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Acusado de atropelar e matar motoboy, estudante de medicina é transferido para o quartel do BOPE

Amarílio dos Santos Campos Neto foi transferido pra o quartel do BOPE.
Justiça autoriza mudança de unidade prisional por condição de cirurgião-dentista; conduta de oficial da PM também é investigada
Rio Branco (AC) – O estudante de medicina Amarílio dos Santos Campos Neto, acusado de atropelar e matar o motoboy Jocimar Silva Bedoni, de 43 anos, foi transferido para a prisão no quartel do Batalhão de Operações Especiais (BOPE). A decisão foi proferida pelo juiz Clóvis de Souza Lode, da Vara Estadual das Garantias, atendendo a um pedido da defesa.
A autorização para a transferência levou em consideração, conforme os autos, a condição de cirurgião-dentista do estudante. Antes, Amarílio estava custodiado em uma unidade prisional convencional.
O crime ocorreu no último sábado (12), na Rua Alameda Sabiá, região do Distrito Industrial. Jocimar, que realizava uma entrega, foi atingido pela traseira por um veículo conduzido por Amarílio Campos. Câmeras de monitoramento registraram o momento do impacto. A vítima chegou a ser socorrida com vida e passou por cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na madrugada de domingo.

Motoboy Jocimar Silva Bedoni, de 43 anos, foi atropelado e não resistiu.
De acordo com as investigações, Amarílio estaria embriagado e trafegava em alta velocidade no momento do acidente. O estudante se recusou a realizar o teste do bafômetro. Além disso, a Polícia Militar abriu investigação contra um tenente, que também atua como médico, por possível interferência no caso.
Segundo relatos, o oficial retirou Amarílio do Pronto-Socorro de Rio Branco e tentou levá-lo a outra unidade de saúde, utilizando-se da função médica e do cargo militar. A ação foi interceptada por uma guarnição da própria PM, que interveio na condução.
Amarílio dos Santos Campos Neto segue detido à disposição da Justiça, agora na unidade do BOPE, enquanto o caso continua sob investigação.
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Sena Madureira registra 47 casos de estupro infantil em 2025; MPAC alerta para omissão de familiares
Ministério Público do Acre destaca que omissão de familiares, especialmente de mães que protegem companheiros agressores, é crime e agrava a situação das vítimas; campanha educativa será lançada para estimular denúncias

O município de Sena Madureira registrou 47 casos de estupro infantil entre janeiro e novembro de 2025, segundo dados do Ministério Público do Acre (MPAC). Foto: captada
O município de Sena Madureira registrou 47 casos de estupro infantil entre janeiro e novembro de 2025, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Acre (MPAC). Os números acenderam um alerta entre as autoridades, que intensificam ações de enfrentamento e convocam a população para colaborar.
De acordo com o MPAC, a participação da comunidade é fundamental para identificar abusadores e proteger crianças e adolescentes. O órgão destacou um ponto sensível nas investigações: a omissão de pais ou responsáveis, principalmente quando tentam proteger o cônjuge agressor.
“Em muitos casos, as mães escolhem apoiar o companheiro em vez de oferecer o suporte necessário à criança. Essa omissão também é crime e agrava ainda mais a situação da vítima”, alerta o Ministério Público.
Para fortalecer o combate aos abusos, a rede de proteção infantil do município — que reúne Conselho Tutelar, MPAC, Poder Judiciário e órgãos da administração pública — está desenvolvendo uma campanha educativa. A iniciativa visa conscientizar a população sobre a importância do cuidado, da vigilância e, principalmente, da denúncia.
Crítica do MPAC
- Omissão familiar: Mães que apoiam companheiros agressores em vez de proteger crianças
- Responsabilização: Omissão também configura crime
- Participação social: Comunidade é fundamental para identificação de abusadores
Ações em curso
- Campanha educativa: Rede de proteção (Conselho Tutelar, MP, Judiciário e administração pública)
- Objetivos: Conscientização sobre cuidado, vigilância e denúncia
- Foco: Proteção de crianças e adolescentes, principais vítimas
Os números expõem uma crise silenciosa no interior acreano, onde fatores culturais e a fragilidade das redes de proteção permitem a perpetuação de abusos sexuais contra crianças. A iniciativa busca romper o ciclo de violência e omissão que caracteriza muitos desses casos.

Os números acenderam alerta máximo entre as autoridades, que destacam um fator agravante: a omissão de pais ou responsáveis, especialmente quando tentam proteger o cônjuge agressor em detrimento da proteção da criança vítima. Foto: art
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PM de Sena Madureira apreende 12 armas, 7,4 kg de drogas e cumpre 12 mandados de prisão em novembro
Balanço do 8º Batalhão registra 4.838 abordagens, 254 operações e 251 ações comunitárias no mês; veículo roubado foi recuperado

De acordo com o relatório, o batalhão realizou 4.838 abordagens, ampliando a presença policial nas ruas e reforçando ações preventivas. Foto: art
O 8º Batalhão da Polícia Militar divulgou nesta quinta-feira (4) o balanço operacional referente a novembro de 2025, com números que evidenciam a atuação no policiamento, combate ao crime e aproximação com a comunidade na região.
De acordo com o relatório, foram realizadas 4.838 abordagens, além de 254 operações voltadas ao enfrentamento da criminalidade e 251 ações comunitárias, que buscam fortalecer o vínculo entre a PM e a população.
As ações resultaram em:
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72 conduções à delegacia;
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12 mandados de prisão cumpridos;
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7,4 kg de drogas apreendidos;
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12 armas de fogo e 3 armas brancas recolhidas;
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1 veículo com registro de roubo ou furto recuperado.
A PM destacou que os números refletem o impacto direto no combate ao tráfico e a outros crimes, e reforçou o compromisso de ampliar a presença nas ruas e as ações de segurança no município e região. O balanço consolida uma atuação que integra repressão qualificada e iniciativas de prevenção e proximidade com a comunidade.

A PM também recuperou um veículo com registro de roubo ou furto. Foto: art


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