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A direita venceu-Empresário Daniel Noboa é eleito presidente do Equador

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CNN-Brasil

Com quase 93% das urnas apuradas, Noboa tinha 52,30% dos votos, contra 47,70% de Luisa González

O empresário Daniel Noboa, de 35 anos, foi eleito neste domingo (15) o novo presidente do Equador.

Noboa, da Acción Democrática Nacional (Ação Democrática Nacional, na tradução) derrotou no segundo turno a candidata de esquerda Luisa González, da Revolución Ciudadana (Revolução Cidadã), que é ligada ao ex-presidente Rafael Correa.

Com quase 93% das urnas apuradas, Noboa tinha 52,30% dos votos, contra 47,70% de Luisa González.

Gonzalez reconheceu a derrota e parabenizou Noboa por volta das 22h do horário de Brasília. Mais de 17 milhões de pessoas foram às urnas.

Nascido em Guayaquil, o presidente eleito é ex-deputado e filho do empresário Álvaro Noboa Pontón, que já foi candidato à Presidência do país.

A eleição deste ano no Equador foi marcada pela violência. No dia 9 de agosto, o candidato Fernando Villavicencio foi assassinado a tiros depois de um comício na capital Quito. Ele chegou a aparecer em segundo lugar em pesquisas eleitorais do primeiro turno.

Neste domingo, tanto Noboa quanto Luisa González utilizaram coletes à prova de balas para votar.

Contexto local

As principais preocupações dos eleitores se concentraram, principalmente, na economia –que tem enfrentado dificuldades desde a pandemia de Covid-19 e motivou a migração de milhares de equatorianos–, além do aumento da criminalidade, incluindo o aumento de assassinatos, roubos e rebeliões em prisões.

O presidente que está deixando o cargo, Guillermo Lasso, convocou a eleição antecipadamente para evitar o impeachment sob a acusação de ter ignorado avisos de desvio de verbas relacionadas a um contrato em uma empresa estatal. Ele negou as acusações.

Noboa governará somente a partir de dezembro deste ano até maio de 2025, quando o vencedor das eleições regularmente programadas assumirá o cargo.

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Brasil

Quatro homens são condenados no AM por tráfico internacional de drogas

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Os condenados faziam parte de um esquema criminoso responsável pelo transporte, armazenamento e ocultação de grandes carregamentos de entorpecentes vindos do Peru com destino a Manaus

Maconha apreendida no Amazonas que resultou em condenação por tráfico internacional de drogas. Foto: PMAM/Divulgação

Com Atual 

Quatro homens foram condenados pela Justiça Federal em Tabatinga (AM) por tráfico internacional de drogas e posse ilegal de armas de fogo. O caso envolve a maior apreensão de entorpecentes registrada na região e uma das maiores do estado. A sentença foi favorável aos pedidos formulados pelo Ministério Público Federal na denúncia, com penas que ultrapassam 8 anos de reclusão, a serem cumpridas em regime fechado.

A condenação é resultado da operação policial realizada em julho de 2024 na Comunidade Vila Nova, zona rural de Tabatinga, quando foram apreendidos 3,7 toneladas de drogas, entre maconha do tipo skunk, pasta base e cloridrato de cocaína, além de armas de fogo e diversas munições.

Segundo o MPF, os condenados faziam parte de um esquema criminoso responsável pelo transporte, armazenamento e ocultação de grandes carregamentos de entorpecentes vindos do Peru com destino a Manaus (AM), configurando tráfico transnacional.

Na sentença, a Justiça Federal reconheceu que as provas apresentadas, incluindo depoimentos de testemunhas, laudos periciais e documentos apreendidos, demonstraram de forma inequívoca a responsabilidade dos réus.

O juiz aumentou a pena dos réus considerando: natureza transnacional do tráfico de drogas; a grande quantidade e diversidade dos entorpecentes apreendidos; a presença de armas de fogo, agravando o risco à ordem pública. Além das penas privativas de liberdade, os réus foram condenados ao pagamento de multas.

De acordo com o MPF, as circunstâncias da apreensão “demonstram não se tratar de traficantes eventuais, mas de parte de uma estrutura criminosa maior e mais organizada responsável pela internalização de vultosa quantidade de droga no Brasil, através desta tríplice fronteira” diz trecho das alegações assinada pelo procurador da República Guilherme Diego Rodrigues Leal.

Não há possibilidade de recurso e a sentença deve ser cumprida.

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Mailza chegou sem precisar gritar, humilhar ou esmagar

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Por trás do sorriso doce e da fala tranquila, existe uma mulher implacável na defesa de seus ideais, blindada contra a ansiedade e imune às pressões

Mailza não pede licença para ser candidata. Ela é candidata. Porque o Acre reconhece nela a liderança de que precisa. Foto: cedida 

A vice-governadora Mailza Assis está desenhando, com mãos firmes e coração aberto, o seu caminho para a reeleição em 2026. Em abril, o governador Gladson Cameli deixará o cargo para disputar uma vaga no Senado, e as pesquisas já apontam sua vitória com folga — levando junto quem ele apoiar. Essa força dele, hoje, também será decisiva para Mailza.

Mailza não é apenas a candidata oficial do governo. Ela é o símbolo de uma nova política no Acre — uma política que combina firmeza com gentileza, estratégia com empatia, coragem com serenidade. A orientação de Gladson é cristalina: quem quiser estar com o governo, estará com Mailza. Quem hesitar, estará fora desse projeto.

No comando do Estado, Mailza terá em suas mãos a potência da máquina pública. Mas, seu maior trunfo não está nos cargos ou na estrutura: está na sua liderança natural, na capacidade de inspirar confiança sem levantar a voz, na força que brota do seu jeito firme e ao mesmo tempo acolhedor.

Por trás do sorriso doce e da fala tranquila, existe uma mulher implacável na defesa de seus ideais, blindada contra a ansiedade e imune às pressões.

Para muitos, ainda é difícil aceitar o que já se tornou evidente: Mailza rompeu a barreira das dúvidas e provou seu valor. Ela não apenas decolou — ela já está em pleno voo.

E o mais poderoso: ela chegou até aqui sem precisar gritar, sem humilhar, sem esmagar. Venceu pela postura, pelo exemplo, pela inteligência emocional e pela capacidade rara de unir pessoas em torno de um propósito maior.

A orientação de Gladson é cristalina: quem quiser estar com o governo, estará com Mailza. Quem hesitar, estará fora desse projeto. Foto: cedida 

Os desafios seguirão surgindo — porque a grandeza sempre incomoda. Mas, Mailza sabe que sua força está exatamente em não se desviar do seu caminho, mesmo quando tentam reescrever as regras.

Mailza não pede licença para ser candidata. Ela é candidata. Porque o Acre reconhece nela a liderança de que precisa.

Agora, seu desafio é maior e mais bonito: apresentar um projeto de governo ousado, transformador, capaz de tocar fundo a alma dos acreanos — mostrando que o futuro se constrói com sensibilidade, coragem e visão.

* Luiz Calixto é o atual secretário de Governo

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Ministério da Saúde envia para Cruzeiro do Sul novo remédio que reduz tratamento da malária de 7 para 3 dias

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Cruzeiro do Sul, responsável por 60% dos casos de malária no estado do Acre, deve se beneficiar diretamente dessa inovação. A tafenoquina age eliminando as formas latentes do parasita Plasmodium vivax no fígado

A redução do tempo de tratamento facilita o acompanhamento, com supervisão no primeiro dia e administração dos demais dias em casa ou sob supervisão. Foto: cedida 

O Ministério da Saúde anunciou o envio da tafenoquina, um novo medicamento que integra o tratamento da malária e reduz o período terapêutico de sete para apenas três dias. O objetivo é aumentar a adesão dos pacientes ao tratamento, já que muitos interrompiam a medicação antes do fim ao apresentarem melhora dos sintomas.

A técnica do Ministério da Saúde, que visitou a UPA de Cruzeiro do Sul e o Hospital Regional do Vale do Juruá, destacou que a tafenoquina já passou por todos os testes e possui aprovação da Anvisa, sendo segura e sem registros de reações adversas significativas até o momento.

Cruzeiro do Sul, responsável por 60% dos casos de malária no estado do Acre, deve se beneficiar diretamente dessa inovação. A tafenoquina age eliminando as formas latentes do parasita Plasmodium vivax no fígado, evitando recaídas comuns com o tratamento convencional. Além disso, a redução do tempo de tratamento facilita o acompanhamento, com supervisão no primeiro dia e administração dos demais dias em casa ou sob supervisão.

Esse avanço representa um passo importante para a meta de eliminação da malária no Brasil até 2035, alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, e traz esperanças para o combate a essa doença que historicamente afeta o Vale do Juruá.

“Estamos diante de um avanço histórico no combate à malária no Brasil”, afirmou o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério, durante cerimônia de entrega dos medicamentos.

A previsão é que até o final do ano todos os municípios da Amazônia Legal recebam o novo tratamento. Populares que apresentarem sintomas como febre alta, calafrios e dor de cabeça devem procurar imediatamente as unidades de saúde.

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