Brasil
Acreano que perdeu pernas e dedos em infecção grave busca ajuda para voltar a andar
Rosenilson precisa de próteses e enfrenta custos de viagens médicas; campanha virtual recebe doações para reconstruir sua autonomia

“Meu sonho é recuperar minha dignidade”: acreano busca apoio após amputação. Foto: cedida
Rosenilson, morador do Acre, enfrenta o maior desafio de sua vida após complicações de uma infecção grave que levou à amputação de ambas as pernas e dos dedos das mãos. Agora, ele corre contra o tempo e os altos custos para conseguir próteses que lhe devolvam a mobilidade e a independência.
Uma vaquinha virtual foi organizada por amigos para arrecadar fundos que cubram não apenas as próteses, mas também três viagens para outro estado — onde fará o processo de protetização — incluindo passagens, hospedagem e acompanhamento médico especializado.
Quem não puder contribuir financeiramente, pode ajudar compartilhando a campanha. “Foi um choque imenso, mas sigo com fé e esperança de reconstruir minha vida”, conta.
Para viabilizar o processo de protetização dos pés e mãos, Rosenilson precisa arcar com custos altos, que envolvem não apenas as próteses, mas também três viagens para outro estado, com despesas de passagens, estadia e acompanhamento médico.
Como ajudar Rosenilson:
- Doações financeiras: Via PIX pela chave [email protected];
- Divulgação: Compartilhar a campanha para ampliar o alcance;
- Apoio emocional: Mensagens de solidariedade nas redes sociais.
O pedido emocionado:
“Meu maior sonho hoje é voltar a me movimentar com autonomia e ter de volta minha dignidade. Cada contribuição, por menor que seja, será fundamental nessa caminhada”, desabafa Rosenilson, que mantém a fé mesmo após o trauma.
Detalhes da campanha:
- Valor necessário: Ainda não divulgado publicamente, mas os custos envolvem próteses de alta tecnologia e logística interstadual;
- Impacto: As próteses permitirão que ele retome atividades básicas, como locomover-se e manipular objetos;
- Contexto: Casos como o de Rosenilson evidenciam as dificuldades de acesso a reabilitação física em estados da Amazônia.
Para refletir:
“Foi um choque imenso, mas sigo com fé e esperança de reconstruir minha vida”, diz o acreano, cuja história ressalta a importância de redes de apoio em situações de saúde devastadoras.
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Brasil
Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau
Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada
A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.
A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.
Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.
A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.
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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal
Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada
O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.
O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.
Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).
As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.
Assinatura eletrônica
O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.
A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.
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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho
Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada
Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.
Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.
O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

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