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Acre

Aleac realiza sessão solene em homenagem aos 68 anos da 17ª Brigada de Infantaria de Selva

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Na manhã desta sexta-feira (20), a Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) realizou uma sessão solene em homenagem aos 68 anos do Comando da 17ª Brigada de Infantaria de Selva, conhecida como Brigada Príncipe da Beira. A solenidade é fruto de um requerimento apresentado pela Mesa Diretora da Casa, em reconhecimento aos relevantes serviços prestados na defesa e segurança da região amazônica. A 17ª Brigada atua em operações estratégicas de defesa territorial, além de apoiar comunidades isoladas no estado, destacando-se pela contribuição ao desenvolvimento e proteção da Amazônia.

Presidindo a solenidade, o deputado Chico Viga ressaltou o papel crucial desempenhado pelo 4º Batalhão de Infantaria de Selva ao longo de suas quase sete décadas de existência no Acre. “São 68 anos de dedicação à nossa região, de apoio às comunidades mais isoladas e de defesa das nossas fronteiras. O Exército Brasileiro, por meio do 4º BIS, tem sido uma força presente e indispensável para o desenvolvimento do nosso Estado e para a segurança de toda a Amazônia”, afirmou o parlamentar.

O parlamentar também destacou a relevância da 17ª Brigada de Infantaria de Selva, reconhecendo a parceria com o Acre em diversas ações. “A Brigada Príncipe da Beira tem cumprido um papel fundamental não só em termos de defesa territorial, mas também no apoio a diversas iniciativas sociais e ambientais. Essa integração com a sociedade acreana é um reflexo da competência e do comprometimento das Forças Armadas com o futuro da nossa região”, concluiu Chico Viga.

Em seguida, o Coronel Elnir Leandro Xavier, Comandante do 4º BIS, agradeceu pela homenagem prestada pelo Poder Legislativo ao Comando de Fronteira Acre, em celebração ao aniversário do batalhão. “Gostaria de agradecer a homenagem que a Aleac presta nesta oportunidade ao Comando de Fronteira Acre, 4º BIS, pelo transcurso do seu aniversário. A história do Batalhão remonta a 1956, quando foi criada nesta capital a 4ª Companhia de Fronteiras, e ao longo dos anos, temos desempenhado a missão de proteger nossas fronteiras e manter a soberania do Brasil na região amazônica”, destacou o comandante.

O Coronel Xavier também relatou marcos históricos da evolução do batalhão, mencionando a criação de destacamentos estratégicos em fronteiras com nações amigas, como Bolívia e Peru. “Nosso primeiro destacamento foi criado em Brasileia em 1970, e hoje, somos responsáveis por proteger 1.075 quilômetros de fronteira com a Bolívia e o Peru, além de ações em locais como Plácido de Castro, Assis Brasil e Santa Rosa do Purus. A expansão do nosso batalhão reflete o compromisso do Exército com a defesa territorial e com a formação de novas gerações de oficiais, como será visto com a primeira turma do Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva, a ser formada ainda este ano”, afirmou.

Em sua fala, o General de Brigada Guilherme de Sousa em sua fala, expressou gratidão pela homenagem recebida durante a sessão solene. “Em nome dos militares, cumprimento a todos os integrantes dessa Assembleia e agradeço por este reconhecimento dos trabalhos da 17ª Brigada de Infantaria de Selva, não apenas no Acre, mas também em Rondônia e no Sul do Amazonas. Essa sessão solene nos permite mostrar à população o esforço e a dedicação de cada homem e mulher que compõem nossa Brigada, que têm se empenhado em proteger nossas fronteiras e garantir a segurança na Amazônia”, destacou.

O General traçou ainda um breve histórico da Brigada, enfatizando sua origem em 1932 e a evolução das operações militares na região ao longo dos anos. “A Brigada recebeu a denominação histórica de Brigada Príncipe da Beira em 1980, em homenagem ao forte que deu início ao contingente militar na área. Em 2022, passamos a ocupar novas instalações, que refletem a modernização e a importância de nossa missão na defesa da soberania nacional”, concluiu o general, ressaltando o compromisso contínuo das Forças Armadas com a segurança da região.

Ao final da solenidade, o deputado Chico Viga foi homenageado no centro do plenário pelo Comando da 17ª Brigada de Infantaria de Selva em agradecimento à realização da sessão solene.

Texto: Andressa Oliveira/Agência Aleac
Fotos: Sérgio Vale

                                                  

Fonte: Assembleia Legislativa do AC

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Acre

Véspera de Natal no Acre será marcada por tempo instável e chuvas intensas

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Previsão indica céu encoberto, pancadas fortes e temperaturas mais amenas em várias regiões

Foto: Sérgio Vale

A véspera de Natal no Acre, nesta quarta-feira (24), será de tempo instável, com muitas nuvens e chuvas a qualquer hora do dia, que podem ser intensas em diversas regiões do estado. A previsão é do portal O Tempo Aqui, que alerta para atenção redobrada de quem pretende se deslocar ou realizar confraternizações ao ar livre.

Segundo o levantamento meteorológico, o cenário de instabilidade atmosférica também atinge áreas do sul e sudoeste do Amazonas, Rondônia, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, além de regiões da Bolívia e do Peru, com possibilidade de volumes elevados de chuva ao longo do dia.

Nas microrregiões do leste e sul do Acre, que incluem Rio Branco, Brasileia e Sena Madureira, o tempo permanece fechado, com chuvas frequentes e chance de precipitações fortes. As temperaturas ficam mais amenas e a umidade relativa do ar varia entre 65% e 75% à tarde, podendo chegar a 100% nas primeiras horas do dia. Os ventos sopram fracos, predominantemente do norte, com variações de noroeste e nordeste.

No centro e oeste do estado, abrangendo Cruzeiro do Sul e Tarauacá, o clima será quente e abafado, com sol entre nuvens e pancadas de chuva isoladas, que também podem ser intensas em alguns pontos. A probabilidade de chuvas fortes é considerada média. A umidade do ar oscila entre 55% e 65% no período da tarde, alcançando até 95% ao amanhecer.

As temperaturas mínimas em todo o Acre devem variar entre 20°C e 23°C, enquanto as máximas ficam entre 25°C e 32°C, dependendo da região. Em Rio Branco e municípios vizinhos, os termômetros não devem ultrapassar os 27°C. Já no Vale do Juruá, incluindo Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves, as máximas podem chegar a 32°C.

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Acre

Rio Acre recua mais de um metro em 24 horas, apesar do aumento das chuvas em Rio Branco

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Nível do manancial caiu 1,34 metro entre terça e quarta-feira, segundo a Defesa Civil

Foto: Sérgio Vale/ac24horas

O nível do Rio Acre, em Rio Branco, apresentou nova redução entre a terça-feira (23) e a quarta-feira (24) de dezembro, conforme boletins divulgados pela Defesa Civil Municipal. Em apenas 24 horas, o manancial recuou 1,34 metro, mesmo com o aumento do volume de chuvas registrado na capital acreana.

Na manhã da terça-feira (23), às 5h12, o rio foi medido em 9,01 metros, com registro de 8,60 milímetros de chuva nas 24 horas anteriores. Já na quarta-feira (24), às 5h16, o nível caiu para 7,67 metros, apesar de uma precipitação maior, que totalizou 14,80 milímetros no mesmo período.

Em ambos os dias, o Rio Acre permaneceu bem abaixo da cota de alerta, fixada em 13,50 metros, e distante da cota de transbordo, que é de 14 metros, afastando, por ora, o risco de alagamentos na capital.

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Acre

Ministério Público do Acre emite nota sobre morte de ativista Moisés Alencastro

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Recebemos com extrema cautela a informação veiculada pela mídia acerca da hipótese de que o homicídio de Moisés Alencastro tenha decorrido de latrocínio, especialmente diante do cenário do crime tal como descrito nas próprias reportagens.

As lesões constatadas na vítima, notadamente múltiplas perfurações por arma branca e indícios de tentativa de degolamento, não se mostram, em um primeiro exame, compatíveis com a dinâmica típica desse tipo de delito patrimonial, sugerindo, ao contrário, violência exacerbada e desnecessária ao fim de subtração de bens.
Trata-se de padrão de agressão que, com frequência, revela desprezo pela condição da vítima e se associa a crimes praticados por motivação de ódio, fenômeno que infelizmente se repete em contextos diversos, como nos assassinatos de mulheres e na eliminação violenta de pessoas homossexuais. Típica ação de homofobia.
Moisés Alencastro era servidor público comprometido com o enfrentamento dessas formas de violência, atuando no âmbito do Ministério Público do Estado do Acre, junto ao Centro de Atendimento à Vítima, justamente na defesa da dignidade humana e da responsabilização penal adequada dos agressores.
Sua morte não pode ser tratada como mais um episódio banal de violência. Ela expõe, de forma dolorosa, a realidade que ainda vivemos e reforça a necessidade de avanços concretos na construção de uma sociedade mais tolerante, livre de toda discriminação, preconceito e homofobia , fundada no respeito à condição humana de todos.
Espera-se que os fatos sejam rigorosamente apurados, com a correta definição jurídica do crime e a responsabilização penal proporcional à gravidade da conduta, para que essa morte não permaneça impune — como o próprio Moisés sempre defendeu em sua atuação institucional.

Destacamos, ainda, a plena confiança no rápido e eficiente trabalho desempenhado pela Polícia Civil na elucidação do caso, inclusive, com a devida qualificação a ser dada ao crime. Desde o primeiro momento, a instituição tem empenhado esforços grandiosos para o enfrentamento deste delito, de modo a dar à sociedade a pronta resposta que se espera.

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