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Acre tem apoio de Rondônia para se tornar zona livre de aftosa sem vacinação
O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf) recebe nos próximos 15 dias a visita dos representantes da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron).
A visita é resultado de um pedido de apoio do governador Gladson Cameli ao governo de Rondônia em tornar o Acre zona livre de febre aftosa sem vacinação e tem por objetivo intensificar as ações necessárias para o recebimento da auditoria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), programada para o início do mês de março.
Os fiscais agropecuários Adeildes Gomes, Flávia Ward e Rafael Oliveira são médicos veterinários do Serviço Veterinário Estadual em unidades de Rondônia, que foi recém-auditada pelo Mapa.
Hoje a equipe do Idaf dedicada à defesa sanitária animal do órgão conta com uma série de manuais e procedimentos operacionais que auxiliam no atendimento de ações, assim como no atendimento dos próprios usuários dos serviços junto ao Instituto. Em virtude da transição de status sanitário, no mês de fevereiro será promovida a uniformização de todos os procedimentos realizados nos escritórios de atendimento do órgão, de diretrizes no reporte de suspeitas de doenças à organização física dos arquivos e equipamentos. E é durante essa atividade que o Idaf contará com o apoio dos profissionais do Idaron.
“Todo o apoio é sempre muito bem-vindo. Agradeço a iniciativa do governador Gladson Cameli e também ao governo de Rondônia através do presidente do Idaron, Júlio César, pela parceria com o propósito de manter a coesão no Bloco I de retirada da vacina”, comentou o presidente do Idaf, Rogério Melo.
É importante salientar que as iniciativas adotadas pela gestão do Idaf no ano de 2019, como a reformulação da cobrança da Guia de Transporte Animal (GTA), o fortalecimento do Fundo de Desenvolvimento da Pecuária e a realização de um convênio no valor de R$ 1,3 milhão de reais vão garantir importantes investimentos e, principalmente, sustentabilidade financeira do órgão de defesa.
“Os médicos veterinários que mais dominam a defesa agropecuária em nosso estado estão à disposição do quadro de servidores do Idaf, disso não há dúvidas. Entretanto, um grande número das nossas unidades possui veterinários que nunca passaram por auditoria. Daí a importância de podermos fazer uso da expertise da equipe do Idaron”, reforça o diretor técnico do Idaf, Luziel Carvalho.
O Estado do Acre, por meio do Idaf, dá passos largos para promover a retirada da vacina contra febre aftosa e garantir o status de zona livre sem vacinação.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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