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Lista dos 52 dos 55 corpos de mortos em massacre em presídios do Amazonas são liberados

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Três corpos ainda não foram identificados; famílias de vítimas de massacre chegaram a protestar por mais rapidez em processo.

Familiares de detentos mortos no massacre aguardam liberação dos corpos no Instituto Médico Legal (IML) na quarta-feira (29) — Foto: Edmar Barros/Futura Press/Estadão Conteúdo

Por Eliana Nascimento e Camila Henriques, G1 AM

O Instituto Médico Legal do Amazonas liberou, desde a noite de quarta-feira (29), mais 14 corpos das vítimas do massacre em presídios ocorrido no estado no início da semana. Com isso, 52 dos 55 foram liberados.

Dez dos 52 corpos ainda não foram retirados pelas famílias. Outros três mortos ainda não foram identificados.

O processo de identificação e liberação dos corpos já dura três dias. A situação revoltou familiares, que chegaram a protestar na sala de espera do IML, na Zona Norte de Manaus.

A estrutura do local também se mostrou insuficiente para abrigar todas as vítimas. Com capacidade para 20 corpos, o IML precisou do reforço de um caminhão frigorífico alugado pelo governo para armazenar os demais.

Na manhã de quarta-feira (29), o G1 flagrou o momento em que um homem consertava um equipamento utilizado na refrigeração do caminhão frigorífico que foi alugado pelo governo do Estado para armazenar os corpos. O IML relatou que o veículo teve um problema técnico, mas que foi consertado ainda nesta manhã.

Veja lista dos corpos já liberados:

  1. Ancelmo Pereira dos Santos
  2. Antonio Xavier da Silva Camargo Filho
  3. Cleison Silva do Nascimento
  4. Edney Sandro Sabóia de Vasconcelos
  5. Elisson de Oliveira Pena
  6. Erick Weslley Martins Mendes
  7. Fernando dos Santos Ferreira
  8. Francisco de Assis Marcelo da Silva
  9. Hiel Lucas Miranda da Silva
  10. Igor Peres de Oliveira
  11. Leonardo Queiroz Campelo
  12. Naelson Picanço de Oliveira
  13. Nayan Serrão Pereira
  14. Pedro Paulo Melo Xavier
  15. Rodrigo Oliveira Pimentel
  16. Michael Nogueira Fernandes
  17. Leonardo Marinho Araújo
  18. Marciley Salgado Guimaraes
  19. Rafael da Silva Ferreira
  20. Ivonei Basilio de Souza
  21. Jonathan de Oliveira Procopio
  22. Allison Fontoura Silva
  23. Bruno de Oliveira Araujo
  24. Sergio Augusto da Silva Batista
  25. Andre Silva Domingos
  26. Andre Henrique Bastos dos Santos
  27. Guilherme Ferreira Coelho
  28. Fabio Silva Maciel
  29. Ivanilson Calheiro Amorim
  30. Gabriel Ilario Lopes de Jesus
  31. Alexandre da Silva Moraes
  32. Thiago Moreira Lima
  33. Luiz Mario Martins Figueira
  34. William Willer Souza de Souza
  35. Ernandes da Silva Oliveira
  36. Thayloan da Silva Timoteo
  37. Moises Silva da Silva
  38. Jeferson de Oliveira Brandao
  39. Bruno Borges Gonçalves
  40. Elder Araujo Costa
  41. Thiago Paiva Amancio
  42. Demerson Evandro Santos da Silva
  43. Fabio Queiroz Ferreira
  44. Lucas Vieira Cavalcante
  45. Diego Sabino de Araujo
  46. Jairo Alves de Figueiredo
  47. Luan de Lima Soares
  48. Anderson Barros de Oliveira
  49. Orlamildo de Souza Alves Galeria
  50. Robson Rodrigues de Lima
  51. Pablo Roberto Nascimento Ferreira da Silva
  52. Emerson Matheus Pinto da Silva

Assistência social

Desde segunda-feira, as famílias estão recebendo atendimento de psicólogos e de assistentes sociais, recebendo orientação sobre a identificação e sobre a liberação dos corpos.

“Temos muitos voluntários, temos um serviço social que está fazendo o atendimento, tentando acalmar as famílias, fazendo entrevistas, pegando todas as informações para entrar em contato quando a identificação estiver concluída”, afirmou a diretora do IML, Sanmya Leite. O atendimento permanecerá nos próximos dias.

O massacre

No início da semana, 55 presidiários foram assassinados em quatro cadeias do estado, entre elas o Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), que já havia registrado o massacre da história do Amazonas quando 56 detentos foram assassinados , em 1º de janeiro de 2017.

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Dono do Banco Master e ex-presidente do BRB depõem à PF nesta terça

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• Imagem gerada por IA

A investigação sobre fraude bilionária envolvendo o Banco Master colhe, nesta terça-feira (30), os depoimentos do dono do Master, o banqueiro Daniel Vorcaro, do ex-presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, e do diretor de Fiscalização do Banco Central (BC), Ailton de Aquino.

Os depoimentos à Polícia Federal (PF) serão tomados no prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília (DF), a partir das 14h.

As oitivas são parte de inquérito, no STF, que apura as negociações sobre a venda do Banco Master ao BRB, banco público do Distrito Federal (DF).

O BRB tentou comprar o Master pouco antes do Banco Central (BC) decretar a falência extrajudicial da instituição, e apesar de suspeitas sobre a sustentabilidade do negócio.

Paulo Henrique Costa foi afastado da presidência da instituição por decisão judicial.

Em novembro, o ex-presidente do BRB e Daniel Vorcaro foram alvos da Operação Compliance Zero, que investiga a concessão de créditos falsos. As fraudes podem chegar a R$ 17 bilhões em títulos forjados.  

As oitivas dos investigados foram determinadas pelo ministro Dias Toffoli e serão realizadas individualmente. Inicialmente, o ministro do STF queria uma acareação entre os envolvidos. Porém, Toffoli definiu, dias depois, que a acareação só deve ocorrer caso a PF ache necessária. Acareação é quando os envolvidos ficam frente a frente para confrontar versões contraditórias.

Apesar do diretor do Banco Central não ser investigado, seu depoimento foi considerado pelo ministro Toffoli de “especial relevância” para esclarecer os fatos, uma vez que o BC é a instituição que fiscaliza a integridade das operações do mercado financeiro.

A defesa do banqueiro Vorcaro informou à Agência Brasil que não vai se manifestar sobre o depoimento porque o processo corre em sigilo.

A defesa do ex-chefe do BRB, Paulo Henrique Costa, por sua vez, informou que não se manifesta antes do depoimento.

O Banco Central também não se manifestou em relação ao depoimento do diretor de fiscalização da instituição.

BRB quis comprar Master

Em março deste ano, o BRB anunciou a intenção de comprar o Master por R$ 2 bilhões – valor que, segundo o banco, equivaleria a 75% do patrimônio consolidado do Master.

A negociação chamou a atenção de todo o mercado, da imprensa e do meio político, pois, já na época a atuação do banco de Daniel Vorcaro causava desconfiança entre analistas do setor financeiro.

No início de setembro, o Banco Central (BC) rejeitou a compra do Master pelo BRB. Em novembro, foi decretada falência da instituição financeira.

Compliance Zero

A Operação Compliance Zero é fruto das investigações que a PF iniciou em 2024, para apurar e combater a emissão de títulos de créditos falsos.

As instituições investigadas são suspeitas de criar falsas operações de créditos, simulando empréstimos e outros valores a receber. Estas mesmas instituições negociavam estas carteiras de crédito com outros bancos.

Após o Banco Central aprovar a contabilidade, as instituições substituíam estes créditos fraudulentos e títulos de dívida por outros ativos, sem a avaliação técnica adequada.

O Banco Master é o principal alvo da investigação instaurada a pedido do Ministério Público Federal (MPF).

Na nota, o BRB afirmou que “sempre atuou em conformidade com as normas de compliance e transparência, prestando, regularmente, informações ao Ministério Público Federal e ao Banco Central sobre todas as operações relacionadas [às negociações de compra do] Banco Master”.

Fonte: Conteúdo republicado de AGENCIA BRASIL - NOTÍCIAS

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Acre terá R$ 5,7 bilhões em obras e 3 mil casas pelo Minha Casa, Minha Vida até 2027

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Investimentos do Novo PAC vão da nova Maternidade de Rio Branco ao linhão elétrico entre Feijó e Cruzeiro do Sul; transferências federais ao estado cresceram 29% em relação a 2022

Serão investidos R$5,7 bilhões para acelerar a saúde, a educação, a cultura, a sustentabilidade, o transporte e a infraestrutura do Acre, segundo publicação. Foto: captada 

O Acre terá R$ 5,7 bilhões em investimentos até 2030 por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), abrangendo setores como saúde, educação, cultura, sustentabilidade, transporte e infraestrutura. Além disso, até 2027, a expectativa é de que 3 mil acreanos recebam a chave da casa própria por meio do programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal.

Entre as principais obras previstas estão a construção da nova Maternidade de Rio Branco, no Segundo Distrito; o linhão de transmissão de energia entre Feijó e Cruzeiro do Sul, com 277 quilômetros de extensão; e a restauração da BR-364. Até 2030, serão 250 empreendimentos em todo o estado.

Em 2024, o governo federal transferiu R$ 9,9 bilhões para complementar o orçamento do estado e das prefeituras acreanas, valor 29% maior que o repassado em 2022, último ano do governo Bolsonaro.

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Acre cria sistema e centro integrado para monitoramento ambiental e combate ao desmatamento

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Lei sancionada pela governadora em exercício Mailza Assis formaliza estruturas já existentes na Secretaria de Meio Ambiente; governo garante que não gerará aumento de despesas

A publicação, assinada pela governadora em exercício Mailza Assis (PP) foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE). Foto: captada 

Foi sancionada nesta terça-feira (30) a lei que cria o Sistema Integrado de Meio Ambiente e Mudança do Clima (SIMAMC) e o Centro Integrado de Inteligência, Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (CIGMA) no Acre. A publicação, assinada pela governadora em exercício Mailza Assis (PP), também institui o Grupo Operacional de Comando, Controle e Gestão Territorial, com foco no fortalecimento do combate ao desmatamento e às queimadas.

Segundo o governo, a medida não implica aumento de despesas, uma vez que o CIGMA já está em funcionamento dentro da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA), carecendo apenas de institucionalização legal. A lei visa integrar e otimizar ações de monitoramento, inteligência e gestão territorial no estado, ampliando a capacidade de resposta a crimes ambientais.

A publicação ocorreu no Diário Oficial do Estado (DOE) e representa mais um passo na estruturação da política ambiental acreana, em meio a discussões nacionais sobre clima e preservação.

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