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Aleac pede ao Ibama suspensão imediata dos bloqueios dos pátios de madeireiras no Acre

Por Raimari Cardoso
Em ofício encaminhado ao presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Rodrigo Antônio de Agostinho Mendonça, com cópia para a superintendente do órgão no Acre, Melissa de Oliveira Machado, o presidente em exercício da Assembleia Legislativa do Acre, deputado Pedro Longo, pediu a suspensão dos bloqueios aos pátios das indústrias do setor de base florestal no Estado do Acre.
De acordo com o documento, a medida do Ibama causa danos à população acreana em diversos aspectos, como, por exemplo, no caso da enchente do Rio Acre, em que a paralisação do fluxo das serrarias dificulta o acesso a recursos necessários para a recuperação das áreas afetadas e para dar suporte às famílias atingidas, como na necessidade da reconstrução e reforma das moradias afetadas.
O documento da Aleac também afirma que a medida, além de desproporcional, acarreta prejuízos incalculáveis para a economia local, afetando o emprego e a renda de milhares de trabalhadores. Segundo o pedido da Mesa Diretora, a suspensão dos bloqueios permitiria a retomada do setor madeireiro e a consequente recuperação econômica.
“O comércio madeireiro e a população local são diretamente afetados por essa medida. Vale ressaltar que a liberação dos pátios permitirá o fomento de práticas sustentáveis e responsáveis no setor madeireiro, contribuindo para a preservação do meio ambiente e para o desenvolvimento sustentável da região”, ressalta o documento.
Prejuízos em vários setores
Em publicação do jornal A Tribuna, o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Acre – FIEAC, José Adriano, afirma que o setor de base florestal é o principal produto de exportação da balança comercial acreana e que o bloqueio prolongado da medida representa paralisação de toda a cadeia produtiva e causa prejuízos incalculáveis a diferentes setores, como o cerâmico, construção civil, frigoríficos, panificação e outros que dependem da matéria-prima florestal.
Na mesma publicação, o presidente do Sindicato da Indústria de Móveis do Acre (Sindmoveis) Augusto Nepomuceno garante que toda a madeira usada por seus associados tem origem em projetos de reflorestamento e que a interrupção da atividade das serrarias penalizará cerca de 300 marcenarias do estado, que não darão conta de cumprir com as entregas que têm encomendadas.
A medida afeta 22 serrarias no Acre e foi decorrente de uma normativa baixada pela direção nacional do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) que gerou o bloqueio administrativo do Sistema do Documento de Origem Florestal (DOF), sem que haja, até o momento, nenhuma previsão do fim do procedimento.
O Ibama busca irregularidades e promete fazer uma devassa na documentação referente à origem da madeira que chega às serrarias. De acordo com as informações divulgadas durante a semana, o órgão ambiental exigiu das empresas toda a documentação e determinou o prazo de 30 dias para a entrega de todas as informações solicitadas.
Apesar de a operação ocorrer em outras unidades da federação, a região conhecida como Amacro, que abrange áreas limítrofes entre os estados do Acre, Amazonas e Rondônia, conhecida como “arco do desmatamento” e que registra grande parte dos números relacionados ao desmatamento e queimadas no país, é um dos alvos principais da ação de fiscalização.
Os empresários do setor afirmam ser favoráveis à fiscalização, mas sem a interrupção da atividade das madeireiras e que as operações ocorram com clareza e não de forma desproporcional e irrazoável. Eles prometem acionar os meios jurídicos e a bancada acreana no Congresso Nacional na busca pela suspensão do bloqueio ou pela definição de um período mais curto para a desinterdição.
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Tá virando moda? Homem é preso após tentar agredir enfermeiro e tomar arma de vigilante no PS de Rio Branco
Francisco Daniel Costa dos Santos, de 38 anos, foi preso na noite desta segunda-feira (22) após uma tentativa de agressão e roubo no Pronto-Socorro de Rio Branco, localizado na Avenida Nações Unidas, na capital acreana.
De acordo com informações da Polícia Militar, Francisco deu entrada na unidade hospitalar em busca de atendimento médico. Durante o procedimento de triagem, ele retirou um termômetro que havia sido colocado em sua axila e tentou ferir um enfermeiro.
Diante da agressão, vigilantes do hospital foram acionados para conter o paciente. Ainda segundo a polícia, o homem reagiu de forma violenta, entrou em luta corporal e tentou tomar a arma de fogo de um dos seguranças. A ação foi contida, e Francisco acabou imobilizado no local.
Policiais militares da Força Tática do 1º Batalhão foram acionados, deram voz de prisão ao suspeito e o conduziram à Delegacia de Flagrantes (DEFLA), onde foram adotados os procedimentos legais cabíveis.
O caso será apurado pelas autoridades competentes.
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Vídeo: Polícia encontra carro de colunista social encontrado morto em Rio Branco; polícia suspeita de latrocínio
Corpo de Moisés Alencastro foi localizado no bairro Morada do Sol, em Rio Branco; veículo da vítima foi abandonado na estrada do Quixadá

Veículo de Moisés Alencastro foi localizado abandonado na estrada do Quixadá; corpo havia sido achado horas antes em apartamento no Morada do Sol.
O colunista social e servidor do Ministério Público do Acre, Moisés Alencastro, foi encontrado morto dentro do apartamento onde morava, no bairro Morada do Sol, em Rio Branco, na manhã desta segunda-feira (22). O corpo apresentava sinais de violência e estava ensanguentado. A Polícia Civil trabalha com a hipótese de latrocínio — roubo seguido de morte —, já que o criminoso fugiu com o carro e o celular da vítima.
O veículo de Alencastro foi localizado abandonado na estrada do Quixadá, região do bairro São Francisco. De acordo com os peritos, o crime pode ter ocorrido no domingo (21), devido ao estado de decomposição do corpo.
De acordo com informações, Moisés apresentava quatro perfurações provocadas por faca, sendo lesões no abdômen, na região das costelas e um corte no pescoço. O corpo já estava em rigidez cadavérica, indicando que a morte teria ocorrido há pelo menos 20 horas, possivelmente na noite do último domingo, 21.
A polícia não descarta outras linhas de investigação, mas a tese do latrocínio segue como principal. Equipes da Divisão de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) devem colher imagens de câmeras de segurança da região e ouvir testemunhas para reconstituir os últimos momentos da vítima.
Moisés Alencastro era conhecido na cena social e cultural da capital acreana e atuava como servidor do MP-AC. O caso gerou comoção e segue em apuração.

A polícia não descarta outras linhas de investigação, mas a suspeita de latrocínio é a principal neste momento, já que o criminoso que cometeu o crime fugiu com o carro e celular da vítima.
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Homem é esfaqueado e espancado até a morte dentro de apartamento no bairro Joafra
Suspeito, que usava tornozeleira eletrônica, foi preso e confessou o crime à polícia. Ele alega tentativa de abuso sexual como motivação.




















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