Acre
Alan Rick se reúne com diretor de Operadora em busca de melhorias no sistema de telefonia móvel no Estado
O Deputado Federal Alan Rick (DEM) esteve reunido nesta terça-feira, 5, com o Diretor de Assuntos Regulatórios da Claro, Raimundo Duarte, para tratar dos graves problemas da telefonia celular no Acre e a necessidade de mais investimento no setor por parte das operadoras. O objetivo é melhorar o sinal e os serviços prestados à população na capital e, principalmente, no interior do Estado.
“Solicitei essa reunião com o diretor Duarte para mostrar o quanto precisamos de investimentos na área da telefonia móvel no Estado. Na oportunidade, para mostrar a deficiência do serviço, fiz ligações para Cruzeiro do Sul, Sena Madureira, Santa Rosa e Manuel Urbano, como exemplo. Mostrei que nosso sinal sofre muitas quedas e interferências, mesmo em áreas urbanas”, disse Alan Rick.
O Diretor Duarte explicou ao parlamentar acreano como funcionam as atuais atribuições da Claro que, seguindo as orientações da Anatel, tornou-se responsável por fornecer Internet de 1 Mbps a todas as escolas da área rural do Acre que ficam a até 30km dos limites da zona urbana. Na oportunidade ficou acertado como prioridade a elaboração de planos para estabelecer uma parceria entre a Claro e os municípios acreanos.
“Nosso foco é resolver os entraves no serviço de telefonia para oferecer uma comunicação que atenda de verdade as necessidades da população acreana”, disse Alan Rick que também irá conversar com os representantes das outras operadoras e cobrar investimentos e melhoria dos serviços no Acre.
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Acre
Prefeito Jerry pede apoio do senador Márcio Bittar sobre área de livre comércio
Durante agenda em Brasília, o prefeito de Assis Brasil, Jerry Correia, se reuniu com o senador Márcio Bittar para discutir uma pauta considerada estratégica para o desenvolvimento da cidade: o reconhecimento da tríplice fronteira como área de livre comércio.
No encontro, Jerry apresentou ao senador os prejuízos econômicos acumulados por Assis Brasil ao longo dos anos devido à ausência desse reconhecimento. Segundo o prefeito, a inclusão da cidade na faixa de livre comércio traria grandes avanços não apenas para o município, mas também para outras regiões do Acre, ampliando as oportunidades de geração de emprego, atração de investimentos e integração econômica com os países vizinhos.
“É uma injustiça histórica com Assis Brasil. Somos o único município do Acre que faz fronteira com dois países, e ainda assim estamos fora da área de livre comércio. Isso precisa mudar”, destacou o prefeito.
Jerry também aproveitou a audiência para solicitar informações sobre o andamento do projeto de lei que tramita no Senado Federal, de autoria do próprio senador Márcio Bittar, que propõe a expansão da faixa de livre comércio para novos municípios acreanos, com atenção especial para Assis Brasil.
A Prefeitura de Assis Brasil segue atuando em busca de políticas públicas que promovam o desenvolvimento econômico e social da região fronteiriça.
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Acre
Patrulha Maria da Penha intensifica proteção a mulheres rurais de Cruzeiro do Sul e Mâncio Lima
6° BPM amplia ações com visitas domiciliares, medidas protetivas e apoio psicossocial para vítimas de violência doméstica na região

O patrulhamento preventivo e a resposta rápida em casos emergenciais reforçaram o compromisso das forças de segurança na luta contra a violência de gênero. Foto: cedida
O 6° Batalhão da Polícia Militar (6° BPM) está levando a Patrulha Maria da Penha para o campo. Desde o início deste mês, as equipes reforçaram os atendimentos na zona rural de Cruzeiro do Sul e Mâncio Lima, no Acre, garantindo proteção e assistência a mulheres vítimas de violência doméstica.
Com abordagem especializada, os policiais realizam visitas domiciliares, aplicam medidas protetivas urgentes e orientam as vítimas sobre direitos e serviços de apoio. “Não estamos apenas reprimindo agressões, mas prevenindo novas violências”, explica o comandante da operação.
Ações que salvam vidas
Além do patrulhamento preventivo, o programa oferece:
Acompanhamento psicossocial
Encaminhamento jurídico gratuito
Campanhas educativas em comunidades
Resposta rápida a emergências
Dados do batalhão mostram que 63% dos casos atendidos na zona rural envolvem violência psicológica e econômica, muitas vezes subnotificadas. “Muitas mulheres só percebem que são vítimas quando recebem orientação”, relata uma agente.
Desafios da região
A operação enfrenta obstáculos típicos do interior:
Dificuldade de acesso a localidades remotas
Barreiras culturais
Limitação de serviços públicos
Apesar disso, os resultados já aparecem. Só em abril, 17 medidas protetivas foram deferidas na área rural – número 40% maior que no mesmo período de 2023.
A PM convoca a população a denunciar casos pelo 180 ou 190. Todas as chamadas são sigilosas e podem ser feitas por terceiros. “Queremos que nenhuma mulher se sinta sozinha nessa luta”, finaliza o comandante.

A ampliação dessas ações na zona rural reafirma o compromisso do 6° BPM em garantir que a proteção chegue a todas as mulheres, independentemente da distância ou localização. Foto: cedida
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Acre
Aluno receberá R$ 90 mil do Estado após ter olho perfurado dentro de escola
A 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) decidiu manter a sentença que condena o Estado ao pagamento de R$ 90 mil em indenização a um aluno da rede pública de ensino que teve o olho perfurado por uma caneta arremessada por um colega de sala. O caso ocorreu durante o horário escolar, e a decisão reforça o entendimento de que o ente público tem o dever de guarda e vigilância sobre os estudantes durante as atividades na escola.
O relator do caso, desembargador Júnior Alberto Ribeiro, negou tanto o pedido da defesa do aluno para aumentar o valor da indenização quanto o recurso do Estado, que pedia a anulação ou redução da sentença. O magistrado destacou que o valor fixado é “módico, razoável e proporcional” diante das circunstâncias.
De acordo com os autos, o estudante, representado pelo pai, entrou com ação judicial após sofrer uma lesão grave no olho esquerdo, causada por uma caneta arremessada por outro aluno. O impacto resultou na perda parcial da visão.
A sentença foi proferida pela 1ª Vara da Fazenda Pública, que considerou comprovada a falha do Estado no dever de zelar pela integridade física dos estudantes. Entre as provas apresentadas estão laudos médicos, prontuário hospitalar, declaração de acidente e depoimentos de testemunhas.
O relator ressaltou que ficou configurada a responsabilidade civil objetiva do Estado, reconhecendo os danos moral, estético e existencial sofridos pelo aluno. O entendimento foi seguido por unanimidade pelos demais desembargadores da 2ª Câmara Cível do TJAC.
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