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A Ásia pode estar certa sobre uso de máscaras, e o resto do mundo percebe agora

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Apesar do mau humor de alguns setores da imprensa ocidental e da menção a uma “obsessão” asiática por máscaras, a prática parece ter contribuído para ajudar a conter o surto.

FILE PHOTO: People wearing face masks ride bikes following an outbreak of the coronavirus disease (COVID-19), in Beijing, China March 27, 2020. REUTERS/Carlos Garcia Rawlins/File Photo

James Griffiths da CNN, em Hong Kong

Nas próximas semanas –se é que isso já não aconteceu–, é provável que o governo do seu país comece a aconselhá-lo a usar uma máscara facial para proteção contra o coronavírus.

Para aqueles que vivem na Ásia, esses anúncios serão a confirmação de uma prática adotada em grande parte da região desde o início da crise e que parece ter sido apoiada por índices mais baixos de infecção e contenção mais rápida de surtos.

Em outras partes do mundo, essa mensagem pode ser confusa, após semanas de autoridades de saúde pública, políticos e figuras da mídia afirmarem com segurança que máscaras não ajudam e exortarem as pessoas a se concentrarem em lavar as mãos e manter o distanciamento social.

O tom de tais alegações variou de condescendente a frustrado, com a maior autoridade de saúde do governo dos Estados Unidos, Jerome Adams, twittando no final de fevereiro –em letras maiúsculas: “PARE DE COMPRAR MÁSCARAS!”

“Elas NÃO são eficazes para impedir que as pessoas em geral peguem o #coronavirus, mas se os prestadores de serviços de saúde não conseguirem cuidar de pacientes doentes, isso colocará esses profissionais e nossas comunidades em risco”, acrescentou, em um post que foi retuitado mais de 43 mil vezes desde então.

Força-tarefa da Casa Branca poderá em breve recomendar que os norte-americanos usem máscaras

Na mesma semana, Robert Redfield, diretor dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), falou no congresso. Questionado se as pessoas deveriam usar máscaras, ele deu uma resposta direta: “Não”.

Agora, ele não tem mais tanta certeza. Na segunda-feira, Robert disse à rede NPR que o CDC estava revisando suas diretrizes e pode recomendar o uso geral de máscaras para se proteger contra infecções comunitárias. É provável que seja apenas uma questão de tempo até que outras determinações relativas às máscaras, principalmente da OMS (Organização Mundial da Saúde), sigam o exemplo.

Eixo para proteção

Em texto escrito no mês passado, Adrien Burch, especialista em microbiologia da Universidade da Califórnia, em Berkeley, observou que “apesar de ouvir que as máscaras faciais ‘não funcionam’, não vimos nenhuma evidência forte para apoiar essa alegação. Isso é porque ela [a evidência] não existe”.

De fato, há evidências do exato oposto: as máscaras ajudam a prevenir infecções virais como a atual pandemia.

Adrien citou uma revisão sistemática Cochrane –uma análise sistêmica de estudos publicados sobre um determinado tópico– que encontrou fortes evidências durante a epidemia de Sars de 2003 apoiando o uso de máscaras. Um estudo de transmissão comunitária em Pequim descobriu que “o uso consistente de uma máscara em público estava associado a uma redução de 70% no risco de contrair a Sars”.

A Sars, como a COVID-19, é uma doença respiratória causada pela mesma família de vírus, chamada coronavírus.

Quando a Sars se espalhou pelo mundo, a Ásia foi a região mais afetada, sobretudo a China continental e Hong Kong. A herança dessa experiência pode ser vista no início da atual pandemia, pois quando as notícias de um vírus se espalhando começaram, os asiáticos começaram a usar máscaras para se proteger.

Desde o início, Hong Kong e muitos outros governos asiáticos recomendaram que as pessoas usassem máscaras em público, apresentando ou não sintomas de vírus.

Apesar do mau humor de alguns setores da imprensa ocidental e da menção a uma “obsessão” asiática por máscaras, a prática parece ter contribuído para ajudar a conter o surto.

Taiwan, Coreia do Sul e China continental (regiões conhecidas pelo uso de máscara na etiqueta respiratória) conseguiram maior sucesso na prevenção de grandes surtos ou no controle deles desde o início do que Europa e América do Norte, onde as máscaras não são usadas ou dificilmente são encontradas.

Em entrevista à CNN, Ivan Hung, especialista em doenças infecciosas da Faculdade de Medicina da Universidade de Hong Kong, afirmou que “os dados em Hong Kong mostram que usar uma máscara é provavelmente a coisa mais importante em termos de controle de infecção”.

“Ela não apenas reduz os casos de coronavírus, mas também os de gripe”, contou. “Na verdade, agora é a época da gripe e quase não vemos casos dela. Isso ocorre porque as máscaras na verdade protegiam não apenas contra o coronavírus, mas também do vírus influenza.”

No início de março, Hong Kong tinha apenas cerca de 150 casos do vírus, apesar de estar na linha de frente da pandemia desde que começou –e não aplicou muitos dos controles populacionais rígidos vistos em outros lugares. A cidade só viu um pico de casos recentemente, depois que as pessoas começaram a voltar para a cidade vindas da Europa e dos EUA.

“Com base na pesquisa, as máscaras faciais têm muito mais probabilidade de ajudar do que atrapalhar”, opina o especialista Adrien Burch. “Mesmo que seja apenas uma máscara de pano caseira, se você a usar corretamente e evitar tocá-la, a ciência sugere que isso não vai machucá-lo e provavelmente reduzirá sua exposição ao vírus.”

Maior contradição

Em suas orientações sobre o coronavírus, o CDC observa que ele se espalha principalmente “através de gotículas respiratórias produzidas quando uma pessoa infectada tosse ou espirra”, que “podem pousar na boca ou no nariz de pessoas próximas ou possivelmente ser inaladas pelos pulmões”.

A agência recomenda que as pessoas doentes usem uma máscara facial ou tentem “cobrir suas tosses e espirros”, enquanto aqueles que cuidam delas devem usar uma máscara facial sempre que estiverem no mesmo ambiente.

No entanto, seguindo o mesmo conselho, o CDC disse que os não-sintomáticos “não precisam” usar máscaras faciais, acrescentando que “podem estar em falta e devem ser salvos para os cuidadores”.

Tais recomendações têm sido muito frustrantes e confusas para muitas pessoas, principalmente para aquelas que defendem o uso de máscaras como precaução. O CDC, juntamente com a OMS e vários outros órgãos e especialistas em saúde pública, têm simultaneamente afirmado que as máscaras não oferecem proteção em circunstâncias comuns, enquanto afirmam que são necessárias para os profissionais de saúde e cuidadores.

Pessoas em todo o país estão costurando máscaras. E alguns hospitais, enfrentando uma escassez terrível, as recebem

Esse conselho conflitante ajudou a criar confusão e uma certa hostilidade em relação às autoridades. Algumas pessoas passaram a desconfiar dos conselhos e que isso as colocava em risco. Houve inúmeras respostas ao tweet Jerome Adams sobre máscaras em fevereiro, perguntando “por que as máscaras são boas para os profissionais de saúde, mas não para o público em geral?”

Em texto publicado no mês passado no The New York Times, Zeynep Tufekci, professora de ciência da informação, disse que “para ajudar a gerenciar a escassez, as autoridades enviaram uma mensagem que as tornou indignas de confiança”.

“Fornecer orientação de cima para baixo com essas contradições óbvias é verdadeiro tiro saiu pela culatra exatamente porque a falta de confiança alimenta a acumulação de produtos e a desinformação”, escreveu a professora. Ela acrescentou que, se as autoridades estavam preocupadas com a escassez, deveriam ter declarado isso de imediato e pedirem às pessoas que doassem máscaras que tinham comprado para hospitais, e não alegarem que eram ineficazes.

“Quando as pessoas sentem que podem não estar ouvindo a verdade completa das autoridades, os aproveitadores aparecem e os preços explodem.”

Máscaras funcionam

Tentar evitar a escassez de máscaras para os profissionais de saúde parece ter sido a principal prioridade daqueles que argumentam contra o uso generalizado. Mas, embora a motivação por trás disso possa ter sido boa, esses conselhos podem ter realmente ajudado a espalhar o vírus, aumentando assim o número de pacientes que estão sobrecarregando os hospitais.

Uma das razões para que Redfield, do CDC, tenha mudado potencialmente a orientação sobre máscaras é que o coronavírus pode se espalhar quando as pessoas são assintomáticas. Portanto, a transmissão poderia ser controlada com todo mundo cobrindo o rosto – como tem sido a norma em Hong Kong e em outras partes da Ásia desde janeiro.

No entanto, o fato de o vírus se espalhar antes dos sintomas aparecerem não é novidade. Pelo contrário, é algo bastante falado desde as primeiras semanas do surto, e as evidências só se tornaram mais fortes nos últimos meses.

Mesmo que não houvesse transmissão assintomática, o uso de máscaras universais ou quase universais é importante. Como outros observaram, instruir apenas os doentes a usar máscaras é essencialmente pedir às pessoas para colocarem um sinal em si mesmas, convidando medo e hostilidade, enquanto que se todo mundo usa uma máscara quando em público, é mais provável que os doentes o façam, protegendo as pessoas ao seu redor.

A falta de máscaras e outros equipamentos de proteção em hospitais nos EUA e em outros países deve ser sanada o mais rápido possível. Mas essas carências foram causadas por falhas nas políticas e problemas na cadeia de suprimentos, e não por uma repentina corrida atrás de máscaras de papel de 75 centavos por pessoas preocupadas.

À medida que as evidências se aproximam cada vez mais pelo uso das máscaras, fica a pergunta: quantas infecções poderiam ter sido evitadas se, em janeiro, em vez de dizer que as máscaras não ajudariam, as autoridades e a mídia tivessem feito um lobby para que as fábricas aumentassem a produção doméstica, mostrassem como como fazer máscaras em casa e pedissem a outros países que doassem materiais excedentes?

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Mulher que teve moradia arrastada durante enxurrada no ano passado recebe casa do governo e se emociona: ‘Sonho realizado’

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Reconhecida pela Declaração Universal dos Direitos Humanos em 1948, a moradia adequada também foi prerrogativa reforçada pela Constituição Federal brasileira em 1988.

Para além das quatro paredes, o lar deve ser um ambiente seguro e que atenda a necessidades como saneamento básico e dignidade a qualquer cidadão. Nos últimos anos, com a implantação da Secretaria de Estado de Habitação e Urbanismo (Sehurb), o governo do Acre busca reduzir o déficit habitacional de mais de 23,9 mil unidades – um desafio que está sendo enfrentado com a parceria do governo federal.

Janaira recebeu casa nova do governo e se emocionou. Foto: Neto Lucena/Secom’

Um passo importante foi dado nesta sexta-feira, 26, com a entrega de 19 casas no Conjunto Habitacional Jequitibá. Na ocasião, foi assinada a ordem de serviço para a construção de mais 383 casas na Cidade do Povo, também em Rio Branco, dividida em três lotes.

Conheça a história de Janaira da Silva

A entrega da chave da nova moradia para Janaira da Silva significa mais do que um lar, é o pontapé para recomeçar. Em abril do ano passado, ela passou por um momento bastante difícil: teve a casa, localizada no bairro Conquista, na capital, levada pela enxurrada do Igarapé São Francisco.

Mãe de três filhos, de 15, 11 e 2 anos, ela conta que as águas subiram muito rápido e a casa, que construiu juntando madeira por madeira, rapidamente foi invadida e levada.

“Subiu em um piscar de olhos e saí arrastando meus filhos, um pela mão, o outro amarrei num cinto e o menor, que na época tinha um ano, no braço. Deixei meus filhos na principal e, quando voltei para tentar pegar alguns documentos, a casa estava toda encoberta”, relembra.

Tudo o que Janaira tinha se foi com as águas naquele dia. O primeiro momento foi de desespero, ela não acreditava no que estava passando e se esforçava para imaginar como seria sua vida com os três filhos, já que tinha ficado apenas com a roupa do corpo.

Diarista que perdeu a casa lembra de como ficou desolada no ano passado. Foto: Neto Lucena/Secom

Quando as águas baixaram, da casa da diarista havia sobrado três tocos de madeira. Ela conta que conseguiu localizar o terreno ao encontrar um garfo, em que tinha gravado suas iniciais. “A sensação era de desespero. Olhei para o céu e perguntava a Deus o que eu ia fazer. Fui para o abrigo e as pessoas começaram a ajudar muito também”, relata.

Foi em uma das visitas do governador às áreas atingidas que Janaira encontrou Gladson Cameli. Entre lágrimas, contou sua história e foi consolada. Ao final, ele se comprometeu a auxiliá-la e foi o que aconteceu, ao ser amparada pelo Estado a partir dali.

“Só pensava em como seria minha vida a partir daquele dia, sem casa, separada e com três filhos. Mas, o governador disse que ia me ajudar de todas as maneiras que pudesse e acreditei”, conta.

Por muitas vezes, Janaira disse que chegou a ter pesadelos com o dia em que perdeu sua casa e precisou de acompanhamento psicológico para continuar. “Eu sempre lembrava, tenho certeza que Deus que me fazia lembrar que o Gladson Cameli tinha dito que ia me ajudar. E isso mostra como os políticos podem mudar a vida das pessoas”, destaca.

Enquanto esperava ser sorteada para ganhar a casa, ela e os filhos moraram no bairro Apolônio Sales, com ajuda do aluguel social. Com apoio do Estado e de outras pessoas, Janaira, que há um ano havia perdido tudo, se reergueu mais forte. Com o dinheiro das diárias, começou a cursar Direito, conseguiu a casa própria e agora tem um lar.

Família diz que nova casa é sinônimo de recomeço. Foto: Neto Lucena/Secom

‘Sonho realizado’

Ao conhecer a nova casa, Janaira se emocionou e não pôde conter as lágrimas, mas agora o que transborda é a alegria, o sentimento de recomeço, vida nova, e o incentivo para continuar sonhando e se tornar, daqui alguns anos, “doutora”. Ao ver a habitação, disse, impressionada: “Parece casa de filme.”

Hoje ela carrega a chave de uma casa com dois quartos, banheiro e toda a estrutura adequada para viver com os três filhos. É um novo capítulo para ela, para Wagner Vitoriano, Douglas Vitoriano e Arthur Mezenga Vitoriano. Os filhos que foram carregados pela mãe no dia da enchente, hoje seguravam firme a mão dela para conhecer a nova morada.

Entre um cômodo e outro, sorrisos e cochichos revelam planos para o novo lar. Ainda emocionada, a diarista fala da sensação de receber a chave da propriedade: “Parece coisa de filme, um sonho realizado. A casa é linda por dentro e por fora, perfeita. Nunca imaginei que fosse assim, por isso dizem que quando Deus vai te dar as coisas, faz bem melhor do que a gente sonha.”

Janaira e os filhos conferem cada detalhe da casa nova. Foto: Neto Lucena/Secom

Nada passou despercebido aos olhos atentos e encantados de Janaira. Combustível para voltar a sonhar. “Tive muito apoio do governo para chegar onde cheguei. Agora é reconstruir e construir de novo, com sonhos maiores. Quero continuar estudando e me formar”, planeja.

Daqui pra frente, quer focar também nos estudos dos filhos. Ela observa como a presença do Estado pode impactar na vida das pessoas. “O governador falou que ia me ajudar e cumpriu com a palavra dele. Os nossos governantes podem realizar sonhos, basta se colocar no lugar do outro, que nem o governador se pôs a ajudar muita gente. Eu, que fiquei sem nada, agora estou com tudo de novo”, conta animada e sem tirar os olhos da casa.

Com três filhos, diarista planeja focar na faculdade de Direito. Foto: Neto Lucena/Secom

Mais de 1,6 mil unidades

A realidade habitacional do Acre está começando a mudar com a construção de casas populares, tanto com recursos próprios do Estado, como também com investimento federal.

No cronograma, além da assinatura da ordem de serviço para a construção de 383 casas, mais 15 unidades devem ser entregues no Conjunto Santa Cruz, também construídas com recursos próprios.

“Tivemos a felicidade, junto com o governador, de ir a Brasília e conseguir um ‘plus’ no programa Minha Casa, Minha Vida. Nós tínhamos mil unidades destinadas para o estado e, com a nossa ida lá, o governador articulou com o ministro e conseguimos mais 614 unidades, sendo 1.416 na capital, cem em Xapuri e cem em Cruzeiro do Sul”, informa Egleuson Santiago, secretário de Habitação e Urbanismo.

Governo tem focado na construção de casas populares para reduzir o déficit habitacional do estado. Foto: Neto Lucena/Secom

Para expandir as construções nas outras cidades, o governo está fazendo um levantamento, pois é necessário detectar as áreas que são da União ou do governo do Estado.

“O governo federal também está com um programa de desburocratização de áreas que são da União e estão subutilizadas no centro da cidade ou próximo das cidades, dos municípios onde já há infraestrutura. A gente está com esse dever de, neste momento, identificar essas áreas, que serão usadas exclusivamente para habitação de interesse social. Não tendo essas áreas nos municípios, a gente vai para outra opção, que seria a identificação de área para desapropriação; o governo desapropria e a gente inclui no programa Minha Casa Minha Vida. Então, temos um longo caminho para percorrer, mas temos o horizonte na frente, já em vista. Para que todos os municípios sejam contemplados no futuro”, garante o gestor.

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Polícia Federal apreende 5 quilos de cocaína e detém dois adolescentes na BR-364

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Na noite de quinta-feira, 25, a Polícia Federal realizou uma importante apreensão de cerca de 5 quilos de cocaína em um ônibus que transitava pela BR-364, entre as cidades de Sena Madureira e Rio Branco. A droga estava sendo transportada por dois adolescentes, que foram encaminhados à Polícia Civil para as devidas providências.

A ação foi conduzida pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) da Polícia Federal, que atua de forma incansável no combate ao tráfico de drogas e outras atividades criminosas. A apreensão dessa quantidade significativa de cocaína representa um duro golpe para as organizações criminosas envolvidas no tráfico de entorpecentes.

A Polícia Federal, em conjunto com outras forças de segurança, tem intensificado seus esforços para coibir o tráfico de drogas e garantir a segurança da população.

 

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PCAC prende dois em Sena Madureira, um por participação em homicídio e outro por descumprimento de medida protetiva

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Na última quinta-feira, 25, a equipe de investigadores da Delegacia de Sena Madureira realizou uma operação bem-sucedida que resultou no cumprimento de dois mandados de prisão. Os alvos da ação policial foram identificados como E.O.N., de 32 anos, e V.S.M., também de 32 anos e conhecido pelo apelido de “Bebê”.

O primeiro mandado foi executado contra E.O.N., indivíduo com extensa ficha criminal na Comarca de Sena Madureira. Entre os crimes pelos quais responde, destacam-se um homicídio qualificado, uma tentativa de homicídio simples, dois furtos, um disparo de arma de fogo em via pública e participação em organização criminosa. Os investigadores vinham trabalhando na captura de Evaneldo há meses e finalmente conseguiram detê-lo na tarde da última quinta-feira, na Rua Beira Rio, localizada no Bairro Vitória, em Sena Madureira.

O segundo mandado foi cumprido contra V.S.M., vulgo “Bebê”, capturado na Rua Isaac D’Ávila, na mesma localidade. A prisão ocorreu devido ao descumprimento de medida protetiva de urgência, configurando o crime previsto no artigo 24-A da Lei 11.340/2006, conhecida como Lei Maria da Penha.

Ambos os indivíduos foram conduzidos à Delegacia de Sena Madureira e, posteriormente, encaminhados à Unidade Prisional Evaristo de Moraes, onde permanecerão à disposição da Justiça para responder pelos crimes que lhes são imputados.

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