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Alan Rick pede ao governo federal que fortaleça fiscalização na fronteira para evitar novos problemas com imigrantes
O deputado federal Alan Rick (DEM), juntamente com a bancada federal acreana, participou na manhã de terça-feira, 16, de uma reunião por videoconferência com o prefeito de Assis Brasil, Jerry Correia e o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. Também participaram do encontro o secretário de Segurança Pública do Acre, Paulo César, o chefe da Casa Civil do Estado, Flávio Pereira, o Embaixador do Brasil no Peru, Rodrigo Baena e o Embaixador Pedro da Costa.
Na pauta, a grave crise social vivida no município devido o problema dos imigrantes que se aglomeravam na fronteira com o Peru. Após forçarem a passagem para país vizinho, cerca de 400 imigrantes de diversas nacionalidades, principalmente haitianos, se encontram agora na cidade peruana de Iñapari.
A entrada forçada dos imigrantes no Peru trouxe preocupação ao parlamentar que acabou sugerindo ao governo federal o fortalecimento das fiscalizações na fronteira a fim de evitar que novos imigrantes ficam represados no município de Assis Brasil.
“Propus também que o governo federal esteja presente na região de forma permanente até que as fronteiras sejam reabertas”, disse o deputado ao lembrar que a migração remonta há vários anos. “Os municípios acreanos da fronteira sempre receberam essas pessoas de passagem. O problema é que desde o início da pandemia e com o fechamento das fronteiras, esses imigrantes acabaram ficando retidos nas cidades, principalmente Assis Brasil, que tem que arcar com abrigo, alimentação e Saúde. O drama social é grave e precisamos buscar uma solução para esse problema”.
O deputado pontuou ainda que solicitou ao governador Gladson o “reforço da equipe da Saúde e da Assistência Social. A pedido do prefeito um caminhão pipa também foi enviado para melhorar o abastecimento de água nos abrigos”. E acrescentou: “pedi à ministra Damares Alves da Mulher, Família e Direitos Humanos e ao Ministro da Cidadania João Roma, apoio financeiro para o município de Assis Brasil que deve continuar recebendo imigrantes, enquanto uma solução definitiva não seja encontrada”.
Na oportunidade, o prefeito de Assis Brasil, Jerry Correia (PT) relatou o confronto dos imigrantes com a polícia peruana. “Tivemos um clima tenso nesta terça-feira, pois os imigrantes resolveram confrontar o policiamento peruano. Eles estavam armados com paus e pedras e conseguiram ingressar em Iñapari. É um momento dramático e a população está aflita. Nos preocupa ainda o fluxo de imigrantes que continuam chegando, mas acredito que nessa reunião conseguiremos resolver essa situação. Eles enfrentaram homens fortemente armados. A polícia literalmente recuou e essas pessoas entraram no país vizinho”, disse.
O Ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, por sua vez, pontuou que a travessia forçada dos imigrantes ao Peru dificulta bastante a interlocução com o governo Peruano. “Estou pedindo para minha equipe fazer uma interlocução junto com as Nações Unidas e com a OIM (Organização Internacional para Imigrações) para solucionar essa equação. Compartilho a angústia dos senhores”, finalizou.
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Protestos em Cobija têm avanços: leis contra agio e especulação são promulgadas, e bloqueios são suspensos
Líderes de mototaxistas celebram acordos com vereadores e prefeita em exercício, mas afirmam que a luta continua em outras frentes

A suspensão dos bloqueios acontecem meios a alívios à população de Cobija, que enfrentou dificuldades de circulação e abastecimento durante os protestos. Foto: captada
Após intensos protestos e negociações, as organizações de mototaxistas de Cobija alcançaram acordos significativos com os vereadores municipais e com a prefeita em exercício da cidade. Como resultado, duas leis foram promulgadas: uma contra o agio e a especulação e outra sobre controle de peso, além da assinatura das atas correspondentes. Esses avanços levaram os líderes das federações de mototaxistas a decidirem suspender temporariamente os bloqueios que paralisou diferentes pontos da cidade nesta segunda-feira, 17 de março.
Os manifestantes comemoraram a conquista depois da sessão extraordinária na câmara na noite desta segunda-feira, dia 17, mas ressaltaram que a luta por melhorias continua em outras frentes. “Este é um passo importante, mas ainda há muito a ser feito para garantir condições justas para todos os trabalhadores”, afirmou um dos líderes do movimento.
Além disso, os mototaxistas solicitaram à vereadora Ayda Aguilera, que faz parte do setor, que reconsiderasse sua renúncia. A parlamentar havia apresentado o pedido de demissão sob pressão de seus próprios companheiros durante os protestos. “Ela é uma voz importante para nossa categoria e esperamos que continue representando nossos interesses”, destacou outro representante do movimento.

Vereadora Ayda Aguilera avalia o pedido para reconsiderar sua renúncia, e a cidade aguarda os próximos passos das autoridades e dos manifestantes no avanço das políticas em benefício da comunidade. Foto: captada
As novas leis promulgadas visam combater práticas abusivas, como o aumento excessivo de preços (agio) e a especulação, além de estabelecer normas para o controle de peso de mercadorias transportadas. Essas medidas são consideradas vitais para garantir condições mais justas e transparentes no comércio e no transporte na cidade.
A suspensão dos bloqueios acontecem meios a alívios à população de Cobija, que enfrentou dificuldades de circulação e abastecimento durante os protestos. No entanto, os líderes dos mototaxistas reforçaram que continuarão mobilizados para garantir que os acordos sejam cumpridos e que novas demandas sejam atendidas.

Como resultado, duas leis foram promulgadas: uma contra o agio e a especulação e outra sobre controle de peso, além da assinatura das atas correspondentes. Foto: captada
Enquanto isso, a vereadora Ayda Aguilera avalia o pedido para reconsiderar sua renúncia, e a cidade aguarda os próximos passos das autoridades e dos manifestantes para garantir a pacificação e o avanço das políticas em benefício da comunidade.
Veja vídeo com TVU Pando:
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Organizações de mulheres e ativistas de Pando denunciam exclusão em sessão da Câmara Municipal de Cobija
Grupos que lideraram o “cacerolazo” criticam falta de participação na aprovação de lei que regula preços da carne e produtos da cesta familiar
A Organização do Movimento de Mulheres Ativistas de Pando, responsável pela organização da marcha do “Cacerolazo” em Cobija, juntamente com outros setores da sociedade, denunciaram a exclusão do grupo na sessão solene do Conselho Municipal. O encontro, que discutiu e aprovou a lei que regula o preço exato e justo da carne e de produtos da cesta familiar no município, ocorreu sem a participação das representantes do movimento.
As ativistas afirmam que a falta de inclusão no processo decisório viola o direito à participação popular e transparência na gestão pública. “Não foi permitida a nossa participação em um debate que afeta diretamente a vida das famílias de Cobija. Somos nós, mulheres, que lidamos diariamente com o aumento dos preços e a dificuldade de colocar comida na mesa”, declarou uma das líderes do movimento.
O “cacerolazo”, realizado recentemente, foi uma manifestação popular contra o aumento constante dos preços dos alimentos e a falta de políticas públicas para garantir o acesso a produtos básicos. A marcha ganhou destaque na cidade e contou com a participação de centenas de pessoas, principalmente mulheres, que são as mais impactadas pela alta dos preços.
A nova lei, aprovada pelo Conselho Municipal, tem como objetivo estabelecer preços justos para a carne e outros itens essenciais da cesta familiar. No entanto, as ativistas criticam a falta de diálogo com a comunidade durante o processo de elaboração e aprovação da norma. “Como podemos confiar em uma lei que não considerou a voz daqueles que mais sofrem com o problema?”, questionou outra integrante do movimento.
As organizações de mulheres e ativistas de Pando exigem que o Conselho Municipal reveja o processo de participação popular e garanta a inclusão de todos os setores da sociedade em decisões que afetam diretamente a população. Além disso, cobram transparência na fiscalização dos preços e na implementação da lei.

As organizações de mulheres e ativistas de Pando exigem que o Conselho Municipal reveja o processo de participação popular e não a portas fechadas. Foto: captada
Enquanto isso, a população de Cobija aguarda para ver se a nova legislação trará resultados concretos no combate à inflação e no acesso a alimentos a preços justos. As ativistas prometem continuar mobilizadas para garantir que suas demandas sejam ouvidas e atendidas pelas autoridades locais.
Veja vídeo:
Veja vídeo da caminhada com La Voz de Pando:
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Banco Central registra o primeiro incidente com chaves Pix neste ano

Foto: Reprodução
Um total de 25.349 chaves Pix de clientes da fintech QI SCD tiveram dados expostos, informou nesta segunda-feira (17) o Banco Central (BC). Esse foi o 18º incidente com dados do Pix desde o lançamento do sistema instantâneo de pagamentos, em novembro de 2020, e o primeiro neste ano.
Segundo o BC, o vazamento ocorreu de 23 de fevereiro a 6 de março e abrangeu as seguintes informações:
• Nome do usuário
• CPF com máscara (CPF parcialmente coberto com asteriscos)
• Instituição de relacionamento
• Aagência
• Número e tipo da conta
O incidente, apontou o BC, ocorreu por causa de falhas pontuais em sistemas da instituição de pagamento. O vazamento ocorreu em dados cadastrais, que não afetam a movimentação de dinheiro. Dados protegidos pelo sigilo bancário, como saldos, senhas e extratos, não foram expostos.
Embora o caso não precisasse ser comunicado por causa do baixo impacto potencial para os clientes, a autarquia esclareceu que decidiu divulgar o incidente em nome do “compromisso com a transparência”.
Todas as pessoas que tiveram informações expostas ou vazadas serão avisadas por meio do aplicativo ou do internet banking da instituição. O Banco Central ressaltou que esses serão os únicos meios de aviso para a exposição das chaves Pix e pediu para os clientes desconsiderarem comunicações como chamadas telefônicas, SMS e avisos por aplicativos de mensagens e por e-mail.
Exposição de dados
A exposição de dados não significa necessariamente que todas as informações tenham vazado, mas que ficaram visíveis para terceiros durante algum tempo e podem ter sido capturadas. O vazamento indica que alguém chegou a consultar os dados.
O BC informou que o caso será investigado e que sanções poderão ser aplicadas. A legislação prevê multa, suspensão ou até exclusão do sistema do Pix, dependendo da gravidade do caso.
Em todos os 18 incidentes com chaves Pix registrados até agora, foram expostas informações cadastrais, sem a exposição de senhas e de saldos bancários. Por determinação da Lei Geral de Proteção de Dados, a autoridade monetária mantém uma página em que os cidadãos podem acompanhar incidentes relacionados com a chave Pix ou demais dados pessoais em poder do BC.
Falha pontual
Em nota, a QI SDC informou que os dados foram expostos por uma “falha pontual, que foi imediatamente corrigida”. A fintech reiterou que, com base nas informações, não é possível ter acesso a contas ou a informações sensíveis.
“As informações obtidas são de natureza cadastral, que não permitem movimentação de recursos, nem acesso às contas ou a outras informações financeiras. “Além disso, não permitem a realização de pagamentos ou transferências, nem o acesso a contas ou a outras informações de natureza bancária”, destacou o comunicado.
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