Geral
9 são indiciados por envolvimento em roubos de caminhonetes da Prefeitura da Plácido
Na Bolívia, conforme combinado entre o grupo criminoso, D. B. da S., adentrou em um dos veículos roubados da prefeitura e o grupo seguiu pela carreteira boliviana. Em diligencias a policia recuperou as caminhonetes roubadas que acabaram por atolar na Bolívia e foram interceptadas e recuperadas pela Polícia Boliviana.
Ascom
A Polícia Civil do Acre por meio da Delegacia de Plácido de Castro concluiu inquérito investigativo e indiciou nove pessoas pelo envolvimento em roubos de caminhonetes no município. A investigação apontou que o grupo criminoso era composto por nove pessoas às quais subtraíram do pátio da Secretaria de Saúde do município, duas caminhonetes.
No dia 30 de dezembro de 2020, por volta das 00h, o a Secretaria de Saúde do município foi alvo de uma ação criminosa onde os bandidos foram ao pátio da repartição e subtraíram 02 (duas) caminhonetes Amarok, ambas de cor prata, sendo 01 (uma) de placas QLU 1196 e outra de placas QLU 0956.
Já na Bolívia, conforme combinado entre o grupo criminoso, D. B. da S., adentrou em um dos veículos roubados da prefeitura e o grupo seguiu pela carreteira boliviana. Em diligencias a policia recuperou as caminhonetes roubadas que acabaram por atolar na Bolívia e foram interceptadas e recuperadas pela Polícia Boliviana.
A investigação identificou R. L. S. Vulgo “Gordo”, sendo peça fundamental na empreitada criminosa, ele é o elo entre os criminosos brasileiros – que roubam os carros no Brasil – e os criminosos bolivianos. “Gordo” recebe os veículos roubados e intermedeia a sua chegada à cidade de Ribeira Alta, de onde os carros são distribuídos para toda a Bolívia.
Conforme apontado pelas investigações, os autores A. M.; T. G., W. S. e S., A. A. F., E. S. F., J. G. de O, D. B. da S., R. L. S. e Badé formam grupo criminoso sólido, estruturado e durável, compondo assim uma associação armada especializada no roubo de camionetes na fronteira.
Após apuratório dos fatos a autoridade policial, delegado Danilo Régis, concluiu as investigações, relatou o inquérito e encaminhou a justiça para trâmite judicial. Os autores foram indiciados por roubo majorado, associação criminosa e corrupção de menores.
Comentários
Geral
Rogério Furtado é condenado a 46 anos de prisão por homicídio e ligação com facção criminosa em Rio Branco
Crimes ocorreram em 2016 no bairro Recanto dos Buritis; mesmo com nova condenação, réu poderá recorrer em liberdade
O detento Rogério Furtado dos Santos foi condenado a 46 anos de prisão pelos crimes de homicídio, tentativa de homicídio e integração a organização criminosa. A sentença foi proferida nesta quarta-feira (15) pelo Conselho de Sentença da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Rio Branco, durante sessão realizada no Fórum Criminal da capital acreana.
Segundo informações da TV 5, os jurados acolheram integralmente a tese da acusação apresentada pelo promotor Hildo Maximiano. Rogério foi condenado pela morte de Mike Wesley Santos Barrosa, pela tentativa de homicídio contra o irmão da vítima — à época um adolescente — e por integrar uma facção criminosa.
Os crimes ocorreram na tarde de 8 de abril de 2016, na Rua Serra do Boa, no bairro Recanto dos Buritis. Conforme a denúncia do Ministério Público, as vítimas estavam em frente a uma residência quando foram surpreendidas por disparos de arma de fogo efetuados por Rogério, conhecido no meio criminal como “Compassa”.
Apesar da gravidade dos crimes, o juiz Fábio Farias concedeu ao réu o direito de recorrer em liberdade.
Essa não é a primeira condenação de Rogério Furtado. Em abril de 2022, ele já havia sido sentenciado a quase 36 anos de prisão pelo assassinato de Gilmar Gomes de Souza Neto, ocorrido em fevereiro de 2020 no conjunto habitacional Cidade do Povo. O crime ganhou repercussão por ter sido transmitido ao vivo por chamada de vídeo em um grupo de WhatsApp. À época, Rogério foi apontado como o mandante da execução.
Comentários
Geral
Acre vai na contramão da Amazônia e aumenta em 30% área desmatada em 2024, aponta MapBiomas
Relatório anual revela que, enquanto desmatamento caiu nos demais estados da Amazônia Legal, Acre foi o único a registrar alta; país teve queda de 32,4% na perda de vegetação nativa

Ramom Aquim/Infoamazônia
O Acre foi o único estado da Amazônia Legal que registrou aumento no desmatamento em 2024, conforme aponta o Relatório Anual de Desmatamento divulgado nesta quinta-feira (15) pelo MapBiomas. A apresentação ocorreu na sede do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), em Brasília.
Segundo o levantamento, o estado acreano teve um crescimento de 30% na área desmatada em comparação a 2023, contrariando a tendência observada nos demais estados da região amazônica, que apresentaram redução nas taxas de perda de vegetação nativa. O relatório destacou o avanço positivo no combate ao desmatamento na maior parte da Amazônia Legal, com o Acre seguindo na contramão.
Ainda assim, a região da Amacro — formada por Acre, Amazonas e Rondônia — teve uma redução geral de 13% no desmatamento em 2024. No total, foram emitidos 5.753 alertas para a região, somando 89.826 hectares desmatados.
O Pará continua liderando o ranking de desmatamento acumulado entre 2019 e 2024, com quase 2 milhões de hectares devastados (1.984.813,8 ha).
Em nível nacional, o relatório trouxe um dado inédito: pela primeira vez desde 2019, todos os biomas brasileiros registraram redução na perda de vegetação nativa — com exceção da Mata Atlântica, que se manteve estável. A área total desmatada no país caiu 32,4% em relação a 2023, e o número de alertas validados diminuiu 26,9%, totalizando 60.983 ocorrências e 1.242.079 hectares desmatados.
O tamanho médio das áreas atingidas também foi menor, com queda de 31% nos alertas que ultrapassam 100 hectares. O dia mais crítico do ano foi 21 de junho, quando 3.542 hectares foram desmatados em apenas 24 horas. Ao longo de 2024, a média diária foi de 3.403 hectares — cerca de 141,8 hectares por hora.
Comentários
Geral
Foragido da Justiça de Rondônia é preso com munições de uso restrito em Rio Branco
Manoel Claudenir Araújo de Lima foi capturado no Conjunto Universitário durante operação conjunta entre a DRACO e a Polícia Civil de Rondônia; ele foi autuado por posse ilegal de munição

Foto: TV5/REPRODUÇÃO