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Acre

Advogado que assumiu pertencer ao CV vira réu e acusa 10 PM´s por agressão. Transferência ao Hosmac é negada

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Dias após ser preso, ele promoveu uma quebradeira de móveis dentro da cela. Após o recesso judiciário, será marcada a audiência de instrução e julgamento do processo.

A intenção é encontrar mais provas e descobrir qual a relação que o advogado matinha com a organização criminosa (Foto: ilustração)

Assem Neto - AcJornal

O Judiciário do Acre aceitou a denúncia contra o advogado Manoel Elivaldo Batista de Lima Júnior, que admitiu pertencer à facção Comando Vermelho. o juiz Daniel Bonfim, da 1ª Vara Criminal, entende que a apologia e participação ao crime organizado estão comprovados.elivaldo passa de acusado para réu. Ele está preso desde 24 de novembro, após a viralização, na Internet, de vídeos em que o advogado diz que a facção tomará a cidade de rio Branco. Batista também porta uma metralhadores,e  por isso foi indiciado por porte ilegal.

Na mesma decisão, o juiz Daniel Bonfim autorizou o Ministério Publico Estadual a acessar o conteúdo do notebook do advogado, apreendido pela Polícia Civil. A intenção é encontrar mais provas e descobrir qual a relação que o advogado matinha com a organização criminosa. Também a pedido do M.P, o advogado foi transferido do quartel do Batalhão de Policia  Ambiental para o Batalhão de Operações Especiais, O BOPE.

A justificativa é que Manoel Elivaldo tinha um comportamento inadequado. Dias após ser preso, ele promoveu uma quebradeira de móveis dentro da cela. O advogado de defesa, Silvano Santiago, desistiu de pedir a soltura do seu clientes, argumentando que, em liberdade, ele poderia sofrer retaliações e violência física. A defesa também pediu avaliação médica para checar possíveis problemas mentais. Elivaldo chegou a acusar dez policiais por agressão. Uma comissão da OAB iniciou a apuração da denúncia. Ele já perdeu o direito de advogar.

Consta no inquérito, que o advogado está recebendo ameaças de membros de organização criminosa. Já em relação ao pedido da defesa – para  a transferência para o Hospital de Saúde Mental ou a enfermaria do presídio – foi negado. Na decisão, o magistrado informa que não é possível concluir que o acusado é possuidor de transtornos mentais.

A transferência para o Hospital de Saúde Mental ou a enfermaria do presídio foi negado (Foto: Ac24horas)

Ainda não foram apresentados os quesitos para a realização do incidente de insanidade mental. Após o recesso judiciário, será marcada a audiência de instrução e julgamento do processo.

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Corregedor do Ministério Público realiza visita institucional à Prefeitura de Assis Brasil

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Na manhã desta terça-feira (06), o Procurador de Justiça e atual Corregedor-Geral do Ministério Público do Estado do Acre, Dr. Álvaro Pereira, esteve em Assis Brasil para uma visita institucional à sede da Prefeitura. A ocasião foi marcada por uma reunião com o vice-prefeito Reginaldo Martins e a secretária municipal de Educação, Vanderléia Araújo.

Durante o encontro, foram discutidos temas importantes para o município, com destaque para a educação infantil, além de outras pautas voltadas ao fortalecimento dos serviços públicos. O corregedor ressaltou que o Ministério Público tem buscado aproximar-se dos municípios, com o objetivo de estabelecer parcerias institucionais.

“Viemos em busca de estabelecer parcerias com a Prefeitura de Assis Brasil. Saio muito feliz com tudo que foi tratado na reunião e com a receptividade da gestão municipal”, destacou Dr. Álvaro Pereira.

A visita reforça o compromisso do Ministério Público em atuar de forma integrada com os gestores locais, visando melhorias na qualidade de vida da população.

A Prefeitura de Assis Brasil agradece a presença do Corregedor-Geral e reafirma sua disposição em dialogar com as instituições, sempre buscando o desenvolvimento do município.

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ICMBio deve usar georreferenciamento para delimitar Resex, diz MPF

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Foto:ICMbio

O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou ação civil pública, com pedido de liminar, para que o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) realize o georreferenciamento das áreas ocupadas pelas famílias extrativistas Reserva Extrativista (Resex) Chico Mendes, localizada no estado do Acre. Tais áreas são chamadas colocações e caracterizam-se pelo uso coletivo da floresta pelas famílias extrativistas que habitam a unidade de conservação.

Segundo o MPF, a ausência de delimitação precisa dos territórios ocupados contribui para conflitos entre moradores, dificulta a responsabilização por infrações ambientais e compromete o cadastramento correto das famílias beneficiárias. A Resex Chico Mendes abriga cerca de 4.500 famílias e enfrenta graves problemas de desmatamento, uso irregular da terra e fracionamento indevido das colocações, o que afeta diretamente os objetivos de conservação e sustentabilidade da unidade.

A ação destaca que a falta de georreferenciamento impede a aplicação das regras previstas no Plano de Utilização da Resex, como os limites para atividades agropecuárias e o uso sustentável dos recursos naturais. Além disso, compromete a fiscalização e dificulta a implementação de políticas públicas, como a recuperação de áreas degradadas e a atribuição de responsabilidade por embargos ambientais.

O MPF pede que o ICMBio elabore, no prazo de cinco meses, um plano de delimitação das colocações com participação das associações comunitárias, núcleos de base e moradores, com a previsão do material necessário para a execução das atividades. Em caso de descumprimento, o MPF pede a aplicação de multa diária no valor de R$ 50 mil.

Após a apresentação do planejamento, o Instituto deverá concluir o georreferenciamento no prazo de até 24 meses e disponibilizar todas as informações em banco de dados público pela internet, sob pena de multa de diária de R$ 50 mil

A ação ressalta ainda que a delimitação georreferenciada é essencial para a efetiva gestão compartilhada da Resex, prevista em lei. Para o MPF, a medida é indispensável para preservar os modos de vida das populações tradicionais e frear o avanço da degradação ambiental na unidade. No entanto, a ação aponta que o ICMBio permanece omisso desde 2017, quando foi enviada recomendação para o órgão.

Fonte: Ascom/MPF

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Sesacre reprova greve dos médicos em meio a surto de síndromes respiratórias

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UPA Franco Silva, na baixada da Sobral, em Rio Branco (imagem ilustrativa) – Foto: Whidy Melo/ac24horas

A Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) divulgou uma nota pública nesta terça-feira, 6, posicionando-se oficialmente sobre a greve anunciada pelos médicos da rede pública estadual. A paralisação, prevista para a próxima sexta-feira, 9, foi decidida em assembleia-geral extraordinária promovida pelo Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC) na noite de segunda-feira, 5.

A mobilização deve afetar os atendimentos ambulatoriais e as cirurgias eletivas, mantendo, no entanto, os serviços de urgência e emergência.

Na nota, assinada pelo secretário estadual de Saúde, Pedro Pascoal, afirma que o governo respeita o direito constitucional à greve, mas expressa preocupação com o impacto da paralisação no atual cenário epidemiológico do estado, evidenciando que, o aumento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), principalmente entre crianças, torna o momento inadequado para ações que possam comprometer o atendimento à população mais vulnerável.

“A Secretaria de Saúde reforça que não é o momento para paralisações que coloquem vidas em risco”, destaca o texto, que também afirma que as principais reivindicações da categoria médica estão sendo atendidas. Entre os avanços mencionados estão a reformulação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR), a apuração e o pagamento de verbas retroativas, como o auxílio-alimentação, adicional de insalubridade, gratificações de urgência e emergência, além da substituição da diretoria assistencial da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Segundo Distrito.

Ainda segundo a Sesacre, as portas continuam abertas ao diálogo com os profissionais de saúde. “Reafirmamos nosso compromisso com os profissionais e, sobretudo, com a vida dos acreanos”, conclui o secretário.

A greve foi deflagrada após os médicos reivindicarem gratificações e o pagamento de plantões extras. De acordo com o presidente do Sindmed-AC, Guilherme Pulici, a categoria decidiu coletivamente pela paralisação e só retornará ao trabalho após o cumprimento dos compromissos assumidos pelo governo.

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