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A pedido de Gladson Cameli, secretário nacional da Defesa Civil acompanha cheia dos rios no Acre

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O secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, coronel Alexandre Lucas Alves, chegou ao Acre para verificar a situação da enchente nos principais rios do estado, que atinge, atualmente, dez cidades. A vinda do gestor foi feita pelo próprio governador Gladson Cameli ao ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, durante reunião realizada na última quinta-feira, 18, em Brasília (DF).

Panorama das enchentes dos rios acreano foi apresentado ao secretário nacional da Defesa Civil, Alexandre Alves Foto: Marcos Vicentti/Secom

Enfrentando um dos maiores desafios da história, o Acre lida, ao mesmo tempo, com o agravamento da pandemia do novo coronavírus, surto de dengue, crise migratória na fronteira com o Peru e transbordamento de rios. Desde o início da semana, o Estado decretou situação de emergência. Diante do cenário desfavorável, o governador Gladson Cameli solicitou ajuda federal com urgência para amenizar a situação.

“Tenho trabalhado dia e noite pedindo ajuda para o nosso estado. Apesar dessa verdadeira situação de guerra que estamos vivenciando, peço à nossa população que não desanime. Alertamos o governo federal sobre a nossa situação e pedimos mais agilidade na liberação de recursos para socorrer a nossa população. Desde já, agradeço ao presidente Bolsonaro e sua equipe, ao ministro Rogério Marinho e a nossa bancada federal pelo empenho em querer nos ajudar”, enfatizou.

Governador Gladson Cameli afirmou que todos os esforços estão sendo feitos para socorrer a população afetada pela cheia dos rios Foto: Marcos Vicentti/Secom

Em sua primeira agenda, nesta sexta-feira, 19, o secretário nacional da Defesa Civil tomou conhecimento do panorama de momento de todas as bacias hidrográficas acreanas, bem como as iniciativas do poder público no gerenciamento e assistência às famílias prejudicadas pelas inundações.

Alexandre Lucas explicou que atua em catástrofes naturais há duas décadas e aproveitou a oportunidade para afirmar que todo apoio necessário será dado pela União ao Acre. O secretário citou a utilização de recursos financeiros e envio de quatro profissionais da Defesa Civil Nacional ao estado para dar suporte às equipes locais.

“A Defesa Civil Nacional tem recursos para assistência humanitária, que é a distribuição de cestas básicas, colchões, cobertores, kits de higiene e limpeza das casas. Além disso, para a locação de barcos, caminhões e de pessoas, bem como recursos para restabelecer a normalidade. O importante é que não faltará apoio do governo federal ao povo do Acre”, declarou.

Secretário Nacional da Defesa Civil explicou que o Acre não ficará sem ajuda do governo federal por conta do transbordamento dos rios Foto: Marcos Vicentti/Secom

Presente na reunião, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, classificou a presença de Alexandre Alves como fundamental para socorrer os municípios prejudicados pelas enchentes. “A presença do secretário nacional da Defesa Civil no nosso estado é muito importante porque ele veio verificar de perto a nossa situação, que é muito crítica. Somos um estado pequeno e os nossos municípios não têm condições de prestar a devida assistência e essa vinda será de grande relevância para a liberação de recursos”, argumentou.

O encontro contou também com a participação do secretário de Justiça e Segurança Pública, Paulo Cezar Rocha dos Santos; do comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Carlos Batista; do coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Eudemir Bezerra; do coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, major Cláudio Falcão; do procurador-geral do Estado, João Paulo Setti; e do secretário municipal da Casa Civil, Artur Neto.

O rigoroso inverno amazônico de 2021 já entrou para a história. Em Cruzeiro do Sul, o nível do rio Juruá já é o maior registrado desde que foram iniciadas as medições oficiais. Cerca de 8 mil famílias foram atingidas pelas águas. As cidades de Feijó, Sena Madureira e Tarauacá também enfrentam um grande alagamento dos rios Envira, Iaco e Tarauacá, respectivamente.

Governador e secretário nacional da Defesa Civil realizam sobrevoo em Rio Branco

Na capital, a enxurrada provocada por igarapés que cortam a cidade atingiu centenas de famílias. Esse tipo de fenômeno não era registrado desde 2004. Atualmente, as atenções estão concentradas no transbordamento do Rio Acre. Com a cota acima de 15 metros de profundidade, cinco bairros estão alagados. Cerca de 65 famílias precisaram ser levadas para abrigos públicos mantidos pela prefeitura.

Para verificar a situação, o governador Gladson Cameli, o secretário Alexandre Alves e o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Carlos Batista, realizaram um sobrevoo nas principais áreas atingidas em Rio Branco. Do alto, as autoridades tiveram a dimensão das comunidades afetadas.

Governador Gladson Cameli e secretário Alexandre Alves realizaram sobrevoo nas áreas alagadas, em Rio Branco Foto: Pedro Devani/Secom

A previsão do tempo para os próximos dias é de chuva intensa em toda a região do Vale do Acre. Caso se confirmem, o nível do rio Acre pode ultrapassar a marca de 16 metros, na capital. Para Cameli, o momento é de unir esforços em prol da população que vive em áreas de risco.

“Sabemos que não estão sendo dias fáceis, mas gostaria de reafirmar que o governo do Estado e as demais instituições vão fazer tudo que é possível para amenizar a dor do nosso povo. Tenho muita fé em Deus e a certeza que vamos superar mais este momento difícil que estamos passando”, pontuou o governador.

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Voos entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul por R$ 797 (ida e volta) no feirão de passagens

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A Gol incluiu os voos que serão operados durante o dia entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul a partir de 27 de outubro no feirão de passagens aéreas. Quem for viajar em novembro deste ano encontra voos diretos entre as duas cidades por R$ 797, ida e volta com taxas de embarques.  Acesse AQUI essa promoção. De Cruzeiro do Sul para a capital acreana o valor das passagens é o mesmo.

Os voos da Gol diurnos entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul, e também no sentido inverso, serão operados as segundas, quartas, sextas-feiras e domingos. A Gol também oferece voos sem escalas de Rio Branco para Manaus. Quem for viajar ainda neste ano encontra passagens aéreas por R$ 776. Da capital acreana para Brasília a Gol tem opções de compra dos bilhetes aéreos por R$ 1355.

Azul terá voos no Acre em 4 de outubro

A partir de 4 de outubro deste ano a Azul iniciará voos no Acre. As passagens de Rio Branco para Belo Horizonte (Aeroporto de Confins) por R$ 1377 (ida e volta).  As passagens da capital acreana para Porto Velho estão sendo vendidas por por R$ 1372 em voo sem escala da Azul.

A Azul tem ainda passagens de Rio Branco para o Rio de Janeiro por R$ 1384. As passagens aéreas estão com as taxas de embarques inclusas. Os menores valores são para viagens de agosto a novembro deste ano. Os preços das passagens podem sofrer alterações, conforme disponibilidade de assentos promocionais.

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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale

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Pesquisador Davi Friale – Foto: Alexandre Lima/Arquivo

O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.

Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.

Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.

“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.

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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual

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A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população

IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.

O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.

Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.

“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.

Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.

Violência psicológica

A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.

O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).

“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.

Violência física

A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.

Violência sexual

Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.

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