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Acre fecha primeiro semestre com saldo recorde de mais de US$ 27 milhões na balança comercial

Castanha e madeira lideraram exportações acreanas em junho. Balança comercial teve superávit de US$ 4,2 milhões no mês de junho no Acre.

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Castanha e madeira lideraram exportações acreanas em junho – Foto: Festival da Castanha/Divulgação

Por Iryá Rodrigues

O Acre fechou o primeiro semestre de 2021 com um saldo recorde de US$ 27,114 milhões na balança comercial, superando em 57% o saldo do mesmo período de 2020, que foi de US$ 17,272 milhões.

Os dados são do Ministério da Economia, divulgados nesta quarta-feira (7) em relatório do Observatório do Fórum Empresarial de Inovação e Desenvolvimento do Acre.

Conforme dados, o estado acreano exportou US$ 4,548 milhões e importou US$ 331,4 mil no mês de junho, resultando em um saldo na balança comercial de US$ 4,217 milhões.

Os dados apontam que tanto o valor das exportações de junho de 2021 quanto de importações foi maior que o de junho do ano passado. Segundo o relatório, no caso das exportações, o aumento foi de 105,05%, saindo de US$ 2.218.103 para US$ 4.548.365 este ano. Já com relação às importações, a subida foi de 117,76%.

Nos últimos doze meses (julho de 2020 a junho de 2021) o auge do valor das exportações aconteceu no mês de março de 2021, com um total de US$ 7,1 milhões e o das importações foi registrado em novembro de 2020, com US$ 499,21 mil.

Principais produtos exportados em junho no Acre – Foto: Reprodução/Observatório do Desenvolvimento

Castanha e madeira lideraram exportações

Seguindo a tendência do mês de maio, as exportações de castanha do Brasil e madeira e seus derivados comandaram as exportações do Acre em junho.

Os dois produtos florestais representaram mais de 43% de tudo o que o estado exportou no mês passado. Em seguida vieram os derivados de bovinos e suínos (27,3%) e o milho e a soja, que juntos representaram 19,7%.

No acumulado do ano, de janeiro a junho, a madeira e a castanha representam 51,1% de tudo o que foi exportado pelo Acre, seguido pela soja e o milho (26,4%), e pelos produtos de origem animal (bovinos e suínos) com 16,5%. Nos primeiro 6 meses do ano, o maior destinos foi o Peru com 24,4%, seguido pelos Estados Unidos com 12,2%.

Já as importações em junho se limitaram a quatro produtos: pneus novos (55,9%) utilizados em automóveis de passageiros vindos do Vietnã, Malásia e da China; produtos imunológicos (30,5%) vindos da Irlanda; madeira e derivados (10,9%) vindas da Bolívia e farinha de trigo (2,7%) vinda da Argentina.

Exportações em maio

  • Madeira e derivados – US$ 976,9 mil
  • Castanha – US$ 987,1 mil
  • Bovinos e derivados – US$ 910 mil
  • Soja, milho e derivados – US$ 896,4 mil
  • Suínos e derivados – US$ 330,1 mil

Exportações nos 6 primeiros meses

  • Madeira e derivados – US$ 7,8 milhões
  • Milho, soja e derivados – US$ 7,5 milhões
  • Castanha – US$ 6,8 milhões
  • Bovinos e derivados – US$ 3,5 milhões
  • Suínos e derivados – US$ 1,2 milhão

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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre

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Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida 

O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.

De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.

As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.

O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.

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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso

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As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet 

O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.

As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.

Juiz da execução penal é competente

No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.

Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.

As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.

“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.

Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.

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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija

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Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada 

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.

Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.

Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.

Veja vídeo com TV Unitel:

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