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Acre poderá enfrentar a maior seca dos últimos anos, prevê Foster Brown

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473db424-b117-405a-94a8-528c568d53e7Por Jairo Carioca

O Acre poderá enfrentar a maior seca dos últimos anos, com proporções das de 2005 e 2010. A previsão é do cientista doutor em ciências ambientais e pesquisador da Universidade Federal do Acre (Ufac), Foster Brown. A informação divulgada pela agência da Ufac, chega praticamente um ano depois que o Estado viveu uma das maiores enchentes e próximo de iniciar a estação quente da região norte.

“Não estamos tratando de algo certo, mas de uma possibilidade real. Temos observado, nos últimos 15 anos, o aumento progressivo da temperatura global, que associada ao avanço dos efeitos do fenômeno El Niño, que continua influenciando nosso clima, tendem a produzir ondas de calor superiores às médias, o que pode se traduzir em um ano crítico para estiagem”, apontou o doutor em Ciências Ambientais.

De acordo o cientista, mesmo com a previsão de seca, o rio Acre pode sofrer uma cheia no mês de abril, a exemplo do que aconteceu em 2011. “Precisamos permanecer preparados, otimistas para aquilo que queremos, mas conscientes daquilo que pode acontecer”, acrescentou o cientista.

Brown, que é Membro da Comissão Estadual de Gestão de Riscos Ambientais do Acre (Cegdra), esteve reunido em um workshop realizado no Parque Zoobotânico (PZ) da Universidade Federal do Acre (Ufac).
Com o tema “Vulnerabilidade à Seca de 2016”, o evento deu início ao planejamento de ações integradas que devem ser adotadas com vistas ao controle e combate de queimadas e incêndios florestais no Estado.

“Estamos nos antecipando, enquanto governo, para criar um plano de enfrentamento que inclui o trabalho educativo junto às comunidades, uma vez que o Acre tem em média 40 mil produtores apenas na zona rural”, destacou o presidente da Cegdra e Secretário de Estado de Meio Ambiente, Edegard de Deus.

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Acre

Nicolau Júnior destaca papel da Aleac na democracia durante última sessão solene do ano

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O presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac), deputado Nicolau Júnior (Progressistas), conduziu nesta quinta-feira (18), no auditório do Detran Acre, a última sessão solene de 2025, marcada pela tradicional entrega de Títulos de Cidadão Acreano e Moções de Aplausos. O momento reuniu autoridades, homenageados, servidores e representantes da sociedade civil em uma celebração de reconhecimento e valorização de quem contribui com o desenvolvimento do Estado.

Em seu discurso, Nicolau Júnior destacou a união e o trabalho coletivo como marcas do ano legislativo. O presidente ressaltou que os desafios enfrentados ao longo do período foram superados graças ao empenho conjunto de deputados, deputadas e servidores da Casa. “Cada desafio vencido foi possível graças à união e ao trabalho incansável de todos, que atuaram com obstinação, superando expectativas”, afirmou.

Ao reforçar o papel institucional do Parlamento, Nicolau enfatizou que o Poder Legislativo representa a alma e o espírito da verdadeira democracia, destacando a integração entre os Poderes, as instituições e a população. Segundo ele, a Aleac se consolida como uma Casa aberta, funcionando como um verdadeiro portal de diálogo para atender as necessidades do povo acreano.

O presidente também classificou a solenidade como um reconhecimento público à sociedade civil e política do Estado, transformando o evento em um marco na história do Parlamento acreano e na cultura de um povo que vive e luta por um Acre cada vez melhor. Para Nicolau, a Assembleia cumpre um papel essencial ao fortalecer a conexão entre o Legislativo e os cidadãos que ajudaram a construir o Estado, incluindo aqueles que vieram de outras regiões e adotaram o Acre como sua terra.

Durante o pronunciamento, Nicolau Júnior agradeceu ao governador Gladson Cameli, aos deputados e deputadas, às instituições parceiras e aos servidores do Poder Legislativo, destacando o compromisso coletivo com o fortalecimento das políticas públicas e da democracia.

Encerrando sua fala, o presidente projetou um futuro de ainda mais trabalho e dedicação. Ele afirmou que, em 2026, o entusiasmo será redobrado para garantir melhores serviços à população na esfera do Poder Legislativo Estadual. “Que 2026 seja um ano de grandes realizações no seio desta Casa e para o desenvolvimento do nosso querido Estado do Acre”, concluiu.

Texto: Mircléia Magalhães/Agência Aleac

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Rio Acre sobe quase três metros em 24 horas em Rio Branco após chuvas intensas

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Mesmo com elevação expressiva, nível do rio permanece abaixo das cotas de alerta e transbordo, segundo a Defesa Civil

Foto: Sérgio Vale/ac24horas

O nível do rio Acre em Rio Branco registrou uma elevação de quase três metros nas últimas 24 horas, reflexo direto do grande volume de chuvas que atingiu a capital acreana na quarta-feira (17). As informações foram divulgadas pela Defesa Civil Municipal.

Conforme os boletins oficiais, às 5h da manhã de quarta-feira (17) o rio marcava 6,30 metros. Já no mesmo horário desta quinta-feira (18), o nível chegou a 9,05 metros, o que representa uma elevação aproximada de 2,75 metros em apenas um dia.

Apesar da subida significativa, o rio Acre ainda permanece abaixo da cota de alerta, estabelecida em 13,50 metros, e da cota de transbordo, fixada em 14,00 metros. A Defesa Civil informou que segue monitorando continuamente o comportamento do manancial, principalmente diante da possibilidade de novas chuvas na região.

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Ameaça de desbarrancamento leva Defesa Civil a retirar família de residência

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Foto: Defesa Civil de Rio Branco/divulgação

Uma família precisou ser retirada de uma residência localizada na avenida Dorva Caminho, no bairro Areal, em Rio Branco, na quarta-feira (17), após o registro de ameaça de desbarrancamento durante a forte chuva que atingiu a capital acreana.

De acordo com as informações repassadas, o risco foi identificado em meio às ocorrências provocadas pelo grande volume de chuva que caiu ao longo do dia, elevando a instabilidade do solo em áreas consideradas vulneráveis. Diante da situação, a Defesa Civil Municipal realizou a retirada preventiva dos moradores para evitar possíveis acidentes.

O órgão, no entanto, não informou para onde a família foi levada, nem o número de pessoas que habitavam a residência. Também não há detalhes sobre danos estruturais no imóvel ou se o local seguirá interditado.

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