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Aleac homenageia médicos que atuam no Acre

Na manhã desta quinta-feira (19) a Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), promoveu uma sessão solene em homenagem ao Dia do Médico, comemorado ontem. O evento é fruto de um requerimento apresentado pelo deputado Eduardo Ribeiro (PSD) como forma de reconhecimento ao trabalho prestado por esses profissionais à sociedade.
A solenidade reuniu médicos de diversas especialidades e áreas de atuação, representantes da Secretarias Municipal e Estadual de Saúde, Conselhos Federal e Regional de Medicina, Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed), Unimed e Tribunal de Justiça.
Ao iniciar a sessão, o deputado Eduardo Ribeiro falou sobre sua gratidão em ser o proponente da homenagem. Ele enalteceu a função dos médicos e citou o filósofo Hipócrates, ao pontuar que o amor à humanidade é amor à medicina. O parlamentar disse ainda, que muitas coisas precisam melhorar nessa área e que a principal mensagem do encontro é que a valorização profissional deve prevalecer.

“Uso a Tribuna para enaltecer os médicos. Hipócrates diz que o amor à humanidade e o amor à medicina caminham unidos. Deus me concedeu uma outra missão, mas vivencio a medicina em casa desde criança, pois minha mãe é médica e muitas vezes tinha que se ausentar para ajudar a salvar vidas. E um sacerdócio o que vocês vivem. Eu demorei a entender, mas quando compreendi, só aumentou o meu amor pela minha mãe. Além de uma sessão de homenagens, essa tem que ser também uma sessão de compromisso desta Casa com as causas da medicina. São muitas coisas nas quais ainda precisamos avançar, não existe uma Saúde do Estado saudável, se os profissionais não têm o devido reconhecimento. De todos os recados dessa solenidade, esse é o que tem que prevalecer”, proferiu.
O presidente do Sindmed, Dr. Guilherme Pulici, fez uma reflexão sobre a atual situação dos médicos que atuam no Estado. Ele citou como exemplo, a ausência de pagamento de plantões extras e a falta de concessão dos adicionais legais, fatos que, caso não sejam acertados com o governo, incidirão numa greve da classe prevista para o dia 8 de novembro.

“O não pagamento por parte do governo, resultou em descontos significativos nas remunerações. Não tem como ignorarmos o que está acontecendo, os colegas deixaram de receber os plantões extras no final do mês passado. Muitos ainda não estão recebendo os adicionais previstos em lei, como insalubridade e titulação. Não somos nem mais nem menos que ninguém, mas também temos nossas contas para pagar”, protestou.
Pulici seguiu falando em nome da classe médica do Estado: “Estamos com uma insatisfação muito grande e, em assembleia geral, de forma unânime, todos decidimos paralisar caso nada seja feito, mas claro, sem afetar os serviços de urgência e emergência. Friso ainda, que são os profissionais do Estado e não os municipais. É trabalhoso para todos nós, é desgastante, mas é a única forma e ferramenta que temos para garantir aquilo que nos é líquido e certo. Estamos aqui para comemorar, claro, é um momento festivo, mas sem abrir mão dos nossos direitos”, pontuou.
A Dra. Dilza Ribeiro, mãe do deputado Eduardo Ribeiro e secretária-geral do Conselho Federal de Medicina, falou sobre a importância da solenidade. “Medicina para mim, é tudo. Amo o que faço e parabenizo todos os médicos, em especial os que atuaram na época da pandemia, onde foram testadas as todas as nossas capacidades. Visitando outros estados, verificamos que não estamos tão ruins, precisamos melhorar sim, mas temos profissionais bem qualificados no Acre. Precisamos agora trabalhar as universidades, para que nossos alunos saiam melhor preparados, pois nem todos terão a oportunidade de fazer residência médica”.
Leuda Maria da Silva, atual presidente do Conselho Regional de Medicina do Acre (CRM), expressou profundo agradecimento durante a sessão solene, enfatizando sua gratidão pela tarefa confiada a ela. Também destacou a notável contribuição da Dra. Dilza Ribeiro para a medicina, não apenas no Acre, mas em todo o Brasil, elogiando sua generosidade e transparência.
Além disso, Leuda Maria da Silva abordou desafios críticos que a classe médica enfrenta, incluindo a falta de fixação de profissionais no Acre e ameaças à segurança dos médicos nos hospitais. “Eu não poderia jamais deixar de falar sobre essas questões nesta Casa de Leis, ambiente de grandes debates e também de voz. Vejo que falta vontade política para resolver alguns desafios que nossa classe enfrenta atualmente, e nós precisamos buscar soluções, principalmente políticas para esses problemas. No mais, seguiremos firmes, unidos e trabalhando com empenho e responsabilidade na moldagem do futuro da medicina”, disse.
Em seguida, Pedro Pascoal, secretário de Estado de Saúde, fez um agradecimento especial aos médicos que se dedicam tanto na gestão privada quanto na pública. O gestor ressaltou ainda a complexidade, mas também a recompensa de trabalhar na área da saúde, reconhecendo os desafios existentes.

Pascoal enfatizou sua confiança nos profissionais de saúde do Acre, mencionando sua experiência em São Paulo e destacando a necessidade de valorizar o trabalho desses profissionais que atuam no Estado. Ele também reconheceu a importância de fortalecer a atenção básica e trabalhar na prevenção.
“Residi em São Paulo por um tempo e quando digo que voltei para assumir a pasta é porque eu sei do que precisamos, nós médicos conhecemos a realidade e se não colocarmos a nossa cara a tapa, nada vai mudar. É esse o nosso diferencial, fazer gestão com o que conhecemos. Seis das melhorias que já alcançamos e também sei onde precisamos avançar. E para isso, temos profissionais incríveis que deixam suas famílias todos os dias para nos dar segurança. Muito obrigado a todos os médicos que atuam nas nossas unidades de saúde, vocês são incríveis. E contem comigo, sempre”, disse.
O que disseram os parlamentares:
O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) disse: “Médicos são pessoas que fizeram uma escolha na vida, a escolha do cuidado. São pessoas que dedicam a vida toda para cuidar da vida dos outros e isso traz alguns desafios. Essas pessoas também precisam de cuidados, e quem vai cuidar dos nossos cuidadores quando for preciso? Hoje é para homenagear esses profissionais que se dedicam a cuidar da vida, e isso não é nada simples. Parabéns! ”.
Antonia Sales (MDB): “A homenagem de hoje é mais do que justa. Estamos hoje homenageando uma classe muito abençoada. Cuidar da vida humana é um serviço sacerdotal. Parabéns a todos os médicos do Acre”.
O deputado Adailton Cruz (PSB) destacou a importância da homenagem e da profissão. “É uma honra participar desse momento. Fico muito contente em poder rever os meus amigos dos plantões da vida. Além do nosso reconhecimento, quero deixar claro aos nossos médicos que podem contar com a gente, com uma voz aqui nesta casa. Sou enfermeiro e sei o quanto é difícil fazer saúde nesse Estado. Além de um salário digno esses profissionais merecem ter condições de trabalho, de mecanismos para salva-vidas. Contem com a gente sempre. Tenho certeza que vamos conseguir construir uma medicina melhor e uma saúde melhor começando com a discussão do orçamento nesta casa, que está próximo”.
Ao final da solenidade, profissionais da medicina receberam certificados de honra no centro do Plenário, em reconhecimento pelos importantes serviços prestados à comunidade acreana.
Dia do Médico
O Dia do Médico é celebrado em 18 de outubro no Brasil. A data foi escolhida em homenagem a São Lucas, o padroeiro dos médicos. A escolha de São Lucas como padroeiro dos médicos se deve ao fato de ele ser considerado o evangelista que escreveu o “Evangelho segundo Lucas” e o “Livro dos Atos dos Apóstolos” na Bíblia. Além de suas contribuições religiosas, ele também era um médico de profissão. Por isso é visto como um símbolo da relação entre a medicina e a espiritualidade.
Texto: Andressa Oliveira e Mircléia Magalhães
Fotos: Sérgio Vale
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PM apreende drogas, arma e ‘contabilidade’ do tráfico durante patrulha em Plácido de Castro
Suspeito abandonou sacola com entorpecentes, revólver e caderno de anotações criminosas ao fugir da polícia. Ele conseguiu escapar pelos fundos do imóvel, mas abandonou a sacola durante a fuga.

Os policiais avistaram um homem carregando uma sacola vermelha. Ao perceber a aproximação da viatura, o suspeito tentou fugir em direção a uma residência já conhecida pelas autoridades como ponto de venda de drogas. Foto: captada
A Polícia Militar do Acre (PMAC) apreendeu uma carga completa de materiais usados no tráfico de drogas durante um patrulhamento realizado na manhã desta quarta-feira (24) em Plácido de Castro. A ação, executada por uma guarnição do 4º Batalhão, ocorreu após denúncias de intensa movimentação suspeita em uma área periférica da cidade.
Por volta das 8h, os policiais avistaram um homem carregando uma sacola vermelha. Ao perceber a aproximação da viatura, o suspeito tentou fugir em direção a uma casa já mapeada pelas autoridades como ponto de venda de entorpecentes. Ele conseguiu escapar pelos fundos do imóvel, mas abandonou a sacola durante a fuga.
Dentro do objeto, a polícia encontrou porções de crack, maconha e cocaína, uma balança de precisão, embalagens plásticas para fracionamento, um revólver calibre .32 com munições, dinheiro em espécie e um caderno com anotações detalhadas sobre a atividade criminosa – que funcionava como uma espécie de “contabilidade” do tráfico.
Todo o material foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Plácido de Castro, onde o caso segue em investigação. As autoridades buscam identificar e localizar o suspeito que conseguiu fugir.
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Vídeo: PM prende homem com arsenal e drogas durante patrulhamento em Rio Branco
Suspeito de 23 anos jogou arma sobre muro ao ver policiais, mas foi detido com carregador; ação apreendeu pistola, escopeta e cocaína
Um homem de 23 anos foi preso em flagrante durante uma operação da Polícia Militar no bairro Belo Jardim II, em Rio Branco. Dioney Bruno Ferreira de Souza foi detido após tentar se desfazer de uma pistola ao perceber a aproximação dos agentes, que realizavam patrulhamento ostensivo devido a conflitos recentes entre facções rivais na região.
Ao abordarem um grupo que consumia bebidas alcoólicas com som alto em via pública, os policiais perceberam movimentos suspeitos. Enquanto parte dos presentes fugiu pulando muros, Dioney correu até um muro e arremessou uma arma para um terreno vizinho. Durante a revista, foi encontrado em seu bolso um carregador de pistola com sete munições calibre 9mm.
No terreno ao lado, os militares localizaram uma pistola Taurus modelo G2C, calibre 9mm, com 12 munições. Dentro da residência do suspeito, foram apreendidos ainda uma escopeta calibre 28, seis cartuchos e 42 trouxinhas de cocaína prontas para venda.
O homem foi preso em flagrante pelos crimes de posse ilegal de arma de fogo (de uso permitido e restrito) e tráfico de drogas. Ele foi conduzido algemado e sem lesões à delegacia especializada para os procedimentos legais.
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Justiça decreta prisão preventiva de monitorado que matou colega a facadas no Joafra, em Rio Branco
Gerdson Pinto da Silva, 21, cumpria pena com tornozeleira eletrônica por assalto e organização criminosa; ele confessou o crime após ser preso pela PM

Antes da fuga, o autor do homicídio, ainda teria tentado alterar a cena do crime. Gerdson Pinto da Silva, que cumpria pena por assalto e integrar organização criminosa, com monitoração eletrônica. Foto: captada
O detento monitorado Gerdson Pinto da Silva, 21 anos, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça do Acre na tarde desta terça-feira (23), durante audiência de custódia no Fórum Criminal. Ele é acusado de assassinar o colega de trabalho Marcos Pereira da Luz, 28, na madrugada da última segunda-feira (22), no apartamento onde moravam na Rua Eldorado, bairro Joafra.
Segundo a polícia, após uma discussão, Gerdson desferiu um golpe de madeira na cabeça da vítima e, em seguida, a esfaqueou várias vezes com uma faca de mesa. Antes de fugir, ele ainda tentou alterar a cena do crime.
Gerdson cumpria pena por assalto e integração a organização criminosa com monitoramento eletrônico. Foi preso pela Polícia Militar horas após o homicídio e, na delegacia, confessou a autoria.
A Polícia Civil tem agora 30 dias para concluir o inquérito. A decisão judicial reforça a gravidade do crime e mantém o acusado preso durante as investigações.












































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