Cotidiano
Agência Reguladora do Estado conclui fiscalização nos sistemas de abastecimento de água do Alto Acre
Durante as análises, foram observados aspectos como a potabilidade da água, a eficiência dos processos de tratamento, as condições das estruturas físicas e o desempenho operacional dos sistemas visitados

Em Assis Brasil, técnicos da Ageac acompanharam o desempenho das unidades de captação, tratamento e distribuição. Foto: cedida
A Agência Reguladora dos Serviços Públicos do Acre (Ageac) realizou, ao longo desta semana, uma série de vistorias técnicas nos sistemas de abastecimento de água da região do Alto Acre. As equipes estiveram em Xapuri, Brasileia, Epitaciolândia e Assis Brasil, avaliando toda a estrutura responsável pelo tratamento e pela distribuição de água.
As inspeções abrangeram captação, tratamento, bombeamento, reservação, redes de distribuição, hidrômetros e unidades de atendimento ao usuário, com o objetivo de analisar de forma integrada o funcionamento de cada etapa e garantir que a água tratada chegue às famílias com regularidade e segurança.
A assessora técnica executiva da Ageac, Ana Paula Lacerda, destacou que a presença contínua das equipes em campo fortalece o processo regulatório: “A presença técnica em campo permite identificar as reais necessidades da população e assegurar que o serviço esteja dentro dos padrões de qualidade”.
Critérios técnicos avaliados
A fiscalização seguiu diretrizes da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e métodos utilizados por outras reguladoras do país. Durante as análises, foram observados aspectos como a potabilidade da água, a eficiência dos processos de tratamento, as condições das estruturas físicas e o desempenho operacional dos sistemas visitados.
Segundo a engenheira responsável, Beatriz Nascimento, cada sistema possui particularidades que só podem ser compreendidas com o acompanhamento presencial, e o diagnóstico técnico no local permite identificar ajustes específicos que contribuem para melhorar a distribuição e a qualidade da água entregue aos usuários.

Técnicos avaliaram pontos de captação, analisando as condições do manancial e a trajetória da água até o início do tratamento. Foto: cedida
Os dados coletados nessa etapa darão origem a um relatório técnico com todas as informações levantadas no Alto Acre. Esses documentos são essenciais para orientar decisões da Ageac e dos prestadores, além de compor o histórico de monitoramento do serviço em cada região fiscalizada.
Atuação contínua da Agência
As vistorias no Alto Acre integram um cronograma permanente de monitoramento executado ao longo do ano. Esse planejamento contempla todas as regiões do estado, permitindo uma visão abrangente do saneamento no Acre e possibilitando a comparação entre diferentes realidades.
O acompanhamento contínuo fortalece a regulação, padroniza procedimentos, identifica fragilidades recorrentes e orienta ações de melhoria. A análise regional dos sistemas contribui para que o Estado, as prefeituras e os prestadores alinhem prioridades e definam estratégias de forma integrada.

Ageac monitora fluxo da água nas tubulações, avaliando as conexões e os componentes que impactam a eficiência e a segurança do abastecimento. Foto: cedida
O relatório final de cada ciclo também subsidia a revisão dos Planos Municipais de Saneamento Básico (PMSBs), que utilizam essas informações para planejar investimentos e captar recursos destinados à infraestrutura de água e esgoto.
O presidente da Ageac, Luís Almir Brandão, reforça que as fiscalizações geram benefícios diretos à população. “Estamos transformando os diagnósticos em melhorias concretas, fortalecendo o setor e garantindo que a população receba água tratada com regularidade”, afirma.

Com esse modelo de acompanhamento técnico, elaboração de relatórios e articulação entre Estado e Municípios, o Acre avança rumo às metas previstas no Marco Legal do Saneamento Básico, estabelecido pela Lei nº 14.026/2020. O objetivo é ampliar o acesso à água tratada e garantir que os serviços alcancem, gradualmente, todas as comunidades do estado.





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Detran-AC notifica motoristas com risco de suspensão da CNH e exige defesa até 3 de janeiro
Edital publicado no Diário Oficial desta quinta (4) convoca condutores autuados para apresentarem defesa prévia; ausência de manifestação pode resultar em julgamento à revelia e penalidades unificadas de multa e suspensão

O Detran informa que as defesas podem ser protocoladas pelo site oficial do órgão ou presencialmente, além das Ciretrans, dentro dos horários e prazos de atendimento. Foto: arquivo
O Departamento Estadual de Trânsito do Acre (Detran-AC) publicou nesta quinta-feira (4), no Diário Oficial do Estado, um edital de notificação que convoca motoristas autuados por infrações passíveis de suspensão do direito de dirigir a apresentarem defesa prévia até 3 de janeiro de 2026.
De acordo com o documento, proprietários, possuidores e principais condutores dos veículos listados devem protocolar a defesa por escrito ou indicar o real condutor infrator no prazo estabelecido. As autuações mencionadas geram processos administrativos que podem resultar, de forma unificada, nas penalidades de multa e suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
O órgão informa que as defesas podem ser enviadas pelo site oficial do Detran-AC ou protocoladas presencialmente na sede (Estrada Dias Martins, nº 894, bairro Jardim Primavera) ou nas Ciretrans, dentro dos horários de atendimento. O edital alerta sobre as consequências da ausência de manifestação no prazo legal:
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A não apresentação de defesa resultará em julgamento do processo à revelia;
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Caso o proprietário ou principal condutor (pessoa física) não indique o real condutor, será considerado o infrator;
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Defesas não apresentadas, não conhecidas ou não acolhidas permitem ao Detran-AC aplicar as penalidades cabíveis;
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O pagamento da multa não impede a aplicação da suspensão.
A convocação reforça a importância de os motoristas regularizarem suas situações para evitar a perda temporária do direito de dirigir.
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Justiça Eleitoral absolve prefeito e vice de Porto Walter de acusação de compra de votos
A 4ª Zona Eleitoral de Cruzeiro do Sul considerou improcedente ação que alegava captação ilícita de sufrágio nas eleições de 2024; juíza entendeu que acusações não tinham provas materiais ou testemunhais robustas

A representação havia sido proposta por Alsineis José Gonçalves da Silva, então candidato a prefeito, e pela Coligação Unidos por Porto Walter, composta por PDT, PSB, MDB e Federação Brasil da Esperança (FE Brasil). Foto: captada
A 4ª Zona Eleitoral de Cruzeiro do Sul decidiu, nesta quinta-feira (4), pela improcedência da ação que acusava o prefeito de Porto Walter, Sebastião Nogueira de Andrade, e o vice, Guarsonio Carlos Melo de Souza, de captação ilícita de sufrágio – a chamada compra de votos – nas eleições municipais de 2024. A representação havia sido proposta pelo ex-candidato a prefeito Alsineis José Gonçalves da Silva e pela Coligação Unidos por Porto Walter (PDT, PSB, MDB e FE Brasil).
Os autores alegavam que os eleitos teriam praticado compra de votos no período eleitoral. A defesa dos representados, porém, sustentou que as acusações eram genéricas, sem comprovação e baseadas em interpretações subjetivas de vídeos anexados ao processo. A contestação afirmou que as gravações não mostravam pedidos de votos, oferta de vantagens ou qualquer participação dos acusados em condutas irregulares.
Na decisão, a juíza eleitoral Rosilene de Santana Souza concordou com os argumentos da defesa e entendeu que as alegações careciam de respaldo probatório. Segundo ela, não havia elementos capazes de demonstrar a anuência dos réus com a compra de votos. A magistrada ressaltou a necessidade de provas materiais e testemunhais robustas para justificar a cassação de mandatos.
O advogado do prefeito, Yzaahu Paiva, comemorou a decisão:
— A decisão foi dentro do que esperávamos, não havia provas da participação do prefeito em qualquer ato ilícito. O Judiciário optou por respeitar a soberania do voto.
Com o resultado, Sebastião Nogueira e Guarsonio Melo seguem mantidos nos cargos para os quais foram eleitos em 2024.

Com o resultado, Sebastião Nogueira e Guarsonio Melo seguem mantidos nos cargos para os quais foram eleitos pela população de Porto Walter em 2024. Foto: internet
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Em Tarauacá, Procon intensifica fiscalização e alerta sobre venda clandestina de fogos com estampido
“O consumidor que identificar irregularidades pode denunciar pelo 151 ou pelo número (68) 3223-7000, que recebe tanto ligações quanto mensagens via WhatsApp”, destacou.

Procon reforçou orientações aos comerciantes e destacou a importância da prevenção. Foto: cedida
O Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor do Acre (Procon/AC) realizou uma ação educativa e repressiva para coibir a comercialização irregular de fogos de artifício com estampido no em Tarauacá, nesta semana. A operação foi executada pela equipe de fiscalização do Procon no município após denúncias de consumidores e busca garantir o cumprimento da legislação estadual que proíbe, em todo o Acre, a venda desse tipo de produto.
Durante as visitas aos estabelecimentos, nenhuma irregularidade foi confirmada. Ainda assim, o Procon reforçou orientações aos comerciantes e destacou a importância da prevenção. Segundo o chefe da Fiscalização, John Lynneker, a atuação contínua é essencial para proteger a população e preservar o bem-estar coletivo.
“Trata-se de uma ação de caráter educativo e também repressivo no que tange à venda de fogos com estampido. O Procon recebeu algumas denúncias, fizemos a fiscalização e até o momento não foi identificado qualquer irregularidade. É importante mencionar que o estado possui uma lei que proíbe a venda de fogos com estampido, principalmente para proteger os animais e as pessoas com sensibilidade ao barulho. O Procon trabalha para que essa prática não aconteça, coibindo qualquer tipo de irregularidade”, explicou Lynneker.
O chefe da Fiscalização também lembrou que os estabelecimentos que forem flagrados descumprindo a lei podem sofrer sanções administrativas severas: “O comércio que for pego vendendo fogos proibidos poderá sofrer desde advertências até multas, e no caso da venda de fogos com estampido trata-se de uma penalidade bem salgada. A venda desse tipo de produto está terminantemente proibida no estado do Acre. O consumidor que identificar irregularidades pode denunciar pelo 151 ou pelo número (68) 3223-7000, que recebe tanto ligações quanto mensagens via WhatsApp”, destacou.
O Procon/AC reforça que a fiscalização da lei é fundamental para garantir a segurança e o bem-estar da população. Fogos barulhentos podem causar sofrimento a pessoas vulneráveis, como autistas, idosos, bebês e indivíduos sensíveis ao ruído. O impacto também atinge animais domésticos e silvestres, provocando estresse, fugas e até mortes.

Fogos barulhentos podem causar sofrimento a pessoas vulneráveis, como autistas, idosos, bebês e indivíduos sensíveis ao ruído. Foto: cedida
Além disso, o risco de acidentes e incêndios aumenta significativamente durante o período de estiagem. A orientação do órgão é clara: consumidores devem optar por fogos silenciosos, que proporcionam celebrações mais seguras e inclusivas, enquanto os comerciantes devem atentar às normas para evitar penalidades.
“O nosso objetivo não é apenas punir, mas conscientizar. A sociedade está cada vez mais atenta às consequências do uso de fogos com estampido, e a participação de todos é essencial para construirmos um ambiente mais seguro, saudável e respeitoso”, reforça o chefe da Fiscalização do Procon/AC, , John Lynneker.





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