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Acre

Surto de dengue em Brasileia assusta população

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Das 97 amostras colhidas em Brasileia, 46 eram positivo para o vírus da dengue - Foto: Alexandre Lima

Das 97 amostras colhidas em Brasileia, 46 eram positivo para o vírus da dengue – Foto: Alexandre Lima

O município acriano de Brasileia enfrenta, desde a última semana do mês de novembro, um surto de dengue. O aumento no número de casos suspeitos foi de quase 300% em cinco bairros da região de fronteira. A coordenadora de Vigilância em Saúde, Alissandra Santos, confirmou que uma equipe da Secretária Estadual de Saúde esteve no município por 15 dias e deixou várias recomendações para a prefeitura colocar em ação.

Em apenas três dias (16 a 20 de dezembro), das 97 amostras colhidas em Brasileia, 46 eram positivo para o vírus da dengue. “Cerca de 50% dos casos suspeitos são confirmados como dengue. O poder municipal com a colaboração da população deve quebrar a cadeia de transmissão da doença”, destaca Alissandra.

A execução das ações de controle de endemias é de responsabilidade dos municípios. Para o Estado ficam o monitoramento e assessoria técnica complementares nas situações fora do comum, como em surtos e epidemias.

Desde o dia 12 de novembro, as equipes da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) auxiliam as autoridades de Brasileia nas ações de mobilização casa a casa, reforço nas orientações aos agentes comunitários de saúde e de endemias e realização de palestras para esses agentes, professores, presidentes de bairros e profissionais de saúde.

“Esse apoio deve acontecer também no em 2013, a dengue é um problemas que só se resolve com a união do poder estadual, municipal e população”, afirma a coordenadora.

A média de notificações de casos suspeitos ao longo do ano é de 5 casos por semana chegando ao pico de no máximo 20 no período mais crítico do ano, logo após as chuvas no início do ano. Na semana 45, os casos suspeitos chegaram a 57 com confirmação em torno de 50% desse total.

Em Cobija, 60 casos suspeitos foram notificados, sendo que 30% foram confirmados positivos para dengue, com dois casos de dengue tipo 4. O material coletado está sendo enviado para o Laboratório de Fronteira (Lafron).

“Pelo fato do município estar numa área de fronteira é um agravante, em todas as ações e reuniões sobre o controle de dengue, as autoridades da Bolívia são convidadas, mas nem sempre eles comparecem, mas uma das recomendações é fazer ações em parceria com o país vizinho”, avisa Alissandra.

O Departamento de Vigilância em Saúde alerta que as medidas de controle e combate à dengue precisam da parceria imediata da população, que deve fazer a sua parte eliminando os criadouros e realizando a limpeza dos quintais.

Latas, garrafas PET, tampas de embalagens, como de creme dental, garrafas de vidro, potes, caixas d’águas abertas e vasos de plantas são os locais preferidos para que os mosquitos depositem as larvas. “Lembramos que ainda não é epidemia. É um surto, porque está concentrado na região dos bairros de fronteira tanto em Brasileia quanto em Cobija”, explica a gerente de Vigilância em Saúde da Sesacre, Izanelda Magalhães. (Bruna Lopes)

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PM confirma chacina de 6 pessoas em assentamento da área rural de Porto Velho

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Foram assassinados quatro homens e duas mulheres

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Amazonas, Acre e Rondônia estão em alerta laranja para chuvas intensas, ventos de 60-100 km/h e risco de alagamento

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O Instituto Nacional de Meteorologia emitiu alerta laranja para chuva entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia, ventos intensos (60-100 km/h), com início nesta segunda-feira (03) e finalizando na terça-feira (04) às 10h00. Os riscos são: risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.

Região Norte

– Rondônia: Alto Paraíso, Buritis, Candeias do Jamari, Cujubim, Guajará-Mirim, Itapuã do Oeste, Nova Mamoré e Porto Velho;

– Amazonas: Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Boca do Acre, Canutama, Carauari, Coari, Eirunepé, Envira, Guajará, Humaitá, Ipixuna, Itamarati, Jutaí, Lábrea, Manicoré, Pauini, Santo Antônio do Içá, São Paulo de Olivença, Tabatinga, Tapauá e Tefé;

– Acre: Acrelândia, Assis Brasil, Brasiléia, Bujari, Capixaba, Cruzeiro do Sul, Epitaciolândia, Feijó, Jordão, Mâncio Lima, Manoel Urbano, Marechal Thaumaturgo, Plácido de Castro, Porto Acre, Porto Walter, Rio Branco, Rodrigues Alves, Santa Rosa do Purus, Senador Guiomard, Sena Madureira, Tarauacá e Xapuri.

 

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Acre

Técnicos do SGB fazem manutenção em pontos de monitoramento da bacia do rio Acre

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Foto: Sérgio Vale/ac24horas

Uma equipe do Serviço Geológico do Brasil (SGB), subordinado ao Ministério das Minas e Energia, percorre desde o dia 17 de fevereiro todos os municípios da bacia do rio Acre para dar manutenção nos pontos de monitoramento responsáveis pela medição do nível do rio. Nesta segunda-feira de Carnaval, 3, a equipe do SGB, cuja sede é em Porto Velho, concluía a manutenção do Plataforma de Coleta de Dados (PCD) localizada junto à ponte Juscelino Kubitschek. No estado, o Serviço recebe apoio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).

Wladimir Gomes, responsável técnico pela manutenção dos pontos de monitoramento, diz que qualquer pessoa pode acompanhar as oscilações do rio Acre, de Assis Brasil a Rio Branco, e saber quando haverá elevação ou queda do nível das águas pelo aplicativo Hidroweb, disponível para sistemas Android ou iOS. O mesmo pode ser feito pelo site da Agência Nacional de Águas (ANA) ou pelo site do Serviço Geológico do Brasil.

“É preciso prestar atenção no nível das águas em Assis Brasil para saber quando o rio Acre irá subir. E isso é possível fazer acompanhando pelo aplicativo”, orienta Gomes. Há réguas de monitoramento dos níveis dos rios do Acre em cada um dos 22 municípios.

O Acre faz parte há 20 anos da Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN). Um radar, instalado diretamente na ponte metálica também monitora o rio Acre, enviando dados para uma central, localizada no prédio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que os repete para o satélite.

O nível do rio Acre nesta segunda-feira na primeira medição do dia, às 05h19, era de 10,96m bem distante das cotas de alerta e de transbordamento, de 13,5 e 14 metros, respectivamente.

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