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Acre é disparado o Estado com maior inadimplência no “Minha Casa Minha Vida”
Valor Econômico
Apesar da elevada inadimplência, o governo não está executando os beneficiários do Minha Casa, Minha Vida que têm renda mensal de até R$ 1,6 mil e estão atrasando o pagamento das prestações do principal programa habitacional da presidente Dilma Rousseff. O Acre lidera o ranking dos Estados com maior índice de inadimplência. De cada 100 contratos assinados, 37 estão com o pagamento atrasado por mais de 90 dias. Já Alagoas tem o índice mais baixo do país (4,67%).
Segundo dados do Ministério das Cidades repassados ao Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor, a taxa média de inadimplência no país para a chamada faixa 1 era de 16,7% em 30 de abril, ou seja, porcentual praticamente oito vezes maior que o apurado no mercado de financiamento imobiliário. No caso do Estado de São Paulo, o índice por atraso superior a 90 dias foi de 14,38% em abril. No Rio, chegou a 29,76%.

Índice de calotes entre famílias com renda até R$ 1,6 mil chega a 16,7%
“Como trata-se de programa eminentemente social, para atender necessidade de moradia digna da população de mais baixa renda, as ações educativas e de cobrança administrativas estão atualmente em implementação. Nesse sentido, ainda não atingimos no programa, a etapa de execução dos contratos dos beneficiários inadimplentes”, informou o ministério.
Lançado em 2009, o Programa Minha Casa, Minha Vida atende famílias com renda de até R$ 5 mil. Quanto menor a renda, maior o subsídio concedido pelo Tesouro Nacional e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
De acordo com o balanço de junho, já foram contratadas 3,408 milhões de unidades habitacionais no âmbito do programa. Desse total, 1,592 milhão de moradias foram destinadas para famílias com renda mensal de até R$ 1,6 mil; 1,384 milhão para os que ganham até R$ 3,275 mil e 431.671 para os que se enquadram na renda entre R$ 3,275 mil e R$ 5 mil.
Segundo um técnico do governo, o comportamento da inadimplência vem sendo acompanhando atentamente pelo Executivo, porém, ressaltou que, como a faixa 1 do programa tem o objetivo de atender as necessidades de habitação da população mais carente, o rito de cobrança é diferenciado.
Além de ações educativas para mostrar as responsabilidades do mutuário, o governo também adota medida administrativa para tentar reduzir a inadimplência. Por exemplo, a Caixa envia uma cobrança administrativa, seja por mensagem por celular, e-mail ou carta, para o mutuário; quando há atraso de 30 dias no pagamento o banco público faz o primeiro aviso de vencimento.
Ainda no âmbito administrativo, a dívida em atraso pode ser renegociada, assim como os encargos, que podem ser incorporados ao saldo devedor. De acordo com o Ministério das Cidades, somente após a realização de todos os procedimentos educativos e administrativos o imóvel pode ser retomado pelo governo, caso a inadimplência seja mantida.
Apesar da alta taxa de calote, a prestação das famílias com renda de até R$ 1,6 mil do Programa Minha Casa, Minha Vida é de até 5% da renda, limitada a R$ 25, pelo período de dez anos. Porém, essa parcela acaba sendo alta, por exemplo, para pessoas que têm como renda apenas o Bolsa Família.
O programa habitacional é um dos principais trunfos da presidente Dilma Rousseff na disputa eleitoral. Ela já prepara a terceira edição que deve ter a meta de 3 milhões de imóveis. Para atender à faixa de menor renda em cidades com mais de um milhão de habitantes, técnicos do governo estão fazendo alguns ajustes e estudam a criação de uma faixa intermediária de renda entre R$ 1,3 mil e R$ 2,25 mil. Em São Paulo, por exemplo, o alto custo do terreno dificulta o acesso de famílias de baixa renda ao programa.
Em março, a inadimplência de crédito imobiliário na Caixa era de 1,68%, sendo 1,49% em habitação de mercado e 1,91% no consolidado do Minha Casa Minha Casa Minha Vida. No período, a taxa de calote no mercado de crédito imobiliário era de 2,2%.
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Homem paga R$ 585 em compras que valiam R$ 6 mil e acaba preso junto com operadora de caixa; entenda

Segundo o cliente, a operadora de caixa estava ciente do valor abaixo que foi pago pelas mercadorias | Bnews – Divulgação Divulgação PMMT
Uma operadora de caixa de um supermercado e um cliente foram conduzidos para a delegacia após o homem pagar R$ 585 por uma compra que equivalia R$ 6.684,90. A ocorrência aconteceu na noite neste sábado (5), na cidade de Rondonópolis, estado de Mato Grosso (MT).
Segundo a Polícia Militar (PM), guarnições do 5º BPM foram acionadas por um funcionário do mercado que informou que um cliente, visto realizando compras às 17h30 no estabelecimento comercial, teria voltado às 22h para adquirir mais itens. Contudo, o trabalhador sinalizou à polícia que a quantidade de mercadorias levadas pelo suspeito não era compatível com o valor pago.
“Após concluir o pagamento e ultrapassar o caixa, o conduzido foi abordado pelo citado funcionário, o qual pediu o comprovante e foi observado que havia pago o valor de R$ 585,17, valor bem abaixo do valor real da mercadoria que seria R$ 6.684,90. O conduzido foi questionado a respeito de tal situação e declarou que só queria pegar as mercadorias e ir embora porque estava atrasado para o trabalho”, disse a PM por meio de nota divulgada à imprensa.
Ainda segundo a corporação, o cliente acabou confessando que a compra foi realizada com o consentimento da operadora de caixa. Após a declaração do homem, os dois foram conduzidos para a delegacia.
Fonte: BNEWS
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Bolsonaro chega para manifestação na Avenida Paulista
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou à Avenida Paulista para participar de manifestação em defesa da anistia aos envolvidos nos atos do 8 de Janeiro.
Os apoiadores do ex-mandatário se reúnem novamente três semanas após a manifestação na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro.
Estão presentes diversas autoridades, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos),e o prefeito Ricardo Nunes (MDB). Outros seis governadores também estão presentes:
Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais
Jorginho Mello (PL), governador de Santa Catarina
Ronaldo Caiado (União), governador de Goiás
Wilson Lima (União), governador do Amazonas
Ratinho Junior (PSD), governador do Paraná
Mauro Mendes (União), governador do Mato Grosso
A manifestação deste domingo acontece dias depois de o ex-mandatário virar réu no Supremo Tribunal Federal (STF) no processo que apura um plano de golpe no país no contexto das eleições de 2022.
O STF aceitou, no último dia 26, denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) que acusa Bolsonaro de ter liderado organização criminosa envolvida em trama golpista. Além dele, outros sete aliados também se tornaram réus.
Fonte: CNN
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Ficco desarticula plano de ataques a autoridades no Tocantins
A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Tocantins (Ficco) deflagrou uma operação para desarticular uma organização criminosa que planejava ataques contra o patrimônio público e autoridades do estado, incluindo juízes, promotores, delegados e policiais penais. A ação foi batizada de Criminalis Littera.
As investigações revelaram que líderes da organização criminosa ordenavam ataques a autoridades e policiais, de dentro dos presídios do Estado, além de planejar uma fuga em massa por meio de uma rebelião com reféns. O caso acontece em meio à crise entre governo estadual e os policiais penais do Tocantins, que reivindicam isonomia salarial, concurso e melhorias nas condições de trabalho.
Policiais das forças de segurança pública integrantes da Ficco – Polícia Federal, Civil, Militar e Penal – cumpriram sete mandados de busca e apreensão nas unidades prisionais em Palmas, Araguaína e Cariri, expedidos pela Justiça Estadual.
Os fatos investigados configuram os crimes de integrar organização criminosa; ameaça; falso alarme; apologia de crime ou criminoso; e tentativa, com emprego de violência ou grave ameaça, de abolir o estado democrático de direito.
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