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Cotidiano

Agricultores perdem produção de frutas, hortaliças e mandioca com a cheia do Rio Acre

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Levantamento dos prejuízos causados pela cheia ainda são contabilizados. Na capital, quase 20 comunidades rurais foram afetadas. Locais que estão isolados recebem ajuda da prefeitura

No caminho até chegar à casa do Mariceldo, a equipe de reportagem encontrou plantações embaixo d’água. Foto: cedida 

O agricultor Mariceldo da Costa vive do cultivo da mandioca e, para não perder o sustento da família na cheia do Rio Acre, decidiu adiantar a colheita. Essa é apenas uma das consequências da enchente que já atinge quase 20 comunidades rurais em Rio Branco.

“Ela não estava boa ainda, né? A mandioca não estava boa, caso alagar mais aí nós perde tudo aqui, nós ribeirinhos(sic),” disse. O agricultor vive na comunidade do Catuaba, que fica a mais de 20 quilômetros de barco da zona urbana da capital.

No caminho até chegar à casa do Mariceldo, a equipe de reportagem encontrou plantações embaixo d’água. Em outros pontos do rio, os ribeirinhos se apressavam para retirar a produção antes que a água subisse mais.

A Defesa Civil municipal tem trabalhado para atender essas famílias e reduzir as perdas na produção. Foto: cedida 

Em Rio Branco, 2.198 famílias rurais foram afetadas com a enchente. No total, quase 9,5 mil pessoas

“É muito ruim, né? A pessoa fica que nem dorme direito preocupado porque é disso que a gente vive, sobrevive a família de agricultura e se a gente chegar a perder tudo a gente vai passar o ano na pior,” desabafa.

A mandioca é a fonte de renda de várias famílias ribeirinhas. Os produtores fazem todo o processo desde o plantio até o processamento de produtos como goma, farinha e outros derivados.

Em 2024, a produção do alimento no Acre foi de 495.940 toneladas. É o principal produto agrícola do estado. Na safra 2023/2024, o valor de produção foi de R$ 244 milhões. A Defesa Civil municipal tem trabalhado para atender essas famílias e reduzir as perdas na produção.

“Nós vamos ver a necessidade dos produtores a situação das casas, a necessidade de alimentos do assistencialismo e o que for preciso,” informou José Clacio – tenente coronel da Defesa Civil Municipal.

A mandioca é a fonte de renda de várias famílias ribeirinhas. Os produtores fazem todo o processo desde o plantio até o processamento de produtos como goma, farinha e outros derivados. Foto: cedida 

A prefeitura de Rio Branco decretou situação de emergência e o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu a situação de emergência. A partir de agora, a prefeitura pode solicitar recursos do governo federal para ações emergenciais de defesa civil.

“Conforme vai subindo as águas as perdas vão aumentando. Esse pessoal fica às vezes quinze dias isolados, e aí eles não tem condições nem de trabalhar,” pontua o secretário de Agricultura de Rio Branco.

A equipe de reportagem também encontrou uma das quatro pontes da comunidade Catuaba submersa, deixando os moradores isolados. Presidente da Associação das Comunidades do ramal Belo Jardim, Pita Cícero, lamentou as perdas.

A partir de agora, a prefeitura pode solicitar recursos do governo federal para ações emergenciais de defesa civil. Foto: cedida 

“De macaxeira, de frutas de hortaliças então a gente vem perdendo muito mais, fazer o quê? É triste porque você fica um pouco desanimado vai perdendo produção, você vai perdendo as forças também,” lamentou.

O estado também ajuda as comunidades ribeirinhas. Um levantamento sobre as perdas ainda está sendo feito e alimentos são levados para essas comunidades. A ação inclui a compra de alimentos de outros agricultores da região. Até o momento, foram entregues mais de 1 tonelada de alimentos.

“Pra nós é uma ação importante, e pros produtores rurais ter pra quem vender e poder receber também na hora certa isso pra nós é muito gratificante,” diz.

Um levantamento sobre as perdas ainda está sendo feito e alimentos são levados para essas comunidades. Foto: cedida 

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Cotidiano

Idoso de 69 anos morre em motel de Rio Branco após saída misteriosa de acompanhante

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Mulher não identificada fugiu após pedir socorro, alegando ser casada há 40 anos; polícia encontrou remédio para disfunção erétil e R$ 1 mil no bolso da vítima

Segundo informações da polícia, Jonatas chegou ao motel em um veículo, acompanhado de uma mulher ainda não identificada. Foto: cedida 

Na tarde desta terça-feira (25), o aposentado Jonatas Nicácio Rodrigues, 69 anos, foi encontrado morto no apartamento 23 do Motel Montreal, localizado na Estrada do Irineu Serra, bairro Defesa Civil, em Rio Branco. O caso apresenta circunstâncias suspeitas e segue sob investigação.

Segundo informações da polícia, Jonatas chegou ao motel em um veículo, acompanhado de uma mulher ainda não identificada. Em seguida, os dois entraram no apartamento 23. Minutos depois, a mulher chamou uma funcionária e disse que o idoso estava morrendo. Ela também afirmou que não podia ficar no local porque estava casada há 40 anos e o marido não poderia saber. Em seguida, fugiu.

Inicialmente, os funcionários do motel mentiram e disseram que o homem havia chegado sozinho. No entanto, ao perceberem que as imagens das câmeras de segurança poderiam desmenti-los, decidiram contar a verdade.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, e uma ambulância de suporte avançado foi enviada para prestar atendimento ao idoso. No entanto, ao chegar ao local, a equipe constatou que Jonatas já estava sem vida.

Policiais militares do 3° Batalhão isolaram a área para o trabalho da perícia criminal, que contou com o apoio de agentes de necropsia para remover o corpo do idoso e encaminhá-lo à sede do Instituto Médico Legal (IML), onde será submetido a exames cadavéricos para determinar a causa da morte. Segundo os agentes, não havia marcas de perfuração no corpo da vítima.

O caso segue sob investigação da Equipe de Pronto Emprego (EPE) da Polícia Civil e, posteriormente, ficará à disposição da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Segundo informações da polícia, Jonatas chegou ao motel em um veículo, acompanhado de uma mulher ainda não identificada. Foto: cedida 

O que se sabe até agora:

Chegada ao motel: Jonatas entrou no estabelecimento acompanhado de uma mulher não identificada.

Pedido de socorro: Minutos depois, a mulher chamou uma funcionária, afirmando que o idoso “estava morrendo” e que precisava fugir por ser casada há 40 anos.

Tentativa de acobertamento: Inicialmente, funcionários mentiram, dizendo que o idoso chegou sozinho, mas depois admitiram a presença da mulher ao lembrarem das câmeras de segurança.
Objetos encontrados:

  • 1 comprimido de tadalafila (remédio para disfunção erétil) dentro do carro.
  • R$ 1.000 em dinheiro no bolso da vítima, entregue ao filho.
  • Sem sinais de violência: Perícia não encontrou perfurações ou marcas de agressão, mas a causa da morte só será confirmada após exame cadavérico no IML.
Reação dos envolvidos:
  • Acompanhante fugiu e não foi localizada.
  • Funcionários do motel mudaram versão após lembrarem das câmeras.
  • Família aguarda laudo para entender as circunstâncias da morte.

Durante uma vistoria no carro do idoso, foi encontrada uma pílula de tadalafila. No bolso da calça dele, havia uma quantia de R$ 1 mil. Foto: cedida 

O que a polícia investiga:

Se houve overdose (possível uso de medicamentos com álcool).
Se a mulher tinha relação com a morte (fuga é considerada suspeita).
Se houve tentativa de ocultação de provas pelos funcionários.

Próximos passos:
  • Laudo do IML deve sair em até 72 horas.
  • Delegacia de Homicídios (DHPP) assumirá o caso após perícia.
  • Busca pela mulher continua; polícia analisa câmeras e registros do motel.

Qualquer informação sobre a identidade da acompanhante pode ser repassada anonimamente ao Disque-Denúncia.

Contexto: Casos de mortes súbitas em motéis costumam envolver complicações de saúde, uso de remédios com álcool ou encontros clandestinos com desfecho trágico. A fuga da mulher e a mudança na versão dos funcionários aumentam as suspeitas.

Os funcionários do motel mentiram e disseram que o homem havia chegado sozinho. No entanto, ao perceberem que as imagens das câmeras de segurança poderiam desmenti-los, decidiram contar a verdade. Foto: captada 

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Pai de bebê desaparecido nega envolvimento e relata suposto rapto antes do assassinato da mãe

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Yara Paulino foi morta a pauladas e machadadas na Cidade do Povo; polícia investiga desaparecimento da criança como caso separado

Ex-companheiro de Yara revela detalhes sobre desaparecimento de bebê e nega envolvimento

Ismael Bezerra Freire, pai do bebê e ex-companheiro de Yara Paulino da Silva – assassinada a pauladas e machadadas na Cidade do Povo, em Rio Branco – relatou que a ex-mulher havia mencionado um suposto rapto da criança há cerca de uma semana.

Bezerra conversou com a imprensa nesta terça-feira, 25, e afirmou que, apesar da notícia do desaparecimento da filha, não sabe onde a criança possa estar.

“Ela falou que tinha parado um carro preto lá e tinham levado a criança. Não informou quem era e, por isso, a suspeita recaiu sobre mim, porque o homem do carro preto parecia comigo. Mas não fui eu, não sei onde está nossa filha”, declarou.

Ismael B. Freire, ainda afirmou que, apesar de saber do desaparecimento da criança, nenhum dos dois procuraram a delegacia para registrar um boletim de ocorrência. “Não procuramos, não, porque ela disse que já tinha ido à delegacia, e eu não estava no bairro”, declarou.

Ismael também disse que não acredita que Yara tenha tirado a vida da própria filha. “Não acredito, não sei”, disse.

Por fim, o pai do bebê relatou que a separação de Yara ocorreu devido a desentendimentos. “A gente discutia muito”, comentou.

Durante coletiva de imprensa, a Polícia Civil informou que trata o desaparecimento da criança como um caso separado. “Agora, vamos tratar esse caso específico como um desaparecimento noticiado apenas ontem (24). Será investigado separadamente para que possamos localizar a criança”, concluiu.

Bezerra conversou com a imprensa nesta terça-feira, 25, e afirmou que, apesar da notícia do desaparecimento da filha, não sabe onde a criança possa estar. Foto: arquivo

O relato do suposto sequestro

Freire contou que Yara teria mencionado um possível rapto da criança cerca de uma semana antes do crime:

  • “Ela disse que um carro preto parou e levou nossa filha”, relatou.
  • Afirmou que a descrição do suposto sequestrador recaiu sobre ele: “Disseram que o homem do carro se parecia comigo, mas não fui eu”.
  • Admitiu que nem ele nem Yara registraram BO sobre o desaparecimento: “Ela disse que já tinha ido à delegacia, e eu estava fora do bairro”.
A relação conturbada e a investigação policial

O pai da criança ainda comentou sobre os motivos da separação:

  • “A gente discutia muito”, justificou.
  • Sobre a possibilidade de Yara ter cometido algo contra a filha: “Não acredito, não sei”.
Polícia trata os casos separadamente

Durante coletiva, a Polícia Civil afirmou que o desaparecimento da criança será investigado à parte:

  • “Vamos tratar como um desaparecimento noticiado apenas ontem (24). Será apurado separadamente para localizarmos a criança”, declarou um delegado.

Ismael Bezerra Freire, pai do bebê e ex-companheiro de Yara Paulino da Silva – assassinada a pauladas e machadadas na Cidade do Povo, em Rio Branco. Foto: arquivo

Próximos passos
  • Busca ativa pela criança continua, com reforço de equipes.
  • Investigação paralela tenta esclarecer se o relato do “carro preto” tem relação com o assassinato de Yara.
  • Parentes organizam vigília e pedem por informações.

Qualquer informação sobre o paradeiro da criança pode ser repassada anonimamente ao Disque-Denúncia ou à Delegacia de Homicídios de Rio Branco. Enquanto as investigações avançam, a busca pela menina continua, e o homicídio de Yara Paulino segue sob apuração.

Contexto: O caso ganhou repercussão nacional devido à brutalidade do crime contra Yara e ao mistério em torno do desaparecimento da criança. Autoridades não descartam nenhuma hipótese, incluindo possível retaliação de facções ou conflito familiar.

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PM intensifica presença em Manoel Urbano com visitas a escolas e comércios para reforçar segurança

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Ação do 8° Batalhão aproxima policiais militares da comunidade urbana e rural; iniciativa busca fortalecer laços e sensação de proteção

“Quando a comunidade confia e colabora com a PM, todos ganhamos em proteção”, destacou o comando do 8° Batalhão. Foto: cedida 

No início da tarde desta terça-feira (25), um homem armado tentou assaltar uma lotérica no município de Mâncio Lima, no Acre. Equipado com um revólver e usando capacete, o criminoso tentou quebrar o vidro de proteção do caixa e chegou a disparar contra a barreira, mas não conseguiu levar o dinheiro.

Sem sucesso no roubo ao estabelecimento, o assaltante acabou levando o celular de uma cliente antes de fugir. Do lado de fora, um comparsa o aguardava, e os dois conseguiram escapar do local.

De acordo com o delegado José Obetânio, a polícia já iniciou as buscas pelos suspeitos. “Já estamos no encalço deles”, afirmou. As investigações continuam para identificar e prender os envolvidos no crime.

Objetivos da ação:

Reforçar o patrulhamento preventivo
Estreitar relacionamento com a população
Identificar demandas de segurança locais
Dissuadir possíveis ações criminosas

Abordagem comunitária:

Durante as visitas, os PMs:

  • Conversaram com comerciantes sobre preocupações com segurança
  • Orientaram gestores escolares sobre protocolos de emergência
  • Distribuíram números de contato rápido para situações de risco
Declaração oficial:

“Essa interação direta é fundamental para construirmos uma segurança pública mais eficaz. Quando a comunidade confia e colabora com a PM, todos ganhamos em proteção”, destacou o comando do 8° Batalhão.

Próximos passos:

A corporação anunciou que dará continuidade às ações com:

  • Rodas de conversa periódicas em bairros estratégicos
  • Programa de visitas regulares a escolas
  • Blitzes educativas sobre diversos temas de segurança
Contexto:

Manoel Urbano, município a 368 km de Rio Branco, vem recebendo atenção especial da PM devido:

  • À sua localização estratégica na fronteira interestadual
  • Ao fluxo de pessoas nas zonas rural e urbana
  • À necessidade de reforço na segurança escolar

Policiais militares do 8° Batalhão, pertencentes ao Pelotão de Manoel Urbano, realizaram visitas a escolas e estabelecimentos comerciais nas zonas urbana e rural do município. Foto: cedida 

A população pode sugerir locais para futuras rondas através do telefone (68) 9999-9999 ou pelo email [email protected]. A iniciativa integra o programa “PM Mais Perto de Você”, que já atendeu 15 comunidades no interior acreano neste ano.

A Polícia Militar reafirmou seu compromisso com a ordem pública e destacou que seguirá atuando para garantir a paz e a segurança da população.

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