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Acre confirma mais de 2,5 mil casos de dengue no 1º semestre de 2024, aponta boletim
Levantamento da Sesacre mostra que dos mais de 3 mil casos prováveis, 81% se confirmaram. Estado também confirmou 151 casos de chikungunya e 47 de zika vírus.

O Acre confirmou 7 casos em 4 municípios. Quanto à oropouche, foram 467 casos em 21 municípios até a última semana de junho. Foto: Reprodução
O Acre confirmou mais de 2,5 mil casos de dengue no 1º semestre de 2024 segundo um boletim do Núcleo de Doenças de Transmissão Vetorial (NDTV) da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) divulgado no dia 25 de junho. Entre a 1ª semana epidemiológica, em janeiro, e a última semana, encerrada no dia 25 do mês passado, foram 2.549 casos confirmados.
Conforme o levantamento, foram notificados 3.139 casos prováveis, o que significa que 81% se confirmaram. O número também representa 46% dos casos notificados em 2023. Naquele ano, somente a capital acreana confirmou 779 casos.
O estudo revelou ainda que o estado tem incidência de 378 casos de dengue a cada 100 mil habitantes. São 21 municípios com casos confirmados até a última atualização do levantamento, e nenhum óbito foi registrado.
Ainda de acordo com o boletim, o estado também confirmou 151 casos de chikungunya até a última semana de junho deste ano, de 206 prováveis, o que representa 73% de confirmação. Não houve mortes provocadas pela doença e 20 municípios confirmaram casos, segundo o estudo.
Em relação aos casos de zika vírus, o boletim considera dados até a semana epidemiológica nº 24, encerrada na penúltima semana de junho. Entre janeiro e essa data, o Acre confirmou 47 casos, de 125 prováveis, o que dá um índice de 37% de confirmação. São 14 municípios com casos confirmados da doença.
O estudo também trouxe atualização sobre os casos da febre mayaro desde 2023 no estado. O Acre confirmou 7 casos em 4 municípios. Quanto à oropouche, foram 467 casos em 21 municípios até a última semana de junho.

Sintomas de doenças transmitidas por mosquitos – Foto: Rodrigo Sanches e Diana Yukari/G1
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Papa Leão XIV divulga nova orientação para sexo no casamento

Papa Leão na FAO em Roma • 16/10/2025 REUTERS/Remo Casilli
Em um novo decreto assinado pelo papa Leão XIV, o Vaticano divulgou orientações para fiéis sobre a prática sexual no casamento, reconhecendo que o sexo não se limita apenas à procriação, mas contribui para “enriquecer e fortalecer” a “união exclusiva do matrimônio”.
A questão está intimamente ligada à finalidade unitiva da sexualidade, que não se limita a assegurar a procriação, mas contribui para enriquecer e fortalecer a união única e exclusiva e o sentimento de pertencimento mútuo.
O documento assinado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé cita o Código de Direito Canônico e diz que uma visão integral da caridade conjugal é aquela que “não nega sua fecundidade”, ainda que deva “naturalmente permanecer aberta à comunicação de vida”.
O texto também prevê o conceito de consentimento livre” e “pertencimento mútuo”, assegurando a mesma dignidade e direitos ao casal.
“Um cônjuge é suficiente”
No decreto publicano em italiano, o Vaticano orientou 1,4 bilhão de católicos do mundo a buscarem o casamento com uma única pessoa para a vida toda e a não manterem relações sexuais múltiplas, estabelecendo que o casamento é um vínculo perpétuo e “exclusivo”.
Criticando a prática da poligamia na África, inclusive entre membros da Igreja, o decreto reiterou a crença de que o casamento é um compromisso para toda a vida entre um homem e uma mulher.
“Sobre a unidade do matrimônio – o matrimônio entendido, isto é, como uma união única e exclusiva entre um homem e uma mulher – encontra-se, ao contrário, um desenvolvimento de reflexão menos extenso do que sobre o tema da indissolubilidade, tanto no Magistério quanto nos manuais dedicados ao assunto”, diz o documento.
“Embora cada união conjugal seja uma realidade única, encarnada dentro das limitações humanas, todo matrimônio autêntico é uma unidade composta por duas pessoas, que requer uma relação tão íntima e abrangente que não pode ser compartilhada com outros”, enfatizou a Santa Sé.
Fonte: CNN
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PF afasta delegado e policial em operação contra esquema de ouro ilegal no Amapá
Operação Cartucho de Midas apreende mais de R$ 1 milhão, € 25 mil e prende suspeito com arma restrita; movimentações acima de R$ 4,5 milhões reforçam indícios de lavagem de dinheiro.

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Roraima suspende novas licenças para extração de ouro após recomendação do MPF
Medida vale por prazo indeterminado e ocorre diante do uso ilegal de mercúrio em garimpos, inclusive licenciados; Femarh terá de revisar autorizações já emitidas.

No mês de fevereiro deste ano, o Estado do Amazonas exportou US$ 11 milhões em ouro para a Alemanha. (Foto: Shuttestock)
Atendendo a uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF), a Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima (Femarh) suspendeu, por prazo indeterminado, a emissão de novas licenças ambientais para extração de ouro em todo o estado. A decisão decorre de um inquérito civil que apura os impactos socioambientais do uso de mercúrio no garimpo na Amazônia.
Segundo o MPF, o mercúrio — substância altamente tóxica — vem sendo empregado inclusive em garimpos com licença ambiental, sem fiscalização adequada sobre o método de beneficiamento do minério. O órgão ressalta que todo o mercúrio utilizado nessas atividades é ilegal, uma vez que o Ibama não autoriza sua importação para fins minerários.
A recomendação determina que a Femarh passe a exigir dos empreendimentos a especificação da técnica de separação do ouro e documentos que comprovem o uso de tecnologia apropriada. Também orienta a revisão das licenças já concedidas e a suspensão daquelas que mencionem o uso do metal tóxico.
Em nota, a Femarh informou que não autorizará novas atividades de extração enquanto não houver estudos técnicos que garantam métodos alternativos ao uso do mercúrio.

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