Conecte-se conosco

Cotidiano

Ação inédita: APAE de Rio Branco inaugura sistema de energia solar da empresa Amazon Solar com recursos do Ministério Público do Trabalho

Publicado

em

A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Rio Branco inaugurou, na manhã desta segunda-feira, 29, o sistema de energia solar instalado em sua sede. O projeto foi executado pela empresa Amazon Solar e viabilizado com recursos repassados pelo Ministério Público do Trabalho da 14ª Região (MPT-14), por meio da Procuradoria do Trabalho no Município de Rio Branco, dentro de um plano de reestruturação que prevê investimentos totais de R$ 364 mil ainda.

A iniciativa integra um conjunto de ações voltadas à modernização da estrutura física da entidade, com foco na redução de custos operacionais, sustentabilidade financeira e melhoria da qualidade dos serviços prestados a cerca de 300 usuários, entre crianças, jovens e adultos com deficiência, além de seus familiares. Com mais de 40 anos de atuação, a APAE de Rio Branco é referência no Acre nas áreas de educação, saúde e assistência social.

O sistema fotovoltaico entregue pela Amazon Solar recebeu investimento de R$ 126.950,00 e deve gerar uma economia anual estimada em aproximadamente R$ 84 mil para a instituição. Antes da implantação, a conta de energia elétrica da APAE variava entre R$ 6 mil e R$ 7 mil mensais, valor que agora será reduzido à taxa mínima cobrada pela concessionária.

Segundo os sócios da Amazon Solar, Paulo Heverton Costa da Silva e Fábio de Lima, foram instalados 121 módulos bifaciais de 600 watts, com capacidade contratada de 7.500 kW, podendo chegar a quase 9 mil kW mensais durante o período de verão, quando a produção é até 20% maior. “Além da economia, a APAE ganha liberdade para ampliar o uso de equipamentos, climatizar ambientes e investir mais conforto, sem o receio de aumento na conta de luz. Esse recurso que antes não retornava agora será investido diretamente nos alunos”, destacaram.

A presidente da APAE de Rio Branco, Maria do Carmo Pismel da Silva, a Carminha, agradeceu ao Ministério Público do Trabalho pelo repasse dos recursos e destacou a importância da parceria. “Recebemos do MPT o valor de R$ 364 mil, o que tornou possível a execução dessa grande obra, trazendo benefícios imensos para a instituição. Hoje estamos recebendo oficialmente o sistema fotovoltaico, que representa um avanço significativo para a APAE. Agradeço aos servidores que não mediram esforços, à equipe que esteve ao meu lado nos momentos mais difíceis e a todos que acreditaram nesse projeto”, afirmou.

A gestora também destacou que o recurso contempla outras frentes importantes, como a instalação de um sistema de monitoramento de segurança e a aquisição de mobiliário e equipamentos para diferentes setores da entidade. Em tom emocionado, a presidente ainda desejou sucesso ao próximo gestor da instituição, Lázaro Barbosa, que assumirá a presidência no triênio 2026–2028.

Para Barbosa, a redução das despesas com energia representa um alívio significativo para a gestão futura. “Assumir a APAE já com essa despesa a menos, que chegava a até R$ 8 mil por mês, é fundamental. Foi uma visão estratégica da atual gestão, que utilizou um recurso do Ministério Público do Trabalho para investir em algo permanente, garantindo economia e permitindo que o dinheiro seja direcionado para outras necessidades da instituição”, ressaltou.

Além do sistema de energia solar, o plano de reestruturação prevê a implantação de um sistema eletrônico de monitoramento de segurança, com investimento de R$ 129.968,49, visando ampliar a proteção patrimonial e garantir mais segurança a usuários, profissionais e familiares. Também está prevista a aquisição de mobiliário de cozinha e equipamentos para diversos setores, orçada em R$ 107.081,51, substituindo itens obsoletos ou deteriorados.

Atualmente, a APAE de Rio Branco conta com 22 colaboradores contratados pelo regime CLT, cinco prestadores de serviço e cerca de 2

Comentários

Continue lendo
Publicidade

Cotidiano

Cheia do Rio Acre já atinge cerca de 5 mil famílias e impacta 20 mil pessoas em Rio Branco

Publicado

em

Defesa Civil aponta que alagamentos, igarapés transbordados e isolamento rural agravam situação na capital

A cheia do Rio Acre e dos igarapés que cortam a capital acreana já atingiu cerca de 5 mil famílias em Rio Branco, sendo aproximadamente 4 mil na zona urbana e outras mil na zona rural. A estimativa da Defesa Civil Municipal é de que cerca de 20 mil pessoas tenham sido impactadas direta ou indiretamente pela elevação das águas.

Os dados foram apresentados pelo secretário municipal de Defesa Civil, tenente-coronel Cláudio Falcão, durante coletiva de imprensa realizada na manhã desta segunda-feira (29), pela Prefeitura de Rio Branco.

Segundo Falcão, os impactos da cheia vão além das áreas diretamente alagadas, afetando também famílias que enfrentam dificuldades de acesso, prejuízos materiais e riscos à segurança. “Quando transformamos essas famílias em pessoas, estamos falando de algo em torno de 20 mil moradores impactados direta ou indiretamente por essa cheia”, afirmou.

O secretário explicou que os números são atualizados diariamente a partir de levantamentos de campo realizados pelas equipes da Defesa Civil, em conjunto com outras secretarias municipais. De acordo com ele, os igarapés urbanos têm papel decisivo no agravamento da situação em diversos bairros. “Em muitos pontos, o problema não é apenas o Rio Acre, mas a elevação simultânea dos igarapés, que acaba alagando áreas mais baixas da cidade”, destacou.

Cláudio Falcão ressaltou que parte das famílias atingidas precisou deixar suas residências, enquanto outras permanecem em situação de vulnerabilidade. Há registros de famílias desabrigadas, encaminhadas para abrigos públicos e para o Parque de Exposições, além de desalojados que buscaram abrigo em casas de parentes ou amigos.

Durante a coletiva, o secretário também chamou atenção para os impactos na zona rural, onde o isolamento de comunidades tem sido um dos principais problemas, com estradas interrompidas e dificuldades no acesso a serviços e no escoamento da produção.

Falcão reforçou que a prioridade da Defesa Civil é a preservação de vidas e voltou a alertar moradores de áreas ribeirinhas e próximas a igarapés para que sigam as orientações oficiais. “A água sobe rápido e o perigo é real”, alertou.

A Prefeitura de Rio Branco informou que o balanço da cheia continuará sendo divulgado periodicamente, conforme a evolução do nível do Rio Acre e dos igarapés, enquanto a Defesa Civil segue em regime de plantão com equipes mobilizadas para monitoramento, atendimento às famílias atingidas e apoio às ações humanitárias.

Comentários

Continue lendo

Cotidiano

Concurso do projeto Todos Contra o Aedes mobiliza escolas do Acre e entra em fase de avaliação

Publicado

em

O concurso cultural do projeto Todos Contra o Aedes aegypti mobilizou escolas de todas as regiões do Acre e recebeu mais de 300 projetos desenvolvidos por professores e estudantes da rede pública. As propostas agora entram na fase de avaliação, conduzida por comissões formadas nos municípios, com participação de conselheiros municipais de saúde.

O concurso integra as ações educativas do projeto Todos Contra o Aedes aegypti e tem como objetivo incentivar professores e alunos a criarem trabalhos que ajudem a prevenir e combater o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. A iniciativa utiliza a educação como ferramenta para estimular o cuidado com a saúde e o envolvimento das comunidades.

Trabalhos unem educação, criatividade e prevenção

Os projetos inscritos foram produzidos por turmas do Ensino Fundamental e abordam o tema do combate ao Aedes aegypti de forma criativa e educativa. Entre os trabalhos estão vídeos, projetos pedagógicos, paródias musicais, poemas, histórias em quadrinhos e cartazes educativos.

As produções partem de atividades realizadas em sala de aula e também envolvem ações junto às comunidades, com foco na eliminação de criadouros e na disseminação de informações sobre prevenção. O concurso reconhece iniciativas que conseguem dialogar com estudantes, famílias e moradores de forma clara e acessível.

A avaliação do trabalhos inscritos conta com a parceria dos Conselhos de Saúde Municipais para a pré seleçãoAvaliação conta com conselhos de saúde e equipes locais

Nesta etapa, os projetos estão sendo avaliados por comissões municipais, com participação dos conselhos de saúde e de equipes das áreas de educação e saúde. Os critérios de avaliação consideram criatividade, clareza da mensagem, envolvimento da comunidade e contribuição para a promoção da saúde pública.

Após essa etapa, os trabalhos seguem para as fases regional e estadual. Os projetos que se destacarem serão divulgados nos canais oficiais do projeto nas próximas semanas.

A sociedade civil pode acompanhar as etapas do concurso e as demais ações do projeto no site oficial www.todoscontraoaedesaegypti.com.br. O portal reúne informações sobre o projeto, o regulamento do concurso, materiais educativos e atualizações sobre os resultados.

O projeto também convida a população a acompanhar e compartilhar os conteúdos divulgados, fortalecendo o alcance das mensagens de prevenção e cuidado com a saúde em todo o estado.

A iniciativa é realizada pelo Instituto Sapien em parceria com o Ministério da Saúde, com apoio da Secretaria de Saúde do Estado do Acre Sesacre, da Secretaria de Educação e Cultura do Estado do Acre SEE e do Governo do Acre. A atuação conjunta entre educação, saúde e gestão pública amplia o impacto das ações e fortalece a prevenção das arboviroses no ambiente escolar e nas comunidades.

Acompanhe o projeto Todos Contra o Aedes aegypti:

Site: www.todoscontraoaedesaegypti.com.br

Instagram: @todoscontraoaedesaegypti

Facebook: Todos Contra o Aedes aegypti

YouTube: @todoscontraoaedesaegypti

Comentários

Continue lendo

Cotidiano

Corrida de São Silvestre: um Século de História e Legado

Publicado

em

Este artigo aborda corrida de são silvestre: um século de história e legado de forma detalhada e completa, explorando os principais aspectos relacionados ao tema.

A Origem de um Ícone: Cásper Líbero e a Primeira Edição

A icônica Corrida Internacional de São Silvestre, um evento que hoje celebra seu centenário, teve sua gênese em 1925, idealizada pelo visionário empresário e jornalista Cásper Líbero. Inspirado pelas dinâmicas e populares corridas de rua que testemunhou em Paris, Líbero concebeu uma prova que não apenas desafiasse os atletas, mas que também se entrelaçasse com a simbologia da virada do ano. Sua intenção clara era criar um marco esportivo que ligasse a última noite do ano ao Réveillon, convidando à reflexão e ao espírito de renovação que o novo ano representa, conforme destacado por Erick Castelhero, jornalista e diretor-executivo da São Silvestre, que aponta para a possível surpresa de Cásper Líbero com a magnitude alcançada pela prova.

Naquela primeira edição, que estabeleceu as bases para o que se tornaria um dos eventos esportivos mais prestigiados do Brasil e da América Latina, 48 corredores alinharam-se para o desafio. Inicialmente, a competição era restrita a atletas brasileiros, reforçando um caráter nacionalista em suas primeiras décadas. O primeiro a cruzar a linha de chegada e gravar seu nome na história foi Alfredo Gomes, um atleta de notável trajetória que também se destaca por ter sido o primeiro esportista negro brasileiro a participar dos Jogos Olímpicos. A vitória de Gomes selou o início de uma lenda, pavimentando o caminho para gerações de corredores e consolidando a visão de Cásper Líbero de um evento que transcenderia o esporte.

A Evolução da Prova: Da Nacional à Inclusão Feminina

A Corrida de São Silvestre, idealizada em 1925 pelo jornalista Cásper Líbero, nasceu com um caráter inicialmente nacional, refletindo um foco no desenvolvimento esportivo interno. Inspirada em provas de rua parisienses, a primeira edição contou com 48 corredores e estabeleceu desde o início sua ligação com a virada do ano. Nos seus primórdios, a competição era disputada exclusivamente por atletas brasileiros. Alfredo Gomes, figura de destaque por ser o primeiro atleta negro brasileiro a participar dos Jogos Olímpicos, sagrou-se o primeiro campeão, marcando o início de uma tradição que se tornaria um dos maiores símbolos do esporte nacional e um ritual de passagem para o ano novo.

A evolução da São Silvestre ganhou um novo capítulo significativo em 1945, quando a prova abriu suas portas para corredores estrangeiros. Essa internacionalização elevou o nível competitivo do evento, atraindo talentos de diversas partes do mundo e, consequentemente, impôs um longo jejum de vitórias brasileiras. Somente em 1980, com a memorável conquista de José João da Silva, o Brasil voltou a ver um de seus atletas no topo do pódio, um feito que “parou o país” e ressaltou o impacto crescente da corrida. A presença de nomes como a tricampeã mexicana María del Carmen Díaz nos anos seguintes solidificou a São Silvestre como um palco de excelência global, atraindo atletas de renome e elevando o prestígio da prova.

A busca pela representatividade e a consolidação como um evento verdadeiramente inclusivo culminaram na abertura da São Silvestre à participação feminina. Em 1975, a prova deu um passo histórico ao incluir oficialmente as mulheres em sua disputa, transformando radicalmente seu perfil e expandindo seu apelo. A alemã Christa Vahlensieck emergiu como a primeira campeã feminina, inaugurando uma era de igualdade e diversidade que ampliou o espectro de talentos na competição. Essa inclusão não apenas elevou o nível técnico da corrida, mas também reafirmou o papel da São Silvestre como um espelho da evolução social e esportiva do Brasil, abraçando corredores de todas as origens e gêneros nas ruas de São Paulo e consolidando seu legado como um evento para todos.

Grandes Nomes e Vitórias Inesquecíveis na São Silvestre

A história da Corrida de São Silvestre é pavimentada por feitos notáveis e nomes que transcenderam o esporte. Em suas edições iniciais, a prova era disputada exclusivamente por atletas brasileiros, e o primeiro a inscrever seu nome no rol de vencedores foi Alfredo Gomes. Neto de escravizados e pioneiro como o primeiro atleta negro brasileiro a participar dos Jogos Olímpicos, Gomes estabeleceu um legado de superação e excelência, inaugurando a galeria de campeões da corrida que se tornaria um ícone nacional.

A partir de 1945, a São Silvestre abriu suas portas para corredores estrangeiros, elevando o nível competitivo e transformando a prova em um palco internacional. Contudo, essa mudança marcou o início de um longo jejum para os atletas brasileiros, que passaram décadas sem cruzar a linha de chegada em primeiro lugar. Essa lacuna foi quebrada de forma épica em 1980, com a histórica vitória de José João da Silva. O atleta, então do São Paulo Futebol Clube, protagonizou um momento de virada nos metros finais, conquistando um título que, segundo ele, “parou o país” e teve o impacto de uma “Copa do Mundo”.

A conquista de José João da Silva não foi um feito isolado; ele repetiria a vitória cinco anos depois, em 1985, consolidando seu nome entre os multicampeões da prova e inspirando uma nova geração de corredores brasileiros. Paralelamente ao crescimento da participação nacional, a São Silvestre atraiu talentos de todo o mundo. Entre os nomes estrangeiros que marcaram época, destaca-se a mexicana María del Carmen Díaz. Tricampeã da corrida em 1989, 1990 e 1992, Díaz superou o calor intenso de São Paulo – característica da primeira São Silvestre disputada à tarde – e o exigente treinamento em altitudes elevadas de sua cidade natal. Ela sempre expressou profunda gratidão e admiração pelo público brasileiro, que a acolheu e reconheceu mais do que em seu próprio país.

O Impacto Social e o Fenômeno Popular da Corrida

A Corrida Internacional de São Silvestre transcende o mero evento esportivo, consolidando-se como um verdadeiro fenômeno popular e um marco social inconfundível no calendário brasileiro. Sua realização na noite de 31 de dezembro, véspera de Ano Novo, confere-lhe um caráter ritualístico único, simbolizando a transição e a renovação de ciclos para milhões de pessoas. Mais do que uma competição, a São Silvestre transformou-se em um emblema de celebração e pertencimento, atraindo anualmente multidões às ruas de São Paulo, que vibram com o espírito de superação e confraternização.

Este magnetismo popular não se restringe apenas aos participantes – que incluem desde atletas de elite mundial a corredores amadores de todas as idades e preparos físicos. A corrida mobiliza a nação, parando o país em momentos de grande emoção, como a histórica vitória de José João da Silva em 1980, que o próprio descreveu como um evento que “parou o país, foi uma Copa do Mundo”. Tal impacto evidencia a capacidade da São Silvestre de gerar uma identificação coletiva profunda, unindo diferentes esferas da sociedade em torno de um espetáculo de proporções épicas.

O impacto social da São Silvestre é palpável na maneira como ela ressoa no imaginário coletivo e fortalece os laços comunitários. As ruas de São Paulo se transformam em um palco de apoio e entusiasmo, com o público oferecendo um caloroso incentivo aos atletas, sejam eles consagrados ou estreantes. Essa interação singular entre corredores e espectadores cria uma atmosfera de festa e inclusão, solidificando a corrida não apenas como um desafio esportivo, mas como uma tradição cultural que celebra a resiliência humana e o espírito coletivo, tornando-a uma das manifestações mais aguardadas e queridas do final de ano no Brasil.

100 Anos de Legado: A São Silvestre no Coração do Brasil

A Corrida Internacional de São Silvestre, que em 2025 celebra seu centenário, transcende a mera competição atlética para se firmar como um pilar inquestionável da cultura esportiva brasileira. Concebida em 1925 pelo visionário empresário e jornalista Cásper Líbero, a prova não apenas inaugurou uma tradição, mas também cravou seu nome no calendário nacional como um evento que simboliza a transição de ano com energia, celebração e esperança. Inspirada nas corridas de rua parisienses que Líbero conheceu, a São Silvestre evoluiu de uma modesta disputa com 48 participantes para se tornar um dos mais prestigiados eventos esportivos da América Latina, atraindo, a cada edição, dezenas de milhares de corredores e uma audiência global.

O legado centenário da São Silvestre manifesta-se na sua capacidade de unir o Brasil em torno do esporte e da superação. Inicialmente restrita a corredores nacionais, com o primeiro vencedor sendo Alfredo Gomes, neto de escravizados e pioneiro atleta olímpico negro do país, a prova abriu suas portas para estrangeiros em 1945. Esta mudança elevou o nível competitivo, culminando em um “jejum” de vitórias brasileiras que só foi quebrado em 1980 pelo histórico triunfo de José João da Silva. Sua vitória, repetida em 1985, foi um marco tão significativo que o próprio atleta a comparou a uma “Copa do Mundo”, evidenciando o profundo impacto emocional e a identificação nacional com a corrida.

Mais do que um desafio físico para a elite do atletismo mundial, a São Silvestre se consolidou como uma autêntica festa popular nas ruas de São Paulo. A prova mobiliza tanto atletas profissionais em busca de recordes quanto corredores amadores que participam em busca de superação pessoal e da emoção de fazer parte de uma tradição secular. A imagem da Virada de Ano ligada à corrida, tal como idealizado por Cásper Líbero para “linkar a última noite do ano com o Réveillon e já chamando para um novo ano”, permaneceu intacta. A paixão e o calor do público brasileiro, frequentemente elogiados por campeões internacionais como a tricampeã mexicana María del Carmen Díaz, sublinham o lugar especial e insubstituível que a São Silvestre ocupa no coração do Brasil, como símbolo de perseverança, união e celebração.

Comentários

Continue lendo