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AC elege BR-364, conectividade e habitação como prioridades para o Plano Plurianual do governo federal

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Acre está recebendo a plenária estadual do Plano Plurianual com presença de ministros do governo Lula neste sábado (3). Ministros destacam retomada de diálogo com a sociedade.

Plenária estadual do Plano Plurianual (PPA) ocorre na Ufac em Rio Branco neste sábado (3) — Foto: Iryá Rodrigues/g1

Durante a plenária estadual do Plano Plurianual (PPA) Participativo, feita pelo governo federa neste sábado (3) em Rio Branco na Universidade Federal do Acre (Ufac), o governador do estado, Gladson Cameli, listou como prioridades no orçamento da União a reconstrução da BR-364, a melhora na qualidade de internet e habitação para que os recursos destinados a essas áreas sejam o foco do governo federal na região.

O evento abre espaço para que a população discuta quais devem ser as prioridades adotadas para o Brasil nos próximos quatro anos.

As discussões foram conduzidas por Waldez Góes, ministro do Desenvolvimento Regional, e Márcio Macêdo, ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República. A plenária também contou com a presença do governador do Acre, Gladson Cameli, e outras autoridades.

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, também estaria no evento, mas testou positivo para Covid-19 e cancelou a agenda em Rio Branco.

O evento ocorreu no Teatro Universitário da Universidade Federal do Acre (Ufac), trazendo as demandas apontadas pela população acreana.

“Nossas prioridades são a BR-364, a questão da internet e habitação. Não posso falar em desenvolvimento se eu não tiver uma internet de qualidade, então até para fazer o monitoramento da segurança pública, você precisa de internet de qualidade. Além disso, nossas BRs são de extrema importância”, destacou”, disse o governador. (Entenda melhor o cenário abaixo)

O PPA também norteia a elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). A Constituição Federal prevê que os planos e programas nacionais, regionais e setoriais dialoguem com as diretrizes do PPA vigente.

Waldez Góes, ministro do Desenvolvimento Regional, e Márcio Macêdo, ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República conduziram os debates  — Foto: Iryá Rodrigues/g1

Waldez Góes, ministro do Desenvolvimento Regional, e Márcio Macêdo, ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República conduziram os debates — Foto: Iryá Rodrigues/g1

Retomada do diálogo

 

Os ministros começaram falando que a ideia é colher propostas que tenham o olhar do povo da Amazônia para que sejam pensadas estratégias de desenvolvimento para a região. Márcio Macêdo destacou a importância desse diálogo com as pessoas que vivem na Amazônia.

Segundo ele, assim é possível traçar um orçamento voltado para a necessidade de cada estado. O Acre é o 11º estado que eles visitam para reunir essas demandas.

“O Brasil está desobstruindo os canais de participação que estavam interditados e chamando a população para colocar suas impressões digitais no planejamento dos próximos quatro anos do governo do Brasil. A determinação do presidente da República é que seja construída com os governos do estado, independente de qualquer posição política ideológica, a nossa relação federativa, impacto federativo e feito em conjunto com a população, então é governo e povo escrevendo um novo capítulo da história do país, escrevendo suas prioridades.”

Impacto no orçamento

 

Tudo que for levantado junto aos estados serão listados e as cinco propostas mais bem votadas do país serão acolhidas e recebidas pelo presidente Lula no Fórum Interconselhos em agosto.

“É importante participar tanto presencialmente quanto na plataforma digital, onde qualquer cidadão pode entrar com o CPF, é super simples, ‘Brasil Participativo’, e você pode fazer três propostas livres, apoiar três programas do governo e apoiar três propostas que já estejam lá. E nisso, com certeza, ao final desse processo terá o maior planejamento participativo da história do Brasil, que obviamente tem incidência no orçamento da união que vai para os próximos quatro anos”, pontuou.

Fronteiras

 

Waldez Góes disse que essas visitas são importantes para que a equipe do governo federal fique ciente das fragilidades de cada estado.

“Nós temos problemas de falta de cobertura de infraestrutura, de conectividade, de uma boa política de segurança, de planos que possam assegurar que as cidades gêmeas ou irmãs tenham melhor estruturação de suas agendas e o presidente nos orientou para assinarmos cooperação com os 11 estados do Brasil que estão em região fronteiriça para que a gente elabore ao longo de um ano, portanto vai ser concomitante ao PPA os planos estaduais de fronteira e a partir desse instrumento nós podemos viabilizar e visualizar tanto problemas como vocações e desafios para que transversalidade do governo a gente possa estar apoiando”, enfatizou.

Relatório vai ser entregue para o presidente Lula  — Foto: Iryá Rodrigues/g1

Relatório vai ser entregue para o presidente Lula — Foto: Iryá Rodrigues/g1

Propostas apresentadas pelos representantes da sociedade civil e movimentos:

 

  • Observatório do trabalho no Acre: articular, aproximar e promover estudos sobre as relações de trabalho
  • Programa primeiro emprego
  • Programa assédio zero
  • Política de gênero para mulheres
  • Fortalecimento do movimento de mulheres
  • Fortalecimento da agricultura familiar no Acre
  • Economia solidária popular
  • Institucionalização e custeio dos escritórios sociais e programas de acompanhamento de adolescentes pós-cumprimento de medidas socioeducativas
  • Programa periferia viva
  • Cooperativas como protagonistas de uma nova economia, como base estruturante para impulsionar o Brasil
  • Cooperativas em prol do desenvolvimento do campo das cidades
  • Restaurante acessível no Ifac, assim como acontece na Ufac
  • Fundo para Implementação do hospital universitário na Universidade Federal do Acre
  • Direito à Cultura
  • Aumento para 2% do orçamento federal para Cultura
  • Custo Amazônico na formulação de políticas públicas culturais
  • Agosto mês de saúde LGBTI
  • Terreiros aliados da diversidade
  • Igualdade Racial
  • Formação e capacitação para igualdade racial
  • Implementação e Construção do PGTA Acre – Plano de Gestão Territorial e Ambiental dos povos indígenas das comunidades do Acre
  • Defesa dos direitos dos povos indígenas do Acre
  • Fundo de desenvolvimento socioeconômico dos povos indígenas do Acre
  • Investimentos Infra-Estrutura Vale do Juruá

 

Sociedade civil organizada foi ouvidas durante plenária — Foto: Iryá Rodrigues/g1

Sociedade civil organizada foi ouvidas durante plenária — Foto: Iryá Rodrigues/g1

Cenário das prioridades do governo

  • BR-364

 

Tema de audiências públicas na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), a má condição da BR-364 foi alvo de um decreto de emergência no começo do mês passado feito pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes no Acre (Dnit). Naquela época, as más condições da BR-364 maltratam quem precisa dela para se locomover. A viagem que durava entre 8 a 12 horas de ônibus, agora ultrapassa as 20 horas e, dependendo do dia, pode durar as 24 horas.

A situação da rodovia acaba afetando no custo das passagens de ônibus. No ano passado, os preços para viagens intermunicipais sofreram dois ajustes, sendo o último em junho. O aumento foi de R$ 1 entre Rio Branco a Bujari e chega a R$ 37 entre a capital e Cruzeiro do Sul.

Já no dia 30 de maio, o ministro dos Transportes, Renan Filho, assinou as ordens de serviço que autorizam a recuperação de trechos em mau estado de conservação na BR-364, no Acre. De acordo com o ministério, 116 quilômetros da rodovia devem ser recuperados e as obras devem chegar a dois lotes da estrada.

No total, o Ministério dos Transportes vai destinar R$ 293,3 milhões para aplicar em obras de manutenção e ampliação de capacidade nas rodovias federais que cortam o Acre.

BR-364 está entre as prioridades apresentadas pelo governo estadual  — Foto: Tácita Muniz/g1

BR-364 está entre as prioridades apresentadas pelo governo estadual — Foto: Tácita Muniz/g1

  • Conectividade

 

Muitas cidades do estado chegam a ficar dias sem internet. Em maio, os moradores da cidade de Porto Walter ficaram incomunicáveis por mais de quatro dias este mês, após uma falha no serviço de internet e telefonia móvel. As reclamações chegaram ao Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor do Acre (Procon-AC), que aplicou um auto de infração contra a TIM, responsável pela telefonia móvel na cidade.

Em Cruzeiro do Sul, a segunda maior cidade do estado, é recorrente a queda de serviços de telefonia e internet.

  • Habitação

 

No começo deste ano, a nova Secretaria de Habitação e Urbanismo do governo estadual do Acre disse que estava fazendo um levantamento para saber como estava a área no estado. No dia 14 de janeiro de 2019, quando iniciava o seu primeiro mandato, Gladson Cameli alterou os nomes de algumas secretarias e extinguiu outras. Entre as extintas, estavam a Secretaria de Estado de Habitação de Interesse Social (Sehab).

Porém, em seu segundo mandato, ele retomou a pasta. Em um levantamento prévio, a pasta já estimava um déficit de 24 mil unidades em todo o estado.

Já em Rio Branco, segundo o prefeito da capital durante o evento, Tião Bocalom, esse deficit é de 10 mil unidades. Ele aproveitou para pedir apoio federal a dois projetos de moradia; “Mil e Uma Dignidades” e “Minha dignidade”.

O primeiro pretende entregar 1.001 casas de madeira pré-moldadas em apenas um dia e o segundo quer construir prédios em 10 regiões de Rio Branco e facilitar essa compra para funcionários municipais.

“Rio Branco é uma cidade grande, que cresceu sem planejamentos e que precisa de muito recurso para que a gente possa se desenvolver e melhorar. O movimento das águas deixou muitas famílias sem teto, mais de 2 mil famílias perderam alguma coisa com essa nossa última enchente. Mais de 200 casas já estão comprometidas, umas que a água levou por inteiro e outras que não podem ser mais habitadas”, enfatizou.

Acre tem déficit de 24 mil unidades — Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre

Acre tem déficit de 24 mil unidades — Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre

  • Planejamento

 

Previsto em lei, o Plano Plurianual contém o planejamento para o orçamento de médio prazo do Governo Federal. Ele contém diretrizes, objetivos e metas da gestão, passando a valer começando no segundo mandato de um presidente e abrangendo o primeiro ano do próximo mandato.

Assim, o plano que está atualmente em discussão no formato participativo tem validade de 2024 a 2027.

Com a participação das organizações da sociedade civil e dos cidadãos, o Governo Federal promove os encontros estaduais desde o dia 11 de maio para discutir as prioridades trazidas pela população.

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Álvaro Luiz Pereira recebe medalha do CNOMP durante sessão do Colégio de Procuradores

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Nesta sexta-feira, 26, o Colégio de Procuradores de Justiça do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) realizou a 3ª Sessão Plenária Ordinária do ano, ocasião em que o corregedor-geral Álvaro Luiz Araújo Pereira recebeu a Medalha do Mérito do Conselho Nacional de Ouvidores-Gerais do Ministério Público dos Estados e da União (CNOMP).

Conferida a ex-ouvidores, a medalha tem como objetivo reconhecer feitos relevantes em relação às Ouvidorias. Álvaro Luiz Pereira foi o primeiro ouvidor do MPAC e autor da minuta que se constituiu no anteprojeto de lei que culminou na criação da Ouvidoria do Ministério Público acreano.

A comenda foi entregue pelo procurador-geral de Justiça, Danilo Lovisaro do Nascimento, e pelo ouvidor-geral do MPAC, Ubirajara Braga de Albuquerque, que receberam a medalha do CNOMP em nome do corregedor-geral em evento do Conselho, com a incumbência de fazer a entrega pessoalmente.

“Estamos realizando a entrega na presença do Colégio, que é a forma mais apropriada para fazer essa homenagem, representando a importância dessa função já desempenhada pelo homenageado. Renovo minhas felicitações ao Dr. Álvaro por tudo aquilo que representa para o Ministério Público do Acre e para o Ministério Público brasileiro. A comenda é uma homenagem justa, simbolizando o seu pioneirismo na Ouvidoria do MPAC e reflete o seu trabalho e competência”, disse Danilo Lovisaro.

Álvaro Luiz Pereira expressou gratidão pela homenagem, relembrando a sua experiência como ouvidor e destacando a relevância do cargo. “Eu tive a oportunidade de ser o primeiro ouvidor desta instituição e sou um felizardo por ter podido desempenhar essa função. Agradeço ao Conselho Nacional de Ouvidores do Ministério Público por esta que é verdadeiramente uma distinta honra, a todos os presentes pela fidalguia de testemunhar este momento e ao Dr. Ubirajara por reivindicar essa comenda para minha pessoa”, afirmou.

Além da homenagem, o Colégio de Procuradores também aprovou a proposta de modificação de dispositivos da Resolução CPJ n. 013/2015, que dispõe sobre a Política de Segurança do MPAC e sobre o Plano de Segurança das áreas de recursos humanos, materiais, áreas e instalações da informação, e dá outras providências.

A proposta aprovada partiu de uma nota técnica expedida pela Secretaria de Planejamento Institucional e Inovação, que atestou a necessidade de atualizar a Política de Segurança do MPAC de acordo com as normas do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

Texto: Hudson Castelo
Foto: Tiago Teles
Agência de Notícias do MPAC

Fonte: Ministério Publico – AC

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População de Jordão é atendida com Projeto Cidadão e Casamento Coletivo do TJAC

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Em comemoração ao aniversário da cidade, Justiça acreana levou parceiros para promover cidadania com a emissão de documentos e atendimentos nesta sexta-feira e sábado, 26 e 27

Entre os dias 23 e 27 de fevereiro deste ano, nas cheias, Jordão teve 80% da zona urbana atingida, pelo Rio Tarauacá. O município que é um dos quatro isolados do Acre têm 9.222 habitantes, conforme último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2022, e um mês depois, no dia 24 de março, o outro rio que banha a cidade, Rio Jordão, também subiu. A cidade ainda se recupera da situação de calamidade pública e para atender as moradoras e moradores, a população indígena da região e ribeirinhos, está sendo realizado nesta sexta-feira e sábado, 26 e 27, o Projeto Cidadão do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), na Escola Bernardo Abdon da Silva.

O Projeto nasceu em 1995 com a proposta de sanar uma demanda. Contudo, seja por questão de falta de condições para pagar as taxas, seja porque as águas invadiram as casas e perderam os documentos, seja porque são integrantes de comunidades ribeirinhas, indígenas, locais de difícil acesso, ou até para retificar o registro, como é a situação dos povos originários, que precisam retirar o sobrenome do colonizador dos documentos e inserir suas etnias, o Projeto Cidadão a única opção de muitas acreanas e acreanos, para existirem oficialmente perante o Estado.

Nesses 29 anos de existência da ação social da Justiça acreana, com inúmeras edições realizadas, tantas que se perde até a conta, ainda é impressionante a quantidade de pessoas que buscam os atendimentos, como aconteceu no Jordão nesta sexta-feira, primeiro dia de trabalho das equipes do TJAC, do Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE/AC), do Instituto de Identificação da Polícia Civil, da Defensoria Pública do Acre (DPE/AC), do Ministério Público estadual (MPAC), do Exército, da Assistência Social do Município.

O Judiciário com essas instituições parceiras e também com a Prefeitura do Jordão disponibilizaram para a população a emissão da nova identidade, Carteira de Trabalho, solicitação de 2ª via das Certidões de Nascimento e óbito, e declaração de nascido vivo, além da possibilidade de tirar e regularizar o Título de Eleitor, assim como, atendimentos jurídicos (ações judiciais, consultas, encaminhamentos e retificação de documentos) previdenciário, assistência social com CADÚnico, alistamento no Exército e o Casamento Coletivo de 32 casais, realizado na sexta-feira.

Para participar da cerimônia e de uma agenda extensa de atividades em comemoração ao aniversário do Jordão e mostrando seu olhar cuidadoso com todas as pessoas do estado, a presidente do TJAC Regina Ferrari, acompanhada da coordenadora do Projeto Cidadão, desembargadora Eva Evangelista, das juízas Rosilene Santana e Bruna Perazzo, das servidoras e servidores vieram até a cidade. As integrantes visitaram os atendimentos e, no Casamento Coletivo, a presidente falou diretamente para cada casal sobre o compromisso deles com o respeito e o companheirismo para construírem a união com harmonia.

A decana da Corte de Justiça ressaltou que o Projeto Cidadão é cooperação e sinônimo de serviços essenciais para pessoas que precisam. “O Projeto Cidadão é cooperação, são muitas mãos, Estado, municípios e outras instituições. Esse é um compromisso do Judiciário com a população acreana. Compromisso da presidente do Tribunal, que sabe que é nas famílias onde se constrói a paz. Como coordenadora do Projeto Cidadão quero deixar aqui meus votos de felicidade. Sei que muitos vieram de localidades distantes da zona rural, outros de nações indígenas. Desejo muitas felicidades, que continuem nessa reafirmação de respeito conjunto a suas famílias para promovermos uma sociedade de paz”.

O Casamento foi celebrado pela juíza de Direito Rosilene Santana, titular da Vara Cível da Comarca de Tarauacá e com competência para o Jordão. A magistrada convocou os casais a buscarem na cooperação o caminho para manterem-se unidos. “Tenham compromisso, parceria, amizade, porque o amor é construção. Não é suficiente dizer eu te amo, você precisa mostrar o amor com atitudes, um ajudando o outro no serviço de casa, dividindo a responsabilidade com os filhos. Não é só a mãe, é o pai também. E vocês precisam estar juntos para viverem todos os momentos”.

Mas, da mesma maneira que servidoras e servidores de Rio Branco, Tarauacá, Cruzeiro do Sul precisaram vencerem a distância física para atenderem a população jordãoense, várias pessoas também precisaram se deslocar para acessar os serviços, como o casal Israel Damasceno da Silva e Kelen Pereira de Oliveira. Eles começaram o trajeto de barco, que durou três horas de viagem de canoa pequena, que é mais rápida por ser mais leve, depois vieram andando à pé por um dia para poderem oficializar a união. Israel falou que tinha ido três vezes até Tarauacá tentar casar, mas não conseguiu e agora, na sua cidade realizou seu desejo. “Já tinha gastado um monte de dinheiro para tentar casar e não conseguia, tá com três vezes que tentei e nunca dava certo. Agora, nós conseguimos aqui e vou cumprir a vontade de Deus, vou amar muito ela”, disse o noivo.

Outro que venceu distancias algumas vezes para concretizar os atendimentos, foi prefeito Naudo Ribeiro que foi Rio Branco solicitar a realização do Projeto Cidadão e recebeu e acolheu toda a equipe de trabalhadores. Para o gestor é importante essa articulação entre instituições para promover direitos. “Agradecemos muito o Tribunal de Justiça por essa ação que significa tanto pra nossa cidade. Tenho certeza que os que casam aqui hoje vão lembrar que nos seu casamento tinham duas desembargadoras, duas juízas, promotor, defensor. Só quero agradecer e dizer que Jordão completa 33 anos de idade e desembargadora, vocês estão deixando um presente para nossa cidade”.

Fonte: Tribunal de Justiça – AC

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Alunos de Jordão recebem projeto Cidadania e Justiça na Escola

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Realizado pela Coordenadoria da Infância e Juventude, projeto já atua em diversos municípios com apoio dos parceiros

Distante 811 quilômetros de Rio Branco, o município de Jordão é considerado um dos isolados do Acre, tendo como via de acesso apenas transporte aéreo e fluvial. Antecedendo o aniversário de 33 anos, a cidade recebeu diversas ações do Poder Judiciário acreano, entre elas, o lançamento do projeto Justiça e Cidadania na Escola, nesta sexta-feira, 26.

O projeto foi lançado pela presidente do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), desembargadora Regina Ferrari, acompanhada da decana da Corte acreana, desembargadora Eva Evangelista, das magistradas Rosilene Santana e Bruna Perazzo, do promotor Efraim Mendivil, e do defensor público, Rodrigo Lobão.

Depois da entrega das novas instalações do Centro de Justiça e Cidadania (CEJUC) e da implantação do Ponto de Inclusão Digital da Justiça (PIDJus), a agenda seguiu para a atividade na Escola Estadual Manoel Rodrigues Farias, onde os alunos já aguardavam para o primeiro contato com o projeto que tem o intuito de fomentar o ensino de valores fundamentais para preparar os alunos a serem participantes ativos em suas comunidades.

O projeto Cidadania e Justiça na Escola, que tem à frente a Coordenadoria da Infância e Juventude, gerido pela desembargadora Waldirene Cordeiro, leva aos alunos cartilhas e palestras com reflexões e uma compreensão dos direitos e responsabilidades que eles têm como cidadãos, acreditando que ao aprender sobre os princípios de justiça, eles desenvolvem a capacidade de discernir entre o certo e o errado, além de aprender a valorizar a igualdade, a equidade e o respeito pelos direitos humanos e, acima de tudo, a democracia.

A presidente do TJAC, Regina Ferrari, ressaltou a importância da iniciativa que será mantida com a participação dos magistrados, e também dos promotores e defensores. “Jordão é um município que passa por diversas dificuldades devido a distância e o isolamento, e o Judiciário acreano reforça sua missão fazendo esse esforço de estar presente não só com suas ações jurisdicionais, mas também com iniciativas que contribuem com a sociedade. A partir do momento que ensinamos nossas crianças e adolescentes sobre diferentes culturas, tradições e perspectivas, eles aprendem a valorizar a pluralidade, entendem a importância de conviver harmoniosamente com seus colegas, e isso contribui para a construção de uma sociedade mais tolerante, onde o respeito pela diversidade é fundamental”.

A presidente do TJAC agradeceu também aos parceiros que tornam o projeto viável. “Quero agradecer ao senador Alan Rick, que nos forneceu a impressão das cartilhas, e também ao Governo do Estado e Prefeitura de Jordão pelo apoio”.

Fonte: Tribunal de Justiça – AC

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