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AC confirma mais 4 mortes por Covid-19 neste domingo e taxa de ocupação de leitos de UTI sobe para 96%

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Acre tem 358 pacientes internados nos hospitais públicos e privados — Foto: Júnior Aguiar / Secom

Mais quatro mortes por Covid-19 foram confirmadas no boletim da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) deste domingo (14). Todas as vítimas são homens com idades entre 46 e 88 anos. Também foram confirmados mais 107 novos casos de infecção pelo novo coronavírus, fazendo com que o número saltasse de 52.920 para 53.027 nas últimas 24 horas. O total de mortes no estado agora é de 921.

O número de exames de RT-PCR à espera de análise pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Acre (Lacen) ou pelo do Centro de Infectologia Charles Mérieux subiu para 1.009. Há 354 pessoas internadas, das quais 258 com teste positivo para a Covid-19.

O estado está em contaminação comunitária desde o dia 9 de abril, com uma taxa de incidência de 5.928 casos para cada 100 mil habitantes e a de mortalidade é de 103 para o mesmo grupo. Já a letalidade é de 1,7%.

Dos 96 leitos de UTI nos hospitais da rede SUS disponibilizados, 92 estão ocupados, fazendo com que a taxa de ocupação na UTI subisse para 96%. Os leitos de UTI estão concentrados em Rio Branco, com 70 vagas, e Cruzeiro do Sul, com 26.

Mortes por cidade

Cidades com óbitos Óbitos totais Novos registros
Acrelândia 14 0
Assis Brasil 12 0
Brasiléia 25 0
Bujari 8 0
Capixaba 8 0
Cruzeiro do Sul 89 1
Epitaciolândia 22 0
Feijó 32 0
Jordão 1 0
Mâncio Lima 18 0
Manoel Urbano 3 0
Marechal Thaumaturgo 6 0
Plácido de Castro 11 0
Porto Acre 21 0
Porto Walter 2 0
Rio Branco 568 2
Rodrigues Alves 8 0
Santa Rosa do Purus 3 0
Sena Madureira 18 0
Senador Guiomard 19 1
Tarauacá 16 0
Xapuri 17 0
Total 921 4

Das 921 mortes registradas, 581 apresentavam algum tipo de comorbidade, segundo a Saúde, e 340 das vítimas não tinham outras doenças. Do total de mortos, 560 eram homens e 361 mulheres. Do total de vítimas, 650 tinham acima de 60 anos. Até o momento, o Acre registra 147.220 notificações de contaminação pela doença, sendo que 93.184 casos foram descartados.

As mortes registradas neste domingo ocorreram em Rio Branco, Cruzeiro do Sul e Senador Guiomard.

A primeira vítima confirmada era morador de Rio Branco, de 62 anos. Ele deu entrada no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia do Acre (Into-AC), no dia 8 de fevereiro e morreu no dia 10.

A outra vítima de Rio Branco tinha 46 anos. O homem deu entrada no Into-AC, no dia 2 de fevereiro e morreu nesse sábado (13).

A vítima de Cruzeiro do Sul tinha de 84 anos. O idoso deu entrada no Hospital Regional do Juruá no dia 4 e morreu no dia 11.

O paciente de Senador Guiomard tinha 88 anos. Ele deu entrada no Into-AC, no dia 3 fevereiro e morreu no dia 12.

Maiores taxas de contaminação a cada 10 mil habitantes:

  • Assis Brasil – 1.353
  • Xapuri – 1.217
  • Tarauacá – 984
  • Mâncio Lima – 905
  • Sena Madureira – 724

Casos de Covid-19 por cidades

Cidades Total Casos novos
Acrelândia 758 1
Assis Brasil 1.019 0
Brasiléia 1.793 1
Bujari 567 6
Capixaba 349 0
Cruzeiro do Sul 5.052 2
Epitaciolândia 976 0
Feijó 1.873 17
Jordão 288 0
Mâncio Lima 1.747 0
Manoel Urbano 545 0
Marechal Thaumaturgo 761 0
Plácido de Castro 997 0
Porto Acre 807 2
Porto Walter 388 0
Rio Branco 23.560 77
Rodrigues Alves 367 0
Santa Rosa do Purus 441 0
Sena Madureira 3.368 0
Senador Guiomard 741 1
Tarauacá 4.245 0
Xapuri 2.385 0
Total 52.027 107

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Ampliação do número de carteiras assinadas é sustentada, diz IBGE

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O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado do Brasil cresceu 2,6%, com a inclusão de 1 milhão de trabalhadores, no trimestre encerrado em novembro, número recorde, conforme os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta terça-feira (30) pelo IBGE.

Com o resultado, que não inclui trabalhadores domésticos, são 39,4 milhões de empregados nesta condição. Desse total, 13,1 milhões são do setor público, também um número recorde, com avanço de 1,9% ou mais 250 mil pessoas no trimestre e de 3,8% no ano com mais 484 mil pessoas.

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Para a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy, apesar de especificamente não ter sido uma variação estatisticamente significativa, a trajetória por si só, garantiu chegar ao fim deste trimestre com o contingente de 39,4 milhões de pessoas, o que representa um número recorde para a série carteira assinada no setor privado.

“Embora não significativa, sempre vem acrescentando carteira no cômputo geral, ou seja, é um movimento que foi sustentado ao longo de 2024 e agora para 2025”, comentou entrevista virtual à imprensa para apresentação dos dados da Pnad Contínua.

No mesmo trimestre, o número de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado também mostrou estabilidade no trimestre e atingiu 13,6 milhões. O total representa recuo de 3,4% ou menos 486 mil pessoas no ano.

Já os trabalhadores por conta própria alcançaram 26 milhões, o que é novo recorde da série histórica. Se comparado ao trimestre anterior, embora tenha ficado estável, o contingente aumentou 2,9% ou mais 734 mil pessoas no ano.

“O trabalho por conta própria chega à marca inédita de 26 milhões, a maior estimativa da série histórica da pesquisa. A despeito da variação trimestral não ter ocorrido e ter ficado no campo da estabilidade, a expansão continuada assegurou o atingimento desse volume de trabalhadores por conta própria”, disse.

Informalidade

O recorde no número de trabalhadores com carteira assinada no trimestre encerrado em novembro foi motivo para a variação negativa da taxa de proporção de trabalhadores informais na população ocupada.

O número de pessoas nesta situação ficou em 37,7% da população ocupada ou 38,8 milhões de trabalhadores informais. No período anterior terminado em agosto tinha ficado em 38,0 % ou 38,9 milhões. É também menor que os 38,8 % ou 39,5 milhões, registrados no trimestre encerrado em novembro de 2024.

A coordenadora ressaltou, o que classificou de quadro interessante, ao verificar o quanto a população ocupada total cresceu e quanto dessa parcela da população está na informalidade. “O ramo informal não apenas não cresceu como retraiu. Isso faz um movimento de perda de força do ramo informal, pontuou.

Adriana Beringuy destacou que parte expressiva dos 601 mil trabalhadores que entraram para a população ocupada no trimestre foi justamente no segmento da administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, que cresceu 2,6%, ou 492 mil pessoas ocupadas a mais. Neste segmento, ainda que tenha contratos temporários, o da educação não é considerado informal e tem legalidade constituída e assegurada, explicou a coordenadora.

Ela disse também que os segmentos informais são compostos por emprego sem carteira no setor privado, trabalho doméstico sem carteira assinada, conta própria e empregador sem CNPJ e o trabalhador familiar auxiliar. “Quando a gente soma todas essas parcelas populacionais, chega ao valor de 38 milhões 817 mil pessoas consideradas ocupadas e formais, antes eram 38.878, ficou praticamente estável”.

No trimestre encerrado em agosto, a taxa de desocupação ficou em 5,2% da força de trabalho do país, ou 5,6 milhões de pessoas em busca de trabalho, sendo a menor desde 2012, quando começou a série histórica da Pnad Contínua. Desde o trimestre encerrado em junho de 2025, que o indicador vem mostrando, sucessivamente, menores taxas da série.

Rendimentos

Outro recorde no trimestre terminado em novembro, foi no rendimento médio real habitual da população ocupada do Brasil que atingiu R$ 3.574, com alta de 1,8% no trimestre e de 4,5% em relação ao mesmo trimestre móvel de 2024, já descontados os efeitos da inflação.

O avanço de 5,4% no rendimento médio dos trabalhadores em Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas puxou este recorde. Conforme a Pnad Contínua, se comparado anualmente, houve ganhos em cinco atividades: Agricultura e pecuária (7,3%), Construção (6,7%), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras (6,3%), Administração pública (4,2%) e Serviços domésticos (5,5%).

Com o desempenho do rendimento médio e do número de trabalhadores, a massa de rendimento real habitual também atingiu novo recorde. “R$ 363,7 bilhões, com altas de 2,5% (mais R$ 9,0 bilhões) no trimestre e de 5,8% (mais R$ 19,9 bilhões) no ano”, informou o IBGE.

Pesquisa

De acordo com o IBGE, a Pnad Contínua é a principal pesquisa sobre a força de trabalho do Brasil e abrange 211 mil domicílios, espalhados por 3.500 municípios e visitados a cada trimestre. “Cerca de dois mil entrevistadores trabalham nesta pesquisa, integrados às mais de 500 agências do IBGE em todo o país”.

Fonte: Conteúdo republicado de AGENCIA BRASIL - NOTÍCIAS

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Idoso de 61 anos é resgatado de dentro de caminhonete trancada sob calor intenso e passando mal em Rio Branco

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Homem que se apresentou como tutor foi preso em flagrante por suspeita de abandono de incapaz. Bombeiros arrombaram vidro para salvar vítima, que estava com pressão alta

Um homem que se apresentou como tutor do idoso e dono do veículo foi preso em flagrante pela Polícia Militar, sob suspeita de abandono de incapaz. Foto: captada 

Um idoso de 61 anos foi resgatado por bombeiros de dentro de uma caminhonete trancada na Rua Isaura Parente, em Rio Branco, na tarde de segunda-feira (29). O homem havia ficado mais de uma hora no veículo sob calor intenso até que pedestres perceberam que ele passava mal e acionaram a polícia.

O major Ocimar Farias, do Corpo de Bombeiros, explicou que, após tentativas frustradas da RBTrans e de um chaveiro, a equipe arrombou o vidro traseiro para retirar a vítima, que estava com pressão alta e debilitada. Um homem que se apresentou como tutor do idoso e dono do veículo foi preso em flagrante pela Polícia Militar, sob suspeita de abandono de incapaz.

O idoso recebeu os primeiros socorros no local e foi encaminhado para atendimento médico. A PM confirmou indícios de abandono, uma vez que ele permaneceu trancado sem os cuidados necessários.

O major Ocimar Farias explicou que os bombeiros quebraram o vidro de uma das janelas para ter acesso ao idoso.

“Ele faz uso de remédios e estava com o carro trancado no calor. Quando chegamos ao local já tinha uma equipe da RBTrans tentando abrir, mas não conseguiu. Nossa única alternativa foi fazer o arrombamento do vidro traseiro”, reforçou.

O bombeiro confirmou que o idoso estava com a pressão alta e debilitado. Ele recebeu os primeiros socorros ainda no local. A PM-AC confirmou que ‘foi constatado que o idoso se encontrava em situação de vulnerabilidade, havendo indícios de abandono de incapaz, uma vez que permaneceu trancado no veículo sem os cuidados necessários’.

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Moradores de Manoel Urbano enfrentam ruas intransitáveis e lama em pleno fim de ano

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Reportagem flagrou acesso apenas por tábuas improvisadas e quadriciclos na Baixada do Porto Atual. População cobra ações da prefeitura para infraestrutura local

A situação atinge de forma mais severa idosos, crianças e pessoas com mobilidade reduzida, que precisam procurar os pontos menos alagados para conseguir se deslocar, muitas vezes correndo riscos. Foto: captada 

Na Baixada do Porto Atual, em Manoel Urbano, ruas completamente tomadas pela lama dificultam o tráfego de pedestres e veículos em pleno período de festas de fim de ano. A situação, flagrada pela reportagem do jornalista Gilmar Mendes Lima nesta terça-feira (30), revela problemas crônicos de infraestrutura que seguem sem solução, afetando principalmente idosos, crianças e pessoas com mobilidade reduzida.

Moradores relataram que a única forma de acesso em vários trechos é por tábuas improvisadas sobre a lama ou por quadriciclos — os únicos veículos capazes de trafegar no local. Eles afirmam que a área está entre as mais negligenciadas pela Prefeitura de Manoel Urbano, sem serviços regulares de recuperação das vias ou drenagem, situação que piora com as chuvas.

A população cobra ações emergenciais para garantir condições mínimas de acesso e evitar que o abandono persista, impactando a rotina e a segurança das famílias que residem na localidade.

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