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Agricultores familiares do Norte do país receberam R$ 452 milhões no primeiro semestre de 2022

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Por Alan Rios e Katrine Tokarski Boaventura

Banco da Amazônia ofereceu o montante em crédito aos pequenos agricultores, por meio do Pronaf. O valor foi revertido em insumos para cultivo, projetos de conservação e mais ações de desenvolvimento familiar e local

Agricultores familiares do Norte do país receberam R$ 452 milhões em investimentos do Banco da Amazônia (Basa) no primeiro semestre de 2022, por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Por trás dos números, estão créditos transformados em insumos para cultivos de culturas predominantes na região amazônica, em execução de projetos de conservação e proteção do meio ambiente, além de modernização de sistemas agroecológicos ou orgânicos.

O valor investido nos seis primeiros meses do ano é mais que o dobro do mesmo período do ano passado, quando o Basa registrou R$ 185,22 milhões destinados ao Pronaf nas quase 10 mil operações realizadas.

“O Pronaf é um programa destinado ao financiamento de atividades e serviços rurais, agropecuários e não agropecuários, que são desenvolvidos pelos agricultores familiares”, explica o gerente de Pessoas Físicas do Basa, Luiz Lourenço de Souza Neto.

Nas mais de 14,8 mil operações no Pronaf deste primeiro semestre, pequenos produtores e agricultores familiares foram beneficiados e puderam levar desenvolvimento para regiões que muitas vezes não contam com grandes auxílios.

“Quem pode acessar? Qualquer agricultor familiar. Assentados da reforma agrária, silvicultores, pescadores artesanais, agricultores, jovens, mulheres, comunidades quilombolas, indígenas, enfim, todo o público daquele pequeno produtor rural, seja de subsistência, que é aquele da agricultura bem rudimentar e familiar, ou aqueles até os mini, pequenos produtores que estejam enquadrados no Pronaf”, detalha o gerente.

Um dos exemplos práticos da aplicação desses créditos vem da família da produtora Selma Furtado da Silva, no Pará. “Usei o crédito para fazer o manejo de açaí. Ajudou bastante a produção. Todo mundo sabe que o açaí é uma fruta da região daqui do Pará, e o açaí é do que a gente vive no interior”, relata.

Selma diz que sem o açaí a família não conseguiria ter uma renda, e que as economias dos últimos meses não permitiam aumentar a produção. “A gente trabalhava, mas não dava, não era o suficiente para a gente limpar todo o açaizal. E agora, sim. O crédito ajudou porque a gente agora está pagando gente para mandar limpar o açaí, e para que lá na frente a gente possa tirar o lucro”, ressalta.

Além do açaí, os investimentos também já permitiram que agricultores da região comprassem insumos para o cultivo de abacaxi, arroz, cacau, mandioca e outros alimentos. O crédito também se destaca pelos projetos ambientais. Essas iniciativas garantem ao mesmo tempo uma boa produção econômica e sustentabilidade, que permite o uso prolongado e sem danos ao meio ambiente.

Entre esses exemplos estão os sistemas agroflorestais; recuperação de vegetação nativa, de áreas degradadas ou alteradas; energia solar fotovoltaica; implantação, ampliação, modernização de armazéns; e outras tecnologias sociais. Para alcançar os produtores, o Basa investiu ainda na plataforma Basa Digital, que trabalha com assessores de negócio que vão até os clientes e fornecem soluções automatizadas, sem burocracias que impediriam esse acesso aos benefícios.

O programa que fortalece a agricultura familiar conta com diferentes módulos para atender as necessidades e realidades distintas da população. Entre eles, estão o Pronaf Mulher, para as agricultoras da região; o Pronaf Jovem, que incentiva novos trabalhadores; e o Pronaf Agroecologia, com práticas alternativas sustentáveis.

A lista completa de linhas de crédito e condições pode ser acessada neste link. As taxas de juros pré e pós fixadas variam conforme a operação, de 0,5% até 7% ao ano, com prazos  para quitação dos investimentos que chegam a até três anos.

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Acreano está há 2 meses na Ucrânia lutando contra a Rússia: “Deus no comando”

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O acreano Jair Santana da Silva, de 30 anos, natural de Rodrigues Alves, está há cerca de dois meses na Ucrânia, no combate contra a invasão da Rússia. Ele viu na participação na guerra uma oportunidade de agregar valor ao seu currículo e cita que está no ‘front’ para cumprir uma missão pessoal, apesar dos perigos diários.

Em entrevista ao portal Juruá 24 horas, Jair descreveu a realidade dura do conflito. “É muita artilharia, muito drone. E quando vai pra missão é Deus no comando sempre, nos protegendo, nos guiando em tudo. Mas o trem é feio aqui mesmo. O risco é constante pelos drones e em muitas ocasiões a morte está no céu”, relata

A guerra da Rússia contra a Ucrânia foi iniciada em 2022. O conflito já resultou em centenas de milhares de baixas civis e militares de ambos os lados, com impactos humanitários graves. Militares estrangeiros, incluindo brasileiros, participam voluntariamente da Legião Internacional de Defesa Territorial da Ucrânia, atraídos por convicções pessoais ou ideológicas, apesar dos riscos elevados.

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No Acre, secretário diz ‘testar’ lâmpada usando peixe-elétrico

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O secretário municipal de Produção e Sustentabilidade de Jordão, interior do Acre, Eudes Mendes, encontrou um peixe-elétrico, conhecido como poraquê, em uma área alagada da zona rural da cidade e decidiu testar a fama do peixe conhecido por gerar choque elétrico.

Em vídeo publicado nas redes, Eudes utiliza uma lâmpada para verificar a descarga. Ao encostar no animal, a lâmpada acende.

O registro ocorreu após uma forte chuva que deixou áreas alagadas na região. É comum que esses peixes apareçam em áreas alagadas durante o período chuvoso.

O poraquê é típico da região amazônica e pode produzir descargas elétricas que, segundo especialistas, chegam a mais de 600 volts, usadas pelo animal para defesa e captura de presas.

Com informações do Portal AcreV

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Porco-espinho aparece em quintal de residência durante o Natal em Sena Madureira

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Um porco-espinho, também conhecido como cuandú, apareceu no quintal de uma casa localizada no bairro Eugênio Areal, conhecido como invasão da Xiburema, em Sena Madureira, durante o feriado de Natal, e surpreendeu os moradores da residência.

O animal ficou alojado em uma árvore do quintal. A moradora Elenir Freitas percebeu a presença do porco-espinho e optou por não tentar removê-lo por conta própria, acionando o Corpo de Bombeiros para avaliar a situação.

Uma equipe esteve no local, registrou imagens do animal, mas a captura não foi realizada naquele momento, já que ele permaneceu no alto da árvore, sem oferecer risco imediato à família.

A agilidade do porco-espinho chamou a atenção dos moradores, especialmente quando ele foi visto retirando uma fruta do local para se alimentar.

Caso o animal desça da árvore e tente entrar na residência, o Corpo de Bombeiros deverá ser acionado novamente.

 

Foto: Reprodução:Contil

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