O Índice de Desenvolvimento Humano o (IDH) no Acre permanece inalterado por três décadas: em 1991, o Acre foi o 21º primeiro colocado.

Da redação, com Contilnet

Que o Acre faz parte do ranking dos estados que mais possuem famílias cadastradas no Cadastro Único, para receber auxílios do governo como o Bolsa Família, muita gente já sabe. Porém, quando levado em consideração municípios isolados, esse número pode aumentar. É o caso da cidade de Cruzeiro do Sul.

Dados do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) dão conta de que quase metade da população do município necessita do Bolsa Família para sobreviver. De acordo com a Tribuna do Juruá, cerca de 40% da população do município depende do Bolsa Família. São 13mil famílias registradas no Cadastro Único.

Informações como esta vão de encontro com informações de que houve uma melhora substancial na qualidade de vida dos acreanos. Em todo Estado esse número se eleva para 451 mil pessoas envolvidas de alguma forma nos programas de transferência de renda.

São dados como este que colocam o Estado em sexto lugar em número de miseráveis no país. Os dados também apontam que a taxa de crescimento de famílias inseridas no Programa Bolsa Família (PBF) aumenta 11,9% a cada ano, enquanto que o aumento da população em média foi de 2,7% ano. Desde que foi criado, na gestão do ex-governador Jorge Viana, mais de 44,3 mil famílias foram inseridas no PBF.

Atualmente 132,5 mil famílias estão inseridas no CADúnico. Dessas, mais de 68,5 mil sobrevivem com renda per capita familiar de até R$ 70. O número ultrapassa 93 mil quando a renda é até R$ 140 e 109 mil famílias vivem com renda de até meio salário mínimo. Em todo o Estado 73.124 recebem o PBF.

O Índice de Desenvolvimento Humano o (IDH) no Acre permanece inalterado por três décadas: em 1991, o Acre foi o 21º primeiro colocado. No ano 2000, o Estado repetiu o desempenho quando comparado aos demais estados da federação: 21º lugar em desenvolvimento humano, superando apenas Maranhão, Piauí, Tocantins, Alagoas, Paraíba e Bahia.

O que é de espantar, é que os dados relativos de 2010 são idênticos às duas primeiras décadas. Entramos na primeira década do século XXI novamente em 21º lugar em IDH, entre os estados da federação. O IDH é um índice composto de três dimensões: renda, longevidade e educação.