta dos preços.
Veja itens que tiveram maiores altas de preços no período.

cesta-basicaDo G1

Em dez anos, alimentos e bebidas aumentaram 129%, segundo IBGE. Para quem costuma ir à feira e ao supermercado, não é novidade: os alimentos e bebidas subiram bem acima da inflação nos últimos anos. Desde 2007, a alta média de preços desse grupo bateu em 129% – enquanto isso, a inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 77,4%, segundo Eulina Nunes, coordenadora de índice de preços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estática (IBGE).

Para alguns alimentos, no entanto, a alta foi ainda mais forte. Itens que frequentam bastante a mesa do brasileiro chegaram a subir mais de 300%. É o caso da cebola, que ficou 438,99% mais cara desde janeiro de 2007. Já o preço da batata inglesa subiu 393,76%, enquanto o da tangerina, 390,95%. (veja a lista dos itens que mais e menos subiram no período no final desta reportagem – ou clique aqui para ver a lista completa)

“[A alta de alimentos ocorreu] principalmente por problemas climáticos, não só no país, como no mundo todo. E isso aliado também porque, e hoje está vendo contenção da demanda, a demanda cresceu muito, principalmente com os países emergentes, como Índia, China. E a renda do país [Brasil] que aumentou nesse período. Então, houve uma demanda muito mais forte sobre os alimentos”, explicou Eulina.

Por outro lado, para quem gosta de peixes a notícia é boa: o peroá, o pintado e o linguado ficaram mais baratos nos últimos dez anos. As quedas de preços foram de 23,15%, 8,48% e 0,64%, respectivamente – boas ideias para quem quer economizar no cardápio de casa.

Alta em abril
Em abril deste ano, apesar de terem subido menos de um mês para o outro (de 1,24% para 1,09%), os alimentos exerceram uma das principais influências, porque têm um peso muito grande no bolso do consumidor. A alimentação fora de casa também subiu em uma velocidade menor, de 0,68% em março para 0,50% em abril. Os números de abril foram divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (6).

“Alimentação, embora tenha ficado um pouco abaixo [do mês anterior, quando ficou 1,24%], continua apresentando preços elevados, taxa relativamente alta com 1,09%. E é um grupo que responde por um quarto das despesas das famílias”, afirmou.

Veja os itens com maior alta de preços de janeiro/07 a abril/16
Cebola: 438,99%
Batata-inglesa: 393,76%
Tangerina: 390,95%
Mandioca (aipim): 372,87%
Abóbora: 337,02%
Cenoura: 336,36%
Repolho: 290,14%
Pimentão: 275,90%
Polpa de açaí: 270,33%
Mamão: 266,64%

Veja os itens que menos subiram de preços entre janeiro/07 e abril/16
Peixe – peroá: -23,15%
Peixe – pintado: -8,48%
Peixe – linguado: -0,64%
Cogumelo em conserva: -0,57%
Bacalhau: -0,53%
Abacate: 3,83%
Leite com sabor: 7,15%
Peixe – badejo: 14,20%
Leite fermentado: 14,53%
Feijoada em conserva: 21,07%

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Acre tem quase 200 pessoas com nome ou sobrenome em alusão ao Natal

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Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia de Estatística (IBGE), há 186 pessoas entre Natalinos, Natalinas, Natalícios, Natalícias e Natais

No Acre, há mais de 72 mil “Marias”, sendo o oitavo estado com mais registros em termos de proporcionalidade, e cerca de 25 mil “Josés”, ficando em nona posição neste mesmo quesito. Foto: captada 

Valeu, Natalina! Muitos brasileiros nascidos nos dias 24 e 25 de dezembro recebem nomes para homenagear a data alusiva ao nascimento de Jesus Cristo. No Acre, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia de Estatística (IBGE), há 186 Natalinos, Natalinas, Natalícios e Natais.

Os dados fazem parte do banco de nomes do IBGE com base no Censo 2022 e abrangem os nomes e sobrenomes de todos os moradores dos 90,7 milhões de domicílios registrados, de 1940 até 2022.

No estado, o nome Natalino foi escolhido como primeiro nome por 57 pais e também se faz presente como sobrenome no registro de nascimento de 19 pessoas.

Já o nome Natal, especificamente, foi escolhido 27 vezes. Suas variações como Natalícios, por exemplo, foram registradas em 22 pessoas.

No Brasil, mais de 8 mil pessoas se chamam Natal. Outros 12.453 pessoas têm o sobrenome Natal, além de mais de 16 mil Natalinos e mais de 21 mil Natalinas.

Confira os principais nomes escolhidos em alusão ao Natal no Acre:
  • Natalino (1º nome): 57 pessoas
  • Natalino (sobrenome): 19 pessoas
  • Natalina (1º nome): 61 pessoas
  • Natal (1º nome): 27 pessoas
  • Natalício (1º nome): 22 pessoas
  • Natalícia (1º nome): 26 pessoas

No geral, os nomes José (masculino) e Maria (feminino) são os mais populares do Acre, segundo levantamento do IBGE, divulgado em novembro deste ano, a partir do Censo de 2022.

No Acre, há mais de 72 mil “Marias”, sendo o oitavo estado com mais registros em termos de proporcionalidade, e cerca de 25 mil “Josés”, ficando em nona posição neste mesmo quesito. Já na região Norte, o estado é o que mais tem registros proporcionais de ambos os nomes.

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Servidores do Estado terão ponto facultativo na sexta (26) e 2 de janeiro

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Decreto de Gladson Cameli prevê recesso prolongado entre Natal e Ano Novo; exceção vale para profissionais da saúde

Com a medida, repartições estaduais podem suspender o expediente nessas datas, mas os gestores de cada órgão têm autorização para convocar servidores, caso haja necessidade de funcionamento. Foto: captada 

Os servidores públicos estaduais terão ponto facultativo nesta sexta-feira (26) e no dia 2 de janeiro de 2026, conforme decreto publicado pelo governador Gladson Cameli. As datas, que ficam entre os feriados de Natal (25) e Ano Novo (1º), permitirão um recesso prolongado em ambas as semanas.

A medida, publicada no Diário Oficial do Estado na última sexta (19), autoriza os gestores a convocar servidores em caso de necessidade, sem compensação posterior de horas. No entanto, a regra não se aplica aos profissionais da saúde, que permanecerão em atividade normal em hospitais, UTIs, centros cirúrgicos e demais serviços médicos estaduais.

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Médicos vão reavaliar Bolsonaro na segunda sobre procedimento contra soluço

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Equipe decidiu testar novos medicamentos e ajustes na dieta antes de partir para um procedimento invasivo contra as crises de soluço

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) • Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

A equipe médica que acompanha o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) informou nesta quinta-feira (25) que ele será reavaliado na próxima segunda-feira (29) para decidir sobre a necessidade de um procedimento mais invasivo para tratar crises de soluços persistentes.

O ex-presidente passou por uma cirurgia para correção de hérnia inguinal. Segundo os médicos, o procedimento ocorreu sem intercorrências e durou cerca de 3 horas. A equipe avaliava a possibilidade de ampliar a cirurgia para incluir uma intervenção contra as crises de soluço de Bolsonaro. Seria um “bloqueio anestésico do nervo frênico”.

No entanto, os médicos consideraram que seria uma intervenção invasiva e optaram por tentar um novo tratamento medicamentoso, aliado a um ajuste na alimentação.

“Vendo que há uma relação direta com a esofagite severa, preferimos otimizar a medicação, ajustar a dieta e observar a evolução nos próximos dias […] Até segunda-feira vamos ver como será a evolução clínica dele”, disse.

Ainda de acordo com a equipe, Bolsonaro deve ficar internado entre cinco e sete dias para cuidados pós-operatórios. Esse tempo pode ser maior se a intervenção para soluços for, de fato, realizada na segunda-feira.

A alta hospitalar, segundo os médicos, dependerá da evolução clínica e da capacidade de o ex-presidente retomar os cuidados básicos, como tomar banho e realizar o autocuidado. Questionados sobre a possibilidade de ele seguir para a Polícia Federal após a internação, os médicos afirmaram que ainda é cedo para avaliar e que tudo dependerá da recuperação nos próximos dias.

Bolsonaro já está acordado e permanece em um quarto do hospital, sem necessidade de UTI. “Agora deve se alimentar e, nos próximos dias, os cuidados serão voltados à analgesia, fisioterapia e à profilaxia de tromboembolismo venoso”, afirmaram os médicos.

Fonte: CNN

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