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Acre

Acre recebe R$ 95 milhões em recursos para recuperação de ramais e prefeituras reivindicam administração da verba

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Prefeitos alegam que serviços de recuperação e melhoria seriam maiores se recursos fossem usados pelas prefeituras. Deracre descarta possibilidade e garante que está democratizando verba.

Reunião entre prefeitos, parlamentares e representantes de órgãos debateu impasse (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre )

Fruto de emendas parlamentares, o Acre vai receber quase R$ 95 milhões para a recuperação de mais de quatro mil quilômetros de ramais no estado.

Entretanto, há um impasse nesse processo. As prefeituras querem administrar o recurso e alegam que o serviço vai ser mais amplo do que se o recurso for usado pelo Departamento de Estradas de Rodagem, Hidrovias e Infraestrutura do Acre (Deacre).

O recurso já foi empenhado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Cada uma das 22 prefeituras do estado vai ter direito a uma parcela dos quase R$ 95 milhões.

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Valor da parcela vai ser calculada com base na extensão e quantidade de ramais que cada cidade tem. Para Porto Acre, por exemplo, vão ser destinados R$ 3,5 milhões

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Bené Dasceno (Pros), prefeito de Porto Acre, explica que cerca de 82% da população do município vive em áreas rurais. “O produtor precisa de ramais, melhoria nas pontes e abertura. O problema é que [o serviço]tem que ser licitado e perdemos 62% do recurso no momento da licitação. Vamos fazer 18 quilômetros de ramais por uma empresa. Se a prefeitura fosse executar, faríamos mais de mil quilômetros”, diz.

Os gestores dos municípios afirmam que vão levar a discussão até Brasília para que as parcelas de cada cidade sejam administradas pelas próprias prefeituras (Ramal em Xapuri) Foto: Sérgio Vale/Secom

O que se discute é como e quem vai aplicar o recurso liberado. Até então, o Deracre é a instituição que executa o trabalho e fica responsável pela licitação dos projetos/obras em cada ramal.

Cristovam Moura, diretor-presidente do Deracre.

Entretanto, os prefeitos questionam essa administração. Damasceno afirma que não concorda com o sistema e que o dinheiro seria bem aplicado caso fosse utilizado pela própria Prefeitura.

Os gestores dos municípios afirmam que vão levar a discussão até Brasília para que as parcelas de cada cidade sejam administradas pelas próprias prefeituras. Mas, ela já começou a ser debatida por aqui mesmo durante uma reunião com cinco gestores municipais, parlamentares e representantes do Mapa, Caixa Econômica Federal e Cristovam Moura, diretor-presidente do Deracre.

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Moura descartou a possibilidade dos recursos serem administrados pelas prefeituras. A posição do responsável pelo órgão estadual não agradou.

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“Nós [os prefeitos] que moramos nas cidades e somos nós que sabemos quais os problemas que cada ramal e produtor têm. Acho que esse dinheiro deve ir para cada uma das 22 prefeituras”, argumenta Mazinho Serafim (PMDB), prefeito de Sena Madureira.

“O contrato de repasse foi assinado com o Deracre. O órgão está democratizando a utilização desses recursos fazendo com que as prefeituras participem da escolha dos ramais onde os recursos vão ser aplicados”, afirma o diretor-presidente do Deracre.

Ramal da Alemanha, prefeito de Epitaciolândia Tião Flores (PSB), em 2017 recuperou mais 400 km de ramais no município, com o dinheiro disponível das emendas parlamentares fará muito mais do que os 400km concluídos (Foto: Alexandre Lima)

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Acre

Rio Acre sobe quase três metros em 24 horas em Rio Branco após chuvas intensas

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Mesmo com elevação expressiva, nível do rio permanece abaixo das cotas de alerta e transbordo, segundo a Defesa Civil

Foto: Sérgio Vale/ac24horas

O nível do rio Acre em Rio Branco registrou uma elevação de quase três metros nas últimas 24 horas, reflexo direto do grande volume de chuvas que atingiu a capital acreana na quarta-feira (17). As informações foram divulgadas pela Defesa Civil Municipal.

Conforme os boletins oficiais, às 5h da manhã de quarta-feira (17) o rio marcava 6,30 metros. Já no mesmo horário desta quinta-feira (18), o nível chegou a 9,05 metros, o que representa uma elevação aproximada de 2,75 metros em apenas um dia.

Apesar da subida significativa, o rio Acre ainda permanece abaixo da cota de alerta, estabelecida em 13,50 metros, e da cota de transbordo, fixada em 14,00 metros. A Defesa Civil informou que segue monitorando continuamente o comportamento do manancial, principalmente diante da possibilidade de novas chuvas na região.

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Acre

Ameaça de desbarrancamento leva Defesa Civil a retirar família de residência

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Foto: Defesa Civil de Rio Branco/divulgação

Uma família precisou ser retirada de uma residência localizada na avenida Dorva Caminho, no bairro Areal, em Rio Branco, na quarta-feira (17), após o registro de ameaça de desbarrancamento durante a forte chuva que atingiu a capital acreana.

De acordo com as informações repassadas, o risco foi identificado em meio às ocorrências provocadas pelo grande volume de chuva que caiu ao longo do dia, elevando a instabilidade do solo em áreas consideradas vulneráveis. Diante da situação, a Defesa Civil Municipal realizou a retirada preventiva dos moradores para evitar possíveis acidentes.

O órgão, no entanto, não informou para onde a família foi levada, nem o número de pessoas que habitavam a residência. Também não há detalhes sobre danos estruturais no imóvel ou se o local seguirá interditado.

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Acre

Rio Branco registra mais de 100 mm de chuva em 24 horas e entra em alerta

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Foto: Sérgio Vale

Rio Branco registrou um volume de chuva superior a 100 milímetros nas últimas 24 horas, segundo dados da aferição oficial do município. O acumulado foi de 108,4 milímetros, resultado de uma precipitação que se estendeu por cerca de 12 horas ininterruptas.

O volume elevado é considerado significativo para o período e contribuiu para a ocorrência de pontos de alagamento em diferentes áreas da cidade. Diante do cenário, a Defesa Civil Municipal intensificou o monitoramento de igarapés e passou a vistoriar áreas classificadas como de risco.

De acordo com o órgão, as ações têm caráter preventivo e visam acompanhar a elevação do nível dos cursos d’água, além de identificar possíveis situações que possam colocar moradores em risco.

A Defesa Civil segue em alerta e orienta a população, especialmente quem vive em áreas vulneráveis, a ficar atenta às condições climáticas e acionar o órgão em caso de necessidade.

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