Acre
Abrigo feito para imigrantes foi desativado e mostra realidade de convivência insalubre
Alexandre Lima
O abrigo criado para receber os imigrantes na cidade de Brasiléia, enfim está sendo desativado por definitivo. Na manhã desta terça-feira, dia 15, um efetivo do Corpo de Bombeiro com funcionários da Prefeitura, realizavam a tarefa de retirar o que ficou para trás.
Munidos de máscaras e luvas, os Bombeiros estavam trabalhando em um lugar que mais parecia, cena de um palco de guerra. Colchões mal cheirosos, bolsas, roupas, sapatos, camisinha, meias velhas, entre outros, foram deixados para trás em um lugar insalubre para qualquer ser humano.
Além da total insalubridade, casos de doenças como tuberculose e coqueluche, além de outras virais, foram comprovadas nos últimos meses. Para piorar, os imigrantes estavam convivendo entre animais como ratos, portadores da leptospirose. Durante a retirada dos colchões, se pôde fotografar a presença de roedores.

Roedores transmissores de doenças como leptospirose dividiam espaço com os imigrantes – Foto: Alexandre Lima
Foi dito que, os colchões e o que for retirado do abrigo desativado, serão queimados no lixão localizados na BR 317 (Estrada do Pacífico). Segundo o representante da Defesa Civil na fronteira num programa de rádio, a preocupação será a continuidade na chegada de mais imigrantes, e que se poderá ver alguns dormindo pelas ruas em breve.
Nós últimos dias, a permanência dos imigrantes na cidade de Brasiléia, estava sendo bastante discutida, ao ponto de ser criado um baixo assinado que seria entregue ao Governador pedindo providencias. Com a cheia do Rio Madeira em Rondônia, o número chegou a 2600 que passaram a viver de forma insalubre num local com capacidade para 400.
Diante de tantos problemas, o governo resolveu levar os imigrantes para o parque de exposições na Capital, onde estava recebendo os desabrigados pelo Rio Acre. Com um espaço maior e melhor atendimento, muitos já foram transferidos de avião para o estado vizinho, onde seguirão para regiões do Sul.
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Acre
Hemoacre suspende atendimento para manutenção nesta segunda

Nesta segunda-feira, o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Acre (Hemoacre) não terá atendimento ao público. A suspensão ocorre em razão da realização de serviços de dedetização e manutenção elétrica na unidade.
De acordo com o Hemoacre, as intervenções fazem parte do cronograma de manutenção preventiva e têm como objetivo garantir a segurança, as condições sanitárias e a qualidade dos serviços prestados à população.
O atendimento será retomado normalmente na terça-feira, com funcionamento no horário habitual, das 7h às 18h.
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Acre
TCE-AC estabelece novas regras para execução de emendas parlamentares a partir de 2026
Resolução amplia exigências de transparência, rastreabilidade e controle social sobre o uso de recursos públicos

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Acre
Feijó decreta recesso administrativo de final de ano

A Prefeitura de Feijó publicou o Decreto nº 257, de 11 de dezembro de 2025, que estabelece o recesso administrativo de final de ano no âmbito da Administração Pública Municipal. A medida tem como objetivo organizar o funcionamento dos órgãos municipais durante o período festivo, garantindo o planejamento interno e a continuidade dos serviços essenciais. O documento foi publicado na edição do Diário Oficial nesta segunda-feira, 15.
De acordo com o decreto, o recesso seguirá o seguinte calendário: 24 de dezembro, ponto facultativo; 25 de dezembro, feriado nacional de Natal; 26 de dezembro (sexta-feira), ponto facultativo; 29 e 30 de dezembro, ponto facultativo; 31 de dezembro, ponto facultativo; 1º de janeiro, feriado nacional de Confraternização Universal; e 2 de janeiro (sexta-feira), ponto facultativo. Nos dias 27 e 28 de dezembro, assim como 3 e 4 de janeiro, por se tratarem de sábado e domingo, não haverá expediente administrativo. O retorno das atividades normais está previsto para o dia 5 de janeiro de 2026.
O decreto ressalta que, durante o período de recesso, não haverá paralisação dos serviços essenciais, que deverão funcionar normalmente conforme escalas definidas pelos respectivos secretários municipais.
Ainda conforme o documento, as secretarias municipais deverão organizar escalas de trabalho para assegurar o atendimento mínimo necessário e evitar prejuízos ao andamento dos processos administrativos.




















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