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Acre

Acre terminou o mês de novembro com saldo negativo de empregos formais segundo registro da Fercomercio do Acre

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Dados divulgados no último dia 27 pelo Novo Caged, obtidos dos sistemas do e-Social, apontam para um saldo positivo de empregos no mês de novembro em âmbito nacional.

Em todo o País, ocorreram 1.978.371 admissões e 1.871.746 desligamentos, fechando o mês com saldo positivo de 106.625 novos postos formais de trabalho, uma variação relativa de 0,22%.

Entre as atividades econômicas observadas, o setor de Comércio liderou as novas contratações, admitindo 539.947 trabalhadores e desligando outros 435.375, resultando em um saldo positivo de 94.572 postos formais ao longo do mês, com uma variação relativa de 0,9%. O setor de serviços ficou em segundo lugar, com 931.259 admissões contra 853.542 desligamentos, gerando um saldo positivo de 67.717 postos.

De janeiro a novembro de 2024, o País admitiu 24.020.817 trabalhadores e desligou 21.796.102, mantendo um saldo positivo de 2.224.715 postos formais. O setor de Serviços liderou no acumulado do período, com saldo positivo de 1.184.652 postos, seguido pela Indústria Geral, que registrou 422.680 postos, sendo a Indústria de Transformação a principal responsável, com saldo de 394.847 postos. O Comércio ocupou a terceira posição, com saldo de 358.786 postos, e, por fim, a Construção Civil, com saldo de 200.613 postos.

Já em dezembro de 2023, o saldo de empregos no País sofreu uma redução significativa, com a perda de 448.564 postos formais.

Na região Norte, de acordo com a pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, o Acre encerrou novembro de 2024 com saldo negativo de 372 postos formais, sendo o estado com o maior número de desligamentos na região, seguido por Rondônia. Nos demais estados da região Norte, os saldos foram positivos. Contudo, no acumulado de janeiro a novembro de 2024, o Acre admitiu 51.391 novos trabalhadores, desligou 44.200 e manteve saldo positivo de 7.191 postos formais, uma variação relativa de 6,83%.

No mês de novembro, a maioria dos municípios acreanos registrou resultados negativos em novas contratações. Rio Branco liderou os desligamentos, com 110 postos fechados, seguido por Sena Madureira (-194 postos), Senador Guiomard (-34), Bujari (-21), Cruzeiro do Sul (-18), Epitaciolândia (-12), Porto Acre (-10), Tarauacá (-8), Plácido de Castro (-6), Jordão (-3), Rodrigues Alves (-2) e Feijó e Santa Rosa do Purus, com -1 posto cada.

Por outro lado, os municípios que mais contrataram foram Brasiléia, com 33 novos postos formais, e Acrelândia, com 14.

Segundo o assessor da presidência da Fecomércio Acre, Egídio Garó, entre as causas da diminuição dos saldos de empregos formais no Acre estão os altos custos de aquisição de matéria-prima e mercadorias, associados à insegurança econômica que afeta o País. “O aumento do dólar impacta especialmente produtos de origem estrangeira e insumos necessários à produção. Além disso, a retirada de US$ 3 bilhões de investimentos estrangeiros e a migração de mão de obra local para outras regiões do País também contribuem para o cenário negativo” concluiu Garó.

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Acre

Morador em situação de rua é esfaqueado no pescoço em Rio Branco

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Um homem de 50 anos, identificado como Edilmo Inácio Pereira, foi vítima de um ataque a faca na noite desta quinta-feira (25) no bairro 6 de Agosto, em Rio Branco. Ele caminhava pela Rua Seis de Agosto quando foi abordado por um homem armado com uma faca, que desferiu um golpe no pescoço da vítima.

Edilmo conseguiu caminhar até um posto de combustíveis próximo, onde desabou com intenso sangramento. O SAMU foi acionado e o levou ao Pronto-Socorro de Rio Branco, onde deu entrada em estado estável, mas com risco de agravamento.

A Polícia Militar esteve no local e iniciou as investigações, que agora seguem com a Polícia Civil, que busca identificar e prender o autor do crime.

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Acre

Acre deve arrecadar R$ 6,4 bilhões em impostos em 2025, aponta Impostômetro

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Valor representa 0,16% da arrecadação nacional e supera em R$ 500 milhões o total de 2024; até 25 de dezembro, contribuintes já pagaram R$ 6,3 bilhões

Em comparação até o fim de novembro de 2025, os recursos recolhidos por prefeituras, governo estadual e União somavam R$5,8 bilhões no estado. Foto: captada 

A arrecadação de impostos municipais, estaduais e federais no Acre deve alcançar cerca de R$ 6,4 bilhões em 2025, segundo estimativa do Impostômetro, ferramenta mantida pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). O valor corresponde a aproximadamente 0,16% de toda a arrecadação nacional.

Comparativo anual:
  • 2025 (previsão): R$ 6,4 bilhões

  • 2024 (realizado): R$ 5,9 bilhões

  • Até 25/12/2025: R$ 6,3 bilhões já arrecadados

  • Até novembro/2025: R$ 5,8 bilhões acumulados

Principais tributos pagos pelos acreanos:
  • Impostos sobre produção e circulação: ICMS e ISS

  • Tributos sobre renda: Imposto de Renda (pessoa física e jurídica)

  • Impostos sobre propriedade: IPTU e IPVA

  • Taxas de comércio exterior e outros encargos

Destinação dos recursos:

Os valores arrecadados são utilizados para:

  • Custeio da máquina pública (salários e manutenção)

  • Financiamento de obras e infraestrutura

  • Execução de programas governamentais

  • Pagamento de servidores públicos

  • Quitação de dívidas do estado e municípios

O crescimento da arrecadação reflete tanto a expansão da atividade econômica no estado quanto a melhoria na eficiência da cobrança tributária. Entretanto, especialistas alertam que o Acre continua com uma das menores participações na arrecadação nacional, refletindo suas limitações econômicas estruturais e baixa densidade populacional.

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Acre

Cânticos de fé e acolhimento transformam Natal de pacientes no PS

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Foto: Cedida

Corredores do Pronto-Socorro de Rio Branco foram tomados por um som diferente do habitual nesta quarta-feira (24). Em meio à rotina intensa da unidade, servidores se reuniram para realizar um cântico natalino, levando música, palavras de fé e gestos de acolhimento a pacientes e profissionais que permanecem em serviço durante a data.

A iniciativa, que já se tornou tradição, tem como propósito aproximar o verdadeiro significado do Natal de quem passa esse período longe de casa. Para muitos pacientes, a internação na véspera da data simboliza medo e solidão. Para os servidores, é o desafio de cumprir o dever de cuidar enquanto a família celebra à distância. O cântico surge, então, como um gesto simples, mas carregado de sensibilidade, capaz de aquecer corações e renovar esperanças.

Para o gerente de Assistência do Pronto-Socorro, Matheus Araújo, a ação representa uma forma de humanizar ainda mais o atendimento e fortalecer os vínculos dentro da unidade.

“O Natal fala sobre amor, cuidado e presença. Sabemos que muitos servidores passam essa data longe de suas famílias e que muitos pacientes gostariam de estar em casa. Esse momento é para lembrar a todos que eles não estão sozinhos, que aqui existe acolhimento, humanidade e compromisso com o cuidado”, destacou.

A programação percorreu diferentes setores do hospital e contou com a participação de servidores da gestão, do corpo de enfermagem, supervisores e colaboradores do Núcleo de Atendimento ao Servidor (NAST). A organização da ação é feita de forma voluntária e colaborativa, com recursos arrecadados entre os próprios profissionais, que se mobilizam todos os anos para tornar o momento possível.

Além do simbolismo, o cântico também revela o outro lado do cotidiano do pronto-socorro: o cuidado que vai além da técnica e alcança o emocional e o espiritual. Em um cenário marcado por desafios e dias difíceis, a iniciativa ajuda a reforçar para a população que, diariamente, a unidade trabalha com dedicação, empatia e compromisso com a vida.

A enfermeira emergencista Jonnyka Lima, que atua na linha de frente do atendimento, ressaltou o impacto do momento tanto para os pacientes quanto para os profissionais.

“Esse momento toca profundamente quem está aqui dentro. Para o paciente, é um alívio no coração; para nós, profissionais, é uma renovação de forças. Às vezes, tudo o que alguém precisa é ouvir uma música, uma palavra de carinho, sentir que não foi esquecido. O Natal nos lembra exatamente isso: cuidar do outro também é um ato de amor”, afirmou.

Após a apresentação, as reações falavam por si. Olhares emocionados, sorrisos tímidos, lágrimas discretas e palavras de gratidão marcaram o encerramento da ação. Muitos pacientes relataram que precisavam exatamente daquela música ou daquela mensagem. Entre os servidores, o sentimento era de comunhão e fortalecimento coletivo.

Em meio à urgência, ao cansaço e aos desafios diários, o cântico reafirmou que o Natal pode acontecer em qualquer lugar, inclusive dentro de um hospital e que, onde há cuidado, há também humanidade, esperança e amor.

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