Brasil
A um mês das eleições, 5 presidenciáveis aguardam julgamentos das candidaturas
TSE ainda vai analisar pedidos de Jair Bolsonaro (PL), Lula (PT), Soraya Thronicke (União Brasil) e mais dois candidatos
O primeiro turno das eleições presidenciais acontece em um mês, e a 30 dias do pleito, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ainda não analisou os registros de candidatura de cinco políticos que disputarão o Palácio do Planalto.
Aguardam uma definição por parte da corte o presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Soraya Thronicke (União Brasil), Constituinte Eymael (DC) e Pablo Marçal (PROS). O prazo para que todos os registros sejam analisados é 12 de setembro.
O Ministério Público Eleitoral (MPE) já se manifestou de forma favorável às candidaturas de Lula, Soraya e Eymael, mas ainda não enviou um parecer ao TSE sobre o registro de Bolsonaro.
Marçal é o único que não teve o aval do MPE, que recomendou à corte não dar sequência à análise da candidatura do político do PROS. Segundo o órgão, a disputa judicial que o partido tem enfrentado nos últimos meses impede que o TSE julgue se Marçal pode ou não concorrer à Presidência da República.
Dois grupos do PROS protagonizam um embate jurídico pela presidência da legenda, que tem alternado entre Marcus Holanda e Eurípedes Júnior. Tudo começou com uma decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) que declarou Holanda presidente. Eurípedes foi ao Superior Tribunal de Justiça (stj) para tentar reverter o julgamento, e até conseguiu uma liminar favorável do vice-presidente, ministro Jorge Mussi, mas o ministro Antonio Carlos Ferreira revogou a sentença posteriormente.
Eurípedes recorreu ao TSE. O ministro Ricardo Lewandowski, relator do processo, atendeu ao pedido e reformou o acórdão do TJDFT. O caso, contudo, ainda será analisado pelo plenário da corte eleitoral. Enquanto isso, o registro de candidatura não deve ser analisado.
Demais candidatos
Outros seis políticos que disputarão as eleições presidenciais já tiveram a candidatura aprovada pelo TSE: Simone Tebet (MDB), Ciro Gomes (PDT), Felipe d’Avila (Novo), Léo Péricles (UP), Sofia Manzano (PCB) e Vera Lucia (PSTU).
Na quinta-feira (1º), o tribunal negou, por unanimidade, a candidatura de Roberto Jefferson (PTB) ao Palácio do Planalto. O político está inelegível em virtude de uma condenação recebida em 2012 no caso do Mensalão.
Naquele ano, Jefferson foi considerado culpado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A pena, aplicada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), foi de 7 anos e 14 dias de prisão, em regime semiaberto.
Jefferson foi liberado para o regime aberto em maio de 2015. Em março de 2016, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), com base em um indulto coletivo assinado pela ex-presidente Dilma Rousseff, concedeu perdão da pena do político e de outros cinco condenados.
O TSE rejeitou a candidatura com base em uma recomendação do MPE, que disse que “indulto presidencial não equivale à reabilitação para afastar a inelegibilidade decorrente de condenação criminal”. Segundo o órgão, “o indulto presidencial atinge apenas os efeitos primários da condenação, sendo mantidos os efeitos secundários”. Dessa forma, o MPE afirma que Jefferson está inelegível até dezembro de 2023.
Jefferson podia recorrer ao STF, mas abriu mão. No lugar dele, o PTB partido decidiu lançar Padre Kelmon como candidato. O vice será Pastor Gamonal.
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Grupo da Fiat, Stellantis, trará nova marca chinesa para o mercado brasileiro
A Stellantis , que engloba marcas como Fiat , Jeep, Citroën, Peugeot e Ram, anunciou a chegada da marca chinesa Leapmotor ao Brasil em 2024. Essa iniciativa faz parte de uma joint venture entre as duas empresas, com proporção de 51% para o grupo, que visa expandir a presença global montadora através da criação da Leapmotor Internacional.
A operação começa em setembro na Europa, com presença inicial em países como França, Itália, Alemanha, Holanda, Espanha, Portugal, Bélgica, Grécia e Romênia. No continente, a Leapmotor contará inicialmente com 200 pontos de venda, número que deve chegar a 500 até 2026. A produção dos primeiros veículos será na fábrica de Tychy, na Polônia.
Após a estreia europeia, a marca se expandirá para outras regiões, incluindo Oriente Médio, África, Índia, Ásia-Pacífico e América do Sul, com Brasil e Chile no roteiro. Essa expansão global conta com um investimento de 1,5 bilhão de euros por parte da Stellantis, que adquiriu 21% da Leapmotor. A parceria visa aumentar as vendas tanto na China quanto globalmente, focando em modelos de veículos elétricos a bateria (BEV) para combater o aquecimento global.
Entre os modelos que chegarão ao mercado brasileiro estão o compacto T03 e o SUV C10. O T03 é um hatch urbano com 3,62 metros de comprimento, 2,42 metros de entre-eixos e um porta-malas de 211 litros, expandíveis para 508 litros com os bancos rebatidos. Equipado com uma bateria LFP de 41,3 kWh, oferece uma autonomia de 401 km no ciclo CLTC e conta com um motor elétrico de 108 cv. Na China, seu preço é de 49.900 yuans, aproximadamente R$35.500.
Já o SUV C10 se destaca pelo design moderno, premiado com o Prêmio de Ouro 2024 do French Design Awards, e por suas avançadas tecnologias de segurança e condução autônoma, incluindo LIDAR. Com 4,73 metros de comprimento, o C10 possui um motor elétrico traseiro de 231 cv, alcançando 0-100 km/h em 7,3 segundos, e uma bateria de 69,9 kWh que proporciona um alcance de 530 km no ciclo CLTC. O SUV tem uma classificação de 5 estrelas no E-NCAP, garantindo alta segurança. O preço na China é de 128.800 yuans, cerca de R$91.500.
Com informações da CNN
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Fonte: Nacional
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Governo propõe aumento de 13% a 31% a professores até 2026
Em greve há um mês, os professores de universidades e colégios federais receberam uma proposta de aumento de 13,3% a 31% até 2026. No entanto, os aumentos só começariam em 2025.
Os índices de reajustes deixarão de ser unificados e variarão com base na categoria. Os que ganham mais terão o aumento mínimo de 13,3%. Quem recebe menos ganhará o reajuste máximo de 31%. Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), essa é a última oferta do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), aos professores de ensino superior.
Com o reajuste linear de 9% concedido ao funcionalismo federal em 2023, o aumento total, informou o MGI, ficará entre 23% e 43% no acumulado de quatro anos. A pasta ressaltou que o governo melhorou a oferta em todos os cenários e que os professores terão aumento acima da inflação estimada em 15% entre 2023 e 2026.
A proposta anterior previa reajuste zero em 2024, 9% em 2025 e 3,5% em 2026. Somado ao reajuste linear de 9% concedido ao funcionalismo federal no ano passado, o aumento total chegaria a 21,5% no acumulado de quatro anos.
Com a proposta em mãos, a Andes fará novas rodadas de assembleias para definir a resposta a ser dada até o próximo dia 27. Originalmente, os professores esperam contraproposta à reinvindicação de reajuste salarial de 22,71%, com pagamento ainda no segundo semestre deste ano.
Os professores querem também que o governo recomponha o orçamento das universidades federais e revogue normas que prejudicam a carreira docente, baixadas no governo anterior. Na terça-feira (21), o MGI se reunirá com os técnicos administrativos das instituições de ensino superior, que estão em greve desde o início de março, para apresentar uma proposta.
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Fonte: Nacional
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FAB altera horário para recebimento de doações para o RS
A Força Aérea Brasileira ( FAB ) passou a receber, a partir desta quarta-feira (15), os donativos para as vítimas dos desastres do Rio Grande do Sul, das 8h às 16h. A mudança ocorre para melhorar a logística dos militares, já que são eles que organizam a distribuição do material arrecadado.
Em nota, a FAB esclareceu que tem recebido um volume extraordinário de doações e agradeceu a solidariedade dos brasileiros com os gaúchos.
“Máxima gratidão a todos os que contribuem e o absoluto compromisso da Instituição em garantir a distribuição célere dos frutos da solidariedade do povo brasileiro”, registrou.
De acordo com a força, as prioridades de arrecadação são colchões, cobertores, fraldas, absorventes e roupas de cama e de frio. Os militares orientam que todas as doações sejam colocadas em caixas de papelão e não em sacos plásticos para otimizar a logística.
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Fonte: Nacional