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Acreanos do Curso de Oficiais em Minas Gerais recebem o Espadim Tiradentes
Os alunos oficiais da Polícia Militar do Acre (PMAC) alcançaram uma das etapas mais importantes no Curso de Formação de Oficiais (CFO) da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). Os militares acreanos passaram da condição de alunos oficiais para cadetes, marcada pela entrega do Espadim Tiradentes. A formatura contou com a presença do comandante-geral da PMAC, coronel Luciano Dias Fonseca. A solenidade ocorreu na Escola de Oficiais da PMMG, nesta sexta-feira, 23.
Os acreanos ingressaram no CFO da Polícia Militar de Minas Gerais em fevereiro deste ano. Após seis meses de curso, os alunos oficiais tornaram-se cadetes, recebendo o Espadim Tiradentes, que simboliza o início das atividades de comando na Polícia Militar. No total, 233 cadetes receberam o espadim, incluindo 25 acreanos. Para o cadete Wellington Mota, a formatura do espadim representa a oportunidade de absorver novos conhecimentos a serem aplicados na PMAC.
“Este é um momento único em nossas vidas, pois a Polícia Militar de Minas Gerais é referência em todo o Brasil. Todos os conhecimentos adquiridos aqui nos ajudarão a entregar o nosso melhor quando estivermos comandando as fileiras da nossa instituição”, disse o cadete.
O espadim tem origem na Rússia, durante o período imperial. As primeiras armas foram construídas sob ordem do Czar Alexandre III e eram entregues aos príncipes do império russo até que estivessem prontos para assumir integralmente as funções de comando, quando então trocariam seus espadins pelas espadas tradicionais. No Brasil, a denominação “Espadim Tiradentes” homenageia Joaquim José da Silva Xavier, o Alferes Tiradentes, patrono de todas as polícias militares brasileiras.
Parceria entre coirmãs
A Polícia Militar de Minas Gerais é conhecida nacionalmente por formar oficiais altamente qualificados para exercerem atividades de liderança e comando. A integração entre as polícias militares do Acre e de Minas Gerais busca aprimorar o quadro de oficiais da PMAC, proporcionando aos cadetes um curso com grade atualizada e um período de formação mais longo, totalizando três anos.
O comandante da Escola de Formação de Oficiais, tenente-coronel Lúcio Ferreira, destaca que a nova grade curricular do CFO de Minas Gerais visa oferecer um leque maior de conhecimentos. “Ampliamos nossa grade curricular de um ano e meio para três anos. Nosso objetivo é fornecer um CFO mais completo, com mais atividades que capacitarão ainda mais os oficiais para atuarem nas diversas situações exigidas dentro das instituições policiais militares”, ressaltou o oficial.
Para o comandante-geral da PMAC, coronel Luciano Dias Fonseca, o momento é de grande importância na vida de um oficial. “A entrega do Espadim Tiradentes aos cadetes simboliza não apenas a entrega de um armamento, mas também a transferência do dever de zelar pela paz e pela ordem pública. Tenho certeza de que eles sairão da Escola de Oficiais de Minas Gerais altamente qualificados, e todo o conhecimento que levarão para a Polícia Militar do Acre nos tornará uma corporação ainda mais forte e capacitada. Também gostaria de deixar um agradecimento especial ao governador do Acre, Gladson Cameli, que não mediu esforços para que nossos militares pudessem aprender numa das melhores escolas de oficiais do Brasil”, enfatizou o comandante.
A solenidade também contou com a presença de autoridades locais, militares e familiares. A entrega do espadim foi marcada por entusiasmo e comoção. A transição de aluno para cadete representa uma nova fase na formação desses militares e é apenas uma das muitas etapas que os acreanos terão de enfrentar até a conclusão do Curso de Formação de Oficiais na Escola de Minas Gerais.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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