Acre
Acadêmicos de medicina suspendem protestos e pontes são liberadas na fronteira
Após um dia de protesto que resultou no bloqueio das pontes que ligam o Acre ao lado boliviano de Cobija, capital de Pando, a promessa seria que a partir das 5 horas desta quinta-feira, dia 25, retornariam o bloqueio parcial, permitindo apenas a passagem a pé.
O motivo, seria a aplicação de provas finais presenciais, após passarem o ano com aulas 100% on-line. Muitos desses acadêmicos alegam que já estão com passagens marcadas para viajar no período, quanto outros já estão fora.
Também justificam que todos foram pegos de surpresa em relação ao tempo para estudo e realizar a prova presencial. A Universidade não se pronunciou sobre o caso e após 12 horas de bloqueio nesta quarta-feira, dia 24, foram liberadas no início da noite.
A promessa de bloqueio novamente nesta manhã, não se concretizou e as pontes estão abertas para o tráfego. Reforçam que irão realizar outros protestos junto a universidade para que possam entrar num consenso, que não prejudiquem ambas as partes.
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Acre
Capotamento na AC-10 deixa idoso ferido e com suspeita de traumatismo craniano

Acidente ocorreu no km 47, na estrada de Porto Acre; motorista, filho da vítima, disse ter perdido o controle do veículo em uma curva
Um capotamento na AC-10, no km 47 da estrada de Porto Acre, no trecho entre Porto Acre/Rio Branco, deixou o passageiro Raimundo Silva de Sales, de 62 anos, ferido na noite desta sexta-feira (7). Ele estava em uma caminhonete Hilux branca conduzida pelo próprio filho, que saiu ileso.
O motorista afirmou à polícia que perdeu o controle do veículo em uma curva, mesmo trafegando dentro do limite de velocidade da via. A caminhonete capotou às margens da rodovia.

Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e da Polícia Militar atenderam a ocorrência. Raimundo apresentava corte na cabeça com sangramento, sinais de desorientação e dificuldades para recordar o acidente. Os socorristas realizaram procedimentos de imobilização, aplicaram curativo compressivo e colar cervical, e, embora não tenham identificado fraturas, levantaram suspeita de traumatismo craniano leve (TCE).
A vítima foi encaminhada ao Pronto-Socorro de Rio Branco em estado estável, onde passará por exames para descartar lesões neurológicas mais graves.
O condutor, que sofreu apenas escoriações leves no ombro, recusou atendimento médico e permaneceu no local para tratar dos procedimentos relacionados ao acidente.
A dinâmica do capotamento será apurada pelas autoridades de trânsito.
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Acre
Sebrae leva comissão acreana a evento de inovação do país

O Ecossistema de Inovação do Acre marcou presença no 4º ELI Summit, um dos principais encontros de inovação do país. Reunindo líderes, empreendedores, pesquisadores e gestores públicos, o evento aconteceu de 4 a 6 de novembro, em Natal, no Rio Grande do Norte.
A caravana acreana contou com 12 participantes, representando oito instituições dos setores empresarial, universitário e governamental, reforçando a importância desses atores na construção de soluções inovadoras para os desafios locais.

De acordo com o diretor técnico do Sebrae no Acre, Kleber Campos, participar desse evento junto aos parceiros é um marco para o Ecossistema de Inovação acreano. “Participar do ELI Summit em Natal foi uma experiência incrível, onde pudemos trocar conhecimentos e experiências com líderes e empreendedores inovadores. As discussões sobre desenvolvimento territorial e capacitação dos ecossistemas locais de inovação foram fundamentais para entendermos como fortalecer nossas ações. Foi uma oportunidade de aprendizado e conexão com soluções inovadoras que dialogam diretamente com as necessidades do nosso estado”, disse.

A atuação do Sebrae como catalisador e articulador para a participação nesse evento fortalece parcerias estratégicas e impulsiona a transformação dos territórios, reafirmando o compromisso da instituição com o protagonismo dos empreendedores acreanos e com a inovação como caminho para a competitividade.
Durante o evento, os participantes puderam trocar experiências com representantes de outros estados e países, abrindo possibilidades para projetos colaborativos, além de atrair investimentos e desenvolver soluções alinhadas às vocações da Amazônia.
Para saber mais sobre as ações do Sebrae, acesse sebrae.com.br/acre e acompanhe o perfil oficial no Instagram @sebraenoacre.

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Acre
Acre tem 366 crianças de 10 a 14 anos em uniões conjugais, aponta Censo 2022
Número representa redução de 13,68% em 12 anos, mas prática segue ilegal para menores de 14 anos. União consensual predomina entre casais acreanos

O estudo mostra ainda um crescimento expressivo entre adolescentes de 15 a 19 anos. Foto: captada
O Acre registra 366 crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos vivendo em uniões conjugais, segundo dados do Censo Demográfico 2022 divulgados pelo IBGE. Embora o número represente uma redução de 13,68% em relação a 2010 – quando foram registrados 424 casos -, a situação permanece alarmante por se tratar de prática ilegal para menores de 14 anos.
O estudo revela ainda um crescimento expressivo de uniões na faixa etária de 15 a 19 anos, que saltou de 2.453 para 10.641 casos em 12 anos – aumento superior a 340%. Entre os 335.821 casais acreanos, a maioria (51,09%) vive em união consensual, sem formalização legal, padrão semelhante ao observado nacionalmente.
Os dados evidenciam a persistência do casamento infantil no estado, apontando a necessidade de políticas públicas específicas para proteger os direitos de crianças e adolescentes.
Evolução das uniões precoces
- 2010: 424 crianças e adolescentes (10-14 anos)
- 2022: 366 crianças e adolescentes (10-14 anos)
- Adolescentes (15-19 anos): 10.641 casais (+340% vs 2010)
Perfil das uniões no Acre
- União consensual: 171.531 (51,09%)
- Apenas civil: 93.119
- Civil e religioso: 58.565
- Apenas religioso: 12.567
Contexto nacional
- Brasil: 51,3% da população com 10+ anos em união conjugal
- Total: 90,3 milhões de pessoas
Os números revelam desafios na proteção à infância no Acre, onde fatores culturais e socioeconômicos ainda perpetuam uniões precoces, mesmo com a redução observada. O crescimento explosivo entre adolescentes de 15-19 anos demanda políticas específicas de educação sexual e empoderamento juvenil.







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