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Advogado suspeito de atuar como ‘pombo-correio’ para facção criminosa é preso no Amapá
Um advogado foi preso nesta sexta-feira (21) suspeito de atuar como intermediário de comunicações entre duas das principais lideranças de uma facção criminosa atuante em Macapá. A Operação “Columba” cumpriu um mandado de prisão e dois mandados de busca e apreensão nos bairros dos Congós e Jardim Felicidade, na capital do estado.
Segundo a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Amapá (ficco), um dos líderes encontra-se preso no presídio de segurança máxima do estado. A operação teve início após a análise de materiais apreendidos em março de 2024, durante a prisão em flagrante de um integrante da organização.
Segundo as investigações preliminares, o advogado estaria ajudando os líderes da facção a manter o controle sobre suas operações criminosas, mesmo encarcerados, contribuindo para a continuidade de atividades ilícitas dentro e fora dos presídios.
Ele também é suspeito de lavar dinheiro para a organização criminosa. A investigação aponta que ele pode ter movimentado mais de R$ 3 milhões em nome dos faccionados.
O advogado foi preso e encaminhado ao Instituto de Administração Penitenciária (Iapen). Ele poderá responder pelos crimes organização criminosa, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro, podendo pegar até 28 anos de reclusão, mais pagamento de multa.
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Polícia Civil do Acre prende homem suspeito de ameaçar companheira e cunhada de morte
O suspeito foi interrogado e encontra-se à disposição da Justiça. A delegada Michelle Boscaro reforçou a importância do trabalho contínuo da Polícia Civil no combate à violência doméstica
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Após ser detido, o suspeito foi interrogado e encontra-se à disposição da Justiça. Foto: cedida. Foto: cedido
Na última sexta-feira, 21, a Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), prendeu um homem identificado pelas iniciais M. S. S., suspeito de ameaçar de morte sua companheira e sua cunhada.
A prisão ocorreu após a coleta de provas que embasaram o pedido da delegada plantonista Michelle Boscaro pela prisão preventiva do investigado. O pedido foi aceito pelo Poder Judiciário, resultando na expedição do mandado de prisão.
Após ser detido, o suspeito foi interrogado e encontra-se à disposição da Justiça. A delegada Michelle Boscaro reforçou a importância do trabalho contínuo da Polícia Civil no combate à violência doméstica.
“A Polícia Civil vem trabalhando ininterruptamente para combater a violência doméstica. Denuncie. A Delegacia de Atendimento à Mulher funciona 24 horas para atender as mulheres vítimas de violência e para que nenhum infrator fique impune”, destacou a delegada.
A Polícia Civil orienta que vítimas ou testemunhas de violência doméstica denunciem por meio dos canais oficiais, garantindo o sigilo e a proteção das vítimas.
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Justiça mantém condenação de 75 anos de prisão para assassino em série
A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) negou o recurso de Patrick Lima de Oliveira, conhecido como “Brinquedo Assassino”, e manteve sua condenação de mais de 75 anos de prisão. Apontado pela polícia como um criminoso de extrema periculosidade, Patrick foi condenado por homicídios, roubo, corrupção de menores e tentativas de homicídio. Com a decisão, ele seguirá cumprindo pena no Complexo Penitenciário de Rio Branco.
Na noite de 19 de maio de 2023, um grupo de homens armados invadiu um apartamento na Rua Beija-Flor, no bairro Jardim Eldorado, onde executaram a tiros o faccionado Dejesus de Souza Farias, que estava deitado em uma rede. Sua companheira também foi baleada. Antes de deixar o local, os criminosos roubaram pertences das vítimas e levaram a orelha de Dejesus como prova do assassinato.
As investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) identificaram e prenderam os responsáveis pelo crime em poucos dias: Patrick Lima de Oliveira, Maicon Thallys Andrade dos Santos e Jonas Pereira Neves Filho. O Ministério Público denunciou o trio, que foi julgado e condenado pelo Tribunal do Júri em 2023. Patrick recebeu uma pena de 33 anos, 1 mês e 15 dias, Jonas foi condenado a 45 anos e Thallys a 39 anos.
A defesa de Patrick Oliveira entrou com um recurso na Câmara Criminal do TJAC, alegando supostas irregularidades no processo e pedindo a redução da pena. No entanto, o pedido foi negado por unanimidade pelos desembargadores, que mantiveram a condenação.
Além dessa pena, Patrick foi condenado a mais 42 anos de prisão pelo assassinato do adolescente Jorge Luiz de Souza Lino, de 15 anos, e pela tentativa de homicídio contra a mãe do jovem. O crime ocorreu no bairro Belo Jardim, consolidando sua sentença total de mais de 75 anos de reclusão.
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Detento teme transferência para o Acre após ser condenado à morte por facção criminosa
Bruno Augusto de Andrade, acusado de matar líder do Bonde dos 13 em confusão, pede para permanecer em presídio de Goiás por medo de represálias
Bruno Augusto de Andrade, detento da Central de Triagem do Presídio de Aparecida de Goiânia, em Goiás, está em pânico com a possibilidade de ser transferido para o Complexo Penitenciário de Rio Branco ou qualquer outra unidade prisional do Acre. O faccionado alega ter sido condenado à morte pelo Tribunal do Crime após matar Jeremias Lima de Souza, fundador e principal líder do Bonde dos 13, facção atuante na Cidade do Povo, em Rio Branco.
O crime ocorreu na manhã de 9 de dezembro do ano passado, quando Bruno e Jeremias perseguiam um homem que dirigia um carro com uma criança de sete anos. Ao perceber os tiros, o motorista tentou fugir e buscou refúgio na 2ª Regional de Polícia Civil, mas encontrou o local fechado. Na tentativa de escapar, ele atropelou um dos atiradores ao manobrar o veículo em marcha à ré, forçando o outro a fugir. Quando a polícia chegou, Jeremias já estava morto. Exames do IML revelaram que a causa da morte foi um tiro nas costas, disparado acidentalmente por Bruno.
As investigações da Delegacia de Homicídios apontaram que a dupla tentou assassinar a pessoa errada, um civil sem ligação com o crime organizado, que apenas levava o filho para a escola. Bruno fugiu do Acre após o crime, mas foi preso em um hotel em Goiânia no dia 15 de dezembro.
Agora, ele teme pela própria vida caso seja transferido para o Acre, onde sua segurança estaria em risco. Sua defesa entrou com um pedido na 1ª Vara do Tribunal do Júri para que ele permaneça no Presídio de Aparecida de Goiânia, alegando ameaça concreta de execução. O juiz Robson Ribeiro Aleixo, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Rio Branco, reconheceu que a transferência poderia representar risco à integridade física do detento, mas destacou que a decisão final cabe ao juiz responsável pela Comarca de Aparecida de Goiânia, que deverá avaliar as condições de segurança antes de deliberar sobre o caso.
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