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Vídeo: Aleac marca início dos trabalhos legislativos de 2024 com leitura da Mensagem Governamental

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Na manhã desta quinta-feira (1°) a Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) foi palco da 1ª Sessão Solene da 2ª Sessão Legislativa da 16ª legislatura que marcou o início oficial dos trabalhos legislativos para o ano de 2024. A cerimônia teve destaque com a leitura da mensagem governamental, sinalizando as diretrizes e prioridades do governo para o período.

Com o plenário lotado de parlamentares e autoridades, dentre elas, o governador Gladson Cameli (Progressistas), a vice-governadora Mailza Assis, o desembargador Luís Camolez vice-presidente do Tribunal de Justiça, o procurador geral de Justiça Danilo Lovisaro e Simone Santiago, defensora pública geral do estado, a atmosfera era de expectativa quanto às propostas e metas delineadas pelo Poder Executivo.

Também acompanharam a solenidade da galeria Marina Silva, representantes de diversas áreas do Estado. Os aprovados da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros Militar do Acre e da Sesacre também se fizeram presentes, os aprovados do Corpo de Bombeiros por exemplo, pedem ao governo do Estado a convocação imediata.

Foto: Sérgio Vale

Durante a leitura da mensagem governamental, Gladson Cameli destacou temas como saúde, educação e desenvolvimento econômico, ressaltando as ações realizadas, os desafios a serem enfrentados e os projetos estratégicos em andamento.

Na área da educação, o governador destacou a realização da reforma e revitalização de 268 escolas de todo estado, além da ordem de serviço para a construção de 5 escolas indígenas no município de Sena Madureira e 11 escolas no município de Feijó.

“Não podemos esquecer também da contratação de mais de 4 mil professores do concurso de 2018 e do cadastro de reserva. E em 2024, vamos realizar o maior concurso da educação, com a contratação de 2,5 mil professores e mais 500 profissionais técnicos administrativos”, complementou.

Além de destacar as conquistas e desafios no setor de segurança pública, o governador fez o anúncio do chamamento de 58 aprovados para o cadastro de reserva do corpo de bombeiros para o mês de maio. “Um esforço do nosso governo para atender as vagas existentes nas vacâncias dentro do que é permitido na legislação. As demais áreas, vou pedir para que minha equipe analise e veja o que pode ser feito. Temos muito ainda o que avançar, mas, estamos trabalhando para isso”, afirmou o governador que também anunciou recursos no valor de R$ 58 milhões para o setor.

Já na saúde pública, Gladson Cameli destacou os recursos federais que foram adquiridos para redução de filas de cirurgias eletivas, o que segundo ele, levou o Acre a se destacar como o primeiro estado com a taxa de expansão de cirurgia, com mais de 7.6 milhões de reais arrecadados para o fortalecimento das cirurgias cardíacas pediatras.

“Crianças foram operadas aqui sem a necessidade de serem transferidas para outro estado. Isso foi uma das nossas grandes conquistas do ano passado. Outra boa notícia é que para o ano de 2024, a nossa boa relação com o Ministério da Saúde fez com que o Acre se tornasse o único estado da região norte a ser contemplado com a vacina da dengue ainda neste primeiro semestre”, enfatizou.

O presidente do parlamento acreano, deputado Luiz Gonzaga PSDB, em seu discurso, ressaltou a importância da colaboração entre os poderes para o progresso do estado. “Este é o momento de união e cooperação para alcançarmos resultados positivos em benefício da população acreana”, afirmou.

Presidente do parlamento acreano, deputado Luiz Gonzaga PSDB – Foto: Alexandre Lima

O primeiro secretário da casa, deputado Nicolau Júnior (Progressistas), enfatizou a transparência e a responsabilidade na condução dos trabalhos. “Ambos são fundamentais para o fortalecimento da democracia e o atendimento das demandas da sociedade. 2024 será de muitas conquistas e de grandes realizações se Deus quiser”.

Em seguida, o vice-presidente do TJ/AC, Luís Camolez falou das missões que o Poder Judiciário tem para 2024. “Uma das nossas grandes missões é dialogar de uma forma que todos entendam, porque o judiciário fala, mas, não conversa, fala, mas, não explica, e há cinco anos venho tentando minimizar esses efeitos. Agora, o Conselho Nacional de Justiça baixou uma resolução e graças a Deus, o Tribunal de Justiça passará a ter uma linguagem simples. Precisamos usar uma linguagem adequada para a comunidade, isso é importante demais”, disse.

Primeiro secretário da casa, deputado Nicolau Júnior (Progressistas) – Foto: Sérgio Vale

O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), também fez uso da tribuna durante a sessão. O líder da oposição na Aleac disse que “apesar das conquistas citadas” na Mensagem Governamental, apresentada pelo governador Gladson Cameli (PP) é preciso ressaltar a baixa capacidade de execução.

“Apesar das conquistas citadas e do trabalho aqui descrito, o governo do nosso Estado tem demonstrado baixíssima capacidade de execução. E isso acontece, apesar dos muitos e volumosos recursos disponíveis e, apesar da significativa ampliação do número de cargos comissionados. De tudo que estava previsto de investimentos para 2023, o governo executou menos de 20%, causando enormes prejuízos à economia local. Foi por isso que a indústria que mais cresceu, foi a indústria da “carona’”, pontuou.

Magalhães também falou a respeito dos aprovados da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros Militar do Acre e da Sesacre que acompanhavam a sessão. “Aos que estão na galeria desta Casa, a presença de vocês é muito importante e a manifestação é justa, mostrando que ajustes precisam ser feitos. Por isso, governador, receba essa manifestação como um ato daqueles que tiveram coragem de se expor.”

Encerrando os discursos, o vice-presidente do Poder Legislativo, Pedro Longo (PDT), destacou a importância do gesto do governador Gladson Cameli, em vir pessoalmente ao Poder Legislativo ler mensagem governamental e discorrer sobre seus planos para este ano. “Os números não mentem e o chefe do Executivo apresentou uma série de indicadores que demonstram o quanto estamos no rumo certo”.

Texto: Mircléia Magalhães

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Violência doméstica em Epitaciolândia termina com ameaças e acidente de trânsito

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Homem teria ameaçado ex-esposa com tijolo e se jogou encima do veículo; vítima registrou ocorrência na delegacia. 

Um caso de violência doméstica foi registrado na tarde desta segunda-feira (3). O fato teria ocorrido na Rua Capitão Pedro de Vasconcelos, no bairro Aeroporto, em Epitaciolândia. A guarnição do 5º Batalhão de Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de acidente de trânsito, mas, ao chegar ao local, descobriu-se que o incidente estava relacionado a uma agressão doméstica.

Segundo relatos de populares, o autor da agressão identificado como Sandeson Kleito Gabriel, teria tentado jogar um tijolo no para-brisa do carro de sua ex-esposa, com a intenção de atingi-la. Ao perceber a ameaça, a mulher avançou com o veículo em direção ao agressor, que se ficou sobre o capô e foi carregado por vários metros até cair na rua. O Homem sofreu uma lesão na cabeça e arranhões pelo corpo devido à queda.

Após o ocorrido, a vítima dirigiu-se à delegacia para registrar o fato. A guarnição policial também se deslocou até o local para a confecção do boletim de ocorrência. O caso está sendo investigado, e Andeson foi levado ao hospital para ser medicado e ficou em observação até ser liberado.

O caso foi registrado como violência doméstica contra a mulher conforme o ART. 147 do CPB e as autoridades reforçam a importância de denunciar essas situações para garantir a segurança.

Veja vídeo abaixo:

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Serial Killer: Criminoso de alta periculosidade que escapou do presídio Urso Branco, em Porto Velho, continua foragido

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João Luiz da Silva Filho, condenado a 22 anos por homicídio, estava em regime de cela livre e fugiu durante trabalho externo; polícia pede ajuda da população.

João Luiz da Silva Filho, de 53 anos, criminoso de alta periculosidade, fugiu do presídio José Mário Alves, conhecido como Urso Branco, em Porto Velho (RO), nesta sexta-feira (28). Condenado a 22 anos de prisão por homicídio e com histórico de reincidência, João Luiz estava no sistema de cela livre e fugiu quando saiu do presídio Vale do Guaporé para trabalhar no Urso Branco.

As autoridades estão em alerta e pedem a colaboração da população para localizar o fugitivo. Quem tiver informações sobre o paradeiro de João Luiz deve entrar em contato imediatamente com a polícia pelos números 190 ou 197.

A fuga reforça a necessidade de medidas de segurança mais rígidas no sistema prisional, especialmente para criminosos considerados de alta periculosidade. A população deve redobrar a atenção e evitar qualquer contato com o fugitivo.

Fonte: EuIdeial

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STF, PF e CNJ não sabem quantos juízes são investigados por corrupção e venda de sentenças

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R7 pediu dados via LAI para os três órgãos, mas nenhum deles respondeu às demandas com dados de investigados ou condenados

Uma operação da Polícia Federal deflagrada em novembro do ano passado dainvestigação sobre juízes, desembargadores e servidores de sete tribunais de Justiça estaduais ligados a esquemas de corrupção e venda de sentenças no Brasil acendeu o alerta sobre o monitoramento dos envolvidos e a falta de dados a respeito de participação de membros do Judiciário nessas práticas criminosas. Os inquéritos, até o momento, levaram ao afastamento provisório de pelo menos 16 desembargadores e sete juízes de primeira instância. No entanto, faltam dados para diagnosticar se os episódios são parte de um problema isolado ou se atingem outros tribunais e regiões do país.

O R7 realizou reiterados pedidos via Lei de Acesso à Informação para STF (Supremo Tribunal Federal), CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e Polícia Federal questionando se os órgãos têm informações sobre o número de magistrados investigados ou condenados por corrupção e venda de sentenças.

O STF, por exemplo, justificou que não tem os dados consolidados e enviou uma lista de 131 mil processos criminais públicos recebidos desde 2019 até o fim de 2024.

A PF disse que “as bases de dados não possuem tal informação sobre investigados/indiciados para consulta”. “Tal informação iria requerer consultar milhares de inquéritos individualmente para obtenção de tal informação, sendo assim inviável o fornecimento dos dados requeridos”, alegou.

O CNJ informou que tem padronizado todos os dados e informações compreendidas pelo processo judicial, “dessa forma, os assuntos cadastrados quando da distribuição dos procedimentos também são padronizados e têm por base as tabelas processuais unificadas”. Contudo, segundo a instituição, “atualmente, não há em referida tabela o assunto venda de sentenças ou algo relacionado como, por exemplo, corrupção e enriquecimento ilícito”.

De todo modo, o Conselho Nacional de Justiça enviou dados sobre as punições aplicadas a magistrados por alguma irregularidade de conduta. O levantamento aponta que 56% das punições envolvem aposentadoria compulsória, considerando o período de 2007 até o fim do ano passado.

Em 2024, por exemplo, o CNJ abriu 5.569 pedidos de providências na corregedoria, 1.734 reclamações disciplinares aos magistrados, 44 revisões disciplinares e 40 processos administrativos disciplinares.

Monitoramento

Em nota, o CNJ disse que mantém “rigoroso sistema de fiscalização e controle da atividade jurisdicional através de múltiplos mecanismos”. “A Corregedoria Nacional de Justiça realiza, sistematicamente, inspeções e correições para apurar o funcionamento dos serviços judiciais e auxiliares, das serventias e dos órgãos prestadores de serviços notariais, identificando eventuais irregularidades. O monitoramento é realizado de forma contínua para acompanhar o cumprimento das decisões proferidas e disponibiliza relatórios de conformidade no portal do CNJ”, afirmou.

O órgão destacou que exerce um controle funcional de magistrados dos cinco segmentos do Poder Judiciário brasileiro, com exceção do Supremo Tribunal Federal. “O Conselho também planeja, coordena e acompanha políticas judiciárias para aprimorar os serviços prestados pelos tribunais.”

O CNJ explicou que tem competência para investigar denúncias contra magistrados, realizando inspeções, correições e sindicâncias. “O Plenário do CNJ pode determinar, inclusive, o afastamento preventivo de magistrados durante a tramitação de processo disciplinar”, ressaltou a entidade.

“O CNJ prioriza o julgamento de processos relacionados a corrupção, improbidade administrativa e crimes contra a Administração Pública, bem como confere prioridade ao julgamento de ilícitos eleitorais. O CNJ monitora a atuação da magistratura por meio de diversas ferramentas, incluindo dados estatísticos sobre processos e outros indicadores. O Conselho também pode requisitar informações de autoridades fiscais, monetárias e outras autoridades competentes para esclarecer processos. Nos Processos Administrativos Disciplinares, após a fase de instrução, o relator apresenta relatório circunstanciado com proposta de penalidade, quando cabível. O relatório é submetido ao plenário, onde os conselheiros podem acompanhar a proposta do relator ou divergir, sugerindo penalidade diversa”, explicou.

Situação grave

Professor do Departamento de Sociologia e Ciência Política da Universidade Federal de Santa Catarina, Luciano Da Ros pontua que “o fato de que há juízes alegadamente envolvidos em venda de sentenças é, obviamente, muito grave”.

“Mas, por outro lado, não se pode antecipar culpabilidade, e todos, inclusive os magistrados, gozam de presunção de inocência. Com isso, quero dizer que, apesar das medidas tomadas pela PF, que eu saiba ainda não há condenação em todos esses casos que possam ensejar juízo de culpa. Há que se esperar o andar dos processos, que é lento”, opinou.

O especialista disse que a maioria das punições mais severas gera aposentadorias compulsórias. “Isso ocorre porque juízes, protegidos por suas garantias de independência, somente podem ser efetivamente removidos do Poder Judiciário após serem condenados em processo criminal [e não administrativo] de forma definitiva”, detalha.

Sobre a sensação da sociedade de falta de punição aos juízes, que são aposentados após uma acusação grave, a advogada Mariana Madeira, também professora do curso de Direito da Universidade Católica de Brasília e ex-assessora de ministro do STF, explicou que essa é a “forma mais severa e efetiva que o CNJ encontra para atribuir essa punição administrativamente, em razão da vitaliciedade, que é uma prerrogativa constitucional prevista para os juízes”.

“Na aposentadoria compulsória, os proventos são pagos de maneira proporcional ao tempo de serviço. Isso não impede, no entanto, que haja maior transparência na divulgação das infrações e punições administrativas como forma de reforçar a credibilidade e a confiança do jurisdicionado, até porque um dos princípios da atuação da administração pública é o da publicidade”, comentou.

Faltam dados

O professor Luciano Da Ros pontuou que é importante saber, caso a caso, quais magistrados, punidos no CNJ, eventualmente tiveram condenações criminais.

“Conheço poucos levantamentos dessa natureza, mas concordo que seria interessante, para fins de monitoramento, o CNJ manter uma base de dados pública e transparente que acompanhasse os desfechos dos processos criminais eventualmente decorrentes dos processos disciplinares”, sugeriu.

Sobre a venda de sentenças, o professor da UFSC reforçou que a situação é grave. “Mas lembro que juízes podem eventualmente ser corruptos de outras formas. Por exemplo, há várias funções administrativas que os tribunais desempenham [contratação de pessoal, construção de prédios, contratação de prestadores de serviço] que também podem estar sujeitas a problemas de magnitude semelhante”, alertou.

Para ele, é preciso mais transparência. “Mas a transparência, por um lado, requer que os dados sejam primeiramente coletados e registrados, algo que eu não sei se ocorre nesse particular, e que esses mesmos dados eventualmente públicos não firam a intimidade, a privacidade e mesmo a reputação, injustamente por vezes, dos acusados.”

Mensagem para a população

Para a professora Mariana Madeira, publicizar as sanções criminais eventualmente atribuídas a juízes corruptos também pode transmitir para a sociedade “a mensagem de que os crimes são rigorosamente punidos e, consequentemente, desestimula a prática de novas infrações penais”.

“Precisa haver um comprometimento de toda comunidade jurídica — advogados, defensores públicos, servidores, promotores — em denunciar irregularidades para que sejam seriamente apuradas, assim como qualquer cidadão que comete crime no país”, afirmou.

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