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Acre

Alan Rick assumirá o DEM com apoio a Gladson e aconselha Bocalom e Ulisses desistirem da 3ª via

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As executivas regionais do DEM serão dissolvidas até o dia 28 de fevereiro, data da convenção do partido.

Presidente nacional dos democratas, senador Agripino Maia, confiou ao deputado Alan Rick, responsabilidade de reordenar o partido no acre (Foto: Reprodução)

Marcus José com Assem Neto

Todas as executivas regionais do DEM serão dissolvidas até o dia 28 de fevereiro, data da convenção do partido. O presidente da legenda no Acre, Tião Bocalom, deve perder o cargo antes mesmo desta data caso não aceite compor com o senador Gladson Cameli.

Em reunião da Executiva Nacional do DEM, que aconteceu em novembro de 2017, os cardeais do partido decidiram dissolver seus diretórios estaduais. A articulação seria uma estratégia para tentar desvincular a imagem da legenda do escândalo da Lava Jato, a articulação aconteceu após o presidente nacional da sigla, o senador Agripino Maia ser denunciado por supostamente atuar para destravar um financiamento do BNDES para a obra da Arena das Dunas, em Natal, em troca de propina da construtora OAS. A intenção da cúpula do DEM é substituir o senador investigado e todos os presidentes estaduais na convenção nacional em fevereiro.

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Nos bastidores do (DEM), filiados da legenda que não apoiam a candidatura própria afirmam que Bocalom, já sabia da dissolução do diretório no Estado, mas estaria insistindo na candidatura própria para sair do processo de mudança como vítima de uma rasteira política.

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Com isso, o presidente do Democratas acreano Tião Bocalom, que defende a candidatura própria pelo partido no Estado, estaria fora da presidência, juntamente com os demais dirigentes que pregam que o DEM monte chapa própria e não apoie a pré-candidatura de Gladson Cameli (PP) ao governo do Acre.

De olho na estrutura financeira e o tempo de TV que o partido teria a oferecer, o militar chegou a anunciar que sairia candidato pelo DEM. Nos bastidores, filiados da legenda que não apoiam a candidatura própria, afirmam que Bocalom, já sabia da dissolução do diretório no Estado, mas estaria insistindo na candidatura própria para sair do processo de mudança como vítima de uma rasteira política.

A cúpula do Democratas decidiu ainda que o comando do partido deverá ser ocupado pelos deputados federais, ou seja, no Acre o DEM passaria a ser presidido pelo deputado Alan Rick, que não estaria nada satisfeito com a postura do atual presidente, que tem pretensões no pré-candidatura Coronel Ulysses.

Em entrevista bastante esclarecedora, na manhã de segunda-feira (22), ao jornalista Assem Neto, o mesmo confirmou que o presidente nacional dos democratas, senador Agripino Maia, lhe confiou a responsabilidade de reordenar o partido no acre. E mais: o DEM entrou na briga pra indicar o vice de Gladson, tendo, inclusive, apoio do PMDB, Solidariedade, PTB entre outros partidos. Leia abaixo a entrevista em que Alan Rick diz sonhar com uma mudança de opinião de Bocalom e Ulisses.

Abaixo a entrevista em que Alan Rick diz sonhar com uma mudança de opinião de Bocalom e Ulisses

Leia abaixo a entrevista em que Alan Rick diz sonhar com uma mudança de opinião de Bocalom e Ulisses

Confira a entrevista:

Dizem que o senhor quer tomar o DEM…

Alan Rick – Mentira. Em novembro, teve reunião com as executivas estaduais. Estas foram informadas que seriam dissolvidas as atuais executivas estaduais em todos os estados, sendo repassadas para os deputados federais da legenda fazerem uma reorganização. Eu nunca quis fazer parte do diretório. Eles próprios me colocaram como secretário executivo. Eu não aceitarei ser presidente do DEM, mas a mim é confiada a responsabilidade de reordenar o partido. Não fugirei dessas responsabilidade. É bom deixar claro que isso tudo é decisão da Executiva Nacional, ocorrida ainda em novembro.

E essa tal unidade?

Alan Rick – Buscarei a unidade até o fim. O próprio senador Gladson procurou o nosso presidente nacional, admitiu que falhou em certas situações aqui no Acre quando buscou firmar a unidade das oposição, inclusive com a presença do DEM. O senador demonstrou interesse em reconstruir, arrumar a casa, ou seja, alcançar a alternância de poder através da unidade. Achei um gesto humanitário da parte do Gladson. Eu, pessoalmente, sou flexível. Não sei se o Bocalom estará propenso a isso também. Ouvi que  ele não volta atrás na decisão de apoiar o Ulisses.

Como ficam o Bocalom e o Ulisses?

Alan Rick – Ao Agripino, informei o que as lideranças democratas no Acre me disseram. Ou seja, não querem embarcar em aventuras, e reafirmaram seu interesse em caminhar com o senador Gladson. Esta é a unidade que eles também desejam. O Ulisses também não quer vir para esse grupo. Então, infelizmente, o ego e a vaidade prevalecem. Quando não tem coração mole para perdoar, as coisas só se agravam. Eu, pessoalmente, quero que o Bocalom permaneça presidente. Rede social não é parâmetro de pesquisa. Tenho um apreço enorme pelo Bocalom, e, sinceramente, não gostaria de perdê-lo. Ele teria todo o apoio do DEM para ser eleito deputado federal. O cenário é esse. Não há mais motivo para esse ódio e essa raiva toda. Quando a gente se torna cristão, a gente perdoa fácil. Eu não consigo pensar diferente. Meu sonho é receber uma ligação do Bocalom, agora ou mais tarde, em que ele diria que está disposto a repensar e caminhar junto com a gente. É um cara combativo, honesto. O Ulisses seria, certamente, também um dos estaduais mais votados. Estamos abertos a todos que queiram, de fato, a alternância de poder e dar um basta no PT.

É bom deixar claro que todas as decisão são da Executiva Nacional, ocorrida ainda em novembro de 2017 (Foto: reprodução)

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Morador em situação de rua é esfaqueado no pescoço em Rio Branco

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Um homem de 50 anos, identificado como Edilmo Inácio Pereira, foi vítima de um ataque a faca na noite desta quinta-feira (25) no bairro 6 de Agosto, em Rio Branco. Ele caminhava pela Rua Seis de Agosto quando foi abordado por um homem armado com uma faca, que desferiu um golpe no pescoço da vítima.

Edilmo conseguiu caminhar até um posto de combustíveis próximo, onde desabou com intenso sangramento. O SAMU foi acionado e o levou ao Pronto-Socorro de Rio Branco, onde deu entrada em estado estável, mas com risco de agravamento.

A Polícia Militar esteve no local e iniciou as investigações, que agora seguem com a Polícia Civil, que busca identificar e prender o autor do crime.

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Acre deve arrecadar R$ 6,4 bilhões em impostos em 2025, aponta Impostômetro

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Valor representa 0,16% da arrecadação nacional e supera em R$ 500 milhões o total de 2024; até 25 de dezembro, contribuintes já pagaram R$ 6,3 bilhões

Em comparação até o fim de novembro de 2025, os recursos recolhidos por prefeituras, governo estadual e União somavam R$5,8 bilhões no estado. Foto: captada 

A arrecadação de impostos municipais, estaduais e federais no Acre deve alcançar cerca de R$ 6,4 bilhões em 2025, segundo estimativa do Impostômetro, ferramenta mantida pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). O valor corresponde a aproximadamente 0,16% de toda a arrecadação nacional.

Comparativo anual:
  • 2025 (previsão): R$ 6,4 bilhões

  • 2024 (realizado): R$ 5,9 bilhões

  • Até 25/12/2025: R$ 6,3 bilhões já arrecadados

  • Até novembro/2025: R$ 5,8 bilhões acumulados

Principais tributos pagos pelos acreanos:
  • Impostos sobre produção e circulação: ICMS e ISS

  • Tributos sobre renda: Imposto de Renda (pessoa física e jurídica)

  • Impostos sobre propriedade: IPTU e IPVA

  • Taxas de comércio exterior e outros encargos

Destinação dos recursos:

Os valores arrecadados são utilizados para:

  • Custeio da máquina pública (salários e manutenção)

  • Financiamento de obras e infraestrutura

  • Execução de programas governamentais

  • Pagamento de servidores públicos

  • Quitação de dívidas do estado e municípios

O crescimento da arrecadação reflete tanto a expansão da atividade econômica no estado quanto a melhoria na eficiência da cobrança tributária. Entretanto, especialistas alertam que o Acre continua com uma das menores participações na arrecadação nacional, refletindo suas limitações econômicas estruturais e baixa densidade populacional.

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Acre

Cânticos de fé e acolhimento transformam Natal de pacientes no PS

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Foto: Cedida

Corredores do Pronto-Socorro de Rio Branco foram tomados por um som diferente do habitual nesta quarta-feira (24). Em meio à rotina intensa da unidade, servidores se reuniram para realizar um cântico natalino, levando música, palavras de fé e gestos de acolhimento a pacientes e profissionais que permanecem em serviço durante a data.

A iniciativa, que já se tornou tradição, tem como propósito aproximar o verdadeiro significado do Natal de quem passa esse período longe de casa. Para muitos pacientes, a internação na véspera da data simboliza medo e solidão. Para os servidores, é o desafio de cumprir o dever de cuidar enquanto a família celebra à distância. O cântico surge, então, como um gesto simples, mas carregado de sensibilidade, capaz de aquecer corações e renovar esperanças.

Para o gerente de Assistência do Pronto-Socorro, Matheus Araújo, a ação representa uma forma de humanizar ainda mais o atendimento e fortalecer os vínculos dentro da unidade.

“O Natal fala sobre amor, cuidado e presença. Sabemos que muitos servidores passam essa data longe de suas famílias e que muitos pacientes gostariam de estar em casa. Esse momento é para lembrar a todos que eles não estão sozinhos, que aqui existe acolhimento, humanidade e compromisso com o cuidado”, destacou.

A programação percorreu diferentes setores do hospital e contou com a participação de servidores da gestão, do corpo de enfermagem, supervisores e colaboradores do Núcleo de Atendimento ao Servidor (NAST). A organização da ação é feita de forma voluntária e colaborativa, com recursos arrecadados entre os próprios profissionais, que se mobilizam todos os anos para tornar o momento possível.

Além do simbolismo, o cântico também revela o outro lado do cotidiano do pronto-socorro: o cuidado que vai além da técnica e alcança o emocional e o espiritual. Em um cenário marcado por desafios e dias difíceis, a iniciativa ajuda a reforçar para a população que, diariamente, a unidade trabalha com dedicação, empatia e compromisso com a vida.

A enfermeira emergencista Jonnyka Lima, que atua na linha de frente do atendimento, ressaltou o impacto do momento tanto para os pacientes quanto para os profissionais.

“Esse momento toca profundamente quem está aqui dentro. Para o paciente, é um alívio no coração; para nós, profissionais, é uma renovação de forças. Às vezes, tudo o que alguém precisa é ouvir uma música, uma palavra de carinho, sentir que não foi esquecido. O Natal nos lembra exatamente isso: cuidar do outro também é um ato de amor”, afirmou.

Após a apresentação, as reações falavam por si. Olhares emocionados, sorrisos tímidos, lágrimas discretas e palavras de gratidão marcaram o encerramento da ação. Muitos pacientes relataram que precisavam exatamente daquela música ou daquela mensagem. Entre os servidores, o sentimento era de comunhão e fortalecimento coletivo.

Em meio à urgência, ao cansaço e aos desafios diários, o cântico reafirmou que o Natal pode acontecer em qualquer lugar, inclusive dentro de um hospital e que, onde há cuidado, há também humanidade, esperança e amor.

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